Estimativas da umidade de equilíbrio em uma sala de climatização de amostras de madeira

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ANEXO

ESTIMATIVAS DA UMIDADE DE EQUILÍBRIO (%) EM UMA SALA DE CLIMATIZAÇÃO DE AMOSTRAS DE MADEIRAS Andrea Masae dos Santos Okabe1 Bruna Oliveira Ferreira2 Alcir Tadeu de Oliveira Brandão3 José Felipe Souza de Almeida4 Otavio Andre Chase5

A madeira exposta ao ar perde e/ou ganha umidade até chegar a umidade de equilíbrio (UE), essa variação implica em mudanças na estabilidade dimensional e mecânica da madeira. O estudo teve como objetivo o monitoramento da temperatura (T) e da umidade relativa do ar (UR) para estimar a UE dentro da Sala de Climatização do Laboratório de Tecnologia de Produtos Florestais (LTPF/UFRA). A sala é constituída de um desumidificador de ar calibrado na capacidade máxima em absorver umidade e um ar-condicionado Split, ajustado para a temperatura de 17 °C. Para realizar o monitoramento, utilizou-se um sistema ciberfísico (SCF) desenvolvido no Laboratório de Sistemas Ciberfisicos (LASIC/UFRA) – composto, basicamente, de um Arduino Uno, um sensor DHT22, uma Protoboard e um Netbook. Calibrouse o SCF com um termômetro analógico de bulbo seco e bulbo úmido. No primeiro dia de monitoramento, registrou-se a UR e a T sem nenhum equipamento ligado (t1); no segundo dia com o desumidificador ligado (d2); no terceiro dia com a split ligada (s3) e no quarto dia com ambos equipamentos em funcionamento (sd4) – totalizando 96 horas de monitoramento. O tratamento t1 apresentou T média de 29,3 °C, com máxima de 31,7 °C e mínima de 27,3 °C; a UR média foi de 79,8%, com máxima de 81,8% e mínima de 78,1%. No tratamento d2 foi observado uma T média de 31,2 °C, com máxima de 33,4 °C e mínima de 29,3 °C; a UR média de 41,2%, máxima de 42,3% e mínima de 39,6%. As temperaturas monitoradas em s3 foram as mais baixas do experimento, com T média de 20, 2 °C, máxima de 21, 4 °C e mínima de 19,3 °C; a UR média foi de 43,9%, máxima de 55,9% e mínima de 36,6%. Em sd4 foi observado T média de 20,6 °C, máxima de 21,4 °C e mínima de 19,5 °C; a UR encontrada nesse tratamento foi uma das mais baixas do monitoramento, com UR média de 38,3%, máxima de 49% e mínima de 34%. A UE desse estudo apresentou média de 15,7% em t1, 7,4% em d2, 8,2% em s3 e 7,3% em sd4; as máximas e as mínimas para os respectivos tratamentos foram de 16,3% e 15,2%; 7,5% e 7,3%; 10,2% e 7,1%; 9% e 6,7%. A UE da sala de climatização apresentou baixa amplitude de variação dentro de cada tratamento, favorecendo a redução das adversidades no processo de secagem. A utilização do SCF pode permitir maior controle sobre esse processo, ou em seu ensaio, contribuindo para a padronização do produto final. Palavra-chave: Monitoramento ambiental, sistema ciberfísico, padronização da secagem, equilíbrio dinâmico. _____________ 1

Universidade Federal Rural da Amazônia, Bolsista do PIBIC, [email protected] Universidade Federal Rural da Amazônia 3 Dr. Professor Associado, Universidade Federal Rural da Amazônia 4 Dr. Professor Adjunto, Universidade Federal Rural da Amazônia 5 Me. Professor, Universidade Federal Rural da Amazônia 2

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