Entrevista a Rolando Almeida sobre o \"PROJECT@\"

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01/08/2015

Entrevista com Jorge Humberto Dias sobre o PROJECT@ ­ A Filosofia no Ensino Secundário

A Filosofia no Ensino Secundário Novidades editoriais de interesse para estudantes e professores de Filosofia.

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Rolando Almeida SÁBADO, 29 DE MARÇO DE 2008

Entrevista com Jorge Humberto Dias sobre o PROJECT@ Jorge  Humberto  Dias  foi  autor  do  Manual  de Formação  de  Consultores  Filosóficos,  Filosofia pesquisar aplicada  à  vida.  Pensar  bem,  viver  melhor, (Esquilo e APAEF) e editou as Actas de IV Congressos da APAEF e escreveu vários artigos sobre    OK o tema, como por exemplo, La Felicidad como Objetivo de la Filosofia Aplicada a la Vida (Grupo Blog de divulgação da filosofia e de Investigação da Universidade de Sevilha) e Os Alunos como Professores (Peer Instruction) na do seu ensino no sistema de disciplina de Filosofia – O Ensino Prático da Autonomia (EPA). ensino português. O blog pretende constituir uma pequena introdução à filosofia e aos seus problemas, divulgando livros e iniciativas relacionadas com a filosofia e recorrendo a uma linguagem pouco técnica, simples e despretensiosa mas rigorosa.

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Jorge Dias acredita que a filosofia pode desempenhar um papel fundamental na orientação prática para  a  busca  da  felicidade.  Fundador  da  APAEF  em  2004,  Jorge  Dias  é  também  Formador  de Professores  e  Consultor  Filosófico.  Tem  realizado  sessões  de  Aconselhamento  Filosófico Individual  no  seu  Gabinete  PROJECT  (Clicar  na  imagem),  em  Quarteira,  onde  recebe consultantes de todo o país. Especializou­se na «Society for Philosophy in Practice», em Londres. É membro do Conselho Científico da «Revista Internacional de Filosofia Prática» e Professor no Mestrado «Filosofia Aplicada à Orientação Racional» (Grupo ETOR – Universidade de Sevilha). É também professor convidado no Mestrado: «Prática Filosófica e Gestão Social» (Universidade de Barcelona). Jorge  Dias  tem  ainda  dado  a  cara  na  divulgação  da  filosofia  e  manifestado  preocupação relativamente ao seu ensino na educação secundária. Era uma falta não convidar Jorge Dias para uma  entrevista  esclarecedora  sobre  o  seu  novo  empreendimento,  o  PROJECT@.  Agradeço  a disponibilidade imediata do autor para a entrevista que a seguir apresento. Rolando Almeida

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FES ­ A primeira pergunta é inevitável. O que é o PROJECT@? JD  –  O  PROJECT@  é  o  nome  do  Gabinete  de  Consultoria  Filosófica  que  criei  há  pouco tempo. A sua grande aposta é no serviço on­line, mas também na consulta personalizada, face­to­face,  no  meu  Gabinete,  em  Quarteira.  Fornecemos  também  Consultoria  a Instituições, Acções de Formação para Professores, Supervisão de Consultores Filosóficos, Workshops  Práticos  intensivos  sobre  temas/problemas  do  mundo  contemporâneo,  etc.  O nome do Gabinete não é original, foi inspirado no método PROJECT©, que criei e com o qual  tenho  ajudado  algumas  pessoas,  adultos  e  jovens  adolescentes.  Trata­se  de  uma forma geral de trabalhar com o consultante, tendo como fundamento epistémico­ontológico (desculpem­me o peso da expressão, mas é a forma que considero mais eficaz para que os  “filósofos”,  sem  formação  especializada  em  Consultoria,  me  possam  rapidamente compreender) a consideração do homem como «projecto fundamental» (Martin Heidegger, por exemplo). Por vezes as pessoas ficam a pensar que o método se baseia na seguinte ideia:  ter  uma  pessoa  com  um  projecto  à  sua  frente.  E  a  consultoria  filosófica  iria  ajudar essa  pessoa  a  construir  o  seu  projecto.  Meu  comentário:  também  pode  ser  isso,  mas  a ideia é fazer perceber às pessoas que são elas o próprio projecto fundamental. E só depois de perceberem isso é que podem começar a trabalhar os seus outros projectos. FES ­ Jorge, os leitores deste blogue podem ainda não saber o que é, em traços gerais, a consultoria filosófica. É capaz de sintetizar? 1/5

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Entrevista com Jorge Humberto Dias sobre o PROJECT@ ­ A Filosofia no Ensino Secundário

