Entrevista Vida Económica - Parte II - Livro O Efeito Trump e o Brexit.pdf

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SEXTA-FEIRA, 17 DE FEVEREIRO 2017

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SEXTA-FEIRA, 17 DE FEVEREIRO 2017

MERCADOS

MERCADOS

JORGE CASTELA, AUTOR DE “O EFEITO TRUMP E O BREXIT”, DEFENDE

Competitividade fiscal é essencial para contrariar protecionismo “Toda e qualquer medida que seja antiliberal e contra os mercados livres é sempre prejudicial para o crescimento económico. Mas, no fim, tudo depende da capacidade de se impulsionarem as ‘Economias da Oferta’ em cada um dos países e da sua competitividade fiscal”, refere Jorge Castela, advogado e economista que escreveu o livro “O Efeito Trump e o Brexit”, que será publicado em breve pelo grupo editorial Vida Económica. Nesta segunda parte da entrevista, Jorge Castela aborda um pouco mais os impactos em Portugal do novo alinhamento geopolítico. AQUILES PINTO [email protected]

Vida Económica – Na semana passada, focámos os “Efeitos Trump e Brexit” no plano internacional. Agora, gostaria que partilhasse connosco a sua reflexão quanto às consequências para Portugal e a União Europeia. Mas, antes, ainda uma questão relativa à polémica a propósito do chamado “Travel Ban” decretado por Donald Trump. Há a tentativa de proibir a entrada aos EUA de pessoas de sete países (Síria, Iraque, Irão, Líbia, Sudão e Iémen), todos de maioria muçulmana. Como comenta?

Jorge Castela – Polémicas, como se esperava, têm sido várias… Mas esta, sobre a dita “proibição”, em cumprimento do tal “Travel Ban”, decretado, em 27 de janeiro passado (“Protecting the Nation From Foreign Terrorist Entry Into The United States”, que deveria ser lida, antes de se avançarem “palpites”), merece particular atenção, sobretudo, e uma vez mais, pelas posições demagógicas e populistas que se continuam a suscitar sobre cada decreto executivo promulgado pelo Presidente Donald Trump. Importa, então, separar os factos da “histeria, choque e pânico” que se teatraliza nas “manifestações por todo o mundo”. Primeiro, importará clarificar que não se trata, literalmente, de uma “proibição”, mas, outrossim, de uma suspensão, por 90 a 120 dias, de entrada nas fronteiras dos EUA, de viajantes (ou alegados “refugiados”) oriundos desses sete

EUA, o sistema de freios e contrapesos funciona! VE – Em relação a Portugal, a postura de Trump pode fazer os EUA recuarem na decisão de diminuírem a presença nas Lajes?

JC – Não sei. Como português, espero que não! Mas tudo dependerá da capacidade negocial da “geringonça” no Continente e da sua “sucursal” açoriana… VE – A política de Donald Trump e a essência do Brexit são medidas de protecionismo económico. Isso não é prejudicial ao crescimento económico mundial?

JC – É. Toda e qualquer medida que seja antiliberal e contra os mercados livres é sempre prejudicial para o crescimento económico. Mas, no fim, tudo depende da capacidade de se impulsionarem as “Economias da Oferta” em cada um dos países e da sua competitividade fiscal. Jorge Castela apela à capacidade negocial do Governo português para os Estados Unidos se manterem nas Lajes.

países – países que foram identificados, não por Trump (ao contrário do que se pretende fazer crer), por este “não ter negócios com eles”, mas por um decreto executivo promulgado pelo… Presidente Barack Obama. Uma lista de países que Obama ratificou (e bem, até por já constarem no registo da “US State Sponsors of Terrorism List”: o Irão, desde 1984, o Sudão, desde 1993, a Síria, a Líbia e o Iraque, desde 1979,…), por se tratar de Estados “párias” e ou teocracias totalitárias, bem conhecidos por fomentarem a “Jihad” e pela sua vocação exportadora e financiadora de terroristas islâmicos – não para “banir todos os muçulmanos” (esquecendo-se que existem, para além destes sete, mais 39 países onde a ideologia política e religiosa que se alberga no Islão é dominante ou expressiva – e, ademais, bem mais populosos: Indonésia, Paquistão, Índia, ou Bangladesh… onde vivem cerca de 700 milhões de muçulmanos)! Não é, portanto, como demagogicamente se pretende fazer crer, nem um “Muslim Ban”, nem um “veto à entrada de Refugiados”, porquanto abertas continuam as fronteiras a todos os que, verdadeiramente Refugiados, cristãos, Yasidis, curdos e outros que sejam vítimas destes regimes onde prevalece a Sharia, sejam objeto de perseguição e corram risco de vida, violação, mutilação genital, lapidação por “adultério” ou defenestração por serem “homossexuais”, mesmo nestes sete países! Por outro lado, esta “ordem” não é, sequer inédita. Em 2011, o “insuspeito” Presidente Obama, ao abrigo do mesmo fundamento jurídico (a “Section 212 (f ) of

