ESTUDO DA CONTRIBUIÇÃO DE BRINQUEDOS DIDÁCTICOS NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE TRABALHO E ENERGIA: Caso da 8ª classe

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Zainadinho Ernesto Cumbe


ESTUDO DA CONTRIBUIÇÃO DE BRINQUEDOS DIDÁCTICOSNO PROCESSODE ENSINO E APRENDIZAGEM DE TRABALHO E ENERGIA. Caso da 8ª classe













Licenciatura em Ensino de Física com Habilitação em Ensino de Matemática




Universidade Pedagógica de Moçambique
Gaza
2015

Zainadinho Ernesto Cumbe




ESTUDO DA CONTRIBUIÇÃO DE BRINQUEDOS DIDÁCTICOSNO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE TRABALHO E ENERGIA: Caso da 8ª classe


Licenciatura em Ensino de Física com Habilitação em Ensino de matemática

Monografia apresentada ao Departamento de Física,Universidade Pedagógica, Delegação de Gaza para aobtenção do grau académico de Licenciatura em ensino de Física.





Supervisor: Msc. Alberto Marcos Halar






Universidade Pedagógica de Moçambique
Gaza
2015
Índice Página
Lista de Gráficos iv
Lista de Símbolos e Abreviaturas vi
Declaração vii
Dedicatória viii
Agradecimentos ix
Resumo x
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO 11
1. 1. Apresentação da Monografia 11
1.2 Delimitação do Tema 12
1.2.1 Definição de espaço de pesquisa 12
1.3 Definição do Problema 12
1.4. Objectivos 13
1.4.1. Objectivo geral 13
1.4.2. Objectivos específicos 13
1.5. Definição de Hipóteses 13
1.5.1. Variáveis 14
1.5.2. Variável independente 14
1.5.3Variável dependente 14
1.6.Justificativa 14
1. 7 Metodologia da Pesquisa 15
Capítulo II: FUNDAMENTAçãO TEÓRICA 17
2.1Material de fácel acesso 17
2.1.1 Teorias de Aprendizagem Significativa de Ausubel 17
2.1.2 Condiçõespara a Aprendizagem Significativa 18
2.1.3 Material Local 19
2.1.4.Brinquedo 20
2.1.5Trabalho 21
2.1.6Tipos de Trabalho 21
3.2 Potência: mede a taxa de realização de trabalho por uma força, ou seja, potência (P) 23
3.3 Energia 23
3.3.1 Tipos de energia 24
3.4 Princípio de Conservação de Energia 25
Capítulo IV: ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS NO CAMPO DE PESQUISA 27
4.1.Descrição das experiências 27


4.2. Experiência 1. Sistema Baloiço e brinquedo 27
4.3.Experiência2: Laranjas Dançarinas: 28
4.4.Experiência3: Plano Inclinado 29
4.5 Experiência4: Constante Elástica da Mola 30
4.6. Turma Experimental 31
4.7.Turma de Controlo 31
CAPITULO V: RESULTADOS DA PESQUISA E SUA DISCUSSAO 33
5.1. Resultados Colhidos Através do Inquérito 33
5.2.Resultados do Pré-teste 35
5.3. Entrevista aos Professores de Física 37
5.4. Resultados do Pós-teste 38
6.Conclusões e sugestões 41
6.1.Conclusões 41
6.2 Sugestões 42
8. Referências bibliográficas 43
9. Apêndices 45















Lista de Gráficos
Gráfico 1: Distribuição de percentual por sexo de turma experimental. 31
Gráfico 2: Distribuição percentual de turma de controlo por sexo 32
Gráfico 3. Respostas das questões do número quatro do inquérito relacionada com a contribuição de brinquedos. 33
Gráfico 4: Respostas das questões do número três do inquérito. 34
Gráfico 5:Respostas das questões do número seis do inquérito 35
Gráfico 6: Comparação das respostas certas entre as duas turmas no Pré-teste 36
Gráfico 7: Comparação das respostas erradas entre as duas turmas no Pré-teste 37
Gráfico 8: Comparação das respostas certas entre as duas turmas no Pós-teste. 39
Gráfico 9: Resultado em percentagem de Pós – teste das duas turmas 39






















Lista de Apêndices
Apêndice 1: Inquérito dirigido aos professores de Física da Escola Secundária de Chongoene;
Apêndice 2: Inquérito dirigido aos alunos;
Apêndice 3: Pré –Teste;
Apêndice 4: Pós –Teste;
Apêndice 5: Tabela 1,2,3,4;

Apêndice 6: Resultados de Pré - teste para turma de controlo e experimental;







Lista de Símbolos e Abreviaturas
8ª D 8ª Classe Turma D
8ª E 8ª Classe Turma E
ESC Escola Secundária de Chongoene
UP Universidade Pedagógica
PEA Processo de Ensino e Aprendizagem
Trabalho de uma Força
Vector Força
Trabalho
Ângulo
Energia mecânica
Energia cinética
Energia potencial
A Área subentendida pelo gráfico
Vector deslocamento
Deformação sofrida pela mola
Energia potencial elástica
Variação de altura
Altura atingida pelo corpo
Constante elástica da mola
Aceleração de gravidade
Velocidade adquirida pelo corpo
Massa do corpo


Declaração
Declaro que este projecto è resultado da investigação pessoal e das orientações do meu supervisor, o seu conteúdo è original e todas as fontes consultadas estão devidamente mencionadas no texto, nas notas e na bibliografia final. Este trabalho não foi apresentado em nenhuma outra instituição para obtenção de qualquer grau académico.

Xai-Xai, Janeiro de 2015
________________________
(Zainadinho Ernesto Cumbe)




















Dedicatória
Dedico este trabalho às memórias inesquecíveis do meu pai Ernesto Silva Cumbe e dos meus irmãos Octávio Ernesto Cumbe, Teljo Ernesto Cumbe, Catrina Ernesto Cumbe, Beatriz Ernesto Cumbe e das minhas Tias Felizarda Silva Cumbe, Rosina Silva Cumbe e dos meus Tios Julião Silva Cumbe e Alimone Silva Cumbe que vossas almas descansem em paz que desde criança aconselhou -me a estudar.


Agradecimentos
Seria me completamente impossível fazer de uma forma completiva um trabalho de tamanha dimensão como este sem ajuda de terceiros. Este trabalho contou com ajuda de muitas mãos que neste momento seria impossível anunciar completamente. Mas de uma forma específica os meus agradecimentos vão:

Para MSC. Alberto Marcos Halar, que com muita delicadeza, paciência, firmesa e muita atenção supervisionou o meu trabalho desde a escolha do tema até a sua conclusão.
Para todos os docentes da UP-Gaza, especificamente aos do Departamento de Física durante a formação;
Para minha mãe Luísa Raimundo Guambe, pela força, pelo conselho que sempre me deu durante a minha formação;
Aos meus irmãos Calisto, Raimundo, Alfredo e Jaime pelo apoio, ajuda, conselho e força de para continuação com os meus estudos;
A todos que directa ou indirectamente me ampararam, e consolaram-me nos momentos que mais necessitava.










Resumo
Esta monografia debruça-se sobre o Estudo Da Contribuição de Brinquedos didácticos no Processo de Ensino e Aprendizagem de Trabalho e Energia, para alunos da 8ª Classe. A pesquisa procura entender até que ponto os brinquedos didácticos podem concorrer para uma aprendizagem significativa dos conceitos da Física, particularmente na aprendizagem do Princípio de Conservação de Energia. A pesquisa decorreu na Escola Secundária de Chongoene para a concretização dos objectivos, trabalhou-se com duas turmas da 8ª Classe, sendo uma experimental, a 8ª De a outra de controlo a8ª E. Na turma experimental as aulas eram dadas com recurso aos brinquedos e na de controlo fazia se simplesmente o ditado dos apontamentos. As aulas eram analisadas e discutidas de forma a se criar um conflito cognitivo no aluno, até chegar ao conhecimento científico pretendido, enquanto na turma de controlo fazia-se todo o tratamento didáctico mas ignorava-se o uso do material didáctico concebido, o brinquedo. Participaram no estudo cento e seis alunos das turmas em estudo de onde tivemos como resultado final 96.15%dos alunos da turma experimental que responderam positivamente ás questões apresentadas e 53.70%da turma de controlo que responderam positivamente as mesmas questões. No fim o autor deu aula fazendo o uso do novo método proposto sobre tudo na aprendizagem do princípio de conservação de energia.
Palavras-chave: Brinquedos didácticos, Trabalho e Energia.
























CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO
__________________________________________________________________________________


1. 1. Apresentação da Monografia
Desde os tempos antigos que os brinquedos tiveram um importante papel na vida das crianças por milhares de anos crianças brincaram com brinquedos dos mais variados tipos. Até o final do século XIX a maioria dos brinquedos eram fabricados em certas casas, ou fabricados artesanalmente. Actualmente, a maior parte dos brinquedos são fabricados em grandes quantidades e comercializados. Piaget (1998).
Esta monografia, resulta da contribuição de brinquedos no processo de ensino e aprendizagem de trabalho e energia, no I ciclo do Ensino Secundário Geral. O estudo foi feito na Escola Secundária de Chongoene em duas turmas da 8ª Classe: uma experimental, a 8ª D e outra de controlo a 8ª E. O aluno aprende melhor quando for ele mesmo a descobrir as verdades a partir de certas actividades que lhe são submetidas durante o PEA, este trabalho faz uma reflexão sobre uma abordagem de Trabalho e Energia, em particular ao princípio de transformação de energia com recurso aos brinquedos, perspectiva defendida pelo autor e resulta de uma pesquisa levada a cabo aos alunos da 8ª classe, turma D, E da Escola Secundária de Chongoene.
Este trabalho enquadra-se no âmbito de conclusão de Curso de Licenciatura em Ensino de Física na Universidade Pedagógica, Delegação de Gaza, ele constitui uma linha de pesquisa e investigação no PEA de Física.
O tema em estudo encontra-se no primeiro ciclo do ensino secundário geral na 8a classe contendo IV unidade Temática sendo o tema em estudo o quarto.
O trabalho è constituído por 4 capítulos, dentre os quais: o capítulo I apresenta a introdução que contempla: o problema, a justificativa, definição de espaço de pesquisa delimitação do tema, objectivos, variáveis, hipóteses e a metodologia do trabalho; o capítulo II apresenta fundamentação teórica, capítulo III que contempla a descrição de todas as actividades realizadas no terreno e por último capitulo IV que contempla resultados da pesquisa e sua discussão e conclusões e sugestões.



1.2 Delimitação do Tema
O Estudo Da Contribuição de Brinquedos didácticos no Processo de Ensino e Aprendizagem de Trabalho e Energia è o objecto de estudo da pesquisa, que decorreu no I ciclo do ensino secundário, 8ª classe de Chongoene, concretamente com profundidade no Princípio de Conservação de Energia.
No trabalho mecânico procuramos conceituar o trabalho mecânico, sua aplicação no seu quotidiano, fizemos entender aos alunos quando è que eles realizam o trabalho e quando é que não realizam.
E por fim falamos do princípio de transformação de energia onde demos o seu enunciado e através das experiencias em estudo que são o baloiço, constante elástica da mola, plano inclinado e laranjas dançarinas, mostramos o princípio de conservação de energia.
Pretende-se ainda que o aluno, sendo o sujeito a quem se dirige a aprendizagem esteja familiarizado de forma prática aos conteúdos nos programas de ensino, oferecendo nele maior interesse pelas ciências naturais.
O tema em estudo serve de pesquisa para a defesa de monografia científica para o grau académico de licenciatura.

1.2.1 Definição de espaço de pesquisa
A pesquisa, decorreu na Província de Gaza, no distrito de Chongoene, na escola Secundária de Chongoene, ao longo do III trimestre do ano lectivo de 2013, com os alunos da 8ª classe, onde trabalhou-se com duas turmas escolhidas aleatoriamente, sendo uma experimental e outra de controlo.

1.3 Definição do Problema
Física é uma das ciências naturais que estuda os fenómenos naturais dentro destas ciências é vista como a disciplina mais difícil por exigir um nível de raciocínio elevado, dada a grande abstracção para entender os seus conceito só que leva a crer que o conhecimento da Física está distante do quotidiano dos alunos, pelo contrário, a Física está muito perto da convivência diária.
A exposição e ditado de apontamentos na sala de aulas devido à falta do uso frequente de brinquedos como experiencias condiciona com que o aluno empenhe se pouco nas aulas. Assim, o autor levanta o problema da falta de actividades relevantes dos alunos na sala de aulas.
A observação dos aspectos acima referidos para o sucesso de uma aula de Física parece não ser fácil para os professores, quer para os que têm a formação Psico-Pedagógica específica para leccionar Física, quer aos que não tem a formação Psico-Pedagógica, pois, alguns parecem ignorar a importância do Uso de Brinquedos na Aprendizagem de Trabalho e Energia no ensino de Física.Assim, a pesquisa pretende responder as seguintes questoes:
De que maneiras os Brinquedos didácticos podem contribuir no processo de ensino e Aprendizagem de Trabalho e Energia?
Em que medidas o Estudo dos brinquedos didácticos contribuirá no processo de ensino aprendizagem de trabalho e energia?
1.4. Objectivos
1.4.1. Objectivo geral

Compreender a Contribuição de Brinquedos no Processo de Ensino e Aprendizagem de Trabalho e Energia.
1.4.2. Objectivos específicos
Identificar a contribuição de brinquedos no processo de ensino e aprendizagem de trabalho e energia.
Sugerir estratégias válidas para o processo de ensino e aprendizagem com recurso ao uso de brinquedos didácticos
1.5. Definição de Hipóteses
Nesta pesquisa, temos como hipóteses as seguintes:
O fraco estudo do brinquedo didáctico pode contribuir negativamente no processo de ensino e aprendizagem de trabalho e energia.
O uso de brinquedos como material didáctico na aprendizagem de trabalho e energia pode melhorar o grau de assimilação dos conteúdos.
1.5.1. Variáveis
O PEA depende de vários elementos tais como: a planificação diária, onde iremos encontrar a orientação dos objectivos, a consolidação, a avaliação e controle, experiências demonstrativas, exploração das concepções alternativas porém, este trabalho possui como variáveis as seguintes:
1.5.2. Variável independente
O uso de brinquedo na medida em que pode influenciar o processo de ensino e aprendizagem do trabalho e energia
1.5.3Variável dependente
O uso de brinquedo na medida em que pode ser influenciado pelo processo de ensino e aprendizagem do trabalho e energia

1.6.Justificativa
O processo de ensino e aprendizagem, depende maioritariamente da mediação das aulas pelo professor. Nas ciências naturais, em particular na disciplina de Física, a assimilação de novos conhecimentos por parte de alunos, pode depender do uso de brinquedos como experiências de demonstração em classe e dos trabalhos experimentais em laboratórios. Durante cinco anos, como aluno do ensino secundário geral, o autor teve poucas aulas de Física mediadas com base do uso de brinquedos quando podia-se explorar maior parte dos fenómenos fazendo o uso de brinquedos com base no material local, sem precisar do laboratório equipado como se pensa.
Escolhemos o tema em causa, porque durante as práticas pedagógicas assistimos aulas que consistiam em exposição dos conteúdos, sem relacionamento com o dia-a-dia. A didáctica de Física mostra que a substituição de exposição e ditado por uma aula acompanhada de experiência, proporciona ao aluno maior compreensão da matéria em estudo. Montessorri citada por PILLETI (1988,p. 45) assume que a professora tem de ver-se substituída por material didáctico que corrige por si mesmo os erros e permite que a criança se eduque a si mesma.
Muitas brincadeiras de quotidiano em alguns centros infantis ou em alguns jardins da cidade de Xai-Xai são realizadas como: baloiçar, deslizes nas rampas, etc. Significa que muitos alunos usam estes brinquedos diariamente. Deste modo, o autor vai abordar este tema para contribuir na minimização da exposição e ditado de apontamentos pelos professores por alegada falta de materiais convencionais nos laboratórios para a realização de experiências de demonstração em classe.
1. 7 Metodologia da Pesquisa
Esta parte do trabalho descreve os materiais, procedimentos, técnicas e instrumentos de recolha de dados, seguidos na realização do trabalho científico.
Como metodologia de trabalho usou se a pesquisa bibliográfica e a observação directa onde neste última produzimos brinquedos didácticos como experiências para ilustração de alguns fenómenos em estudo na sala de aulas junto ao aluno. A pesquisa foi feita no primeiro ciclo do ensino secundário geral em duas turmas da 8ª classe uma de controlo e outra experimental num universo de 106 alunos. As turmas em estudo foram escolhidas de uma forma aleatória.
Para a recolha de dados, o autor dirigiu-se á escola, para uma observação directa, assistindo e orientando aulas da unidade em estudo, onde na turma experimental aplicou-se os métodos de ensino propostos pelo autor (planificar e leccionar aulas com ilustração de experiências), e na turma de controlo, os procedimentos didácticos recomendados para a uma aula, com expção ao uso dos brinquedos como experiencia de ilustração (planificar e leccionar as aulas sem brinquedos de ilustração). E ainda usou se questionários/inquéritos dirigidos aos alunos e aos professores de Física na escola, e os dois testes de perguntas fechadas que serviram de da base de avaliação da viabilidade de tema em estudo nas duas turmas.
A abordagem obedeceu o método comparativo, a partir do qual, fez-se uma comparação dos resultados obtidos na turma de controlo. A partir dos resultados de pesquisa foi feita uma generalização a nível da escola.
Para facilitar a análise e compreensão dos dados recolhidos, o autor teve como base alguns conhecimentos da estatística e para a organização de dados recorreu se ao software MS-Excel, donde os dados fora apresentados em tabelas e gráficos.







