Estudo de Caso: Asma Alergica

June 19, 2017 | Autor: Uilliane Silva | Categoria: Cuidado De Enfermagem
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Descrição do Produto





Faculdade Adventista da Bahia – FADBA
CURSO DE ENFERMAGEM
Rodovia BR 101, Km 197, Estrada de Capoeiruçu, s/n Caixa Postal, 18
Cachoeira – BA CEP: 44300-000 Tel. (075) 3425-8072
Mantida pela Instituição Adventista Nordeste Brasileira de Educação e Assistência Social (IANDBEAS)
Curso Reconhecido pela portaria nº.616 de 20 de novembro de 2013
18

SANDY MAYRA ALVES DE OLIVEIRA
UILLIANE SILVA SOUSA







SAÚDE DO ADULTO I:
ESTUDO DE CASO DE M.L.S








Cachoeira-BA
2015
SANDY MAYRA ALVES DE OLIVEIRA
UILLIANE SILVA SOUSA







ESTUDO DE CASO
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)




Estudo de caso apresentado no dia 19/05/2015 na Faculdade Adventista da Bahia, como requisito da disciplina Saúde do Adulto I do curso de enfermagem, relacionado ao estágio, supervisionado pela docente Helena Cruz, realizado no HGCA.







Cachoeira-BA
2015


Sumário
1. INTRODUÇÃO 4
2. IDENTIFICAÇAO DO PACIENTE 5
3. HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL 5
4. EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM 5
5. REFERENCIAIS TEÓRICOS DO DIAGNÓSTICO 6
5.1. FISIOPATOLOGIA 6
5.2. TIPOS DE ASMA 6
5.3. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 7
5.4. AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA 7
5.5. TRATAMENTOS CLÍNICO E CIRÚRGICO 10
6. EXAMES 11
7. ESTUDO DOS FARMACOS 12
8. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM 16
9. PLANO DE ALTA 16
10. CONSIDERAÇÕES FINAIS 16
11. REFERÊNCIAS 17






INTRODUÇÃO

Tal estudo de caso clínico se desenvolveu no Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), no setor de Pronto atendimento feminino sob a orientação da Professora Helena Moura , durante o 1° semestre de 2015 pelas acadêmicas de enfermagem do 5° Período da Faculdade Adventista da Bahia.
O estudo de um caso permite que o profissional observe, entenda, analise e descreva uma determinada situação real, adquirindo conhecimento e experiência que podem ser úteis na tomada de decisão frente a outras situações. É um método de investigação no qual o profissional tem um grande envolvimento e que inclui, como etapas, a coleta de informações, um processo de pensamento, constituído por análise dos dados e determinação de soluções, e um processo de julgamento ou avaliação. A expectativa é que o profissional adquira conhecimento e experiência para tomar decisões e resolver os problemas identificados no estudo de caso.
Este estudo envolveu uma paciente com diagnostico de asma, sendo que a mesma é portadora de Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e Diabetes Mellitus (DM). Segundo a definição da AMERICAN THORACIC SOCIETY (1962), a asma é uma doença caracterizada pelo aumento da expansividade da traqueia e brônquios a vários estímulos, que se manifesta por estreitamento difuso das vias aéreas variando de severidade espontaneamente ou como resultado de terapia.
A asma difere de outras doenças pulmonares obstrutivas pelo fato de que ela é reversível em sua maioria, quer de forma espontânea, quer com tratamento. Os pacientes com asma podem experimentar períodos sem sintomas que se alternam com exacerbações agudas que duram de minutos a horas ou dias. Apesar do aumento do conhecimento em relação à patologia da asma e do desenvolvimento de melhores medicamentos e planos de tratamento, a taxa de mortalidade por essa doença continua a aumentar (RODRIGUES et. al. ,2002).
IDENTIFICAÇAO DO PACIENTE

NOME: M.L.S.
UNIDADADE: Pronto Atendimento Feminino

DATA DE ADMISSÃO: 24/03/2015
IDADE: 58 ANOS

ESTADO CÍVIL: Casada
NATURALIDADE: Amélia Rodrigues
SEXO: F
PROFISSÃO: Trabalhadora Rural
DIAGNÓSTICO: Asma

HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL
A paciente foi admitida na unidade de pronto atendimento feminino do HGCA no dia 24 de março de 2015, com diagnóstico de Asma, trazido pela família com relato de dispneia, dor de cabeça, fraqueza, angina, visão turva e febre.

EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM

17/04/2015 – 08h00min – Paciente M. L. S, sexo feminino, 58 anos , casada, três filhos ,trabalhadora rural, ensino fundamental incompleto, evangélica, residente de Amélia Rodrigues, deu entrada no HGCA com dispneia, dor de cabeça, fraqueza, Angina, visão turva, febre. Encontra-se no 25º DIH, com diagnostico médico de Asma. Nunca foi internada anteriormente, nega tabagismo e etilismo, mãe hipertensa, prática exercício físico todos os dias ( antes do internamento); Aos SSVV: Hipertensa ( PA: 130x70 mmHg) ; Afebril (T : 35,5 °C) ; Normocárdico ( 88 bpm); Eupneíco ( 19 rpm); Ao exame físico: encontra-se LOTE, pele integra , palidez, turgor e elasticidade preservados, bastante emagrecida; inapetência , ingesta hídrica e necessidades fisiológicas satisfatórias , repouso insatisfatório, crânio sem alterações, pupilas isocoricas , pavilhão auricular e nasal integro e sem presença de sujidades, mucosa oral hipocorada (II / IV) , anadontia total , pescoço integro e com mobilidade preservada, tórax simétrico , som claro pulmonar, MV+ em ambos hemitórax porém reduzidos, BRNF em 2 tempos , abdômen plano , RH+ , som timpânico , dor á palpação (relacionado á hérnia , segundo relato da paciente), boa perfusão periférica em todos os membros, com presença de AVP em MSE , Mobilidade e sensibilidade preservadas em MMII e MMSS.

REFERENCIAIS TEÓRICOS DO DIAGNÓSTICO






FISIOPATOLOGIA

A mucosa brônquica, que é o revestimento interno das vias aéreas, está constantemente inflamada por causa da hiper-reatividade brônquica (sensibilidade aumentada dos brônquios). Nas crises de asma, esta hiper-reatividade brônquica aumenta ainda mais e determina o estreitamento das vias aéreas. Este fenômeno leva à tosse, chiado no peito e falta de ar. Os mecanismos que causam a asma são complexos e variam entre a população. Nem toda a pessoa com alergia tem asma e nem todos os casos de asma podem ser explicados pela resposta alérgica do organismo a determinados estímulos. De qualquer forma, cerca de um terço de todos os asmáticos possui um familiar (pais, avós, irmãos ou filhos) com asma ou com outra doença alérgica. Alguns asmáticos têm como "gatilho" o exercício. Ao se exercitarem, entram numa crise asmática com tosse, chiado no peito (sibilância) ou encurtamento da respiração. Alguns vírus e bactérias causadoras de infecções respiratórias também podem estar implicadas em alguns casos de asma que se iniciam na vida adulta. A asma brônquica pode iniciar em qualquer etapa da vida. Na maioria das vezes, inicia na infância e poderá ou não durar por toda a vida.
A inflamação brônquica constitui o mais importante mecanismo fisiopatológico da asma, e resulta de interações complexas entre células inflamatórias, mediadores e células estruturais das vias aéreas. Está presente não apenas em asmáticos graves ou com doença de longa duração, mas também em pacientes com asma de início recente, em pacientes com formas leves da doença e mesmo nos assintomáticos. A mucosa brônquica inflamada torna-se hiper-reativa a diversos estímulos, sejam eles alérgicos ou não.
TIPOS DE ASMA
A asma é classificada em quatro categorias gerais:
Grau 1: sintomas leves e intermitentes até dois dias por semana e até duas noites por mês, em geral com predomínio dos sintomas no inverno, por exemplo
Grau 2: sintomas persistentes e leves mais do que duas vezes por semana, mas não mais do que uma vez em um único dia
Grau 3: sintomas persistentes moderados uma vez por dia e mais de uma noite por semana
Grau 4: sintomas graves persistentes ao longo do dia na maioria dos dias e frequentemente durante a noite.