the INA, 8 U.S.C. 1182(f )” do “Immigration and Nationality Act” de 1952) baniu a entrada, por seis meses, de “refugiados”, ao abrigo do então “Programa de refugiados do Iraque” – e depois, por seis vezes, até 2014 –… em qualquer dos casos não aplicável a qualquer cidadão natural, ou naturalizado, nos EUA, independentemente da sua religião! Não, como tem sido habitual ouvir-se na “CNN” que “Trump bane 134 milhões dos Estados Unidos”. Afinal terão sido, nestas semanas… 189 viajantes a quem foi vetada a entrada… por 90 dias, até que os procedimentos de controlo de fronteiras voltem a ser eficazes para a prevenção de entrada de terroristas). Por fim, não se viram manifestações de protesto, nem em 2011, nem por 16 países muçulmanos impedirem a entrada de cidadãos com nacionalidade israelita nas suas fronteiras… Enfim, a costumeira e risível dualidade de critérios e outros ainda mais ridículos argumentos! Uma discussão muito pouco séria, quando o que, juridicamente, se deveria discutir e questionar se prende mais com a questão da atribuição de um número inusitado de vistos (emitidos à pressa no final do mandato da Administração Obama…). Ou discutir-se se, porque não sendo de aplicação retroativa, o decreto executivo sobre suspensão de entradas (e de passagem de novos vistos) nos EUA não lhes poderá ser aplicado, mesmo que (indevidamente) concedidos antes de 28 de janeiro, deverão ser considerados válidos, como os tribunais (ou um novo decreto executivo) o confirmarão… Demonstrando que, afinal, nos

VE – Outro dos temas fortes de “O efeito Trump e o Brexit” são os refugiados. É contra o abrigo desse grupo na Europa?

JC – Não existe um “grupo de refugiados”! Esse é outro dos maiores mitos e hipócritas fábulas que os “media” e certas “elites” enfeudadas às chamadas “causas fraturantes” (ressuscitando os dogmas da chamada “Escola de Frankfurt” e que, hoje, se reafirmam nos movimentos baseados no “politicamente correto”, nas ditas “causas fraturantes” e no chamado “multiculturalismo”), mais os “charlatães do Jihadismo” e demais “idiotas úteis” procuram vender! Há, de facto Refugiados: cristãos, yasidis, curdos e populações civis que sofreram os maiores horrores da guerra, sobretudo na Síria (e que continuam a morrer em campos de acolhimento na Jordânia e na Turquia)! Os alegados “refugiados” que a vulgata propagandista apresenta nos mais diferentes “media”, não são, na sua esmagadora maioria, nem “sírios” (muitos, é verdade, apresentam “passaportes sírios”, forjados e comprados a peso de ouro às portas das porosas fronteiras do “Espaço Schengen”), nem “mulheres, velhos e crianças ou famílias” – são homens, jovens em idade militar, determinados por uma estratégia que foi anunciada em fevereiro de 2015, como uma singular e clássica “Hijrah”, pelo “Califa” Abu Bakr al-Baghdadi, após a sua “Creation of the Ummah”, datada de 4 de julho de 2014 (mais tarde, por coincidência, ou não, também corroborada por Abu Arhim al-Libim, que na sua “Fatwa”, divulgada já fevereiro de 2015, “Libya: The Strategic Gateway for the Islamic State – on why jihadists need to urgently flock to Libya to assist supporters of the Caliphate in their Jihad”) e