JD  –  A  Consultoria  Filosófica  é  a  aplicação  da  Filosofia  aos  temas/problemas  do  mundo contemporâneo.  É  uma  actividade  profissional  que  fornece  um  serviço  de  consultas utilizando a Filosofia para diversos fins: ajudar uma pessoa a sentir­se melhor, a resolver um determinado problema ou a compreender melhor uma determinada questão. FES ­ O PROJECT@ destina­se a quem? JD  –  Destina­se  a  todas  as  pessoas  que  precisem  dos  serviços  que  oferecemos. Trabalhamos em regime de parceria e em rede. Aceitamos colaboradores. Basta que nos enviem o currículo. Por vezes, para trabalhar um determinado problema, necessitamos de constituir uma equipa. Pelo que sei, o Dr. Filipe Menezes está a trabalhar com Psicólogos. O  Professor  Fragoso  Fernandes  também  já  trabalhou  com  Psiquiatras.  Outros  trabalham com técnicos de intervenção social. Pessoalmente, costumo utilizar muito o Direito, porque actualmente, os problemas que aparecem exigem, quase sempre, um advogado. FES ­ O que é que uma pessoa pode esperar quando se dirige a uma consulta de filosofia? JD  –  A  pessoa  que  vai  à  consulta  filosófica  espera  ser  ajudada.  É  igual  a  muitas  outras áreas  que  trabalham  num  gabinete/consultório.  E  a  maioria  delas  desconhece  as metodologias da Consultoria Filosófica. Outras, já experimentaram vários tipos de ajuda e vêm desesperadas, pois nada parece conseguir ajudá­las. Muitas aparecem porque leram o  Mais  Platão,  Menos  Prozac  e  ficaram  curiosas  de  experimentar,  ou  seja,  querem  ver como é que a Filosofia pode ajudar…

Pedro Galvão Filosofia na linha

FES  ­  Sei  que  o  Jorge  Humberto  tem  defendido  também  uma  vertente  profissionalizada

DEF

para a filosofia. Qual entende ser o papel do filósofo no mundo social de hoje?

Argumentos para problema da existência de deus Ana Litica Mente Sonido Crítica ­ BLOG

JD – Em primeiro lugar, tenho tentado aplicar à Filosofia algumas ideias do senso comum: a) começo pela imagem – recordo que numa entrevista que dei à ANTENA 3, o Alvim dizia que  eu  era  parecido  com  Edson  Ataíde,  que  foi  consultor  de  comunicação  e  imagem  na campanha do António Guterres, que por “acaso” até ganhou as eleições. É a experiência que tenho. As pessoas pensam sempre que sou professor de Matemática ou de Informática ou  de  Educação  Física,  menos  de  Filosofia;  b)  outro  mito  é  de  facto  a  dimensão profissional.  A  sua  pergunta  utiliza  a  palavra  “profissionalizada”.  É  curioso,  pois  a profissionalização  dos  professores  de  Filosofia,  no  ensino  secundário,  tem  precisamente esse nome. E trata­se de um estágio numa Escola, em que pela primeira vez são atribuídas turmas  a  um  “jovem”  professor.  Eu  defendo  isso  para  todas  as  áreas  da  Filosofia.  Ser professor é uma forma de aplicar a Filosofia. Alguns conseguem filosofar na sala de aula com  os  seus  alunos.  Outros  não  conseguem  ir  além  da  história  e  da  memorização  de teorias,  conceitos  e  biografias.  Não  sei  como  é  que  Platão  e  os  seus  colegas  eram  na Academia,  mas  sempre  ouvi  dizer  que  era  necessária  uma  “iniciação”.  Na  consultoria filosófica é necessária uma formação especializada. Até já pensei que os especialistas em Estética  também  poderiam  avançar  pela  profissionalização.  Os  da  Lógica  também,  pois com  o  Critical  Thinking  poderiam  ser  muito  úteis  em  determinadas  áreas  –  como  dizia  o Professor João Branquinho numa entrevista à SIC. O problema é que os cursos de Filosofia nunca tiveram qualquer ligação com o mercado de trabalho. Mas acredito que um dia vai aparecer um Departamento a fazer protocolos com empresas para os licenciados estagiarem. Claro está que também têm de aparecer novas licenciaturas. Bolonha facilita muito isso! Quem serão os principais beneficiados com esta renovação da Filosofia? Todos nós, mas sobretudo os jovens licenciados que estão neste momento  no  desemprego  e  os  professores  universitários  que  foram  despedidos  devido  à reestruturação das Universidades, no âmbito da implementação do Bolonha. Vamos  aguardar.  Se  não  virem  o  caminho  a  tempo,  pode  ser  que  vejam  quando  a disciplina de Filosofia desaparecer do ensino secundário em 2010/2011. FES  –  Lou  Marinoff  parece  defender  que  a  consultoria  filosófica  é  algo  distinto  do carreirismo académico. O que é que isso significa? JD  –  Vejamos  a  situação  em  Portugal:  um  licenciado  em  Filosofia  pode  ser  professor  do ensino  secundário;  pode  ser  professor  do  ensino  superior;  e  neste  momento  poder  ser