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

As crises agudas da asma podem-se iniciar como uma simples constipação . As manifestações mais comuns da doença são: tosse, respiração ruidosa e ofegante, síbilos, dispneia e sensação de opressão no peito. A sintomatologia da asma está mais ligada ao processo de expiração, pela sua natureza obstrutiva. As manifestações são variáveis de caso para caso e dependem da intensidade da doença. Num ataque grave de asma, a respiração torna-se cada vez mais difícil, sendo acompanhada de suores, taquicardia, aflição e ansiedade. O doente não consegue deitar-se, pode não ser capaz de falar e a respiração torna-se acelerada e ofegante. Num ataque de extrema gravidade, o baixo teor de oxigénio no sangue circulante pode causar cianose (cor azulada) no rosto e, em especial, nos lábios. A pele apresenta-se pálida e suada. Estes acessos podem ser fatais. Durante as crises, são contra-indicados: sedativos, ansiolíticos; mucolíticos; especturantes (KUMAR, 1994 & NUNES, 2003).
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
Na prática clínica, o diagnóstico funcional da asma é basicamente feito através dos parâmetros espirométricos e da medida do PFE. Entretanto, em determinadas condições, pode tornar-se imprescindível à realização do TBP.
ESPIROMETRIA E PROVA BRONCODILATADORA
É o método de escolha na determinação da limitação do fluxo expiratório e estabelecimento do diagnóstico, sendo indicativos de asma2:
Obstrução das vias aéreas;
Reversibilidade da obstrução;
Aumento do VEF1 superior a 20% e excedendo 250ml, de modo espontâneo no decorrer do tempo, ou após intervenção com medicação (como, por exemplo, prednisona na dose de 30-40mg/dia, por duas semanas).
O diagnóstico da síndrome obstrutiva brônquica constitui-se na principal aplicação da espirometria na asma. O padrão obstrutivo é aquele em que há redução dos fluxos máximos com relativa preservação da capacidade vital forçada (CVF), com diminuição da relação VEF1/CVF (índice de Tiffeneau). Sendo assim, a simples observação da morfologia da alça fluxo-volume já possibilita identificar a presença de obstrução das vias aéreas: o pico de fluxo é inferior ao normal e a curva expiratória apresenta-se côncava para cima.
Entretanto, o padrão ventilatório da asma nem sempre é o obstrutivo clássico, podendo a curva fluxo-volume ter aspecto normal e, em casos excepcionais, até mesmo restritivo, sem o esperado aumento dos volumes pulmonares. Estes padrões, ditos "paradoxais", podem ocorrer em pacientes obesos ou com deformidades torácicas.
A reversibilidade da obstrução é outra característica marcante da asma e, por isso, nestes pacientes, deve ser sempre realizada a prova broncodilatadora. Nela, procura-se avaliar as variações funcionais imediatas decorrentes da alteração do tônus muscular brônquico - o chamado componente espástico - um dos elementos-chave da gênese do processo obstrutivo na asma. É convencionalmente avaliada após a administração de β2-adrenérgico de curta ação por spray, usualmente na dose de 200-400µg, sendo a resposta medida após 10 a 15 minutos1.
Considera-se como resposta broncodilatadora positiva em fluxo uma variação absoluta no VEF1 maior que 200mL e uma variação percentual em relação ao valor basal maior que 12%1, que pode ser facilmente notada na curva fluxo-volume.
Em relação ao valor previsto (percentual do teórico), uma variação acima de 10% aumenta em muito a chance do diagnóstico de asma, uma vez que mostra uma sensibilidade de quase 50% e uma especificidade de 90%4. É importante salientar, ainda, que alguns pacientes com asma, especialmente nos extremos de obstrução, não respondem agudamente a broncodilatador. Nestes casos, a introdução de corticoide oral ou o aumento da dose do broncodilatador devem ser considerados.