a recolha de dados teve lugar na escola secundária de Chongoene cuja vista frontal se apresenta na figura abaixo

Figura 1:Escola Secundária de Chongoene (Vista frontal)

História e localização da escola
A Escola secundária de Chongoene localiza- se no Distrito de Xai- Xai, posto Administrativo de Chongoene, há sensivelmente 18km da cidade capital da provínciade Gaza,na estrada nacional número 102, que liga Chongoene ao distrito de Chibuto.É uma escola pública que fica situada dentro de maior aglomeração populacional do Distrito. A escola surge em resposta às preocupações da comunidade de Chongoene e das regiões circunvizinhas nomeadamente: Siaia, Nhancutse, Conjoene, Chongoanine e Banhine. As preocupações das comunidades acima referidas foram apresentadas no decorrer de uma reunião orientada por sua Excelência Governador da província de Gaza, sendo o mentor, o Sr. Aurélio Manave em 1984. A quando a sua fundação foi designada por EP2 de Chongoene, a Escola Secundária de Chongoene, a antiga EP2 de Chongoene, entrou em funcionamento aos 16/02/1984.
As salas de aulas eram de material misto, chapas de zinco e caniço maticado (pau-a-pique) construídas nos finais da década de 1980,provavelmente 1988/1989 patrocinadas por padre Terrano da congregação católica romana ao serviço da igreja católica de Chongoene. As primeiras salas de alvenaria foram construídas por volta de ano 2000 por uma empresa de construção chamada Gesta. Porém as três últimas incluindo um furo de água estiveram ao cargo da Calor, empreiteiro que esteve envolvido na construção da estrada Chongoene- Chibuto.















Capítulo II: FUNDAMENTAçãO TEÓRICA
_______________________________________________________________________

Neste capítulo apresenta-se o resumo teórico de acordo com as obras consultadas que depois são apresentadas na bibliografia.


2.1Material de fácel acesso
Material de fracel acesso éaquele que constitui um tipo de recurso e que apresenta as seguintes características: são simples, baratos e de fácil aquisição, facilitam o processo ensino-aprendizagem na sala de aula, na realização de trabalhos experimentais. (WISNIEWSKI, 1990).
Estes materiais devem ser seleccionados de acordo com a localização geogràfica do da escola em estudo , do conteúdo, dos objetivos e estratégias previstas no plano de ensino. (Ibid; 1990).
2.1.1 Teorias de Aprendizagem Significativa de Ausubel
Aprendizagem Significativa
A teoria da aprendizagem de David Ausubel (Ausubel, Novak&Hanesian, 1980) tem como cerne a ideia da aprendizagem significativa, definida como um processo onde uma nova informação interage com algum aspecto relevante da estrutura de conhecimento do indivíduo.

Aprendizagem Mecânica
Ausubel (2003) define aprendizagem mecânica (ou automática) como aquela em que o indivíduo adquire uma nova informação com pouca ou nenhuma relação com os conceitos existentes em sua estrutura cognitiva. Este conhecimento é armazenado de forma literal e arbitrária, não se ligando a conhecimentos específicos ou seja, com pouca ou nenhuma interacção ocorrendo entre a nova informação adquirida e as informações já armazenadas na estrutura cognitiva do aprendiz.
Apesar deste tipo de aprendizagem não ser desejado como resultado final de um processo educativo, ele se faz inicialmente necessária quando um indivíduo adquire informação numa área de conhecimento completamente nova para ele. Existem também alguns tipos de informação sem significado intrínseco, como registo de placas de Carro, por exemplo, que não podem ser associados de forma substantiva a elementos existentes na estrutura cognitiva e assim devem ser arbitrariamente armazenados.
Entretanto, pode-se argumentar que, talvez excepto crianças, uma aprendizagem inteiramente mecânica nunca ocorre. Mesmo os registos das placas dos carros podem de alguma forma significar algo na estrutura cognitiva do aprendiz, ao observarmos, por exemplo, que a primeira letra dos registos esta associada com o estado onde o carro foi originalmente emplacado. Sabendo disso, a aprendizagem mecânica pode ser reduzida aos outros seis, dos sete caracteres alfa numéricos que compõem o registo.
Apesar de a aprendizagem mecânica contrapor-se à aprendizagem significativa, é importante destacar que Ausubel não apresenta os dois tipos de aprendizagem como dicotómicos e sim como situados em extremos de um contínuo, isto é, existem diferentes níveis de aprendizagem significativa e mecânica.
Conhecimentos
Dada a importância dos conhecimentos na desejada aprendizagem significativa, se fazem pertinentes, as seguintes perguntas: O que fazer quando estes não existem? Como os primeiros conhecimentos são formados? Uma possível resposta para estas perguntas é que em uma área do conhecimento totalmente nova para o indivíduo, a aprendizagem será, como já foi dito antes, inicialmente mecânica. Na medida em que a aprendizagem começa a ser significativa, os conhecimentos vão tornando-se cada vez mais elaborados e o individuo mais capaz de assimilar novas informações.
Moreira apresenta outra possível resposta para as perguntas acima evocando o caso de crianças pequenas, onde os primeiros conceitos são adquiridos em um processo chamado formação de conceitos, o qual envolve generalizações de instâncias específicas. Porém, quando as crianças atingem a idade escolar a maioria já possui um conjunto adequado de conceitos que permite a ocorrência da aprendizagem significativa através de outros processos. A partir dai, apenas ocasionalmente haverá ainda de conceitos; a maioria dos novos conceitos é adquirida através de assimilação, diferenciação progressiva e reconciliação integrativa.
2.1.2 Condiçõespara a Aprendizagem Significativa
Aprendizagem Significativa
A teoria da aprendizagem de David Ausubel (Ausubel, Novak & Hanesian,1980) tem como cerne a ideia da aprendizagem significativa, definida como um processo onde uma nova informação interage com algum aspecto relevante da estrutura de conhecimento do individuo.
[...] podemos dizer que uma aprendizagem significativa ocorre quando uma nova informação é assimilada através da interacção com conceitos relevantes preexistentes na estrutura cognitiva do aprendiz (Ausubel, 2003).