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Entrevista com Jorge Humberto Dias sobre o PROJECT@ ­ A Filosofia no Ensino Secundário artedepensar

Consultor  Filosófico.  A  ideia  da  APAEF  era  reunir  todos  os  profissionais  e  cidadãos interessados,  no  sentido  de  promover  a  profissão  em  Portugal.  Como  se  sabe,  todas  as profissões  que  se  organizaram  constituíram  Ordens  Profissionais.  Hoje  têm  um  enorme poder na sociedade portuguesa. Os licenciados em Filosofia nunca conseguiram criar uma classe  forte,  dinâmica,  aberta  e  democrática.  Hoje  pagam  um  preço  elevado  por  isso… Fecham­se cursos, milhares no desemprego, etc. Felizmente, por vezes encontramos licenciados em Filosofia com posições de destaque em Instituições. Mas isso acontece por mero “acaso”, ou seja, devido ao trabalho individual da pessoa  e  à  sorte  que  teve  em  ter  sido  seleccionada.  O  que  eu  defendi  na  APAEF  era  a importância  de  uma  instituição  profissional  forte,  que  conseguisse  abrir  caminhos  para  os licenciados em Filosofia. Esse trabalho está por fazer, quer em Portugal, quer em qualquer

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país do Mundo. Recordo até uma frase do Professor José Barrientos, quando comentava comigo, num congresso, que a APAEF era das associações mais dinâmicas e criativas do mundo. O  “carreirismo  académico”,  para  o  professor  Marinoff,  não  se  encaixa  nas  três  hipóteses que referi, pois é aquele professor universitário que apenas investiga, escreve artigos muito tecnicizados e especializados, nunca aplicando a Filosofia aos temas/problemas do mundo. É o mundo dos filósofos, onde a filosofia é aplicada somente a si própria. FES ­ Sei que o Jorge tem investido muito na questão do ensino da filosofia nos currículos de  formação  geral  do  ensino  secundário.  O  que  é  que  deveria  mudar  no  ensino  da filosofia? JD – Em primeiro lugar, tenho que dizer que a Reforma do Ensino Secundário foi positiva para  a  Filosofia.  Em  2005/2006,  ano  da  consolidação,  entraram  imensos  professores  de Filosofia no sistema educativo público. Precisamente porque os grupos de Filosofia tinham a  seu  cargo  as  disciplinas  de  Filosofia  10,  Filosofia  11,  Filosofia  12,  Psicologia  A  e  B. Algumas escolas também aproveitaram a Sociologia e a Ciência Politica. Actualmente, o cenário é bastante diferente. Aumentou o desemprego dos professores de Filosofia,  porque  Filosofia  12  quase  não  existe  nas  escolas,  Sociologia  e  Ciência  Politica foram  para  outros  grupos  e  a  Filosofia  10  e  11  também  está  a  diminuir,  pois  tem  havido uma maior aposta nos cursos profissionais, que não têm Filosofia. A  grande  curiosidade  é  saber  se  os  cursos  profissionais  vão  ter  sucesso.  Em  caso afirmativo, vai restar aos professores de Filosofia a Área de Integração e a Cidadania. Nestes últimos anos, na Presidência da APAEF, propus várias vezes à DGIDC a disciplina de  Filosofia  para  Crianças  no  1º  ciclo.  Houve  abertura  para  apoiar  a  elaboração  de  um documento­tipo «Orientações para a Leccionação da Disciplina de Filosofia para Crianças no  1º  Ciclo».  Por  razões  várias,  a  APAEF  não  elaborou  ainda  esse  documento. Propusemos também a criação da disciplina de Ética. Inicialmente, pensou­se que o melhor era o 9º ano. Mais tarde, a proposta foi para o 12º ano, em substituição da Filosofia 12. Por  último,  a  questão  que  considero  menos  urgente,  embora  importante.  Os  Programas. Também penso que deveriam ser reestruturados. Ainda não tenho uma ideia muito sólida sobre  este  assunto.  Tenho  analisado  os  programas  noutros  países  e  confesso  que  ainda não  arrumei  as  minhas  ideias  para  Portugal.  Quanto  aos  Manuais,  creio  que  muito  há  a melhorar,  mas  também  tenho  verificado  que,  aos  poucos,  temos  vindo  a  evoluir.  As editoras vão dando mais apoio aos autores e os próprios autores, com a concorrência, vão melhorando, pois todos querem vender… Por  falar  em  editoras,  hoje  vemos  imensos  licenciados  em  Filosofia  como  coordenadores editoriais, onde fazem muito trabalho de consultoria com os autores. Aliás, os professores do  ensino  secundário  não  podem  acumular  a  actividade  docente  com  o  trabalho empresarial nas editoras. Portanto, o licenciado em Filosofia tem que optar: ou professor ou coordenador editorial. FES ­ E ao nível do ensino superior? JD – Já respondi um pouco a esta questão. Penso que o ensino superior está pior que o