concretizada, em massa, a partir do início do verão de 2015 (relembrando al-Libim que “a Líbia está a apenas 300 milhas de algumas partes da Europa. Tem uma longa costa e olha de frente os Estados Cruzados do Sul, que podem ser alcançados com facilidade mesmo por um barco rudimentar”), como um “cavalo de Troia” moderno, assente na doutrina islâmica da migração, como “instrumento da estratégia de reconquista”… tal como há 14 séculos, reveste a natureza de uma bem real “revolução”. Este verdadeiro “Programa de Revolução Migratória da Europa” suscita, porém, várias (e sensatas, que não inócuas) questões: quem são os migrantes que aportaram à Itália, à Grécia e outros mais países europeus? Dizem-se “refugiados” que “perderam tudo”. Os “media mainstream”, no seu afã politicamente correto, “descrevem” as suas “condições de vida terríveis”: que estes ditos “refugiados” apenas têm o “suficiente para comer” – não obstante, assim que chegam aos seus destinos europeus, ato contínuo, ostentam telemóveis topo de gama para falarem... Para quem? Reclamam que não têm Internet e wi-fi... Metade dos 22 milhões de sírios sobrevive com menos de dois dólares por dia, desde há mais de 5 anos, devido à guerra fratricida que conduziu, em Aleppo, ao cenário mais atroz dos tempos modernos. Na hipótese, académica, de serem “sírios”, como arranjam entre 3000 a 5000 dólares para pagarem a viagem e os passaportes “sírios”, forjados e comercializados a preços entre 1000 a 2000 dólares, aos contrabandistas que lhos vendem e transportam? Quem está a financiar estes “investimentos” aos muitos jihadistas que têm entrado e saído, para voltarem a entrar e a circular, sem qualquer entrave, no “Espaço Schengen”, como “refugiados”? A talhe de foice, já se esqueceu o caso do terrorista islâmico Hicham el Hafani, marroquino que, se não tivesse sido detido, no dia 26 de novembro de 2016, em França, por, em articulação com o Daesh, preparar atentados terroristas em Paris e em Strasbourg, com outros seis “soldados de Allah”, não se saberia que este indivíduo tinha entrado em Portugal, em outubro de 2013, com um passaporte falso (sem ter sido imediatamente detido e deportado), obtendo o estatuto de “refugiado”. Como não se saberia que, entre novembro desse ano e junho de 2014, por “encaminhamento da Segurança Social”, ficou alojado, primeiro no “Centro de Acolhimento de Refugiados” (em luxuosas instalações, propriedade do “Conselho Português para os Refugiados”, na Bobadela, em Loures, depois na Fundação CESDA (Centro Social do Distrito de Aveiro), na localidade do

Paço (em Esgueira, Aveiro), onde lhe era prestada (com financiamento dos contribuintes portugueses) “alimentação, dormida e acompanhamento social e 190 euros mensais de subsídio”. Nem se saberia que era apoiado financeiramente pelo Estado português, quando, em julho de 2014, após ter sido “autonomizado” (ou seja, “que já teria condições para sair da alçada da instituição e para viver de forma autónoma”), alugando, na Gafanha da Nazaré, em Ílhavo, um quarto com um outro dito “refugiado” (e nunca identificado), passando a auferir um subsídio de 250 euros por mês, aguardando que lhe fosse deferido o “direito” a auferir “Rendimento Social de Inserção”. Hicham el Hafani foi detido em Marselha, com os seus “comparsas”, de nacionalidade francesa e afegã, na posse de 4281 euros (para compra de armas, munições e explosivos, encontrados, depois, camuflados numa floresta no Val-d’Oise), quando sempre esteve referenciado pelo chamado (mas inoperante) “Sistema de Informações Schengen”, se sabia que havia viajado pelo Iraque, Síria, Turquia (em Agosto de 2015), ter sido assinalado, em dezembro de 2015, em Düsseldorf, na Alemanha e, desde 20 de novembro, em Paris (após passagem por Strasbourg, onde foi identificado como financiador de uma célula terrorista local, denominada “Kunya”, liderada por outro marroquino “refugiado”, identificado como Abu Ali). É um exemplo… exemplar! VE – Há risco de chegada de potenciais terroristas islâmicos entre os grupos de refugiados. Mas, por outro lado, tendo em conta que muitos membros do grupo Daesh até têm passaporte europeu, os terroristas não têm outros meios para entrarem na Europa?