Segundo Ausubel (2003) diz que há duas condições básicas complementares para que ocorra a aprendizagem significativa:
As informações a serem assimiladas devem ser potencialmente significativas para o aprendiz, ou seja, ele tem de ter em sua estrutura cognitiva conceitos relacionáveis, de forma substantiva e não -arbitrária, vinculados directamente com o conhecimento a ser aprendido, o qual, por sua vez, deve ter significado lógico.
O aprendiz deve manifestar uma disposição para relacionar o novo material, de forma substantiva e não arbitrária, à sua estrutura cognitiva.
Em outras palavras, mesmo que uma informação seja potencialmente significativa, se o aprendiz não se dispuser a aprendê-la, a aprendizagem só poderá ser mecânica. Da mesma forma, se o material não é potencialmente significativo, tanto o processo como o resultado não serão significativos.
2.1.3 Material Local
[...] material local é aquele que pode-se compor através de peças modulares simples, de madeira, executáveis com baixo custo e pouca mão-de-obra mesmo por marceneiros que dispõem de escassos recursos de ferramentas, somado a uma porção de parafusos, porcas, pregos, componentes baratos que podem ser encontrados na maioria das lojas de ferragens ou peças para automóveis (Website1)
Material local é a designação adoptada pelo autor para caracterizar todo o material que se encontra em volta da escola, no bairro onde a escola está inserida, material que a comunidade produz, de fácil acesso, quer pelos alunos, quer pelos professores e de baixo custo relativamente ao equipamento convencional dos laboratórios. Este material pode ser usado como material didáctico e ser usado na abordagem de trabalho e energia. Trata-se de madeira, cordas, pregos, e cola de madeira, os quatro elementos servem para fabrico de baloiço e próprio brinquedo para baloiçar.
2.1.4.Brinquedo
É um objecto ou uma actividade lúdica, voltada única e especialmente para o lazer, e geralmente associada a crianças, também usada por vezes para descrever objectos com a mesma finalidade, voltada para adultos.
Na pedagogia, um brinquedo é qualquer objecto que a criança possa usar no acto de brincar. Alguns brinquedos permitem às crianças divertirem-se enquanto, ao mesmo tempo, as ensinam sobre um dado assunto.
Brinquedos muitas vezes ajudam no desenvolvimento da vida social da criança, especialmente aqueles usados em jogos cooperativos.
Os brinquedos são de vital importância para o desenvolvimento e a educação da criança, por propiciar o desenvolvimento simbólico, estimular a sua imaginação, a sua capacidade de raciocínio e a sua auto-estima. Podem ser utilizados em tratamento psicoterapêutico na Ludoterapia, com crianças com problemas emocionais causados por factores variados, ou que apresentam distúrbios de comportamento ou baixo rendimento escolar. Caminhõezinhos, carrinhos em miniatura, bonecas, bolas, ursos de pelúcia, ioiôs e action-figures são exemplos de brinquedos. O acto de brincar em si, geralmente não exige um brinquedo, que seja um objecto tangível,
pode acontecer como jogos simbólicos (faz-de-conta). Ao brincar com bonecas, as crianças, fazem o uso de vários artifícios de brinquedo - carrinhos e berços, por exemplo. Bonecos de acção - robôs, super-heróis e vilões - ainda interessam crianças até por volta do décimo ano de vida. À medida que a criança cresce, ela pode participar em jogos mais elaborados - como quebra-cabeças complicados ou jogos de tabuleiro, por exemplo. Por volta do décimo ano de vida, muitas crianças interessam-se por brinquedos muito elaborados tais como verdadeiros kits de construção. Tais kits ensinam à criança paciência e dedicação. Crianças que se interessam por ciência podem passar horas brincando com kits especializados ou um microscópio, por exemplo.
Vários pré-adolescentes perdem interesse em todo tipo de brinquedo infantil após o décimo segundo ano de vida; porém, outros continuam a gostar de um brinquedo em particular, como, no caso de muitas adolescentes, bonecas e animais de pelúcia, tanto por gosto quanto por valor sentimental. (PIAGET, 1998)
2.1.5Trabalho
Segundo CUPANE (2010) Trabalho mede a energia transferida entre dois corpos, ou sistemas, quando a transferência está associada á acção de forças.
Trabalho: () de uma força é a grandeza física que mede a energia transferida por acção dessa força e é definido como sendo o produto da componente dessa força na direcção do deslocamento pelo deslocamento e expressa se da seguinte maneira:
= (1)

Utiliza-se a letra grega tau minúscula () para expressar trabalho.
A unidade de Trabalho no SI é o Joule (J)
Portanto há duas condições básicas para que uma força realize trabalho:
a) Existência de deslocamento;
b) Existência força ou componente da força na direcção do deslocamento.
Esta definição é válida para qualquer tipo de força, independentemente da sua origem. Assim, pode tratar-se de uma força de atrito, gravítica (gravitacional), eléctrica, magnética, etc.
2.1.6Tipos de Trabalho
Trabalho nulo, quando o trabalho é igual a zero;
, , (2)

Figura 2: Ilustração de trabalho nulo ()
Trabalho potente/motor, quando a força e o deslocamento estão no mesmo sentido;
, , (3)

Figura 3: Ilustração de trabalho quando a força e o deslocamento estão no mesmo sentido
Trabalho resistente, quando a força e deslocamento possuem sentidos contrários.
, , (4)

Figura 4: Ilustração de trabalho quando a força e deslocamento possuem sentidos contrários
Como trabalho é uma grandeza escalar, o trabalho total realizado sobre um corpo corresponde à soma dos trabalhos realizados por todas as forças actuantes. Esse trabalho total coincide com o trabalho realizado pela força resultante.
(5)
Trabalho de uma Força Constante
Suponha que um móvel, ao longo de um deslocamento de módulo d, sofra a acção de uma força constante de intensidade F, inclinada de com o deslocamento.

Figura 5: Ilustração de Trabalho realizado por uma força constante

O trabalho realizado por essa força, nesse percurso, é uma grandeza escalar definida por: (6)
Trabalho de uma força variável
Para calcular o trabalho de uma força que varia devemos empregar técnicas de integração, que é uma técnica matemática estudada no nível superior, mas para simplificar este cálculo, podemos calcular este trabalho por meio do cálculo da área sob a curva no diagrama. (7)
Calcular a área sob a curva é uma técnica válida para forças que não variam também.

Figura 6: Ilustração de Trabalho realizado por uma força variável
(8)
Trabalho da força Peso
Para realizar o cálculo do trabalho da força peso, devemos considerar a trajectória como a altura entre o corpo e o ponto de origem, e a força a ser empregada, a força Peso.
Então: (9)
3.2 Potência: mede a taxa de realização de trabalho por uma força, ou seja, potência (P) (média) è o trabalho realizado por unidade de tempo. (10)
Onde è o tempo gasto para produzir o trabalho , a unidade de potência no SI è

3.3 Energia
Definir energia não é fácil, mas intuitivamente sabemos o que é. Já vimos muitos noticiários falando da busca por novas fontes de energia como, por exemplo, a energia solar e a energia nuclear, de forma a substituir as fontes de energia existentes que estão quase esgotadas, como as obtidas a partir do petróleo. No dia-a-dia, o termo energia é associado à movimentação. É através dos alimentos que obtemos a energia necessária para executar todas as actividades; e nos automóveis a energia proveniente da queima dos combustíveis faz com que eles se movimentem. Por definição, energia é a capacidade que um corpo tem de realizar um trabalho ou uma acção. A unidade de energia, assim como o trabalho, no Sistema Internacional de Unidades (SI) é o joule (J). (HALLIDAY, 1996)
3.3.1 Tipos de energia
Energia Cinética
É a energia devido ao movimento. É o caso de um corpo que recebe energia em forma de trabalho, e todo este trabalho se converte em energia de movimento. Esta forma de energia é denominada energia cinética. A sua expressão matemática é: (11)
Sendo "m" a massa e "v" a velocidade.
Energia potencial
A energia potencial é a energia que está relacionada a um corpo em função da posição que ele ocupa. A sua expressão matemática é: (12)
Sendo a "m" a massa, "g" a aceleração da gravidade local e "h" a altura
Energia Potencial gravitacional
Imagine uma pessoa que segura uma pedra de massa m a uma altura h do solo. Sabemos que se essa pedra for abandonada, o peso realiza um trabalho que pode ser calculado através da equação e o corpo adquire energia cinética, a qual é calculada através da seguinte equação: ou seja, ocorre transformação da energia.