MEDIDA DO PICO DE FLUXO EXPIRATÓRIO

A medida do PFE pode ser utilizada para diagnóstico, avaliação de gravidade e monitorização do tratamento, sendo também bastante útil na confirmação do diagnóstico de asma ocupacional.
A monitorização do PFE geralmente é feita através de um medidor portátil para avaliar periodicamente a capacidade de pico de fluxo do indivíduo. Pelo menos três medidas devem ser realizadas em cada sessão. A manobra deve ser repetida até que três leituras estejam dentro de 20L/min cada uma da outra, sendo anotado o maior valor das três leituras. Deve ser medido ao acordar, 10 minutos após broncodilatador, à noite e quando houver sintomas. Em geral, o PFE é alcançado dentro do primeiro décimo de segundo do esforço expiratório.
Na asma, há uma variabilidade de 20 a 50% entre o PFE mais elevado e o mais baixo, que é proporcional ao descontrole inflamatório e ao grau de hiper-responsividade brônquica (HRVA). Em asmáticos, existe uma correlação razoável entre as medidas do PFE e o VEF1 mas, em média, o PFE situa-se em valores 10% acima, quando estes parâmetros são expressos em percentagem. São indicativos de asma3:
Aumento de pelo menos 15% após inalação de um broncodilatador ou um curso oral de corticosteroide;
Variação diurna > 20%, ao longo de um período de duas a três semanas.

TESTES DE BRONCOPROVOCAÇÃO
Os testes de broncoprovocação possuem papel fundamental no diagnóstico da asma quando não está presente a tríade de sintomas característicos (dispneia, sibilos e tosse) e a espirometria não demonstra obstrução reversível. São também indicados em casos de tosse crônica, asma ocupacional, asma induzida por exercício e asma medicamentosa. Devem ser realizados na ausência de condições que interferem na HRVA, como: infecção viral nas últimas seis semanas, uso de broncodilatadores ou corticosteroides, e relação VEF1/CVF superior a 70%3.
O teste de broncoprovocação baseia-se no fato de que a musculatura lisa brônquica, quando exposta a determinados estímulos, reage com aumento do tônus. Esta resposta broncoconstritora exagerada das vias aéreas não é um fenômeno exclusivo de indivíduos asmáticos, ocorrendo também em outras condições respiratórias como: sinusite crônica, rinite alérgica, bronquiectasias, bronquite crônica, fibrose cística, infecções virais respiratórias e exposição a poluentes oxidantes4.
O método mais largamente aplicado para avaliar a responsividade brônquica envolve a administração por aerossol de agentes farmacológicos com efeitos contráteis sobre a musculatura das vias aéreas, em geral histamina, metacolina ou carbacol. Mudanças na função pulmonar (diminuição no VEF1) são medidas por espirometria seriada após inalação de doses crescentes destas substâncias. Os resultados são expressos como dose cumulativa ou como concentração de agonista que produza queda de 20% no VEF1. Obviamente, os portadores de hiper-responsividade brônquica respondem a doses menores.
A broncoprovocação também pode ser induzida pelo exercício e, assim, corroborar o diagnóstico de asma por exercício. Um esforço de curta duração, geralmente entre 6 e 8 minutos, se faz necessário para o desencadeamento da crise. A espirometria deve ser então repetida imediatamente após o esforço físico e a cada 5 minutos até 30 minutos, ou até que os valores voltem aos níveis basais. A presença de broncoespasmo induzido pelo exercício pode ser demonstrada através da queda de 10-15% do VEF1 em relação ao VEF1 basal, pré-exercício.
TRATAMENTOS CLÍNICO
Os medicamentos para tratar a asma ao longo do tempo ajudam a controlar a inflamação crônica do trato respiratório, evitando o surgimento dos sintomas de asma. Os remédios mais utilizados incluem:
Corticoides, como Flunisolida ou Budesonida: são inalados através de "bombinhas de asma" todos os dias para diminuir a sensibilidade dos pulmões a alergênios que provocam sintomas de asma, como poeira, pólen ou pêlo;
Broncodilatadores de longa ação, como Salmeterol ou Formoterol: podem ser utilizados ao mesmo tempo que os corticoides para facilitar a abertura das vias respiratórias e melhorar a respiração;
Teofilina: é um comprimido que deve ser ingerido todos os dias para relaxar a musculatura dos pulmões e facilitar a entrada de ar nas vias respiratórias.
Estes tipos de medicamentos devem ser tomados diariamente para controlar a asma e, por isso, quando o tratamento é interrompido ou abandonado, os sintomas da asma tendem a voltar a aparecer ou piorar.
Os remédios para aliviar as crises de asma, como Salbutamol ou Fenoterol, só devem ser utilizados quando surgem sintomas de asma, como falta de ar e chiado, por exemplo.
Normalmente, os remédios para aliviar as crises de asma são broncodilatadores de curta ação que abrem imediatamente as vias respiratórias, permitindo que o paciente respire mais facilmente. Esses medicamentos devem ser sempre transportados com o paciente, na bolsa ou no bolso da calça, por exemplo, para que possam ser utilizados imediatamente em situações de emergência.
EXAMES