JC – É hoje indisfarçável (como teve que ser revelado pelas autoridades francesas e alemãs, ao identificarem os autores dos vários ataques terroristas nos seus territórios) que estes, como muitos terroristas muçulmanos, têm retornado de forma anónima à Europa, depois de lutar pelo Daesh, ou como “refugiados”, viajando em tais navios que navegam no Mediterrâneo, ou nas “excursões organizadas” até às “fronteiras” da Europa. Será que os serviços de informação ou as autoridades de controlo de fronteiras do “Espaço Schengen” os identificam e impedem de entrar e circular, livremente, pela Europa? Na realidade, não se lê, vê ou se questiona quem são os realmente perseguidos na Síria ou no Iraque. Não serão cristãos, yasidis, mulheres, velhos, crianças? Há algum cristão em navios de carga que chegam às costas italiana e grega? Não! São, na sua esmagadora maioria, muçulmanos,

homens jovens e em idade militar! Crianças, idosos, mulheres? Muito poucos e, invariavelmente, “figurantes”, escolhidos criteriosamente para “footage” (sempre com pungente música de fundo) de uma fábula que tem vingado junto da opinião pública. Calais é a prova inequívoca desta fábula! A ONU alertava, no verão de 2016, que um milhão de crianças, na Turquia e na Jordânia, não tinham um cobertor para enfrentarem o inverno, enquanto os “traficantes” que os transportam têm dois ou três milhões de dólares para comprarem cargueiros para essa missão que vão cumprindo, sem qualquer ação de relevo, por parte das autoridades europeias (e da ONU) que os “acompanham”, sem os impedir, como acontece regularmente. O que suscita outras questões a que ninguém ousa responder, para não ser ostracizado nos meios “bem-pensantes”. Onde vão estes (ditos) “refugiados” buscar os 5000 dólares, por pessoa, para pagarem aos traficantes? Só para a travessia do Mediterrâneo (estamos a falar numa média diária estimada de 3000 migrantes, a 5000 dólares cada um!) – fazendo contas simples, nada mais nada menos que 15 milhões de dólares pagos pelos “pobres” povos “árabes”, “africanos” (todos “sírios”, claro)? Por que razão estes ditos “refugiados” recusam caixas com comida e medicamentos, somente porque têm o símbolo da “Cruz Vermelha” impresso na embalagem? Por que razão estes “refugiados” não migram para opulentos países árabes como a Arábia Saudita ou o Qatar? Partilhando uma autorizada reflexão em conversa com um amigo (que, como eu, tem dificuldade em poupar uns euros, nem ao menos para passear por aqui perto), questionava-se: “Como é que, então, um ‘refugiado’ que tem que pagar 3000 dólares pela viagem a um passador (mais outros 2000 dólares por um passaporte “sírio” falso), aos preços de mercado que os próprios anunciam, sabendo que, aparentemente, precisa de vários anos para chegar a ter 1000 dólares? Em teoria, não é tão improvável quanto isso! De onde vem este dinheiro todo? É que, além destes 5000 dólares, por pessoa, ainda têm que ter as “poupanças” necessárias para pagarem comboios, autocarros e outros meios de transportes para atravessarem todos os países, desde a Grécia ou da Itália (ou Portugal) até chegarem à Alemanha, à França, à Suécia, ou à Grã-Bretanha… porque, claro, os jovens solteiros, se recusam a aceitar asilo noutros países…”. Pois e, depois, para a generalidade dos mesmos “media mainstream”, tais contrabandistas passam a ser “marinheiros, capitães e mecânicos que se lançam corajosamente ao Mediterrâneo”… com navios de carga que

depois abandonam? Um excelente “negócio”! E uma vergonhosa hipocrisia, tal como a própria Sr.ª Merkel e o Sr. Junker evidenciaram ao celebrarem, em março de 2016, com o ditador turco Recep Tayyip Erdoğan, um singular “tratado de comércio de carne humana”. Um “tratado”, imoral e desprovido de qualquer ética (a que facilmente se poderiam apor os estigmas de “fascismo, xenofobia e racismo”), em que os visados “migrantes que não pedirem asilo ou cujo pedido seja considerado sem fundamento vão ser obrigados a regressar à Turquia”, com o custo do retorno a ser suportado pela “União Europeia”: um “preço por cabeça”, em que a “UE” pagaria, para a Turquia aceitar o acordo, numa “regra de uma cabeça por uma cabeça”, duplicando o volume da “ajuda financeira para os refugiados sírios” dos três mil milhões de euros inicialmente negociados, para seis mil milhões, a pagar até ao final de 2018, até um total de 72 mil visados – “18 mil lugares” para reinstalação e um número extra máximo de “54 mil lugares”, com o espectro de, se os números fossem superiores, o “mecanismo será descontinuado“). VE – Os migrantes, independentemente da etnia ou religião, não fazem falta à Europa, até por razões demográficas? Recorde-se que há previsões que apontam para que Portugal não tenha mais do que 6,3 milhões de habitantes em 2060.