Antes de ser solta, a pedra possuía uma energia armazenada, ou seja, ainda não transformada. Essa energia é denominada energia potencial gravitacional e pode ser medida através do trabalho realizado pela força peso. Dessa forma, a energia potencial é calculada da seguinte maneira:
Energia Potencial Elástica A energia potencial, assim como a energia potencial gravitacional, está relacionada com a posição que o corpo ocupa. Imagine um bloco de massa m preso a uma mola de constante elástica k. Para deformar a mola é necessário realizar um trabalho que é calculado da seguinte maneira:. (13)

Figura7:Ilustração de Energia Potencial Elástica (HALLIDAY, 1996).Figura7:Ilustração de Energia Potencial Elástica (HALLIDAY, 1996).
Figura7:Ilustração de Energia Potencial Elástica (HALLIDAY, 1996).
Figura7:Ilustração de Energia Potencial Elástica (HALLIDAY, 1996).
Se o bloco for abandonado ele adquire energia cinética, no entanto enquanto estava preso ele possuía energia armazenada, ou seja, que ainda não havia sido transformada em energia útil (energia cinética). Essa energia armazenada é denominada energia potencial elástica e pode ser calculada através do trabalho realizado pela força elástica, de forma que fica da seguinte maneira:
3.4 Princípio de Conservação de Energia
O Princípio ou Lei de Conservação de Energia, expressa que a energia pode ser transformada de uma forma para outra, num sistema isolado, contudo, a energia total do sistema permanece constante. (Halliday, Resnick, & Walker,1996) (14)
Segundo (Website 2) O princípio de conservação de energia mecânica diz que num sistema isolado constituído por corpos que interagem apenas com forças conservativas, a energia mecânica total permanece constante
O teorema da energia mecânica diz que a soma da energia cinética e da energia potencial de um sistema é igual à energia total de um sistema. Um exemplo no quotidiano são crianças num baloiço, quando o baloiço está na posição mais alta, a energia mecânica do sistema é potencial, na queda, a energia vai passando de potencial a cinética, e assim sucessivamente. A energia mecânica total é definida como a soma da energia cinética e da energia potencial:
Berlinde è uma pequena bola de vidro maciço, pedra, ou metal, normalmente escura, manchada ou intensamente colorida, de tamanho variável, usada em jogos infantis.
Plano inclinado è exemplo de máquina simples. Como o nome sugere, trata-se de uma superfície plana cujos pontos de início e fim estão a alturas diferentes.
Exemplo de plano inclinado:
Existem muitos planos inclinados que são muito usados pelas pessoas. Ente os quais:
Rampa-è o exemplo clássico do plano inclinado, pois sem ela, teríamos que descolar objectos verticalmente, como colocar coisas em um camião de mudança, por exemplo, para o qual que seria necessário usar uma força maior do que a usada em uma rampa.
Cunha-è um objecto que possui dois planos opostos em ângulo agudo, e serve para cortar vários materiais, entre eles a madeira. O machado è um tipo de cunha, por exemplo.
Parafuso– se observarmos o parafuso, percebemos que ele possui um plano inclinado, que è a rosca. Ela ajuda a encaixar o parafuso em algo sem se usar muita força.
Massa- è a medida de inércia de um corpo, uma grandeza escalar que mede a posição que o corpo apresenta a mudança em sua velocidade quando observado a partir de um referencial inércial.
Mola- è um objecto elástico flexível usado para armazenar a energia mecânica. As molas são feitas de arame geralmente tendo como matéria-primamais utilizada o aço temperado











CAPÍTULO IV: ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS NO CAMPO DE PESQUISA
__________________________________________________________________________________
Neste capítulo descreve-se todas as actividades desenvolvidas no campo, apresenta-se os resultados, faz – se análise, discussão parcial de resultados.


4.1.Descrição das experiências
4.2. Experiência 1. Sistema Baloiço e brinquedo
Objectivo da experiência: Demonstrar o princípio de conservação de energia

Material necessário para montagem da experiência e fabrico:
Uma tábua de madeira de pinho, 0,5kgs pregos de uma polegada, cola de madeira, pó de madeira, 5m de fio inextensível e brinquedo
Procedimentos de Montagem da experiência.
Pega – se numa tábua de madeira de 90cm de comprimento e 9cm de largura divide- se em 3 partes iguais.
Em seguida pega-se nas três tábuas e faz se a montagem da figura abaixo ilustrada.
Por fim, uma outra tábua de 30cm com ajuda das cordas è amarado o brinquedo como mostra a figura abaixo.

Figura 8: Sistema Baloiço e Brinquedo (Website1: http://www.fisicar.hpg.ig.com.br)
Questões de Orientação
O que acontece com o Brinquedo quando afastamos do ponto A, a B?
E de B a C?
Resultados experimentais alcansados
Ao afastarmos o brinquedo de posição A para B ele adquire uma energia potencial gravitacional. Largando o corpo, a sua energia potencial transformara-se em cinética, isto é, a energia potencial vai diminuindo à medida que a cinética aumenta. Ao chegar a posição A o brinquedo possui apenas a energia cinética, mas por inércia continua a movimentar-se até aposição C. Quando o Brinquedo passa de A para C a energia cinética transforma- se em potencial, isto é, a energia cinética diminui à medida que aumenta a potencial. Chegado em C, como o brinquedo pára, só possui energia potencial gravitacional não obstante variarem os valores das energias, cinética e potencial durante o movimento do Brinquedo, em situação ideal, sem atrito, a sua soma è constante, isto é, a energia mecânica do Brinquedo é constante.

4.3.Experiência2: Laranjas Dançarinas:
Objectivo da Experiência2: demonstração princípio de conservação de energia
Material necessário para a montagem da experiência:
1. Duas laranjas (podem ser outros materiais)
2. Cordas, fios ou arames.
Procedimentos de montagem da experiência:
1. Fazer um brinquedo com cordas.
2. Cortar-se dois pedaços de cordas e amara-se um pedaço em cada laranja.
3. Pendurar as pedras na corda, deixando-as numa mesma altura.
4. Excitar ou oferecer uma força externa numa das pedras.


Figura 9: Laranjas Dançarinas

Questões de Orientação
O que acontece com a pedra que não estava a baloiçar quando pára aqui estava a baloiçar?
Por que é que quando a laranja que estava a baloiçar pára, a outra que não estava começa baloiçar?
Resultados experimentais alcansados
1.Quando a laranja que está baloiçando tende a parar, a outra laranja começará a baloiçar.

2.Por causa da energia cinética da pedra que estava baloiçando passando pela corda até a outra pedra, a outra pedra começa a baloiçar também, até que a energia cinética passe pela corda para a primeira pedra. E assim a energia cinética fica passando pelo barbante de uma laranja para outra, e as duas ficam baloiçar alternadamente.
4.4.Experiência3: Plano Inclinado
Objectivo da experiência:
Demonstrar o princípio de conservação de energia
Material necessário para a montagem da experiência: uma prancha de madeira de 1m de comprimento, cola de madeira, pó de madeira e berlinde de massa m
Procedimentos de Montagem da Experiência:
Numa prancha de 100cm de comprimento, corta-se 80cm, os 20cm que restam são colocados numa das extremidades dos 80cm de modo a se formar um ângulo recto, feito isto teremos o plano inclinado como mostra a figura 10.
Sem atrito deixa- se cair o Berlinde de massa m em todas posições que são ilustradas na figura10.

Figura 10: Sistema Berlinde e Plano Inclinado
Questões de Orientação
Que tipo de energia o corpo possui na posição A?
Na posição B?
E na posição C o que ocorre?
Resultados experimentais alcansados
Na posição A o corpo possui a energia potencial gravitacional
Na posição C o corpo possui energia cinética e na B ocorre a transformação de energia potencial em energia cinética. A medida que a energia potencial aumenta a energia cinética diminui e vice-versa. O princípio de conservação de energia mecânica è válida apenas para fenómenos que ocorrem sem atrito.
4.5 Experiência4: Constante Elástica da Mola
Objectivo da Experiência: Demonstração Princípio de Conservação de Energia
Material Necessário para a montagem da experiência: um pêndulo feito de madeira, mola, massa distendendora.
Procedimento de Montagem da Experiência
Num pêndulo de madeira encaixa-se uma das extremidades da mola e na outra extremidade encaixa-se o corpo distendendor.