Foram realizados os seguintes exames: Hemograma ( Hemácias, Hemoglobina e Hematócrito) e Leucograma ( Leucócitos).

EXAMES ALTERADOS

VALORES ENCONTRADOS (VE)
VALORES DE REFERÊNCIA (VR)
Leucograma
Leucócitos





13.300/mm3

3700 a 10000 mm³


EXAMES NORMAIS

VALORES ENCONTRADOS (VE)
VALORES DE REFERÊNCIA (VR)
Hemograma
Eritrograma
Hemácias
Hemoglobina
Hematócrito








6,2 milhões/ml
13,6 g/dl
46,1%



4,0 a 6,6 milhões/ml
12,8 a 16,8 g/dl
37,7 a 68,7%


Os níveis no Leucograma indicam que há um aumento dos Leucócitos (Leucocitose), revelando que está ocorrendo uma infecção e que há uma diminuição na resistência do organismo.

ESTUDO DOS FARMACOS

Medicação

Indicação
Efeito Adverso
Cuidados de enfermagem
Heparina

Heparina é um Anticoagulante, serve para coagulação intravascular disseminada (tratamento); tromboembolia (prevenção); tromboembolia pulmonar (prevenção e tratamento); trombose venosa profunda (prevenção e tratamento).
A tolerância geral e local á heparina. Ocasionalmente, podem ocorrer hemorragias durante o tratamento com heparina, por exemplo, hematúria, hematomas subcutâneos nos pontos de injeção. 
Não administrar em casos de Hemorragia (descontinuar a droga); trombocitopenia grave; deficiência genética de antitrombina III (resistente aos efeitos de Heparina); hipersensibilidade a droga; sangramento não controlado.
Avalox

Avalox é indicado para o tratamento de adultos (com idade igual ou acima de 18 anos) com:
Infecções das vias respiratórias superiores e inferiores.
Exacerbações agudas de Asma .

Superinfecções
Induzidas por antibiótico, Alterações na contagem de células sanguíneas, Alterações na coagulação, Reações agudas de
hipersensibilidade.


Não administrar em casos de Hipersensibilidade conhecida a qualquer componente da fórmula ou a outras quinolonas.
Gravidez e lactação.
Crianças e adolescentes em fase de crescimento.
Lasix

O Lasix é indicado para hipertensão arterial leve a moderada.
Hipotensão incluindo hipotensão ortostática; Tendência à trombose; Vasculite; Retenção aguda da urina em pacientes com obstrução parcial do fluxo urinário; Nefrite intersticial; Nefrocalcinose/nefrolitíase em crianças prematuras; Náuseas, vômitos, diarréia.