JC – Migrações são um fenómeno sempre desejável. Se fazem falta à Europa ou não, depende de muitos fatores: desemprego, grau de “subsidiodependência”, vontade e capacidade de trabalhar e de pagar impostos e contribuições para a comunidade, mas, sobretudo vontade de integração, de respeitar as comunidades que os acolhem. Chegam às costas italiana ou grega e foram (e são) recebidos como “pobres refugiados”, oferecendo uma nova oportunidade de os europeus manifestarem os complexos típicos do “Síndrome de Estocolmo” para “repararem os seus crimes coloniais”, “abrindo os braços para os mais desfavorecidos”, para afirmação de um “multiculturalismo” a quem não o aceita, não se pretende “integrar”, mas beneficia dos esquemas de assistência social que lhes são prestados, sem qualquer contrapartida ou intenção de trabalhar na economia formal, não vislumbrando respeitar a cultura, a História ou “The Law of the Land” que os acolhe, antes reiterando apenas seguir a sua própria Lei, a Sharia. E, enquanto a “Hijrah” prossegue, e a “Willkommenskultur” da Sr.ª Merkel e da desastrosa e danosa “crise de refugiados”, cegamente “gerida” pelo “Politburo” de

“O Efeito Trump e o Brexit” é da autoria do entrevistado.

Bruxelas se agrava (com a acção dos seus anónimos executantes, que definem “quotas”, a seu bel-prazer – mas impondo as suas “seleções”, sem qualquer tipo de controlo sobre a sua identidade, idade, proveniência, intenções, registo criminal ou anterior autoria de atentados terroristas, a ponto de negar a Liberdade e Soberania das Nações a escolherem comunidades de verdadeiros refugiados, como os cristãos ou Yasidis, para acolhimento e efetiva integração, como se tentou, sem resultado, muito recentemente, em Portugal). As questões demográficas são essenciais para que a Europa não se transforme no cenário ficcionado do caminho “democrático” para a “Submissão”, tal como a ficcionou Michel Houellebecq, mas resolvem-se com medidas fiscais e outras de incentivo à natalidade ou ao retorno de muitos mais que 6,3 milhões de emigrantes na diáspora e não pela “poligamia” pregada na Sharia. Dogmas e verdadeiros mitos que esgotam a paciência, o tempo e o dinheiro de cada um, contribuintes passivos destes desplantes. E, apesar da Censura que se vai, também, adotando e assistindo, em Portugal, ainda se vão conhecendo os “fenómenos” (como os registados na já célebre, para as redes de imigração ilegal e para o Daesh, “pista de corrida de tartan” em que se transformou o Aeroporto da Portela, em Lisboa), em que se vão

infiltrando, clandestinamente, milhares de migrantes oriundos de vários países-berço do Terrorismo islâmico. Ou as operações de redes clandestinas de tráfico humano, como os rotativos “postos de trabalho” que são “criados” em “pequenos negócios” instalados em centenas de lojas de “venda e reparação de telemóveis e equipamentos eletrónicos” ou de “mercearias”, que mais não são do que entrepostos para “lavagem de dinheiro” e plataformas giratórias para aquisição de vistos que lhes conferem total liberdade ambulatória para circular pelas demais e igualmente porosas fronteiras, Europa adentro. Ou, ainda, as operações “financeiras” para financiamento do Terrorismo, asseguradas pela “Hawala”, “Waqf ”, “Zakat”, ou o “Jizyah” – esquemas de transferências e de “doações” a instituições de “caridade” islâmicas, geridas por oligarcas da Arábia Saudita, Qatar, Kuwait e, sobretudo, do Irão, que financiam as ações de grupos terroristas seus afiliados, branqueamento de capitais, tráfico de pessoas, escravidão de mulheres e crianças, contrabando de petróleo, urânio, armas, drogas, produtos falsificados e “serviços financeiros”, que afetam o regular funcionamento dos mercados, a sobrevivência do Ocidente e dos seus cidadãos, vítimas inocentes da inépcia e incompetência dos eurocratas, em Bruxelas ou em Lisboa.

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