Figura 11: Sistema pêndulo mola e brinquedo distendendor
Questões de Orientação
Porque é que quando encaixamos um corpo na mola esta se distende movimentando-se verticalmente de cima para baixo?
Que tipos de energias o corpo possui durante o movimento?
Resultados experimentais alcansados
A mola distende-se por causa do peso do corpo que se ofereceu a mola, no ponto A o corpo tem a energia cinética máxima, no ponto B o corpo possui energia potencial elástica máxima e vice-versa.
DESCRIÇÃO DAS ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS NO TERRENO
A recolha de dados teve lugar na escola secundária de Chongoene. No Terreno trabalhou-se com duas turmas sedo uma experimental e outra de controlo.
4.6. Turma Experimental
A turma D da 8ª classe foi escolhida aleatoriamente para ser a turma experimental, beneficiando se desde da abordagem do Princípio de Conservação de Energia usando o novo método proposto é constituída por 52 alunos dos quais 37 meninas correspondentes a71 %e 15 rapazes correspondentes a29 %, com uma idade média de 14 anos. Nesta turma, existem 4 repetentes, dentre os quais 3 meninos e 1 menina.

Gráfico 1:Distribuição de percentual por sexo de turma experimental.

Figura 12: Alunos da Turma Experimental usando o brinquedo na aprendizagem de trabalho e energia princípio de conservação de energia na sala de aula
4.7.Turma de Controlo
A turma E da 8ª classe também foi escolhida aleatoriamente para ser a turma de controlo, isto è, a turma que iria se beneficiar da abordagem do Estudo da Contribuição de Brinquedos didácticos no Processo de Ensino e Aprendizagem de Trabalho e Energia, com excepção do uso de brinquedos.
Esta turma é constituída por 54 alunos dos quais 29 meninas correspondentes a54 % da turma e 25 rapazes correspondentes a46 %, com uma idade média de 16 anos.


Gráfico 2: Distribuição percentual de turma de controlo por sexo

As duas turmas funcionam numa sala feita de material convencional equipada por carteiras duplas e fixas. As carteiras estão organizadas em colunas e filas, em número de seis totalizando vinte e quatro. A sala tem um quadro preto nas condições semelhantes às da turma experimental, a mesma apresenta boas condições de luminosidade e o espaço é suficiente para a circulação do professor. Semelhantemente à turma experimental, a turma de controlo tem maior número de alunos do sexo feminino, facto que facilitou a pesquisa porque tratando-se de mesmo número de meninas a natureza das actividades do quotidiano na abordagem do princípio de conservação de energia é quase a mesma. A figura 13, mostra os alunos da turma de controlo durante a explanação do professor na sala de aula.

Figura 13: Alunos da Turma Controlo, escutando explicação do professor









CAPITULO V: RESULTADOS DA PESQUISA E SUA DISCUSSAO
__________________________________________________________________________________
Como havíamos previsto na metodologia, o trabalho baseou- se numa pesquisa bibliográfica e a observação directa e ainda fez se questionários inquéritos aos professores e alunos de Física.


5.1. Resultados Colhidos Através do Inquérito
Foi aplicado no início do trabalho de campo, um inquérito aos alunos das turmas experimental e de controlo patentes no estudo, com o objectivo de avaliar o nível do uso de brinquedos didácticos a que os alunos se encontravam. O inquérito era de escolha múltipla, composto por sete questões, cada uma com três alternativas das quais o aluno tinha que assinalar com X a afirmação correcta. Responderam ao inquérito cinquenta e dois alunos da turma experimental e cinquenta e quatro da turma de controlo. A seguir, mostramos os resultados alcansados.
As tabelas 1 e 2 respectivamente, mostram basicamente o nível do estudo contribuição de brinquedos nas aulas de Física na Escola Secundária de Chongoene, Como se pode observar na pergunta quatro, relacionada com o uso de brinquedos na sala de aulas. Encontra-se em apêndice 3 a correspondência de cada número indicado no diagrama. Turmas com maior número de alunos a responderem não ter usado os brinquedos nas aulas de Física.
O gráfico abaixo mostra as frequências absolutas dos alunos das duas turmas sobre aulas em que se usa brinquedos, a partir da questão número um da tabela 1 no apêndice 5.



Gráfico 3. Respostas das questões do número quatro do inquérito relacionada com a contribuição de brinquedos.

Percebe-se, do gráfico três, que 90,3% dos alunos da turma experimental não estavam familiarizados com a contribuição de brinquedos 5,77% respondeu que já haviam assistido aulas com a contribuição de brinquedos, 3,85% não se recordava enquanto que na turma de controlo 83,33% não estão familiarizados com o uso de brinquedos na sala, 9,26% respondeu positivamente e 7,41% não se recordava, a partir do gráfico podemos notar que tanto na turma experimental assim como na de controlo o maior número e que nunca tinham assistidos aulas que se usava brinquedos didácticos.
No mesmo inquérito, notámos que dos alunos das duas turmas que afirmaram ter assistido aulas em que se fazia o uso de brinquedos didácticos e aqueles que disseram que nunca tinham assistido aulas com o uso do brinquedo fora da sala foram unânime são afirmar que na sua maioria ainda não aprenderam fenómenos relacionados com o princípio de conservação de energia fora da sala de aulas, conforme ilustra o gráfico 4.


Gráfico 4: Respostas das questões do número três do inquérito.
Pode se perceber do gráfico quatro, que 76.92% da turma experimental afirma não ter aprendido um fenómeno relacionado com o princípio de conservação de energia fora de sala de aula, 23,08% afirmaram que talvez aprenderam, o mesmo aconteceu na turma de controlo, 55,56% afirma que ainda não aprendeu um fenómeno relacionado com o princípio de conservação de energia fora da sala, 44,44% disseram que talvez. Nesta terceira pergunta notou-se também que o maior número respondeu que ainda não aprendeu um fenómeno relacionado com o princípio de conservação de energia fora da sala de aula.



Gráfico 5:Respostas das questões do número seis do inquérito

Percebe-se, do gráfico 5, que 48,08% dos alunos da turma experimental acham ser importante o uso de brinquedos, e 92,52% da turma de controlo não acha, 51,92% da turma experimental não acha e 7,41% não sabe.
5.2.Resultados do Pré-teste
Ao longo da leccionação de aulas, os alunos foram submetidos a um pré-teste que serviu para avaliar o nível de assimilação dos últimos conteúdos abordados. Este teste esteve relacionado com Trabalho e Energia, e era constituído por seis questões, cada uma com três alternativas das quais o aluno tinha que assinalar com X a que a achasse correcta. O gráfico que se segue, mostra os resultados colhidos nas duas turmas.


Gráfico 6: Comparação das respostas certas entre as duas turmas no Pré-teste

O pré – teste era composto por conteúdos relacionados com os tipos de energia e princípio de conservação de energia de acordo com o gráfico 6, no mesmo verifica-se que a turma experimental supera a turma de controlo em maior parte das questões, sobre tudo nas questões 2,4,5 e 6 mas acontece o contrário para as questões 1 e 3 onde a turma de controlo superou a turma experimental, este factor deveu se aos alunos da turma de controlo por terem questionado muito acerca do significado de "Brinquedo" procuramos esclarecer o máximo possível, afirmando que brinquedo é qualquer objecto que a criança possa usar no acto de brincar, o que não aconteceu na turma experimental eles nada perguntaram acerca dos brinquedos.