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Entrevista com Jorge Humberto Dias sobre o PROJECT@ ­ A Filosofia no Ensino Secundário

ensino  secundário.  Como  carreira,  é  mais  insegura.  Ainda  me  lembro  de  ver  colegas  no superior,  a  recibos  verdes  e  com  ordenados  em  atraso.  Acabaram  por  ser  despedidos  e hoje estão no desemprego. Enquanto que os colegas do ensino secundário, conseguiram progredir na carreira e hoje ganham € 1500,00 e estão no quadro de nomeação definitiva de uma escola. Mas tenho esperança que o ensino superior português se modernize e abra as suas portas à inovação, ao empreendedorismo, às parcerias, etc. FES  ­  Regressando  ao  PROJECT@.  Consegue­se  viver  da  consultoria  filosófica  em Portugal? JD – Acho que hoje não se consegue viver só de uma actividade profissional. Não apenas por questões financeiras, mas sobretudo por questões de realização pessoal. No entanto, há que reconhecer as dificuldades da Consultoria Filosófica. Não tanto pelo mercado, mas sim  por  lacunas  na  formação  inicial  (licenciaturas).  Hoje  penso  que  uma  formação especializada  não  chega.  Acho  que  era  necessária  uma  licenciatura  em  Consultoria Filosófica. Em Turim, Itália, já existe a Escola Superior de Counseling Filosófico. FES  ­  Que  perspectivas  pode  ter  um  recém  licenciado  em  filosofia  para  exercer  uma profissão em Portugal? JD – Sem uma associação profissional forte, creio que as perspectivas serão muito poucas e  dependentes,  sobretudo,  da  capacidade  de  iniciativa  e  dinamismo  do  licenciado.  Mas acredito que um licenciado criativo, capaz de enriquecer o seu currículo com outras áreas, terá  fortes  possibilidades  de  encontrar  emprego.  Outro  caminho  é  a  criação  do  próprio emprego. Por exemplo, como dizia o Professor Alves Jana, uma empresa de Filosofia. É curioso ver as saídas profissionais que as Universidades oferecem para as licenciaturas em  Filosofia.  A  APAEF  fez  esse  estudo  e  publicou­o  na  sua  página  WEB.  Pergunto:  que oferecem  os  currículos  para  garantir  essas  saídas  profissionais?  Podíamos  até  pegar numa.  Algumas  Universidades  apresentam  como  saída  o  Consultor  Ético.  Pergunto:  esta contemplado um estágio, por exemplo, numa empresa da região, onde o licenciado possa praticar? Se quase todos os cursos fazem protocolos com Instituições da região, porque é que os departamentos de Filosofia não fazem? Se já fazem ou fizeram com o Ministério da Educação,  para  que  os  licenciados  possam  estagiar  nas  escolas,  porque  não  contactar outros Ministérios? FES ­ Qual a leitura que faz pelo facto da bioética em Portugal estar praticamente entregue aos cursos de Filosofia da Universidade Católica Portuguesa? Não teremos em Portugal a moral e a ética sob o olhar da instituição católica? JD – Esse é outro mito. Acho isso naturalíssimo. As instituições católicas têm tradição na valorização  da  moral  e  da  ética.  Mas  hoje  já  vemos  Universidades  públicas  a  fazer concorrência.  Por  exemplo,  a  Associação  Portuguesa  de  Bioética,  está  sediada  na Universidade  do  Porto  e  também  oferece  serviços  de  consultoria  ética,  assim  como formação pós­graduada. Aliás,  sabe­se  que  no  Conselho  Nacional  de  Ética  existem  vários  conselheiros  com formação  inicial  em  Filosofia.  E  quando  foi  o  referendo  do  Aborto,  vimos  opiniões diferentes. Acho que os licenciados em Filosofia deveriam ser mais dinâmicos e trabalhar na Bioética. Se  tudo  for  feito  em  regime  de  autonomia,  creio  que  os  impedimentos  serão  muito poucos… FES ­ Finalmente, o que podemos esperar para os próximos anos do PROJECT@?                 JD – Sinceramente, não sei qual vai ser o futuro do Gabinete. Mas uma coisa            posso prometer: as novidades irão aparecendo por lá…

 

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2 comentários: De auditoria interna a 20 de Outubro de 2010 às 14:30

Excelente artigo! responder a comentário | discussão

De rolandoa a 20 de Outubro de 2010 às 18:09

Obrigado! responder a comentário | início da discussão

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Comentários

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