Gráfico 7: Comparação das respostas erradas entre as duas turmas no Pré-teste

Do gráfico 7 verifica-se uma igualdade do número de questões erradas assim como as certas, mas diferem se no que diz respeito às percentagens, a turma de controlo superou em margens percentuais muito maiores a turma experimental em respostas erradas, o que não aconteceu na turma experimental. Isto leva a crer que a abordagem de contribuição de brinquedo no processo de ensino e aprendizagem de trabalho e energia proporciona melhor aprendizagem em relação à exposição e ditado de apontamentos aplicado na turma de controlo.
5.3. Entrevista aos Professores de Física
A entrevista dirigiu-se aos professores de Física na tentativa de perceber-se até que ponto percebem os brinquedos didácticos na medida em que contribuem na aprendizagem de trabalho e energia, sobretudo na aprendizagem do princípio de conservação de energia. Na escola, o grupo de disciplina de Física era composto por cinco professores, quatro com formação psicopedagógica e outro ainda em formação, que asseguram aulas da 8ª a 12ª classes, no curso diurno e nocturno, dos quais responderam à nossa entrevista.
Percebemos uma convergência no nível de respostas dadas pelos professores de Física, quando afirmarão o insucesso da disciplina e que poucas aulas são as que tinham demonstração de fenómenos queixando-se a falta de laboratório na escola situação que pode ser melhorado através do uso de brinquedos didácticos sem recorrer ao laboratório. No que diz respeito ao uso de brinquedos os inquiridos concordaram que podem contribuir na sala de aula ajudando muito na abordagem do princípio de conservação de energia, como também elevaria o nível de participação do aluno nas aulas e maior conhecimento se atribuiria à disciplina por ela ser experimental. São de opinião que, sendo possível uso de brinquedos em algumas aulas de Física, esta disciplina seria a mais querida pelos alunos pois, saberiam que se trata de uma disciplina meramente experimental e que eles próprios tiram conclusões, e assim contribuindo na melhoria do processo de ensino e aprendizagem na disciplina de Física.
Em termos de dificuldade que eles têm enfrentado no PEA na disciplina de Física no uso de brinquedos para a demonstração de fenómenos, eles falaram de falta de laboratório e livros para ver como é que se efectua construções de tais experiências e brinquedos.
Em termos da pergunta que diz respeito a incentivo dos alunos a gostar do ensino de Física eles responderam que para isso acontecer deveria haver demonstração de fenómenos exibindo os brinquedos como contributo na aprendizagem de trabalho e energia e um laboratório de Física, na opinião de outros professores notou-se que contribuição de brinquedos para ilustração de alguns fenómenos em Física e não era preciso laboratório mas sim material de baixo custo.
5.4. Resultados do Pós-teste
No fim do trabalho de campo, aplicou-se o pós-teste, com conteúdos relacionados com trabalho energia, tal como ilustra o apêndice quatro.
Na tabela 11em apêndice 8, mostramos em todas as questões que a turma experimental apresenta maior número de respostas certas em relação a turma de controlo.
O gráfico que se segue, mostra de forma comparativa a evolução das duas turmas nas respostas dadas no pós-teste.


Gráfico 8: Comparação das respostas certas entre as duas turmas no Pós-teste.
Pode se notar no gráfico 9 que, a turma experimental tem maior parte de alunos certamente no pós-teste do que a de controlo.
O pós-teste, mostra diferenças quando comparado com pré-teste, mas importa realçar que mudanças mais significativas, houve na turma experimental por ser a turma que se fez o uso de brinquedos didácticos ao longo das aulas.
De forma comparativa apresentam-se em seguida os resultados referentes ao nível de erros cometidos nos dois testes.

Gráfico 9: Resultado em percentagem de Pós – teste das duas turmas

O gráfico acima ilustra que a turma E errou mais questões em relação a turma D. Isto leva a crer que a abordagem do princípio de conservação de energia não ignorando os brinquedos didácticos proporciona melhor aprendizagem em relação à exposição e ditado de apontamentos aplicado turma E.










CAPÍTULO VI. CONCLUSÕES E SUGESTÕES
__________________________________________________________________________________


6.1.Conclusões
Com base nos resultados da pesquisa, o autor chegou às seguintes conclusões que considera fundamentais:
O uso de brinquedos aos alunos estimula a aprendizagem significativa em que o aluno facilmente faz a interligação entre os conceitos estudados na escola e os fenómenos naturais que ocorrem em seu redor diariamente;
O uso de brinquedos didácticos como material de fácil acesso é uma alternativa viável para minimizar o problema de falta de laboratórios apetrechados nas escolas,
O aproveitamento do uso de brinquedos no processo de ensino e aprendizagem do princípio de conservação de energia aos alunos concorre para uma melhor aprendizagem dos conceitos da Física, dado que no pré- teste as duas turmas estavam quase no mesmo nível mas os resultados do pós-teste mostram que a turma D teve maior desenvolvimento de competências
Uma aula Dada com recurso a brinquedos didácticos, aumenta o nível de assimilação da matéria no aluno e facilita-se a abordagem por parte do professor e, tal como se exige actualmente, é um bom mecanismo de centrar o ensino no aluno.

6.2 Sugestões
O autor tece as seguintes sugestões:
Aos professores de Física do ensino secundário geral, que dêem uma continuidade com a abordagem de outros temas que constam nos programas de ensino com recurso aos brinquedos didácticos para ilustração de fenómenos Física por falta de laboratórios equipados.
Uma conjunta reflexão à direcção pedagógica da escola secundária de chongoene sobre este tipo de abordagem nos grupos de disciplinas, para minimizar o problema de falta de laboratórios recorrendo aos brinquedos para ilustração de qualquer tipo de fenómenos.




8. Referências bibliográficas
CONSELHO DE MINISTROS. Programa Quinquenal do Governo para 2005-2009. Maputo-Moçambique, 2005.
CUPANE.A.F, Física 8ª Classe, 1ª Edição, Maputo, Textos Editores 2010.
HALLIDAY, David, Resnik Robert, Krane, Denneth S. Física1,volume 1,Rio de Janeiro, 4 Ed, LTC, 1996: 326.
HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de Física 1- Mecânica. 6. Ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, 2002. 277.
HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de Física 1- Mecânica.4. Ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, 1996.
LIBÂNEO, J.C. Didáctica, São Paulo, Cortês Editora, 1994
MENESES, João Paulo & MALEIANE, Gabriel Afonso. Física9a calasse, Editora Escolar e Autores, República de Moçambique, 2000.
MORAES, R. Construtivismo e ensino de Ciência. Ed. Edipucrs. Porto Alegre. 2000.
MOREIRA, M. A., MANSINI E. F. S. Aprendizagem Significativa: A teoria de David Ausubel. Brasil, Editora Moraes,1982.
PIAGET, J. A psicologia da criança. Ed Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1998
PILETTI.C, Didáctica geral. São Paulo. Editora Ática.1986
Programa Intermédio de Física, 9a classe, MEC, Maputo, 2007.
SYMON, Keith R. Mecânica/ Keith R. Symon.Rio de Janeiro: Campos, 1996.
UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE. Física – Manual Teórico I. Maputo, 1993. WISNIEWSKI, G.. Utilização de Materiais de Baixo Custo no Ensino de Química Conjugadosaos Recursos Locais Disponíveis. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, SC. 1990.
USUBEL, David P. NOVAK, Joseph D. HANESIAN, Helen. Psicologia Educacional. Rio de Janeiro: Interamericana, 1980.
VILANCULOS A.M. & COSSA R.E.C, Física 12ª classe, 1ª Edição, Maputo, Texto Editores, 2009.
Website 2: http://en.wikipedia.org/wiki/Swing_(seat) Capturado no dia 02 de 07 de 2013 as 22:23
Website1: http://www.fisicar.hpg.ig.com.br


9. Apêndices
Apêndice 1:Inquérito dirigido aos professores de Física da Escola Secundária de Chongoene
O Presente inquérito destina-se aos professores de Física da Escola Secundária de Chongoene e tem o objectivo de verificar se existem professores que usam a abordagem que o autor trás na pesquisa. Pretende também buscar informações para se inteirar das metodologias que estes adoptam na abordagem de trabalho e energia e conhecer os conteúdos abordados.
1. Qual é o nível de formação pedagógica?
Básico ( ) 12ª +1 ( ) Superior ( ) Sem formação ( )
2. Quantos anos de experiência como professor de Física o(a) senhor(a) tem? _____
3. Qual(is) foi(ram) a(s) classe(s) que o(a) senhor(a) professor(a) leccionou no ano de 2012? ________________________________________. E este ano (2013), qual(is) (a)s classe(s) que lecciona? ________________________________________________
N.B.:As perguntas 4 e 5 são para professores que leccionam ou já leccionaram 8ª classe nos últimos quatro anos.
4. O(a) professor(a) costuma realizar experiências recomendadas nesta classe para o estudo de trabalho e energia?
Sim ( ) Não ( )



a) Qual é a participação dos alunos nessas experiências? Mã( ); Boa ( ); Excelente ( );
5. Que tipos de energia aborda-se nas suas aulas?
Energia potencial ( ); energia cinética ( ); energia potencial gravítacional( ); energia potencial elástica( );Outros __________________________________________
a) Já pensou em mandar trazer os brinquedos de baloiços que os alunos usam no seu dia-a-dia para usá-las nas aulas de Física em substituição de experiência de demonstração? Sim ( )
Não ( );
b) Acha que esse recurso pode trazer sucessos no PEA? Sim ( ); Não ( )



Apêndice 2: Inquérito dirigido aos alunos
Sem precisar de se identificar, lê atentamente as questões que se seguem assinalando com "X" a opção que achar correcta. Em cada questão. Este inquérito não é do carácter avaliativo mas sim de ajudar o autor na elaboração de monografia para obtenção do grau de Licenciatura
1. Na sua escola aprende a disciplina de Física?
Sim ................., Não ................, Não Recordo ……….
2.Gosta de Física?
Sim ................., Não ................, Um pouco
3. Já aprendeu um fenómeno relacionado com a Física fora da sala de aulas?
Sim ................., Não ...............,Talvez………
4. Durante as aulas já usou algum brinquedo?
Sim ................., Não ................, Não Recordo………
5. Quantas vezes fizeram o uso de brinquedos na sala de aula desde que você é aluno desta escola?
Uma ................., Duas ................, Nunca…….
6.Acha ser importante o uso de brinquedos nas aulas de Física?
Acho ................., Não Acho ................, Não Sei……..
7.A sua escola tem laboratório de Física?
Sim................., Não................,Não sei………..




Apêndice 3: Pré -Teste
Escola Secundaria de Chongoene Física 8ª classe turma…….2013
Leia com atenção as questões que lhe são colocadas e responda-as marcando (X) apenas na opção correcta

1-Os diferentes tipos de energia são:
Potencial e Solar ( ) B. Mecânica e Cinética( ) C. Cinética e Potencia( ) D. eólica e solar( )
2- A energia cinética está sempre presente quando há:
Movimento ( ) B. posição( ) C. Aceleração( ) D. Peso( )
3- A energia de movimento è:
Potencial ( ) B. Cinética( ) C. Potencial Elástica( ) D. Potencial Gravitacional ( )
1-Energia potencial è também conhecida por energia de:
Movimento ( ) B. Eléctrica( ) C. Mecânica( ) D. posição( )
5- Em muitas situações no princípio de conservação de energia, a energia potencial se transforma a:
Potencial ( ) B. Cinética( ) C. Mecânica( ) D. Eléctrica( )
6- Em muitas situações no princípio de conservação de energia, a energia cinética se transforma a:
Potencial ( ) B. Cinética( ) C. Mecânica( ) D. Eléctrica( )









Apêndice 4: Pós -Teste
Escola Secundaria de Chongoene Física 8ª classe turma…….2013
Leia com atenção as questões que lhe são colocadas e responda-as marcando (X) apenas na opção correcta

A transformação dum tipo de energia mecânica noutro pode ser facilmente observada na oscilação do:
Brinquedo no baloiço ( ) B. Andando( ) C. Correndo( ) D. nenhuma alternativa è correcta
2-Num baloiço ao afastarmos um corpo para uma certa posição, o corpo adquirirá a energia:
Potencial ( ) B. Cinética( ) C. Mecânica( ) D. Eléctrica( )
3-Largando-o, a sua energia potencial transformará- se em energia:
Potencial ( ) B. Cinética( ) C. Mecânica( ) D. Eléctrica( )
4-Num baloiço a energia potencial diminui à medida que:
A energia potencial aumenta;
A energia cinética aumenta;
A energia cinética diminui;
Nenhuma das alternativas è correcta.
5- Num baloiço a energia cinética aumenta à medida que:
A energia potencial aumenta;
A energia cinética aumenta;
C. A energia cinética diminui;
D. A energia potencial diminui.
6- Num baloiço onde a energia potencial è máxima a cinética è:
Aumenta;
Grande;
C. Mínima;
D. Pequeno.


Apêndice 5:
Tabela 1. Resultados do inquérito na turma experimental
Questão
Resposta
Total
1
Sim
%
Negação
%
Não Recordo
%


52
100
0
0,00
0
0,00
52
2
Sim
%
Não
%
Um Pouco
%


20
38,46
13
25
19
36,54
52
3
Sim
%
Não
%
Talvez
%


0
0,00
40
76,92
12
23,08
52
4
Sim
%
Não
%
Não Recordo
%


3
5,77
47
90,38
2
3,85
52
5
Uma
%
Duas
%
Nunca
%


0
0,00
0
0,00
52
100
52
6
Acho
%
Não Acho
%
Não sei
%


25
48,08
7
13,46
20
38,46
52
7
Sim
%
Não
%
Não sei
%


0
0,00
52
100
0
0,00
52

Tabela 2. Resultados do inquérito na turma de controlo
Questão
Resposta
Total
1
Sim
%
Não
%
Não Recordo
%


54
100
0
0,00
0
0,00
54
2
Sim
%
Não
%
Um Pouco
%


10
18,52
34
62,96
10
18,52
54
3
Professor
%
Ambos
%
Aluno
%


0
0,00
30
57,69
24
44,33
54
4
Sim
%
Não
%
Não Recordo
%


5
9,25
45
83,33
4
7,41
54
5
Uma
%
Duas
%
Nunca
%


0
0,00
0
0,00
54
100
54
6
Acho
%
Não Acho
%
Não sei
%


2
3,70
50
92,59
2
3,70
54
7
Sim
%
Não
%
Não sei
%


0
0,00
54
100
0
0,00
54


Tabela -3 Correspondência de pré - teste
Perguntas
1
2
3
4
5
6
Respostas
C
A
B
D
B
A

Tabela -4 Correspondência de pós - teste
Perguntas
1
2
3
4
5
6
Respostas
A
A
B
B
D
C
Apêndice 6: Tabela – 5 Resultados de Pré - teste para turma de controlo
Números de Alunos Avaliados na Turma E (turma de controlo)
Perguntas
Resp. Correc.
Resp. Err.
Aval.
S.R
Posit. (%)
Neg.(%)

S.R (%)

1
40
12
54
2
74.07
22.22
3.70
2
38
16
54
0
70.37
29.63
0
3
49
3
54
2
90.74
5.56
3.70
4
50
4
54
0
92.59
7.41
0
5
42
10
54
2
77.76
18.52
3.70
6
30
24
54
0
55.56
44.44
0
Media
41.5
11.5
54
1
76.85
21.29
1.85

Tabela – 6 Resultados de Pré - teste para turma experimental
Números de Alunos Avaliados na Turma D (turma de experimental)
Perguntas
Resp. Correc.
Resp. Err.
Aval.
S.R
Posit. (%)
Neg.(%)

S.R (%)

1
31
21
52
0
59.62
40.38
0
2
49
3
52
0
94.23
5.77
0
3
47
4
52
1
90.38
7.69
1.92
4
49
3
52
0
94.23
5.77
0
5
42
10
52
0
80.77
19.23
0
6
30
20
52
2
57.69
38.46
3.846
Media
41.67
10.17
52
0.5
87.74
19.52
0.96













Apêndice 7: Tabela 7 e 8 Resultados de Pós - teste para turma experimental e a de controlo
Tabela – 7 Resultados de Pós - teste para turma controlo
Números de Alunos Avaliados na Turma E (turma de controlo)
Perguntas
Resp. Correc.
Resp. Err.
Aval.
S.R
Posit. (%)
Neg.(%)

S.R (%)

1
19
35
54
0
35.19
64.81
0
2
18
35
54
1
33.33
64.81
1.85
3
22
32
54
0
40.74
59.26
0
4
29
24
54
1
53.70
44.44
1.85
5
28
25
54
1
51.85
46.29
1.85
6
25
29
54
0
46.29
53.70
0
Media
23.5
30
54
0.5
43.52
55.45
0.93

Números de Alunos Avaliados na Turma D (turma de experimental)
Perguntas
Resp. Correc.
Resp. Err.
Aval.
S.R
Posit. (%)
Neg.(%)

S.R (%)


1
38
13
52
1
73.08
25
1.92
2
45
7
52
0
86.54
13.46
0
3
47
5
52
0
90.38
9.62
0
4
50
1
52
1
96.15
1.92
1.92
5
45
7
52
0
86.54
13.46
0
6
48
3
52
1
92.31
5.77
1.92
Media
41.83
11.17
52
0.5
87.5
11.59
0.96




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