Não administrar em casos de insuficiência renal com anúria; pré-coma e coma hepático associado com encefalopatia hepática; hipopotassemia severa; hiponatremia grave; hipovolemia (com ou sem hipotensão) ou desidratação; hipersensibilidade à furosemida, às sulfonamidas e aos componentes da fórmula.
Digoxina

Digoxina é indicada no tratamento da insuficiência cardíaca congestiva, quando o problema dominante e a disfunção sistólica. Nesse caso, o beneficio terapêutico e maior nos pacientes com dilatação ventricular.
Distúrbios do sangue e sistema linfático; Distúrbios nutricionais e do metabolismo; Distúrbios psiquiátricos
Incomum: depressão; Distúrbios do sistema nervoso
Comuns: transtornos do SNC, vertigem; Distúrbios oculares
Comum: distúrbios visuais (visão turva ou amarelada); Distúrbios cardíacos.
Não administrar em caso de presença de bloqueio cardíaco completo intermitente ou bloqueio atrio-ventricular de segundo grau, especialmente se houver historia de Síndrome de Stokes-Adams; arritmias causadas por intoxicação por glicosídeos cardíacos.
Losartana

Losartana é indicado para o tratamento da hipertensão, isuficiência cardíaca.
Hipotensão e desequilíbrio hidroeletrolítico; Em pacientes que apresentam depleção de volume intravascular, pode ocorrer hipotensão sintomática.
Não administrar em pacientes com hipersensibilidade a qualquer componente do produto.
Aldactone

Aldactone é indicado para o tratamento da hipertensão essencial; distúrbios edematosos, tais como: edema e ascite da insuficiência cardíaca congestiva, cirrose hepática e síndrome nefrótica.
Neoplasmas Benignos, Malignos e não específicos, Leucopenia e trombocitopenia, Metabólico e Nutricional.
Não administrar em pacientes com insuficiência renal aguda, diminuição significativa da função renal, anúria e hiperpotassemia ou outras condições associadas a hiperpotassemia, hipersensibilidade à espironolactona ou de qualquer outro componente da fórmula.
Hidroclorotiazida

A Hidroclorotiazida é indicada no tratamento da hipertensão arterial, quer isoladamente ou em associação com outros fármacos anti-hipertensivos.
Gastrintestinais, vertigens, parestesia, cefaleia, leucopenia, agranulocitose, trombocitopenia, anemia aplástica, anemia hemolítica, hipotensão ortostática, urticária, erupção cutânea, reações anafiláticas, hiperglicemia, glicosúria, hiperuricemia, fraqueza, espasmo muscular.
Não administrar em pacientes com anúria e aqueles que apresentam hipersensibilidade à Hidroclorotiazida ou outros fármacos derivados da sulfonamida.
Clenil

Clenil é indicado na prevenção e no tratamento da asma brônquica e demais condições de broncoestenose, bem como nos processos inflamatórios das vias áreas superiores como, rinite alérgica. 
Em alguns pacientes submetidos a aerossolterapia poderá ocorrer candidíase da boca e da faringe e efeitos colaterais sistêmicos como osteoporose, úlcera péptica ou sinais de insuficiência adrenal secundária.
Não administrar em casos de Hipersensibilidade conhecida aos componentes da fórmula. Presença de infecções virais, fúngicas ou de tuberculose pulmonar.
Aerolin

Aerolin é indicado no controle e na prevenção da asma brônquica, bem como no tratamento de outras condições nas quais possa ocorrer obstrução reversível das vias aéreas, tais como bronquite crônica e enfisema.
Reações de hipersensibilidade incluindo; angioedema, urticária, broncoespasmo, hipotensão e desmaio, distúrbios nutricionais e do metabolismo, tremor, dor de cabeça, taquicardia, palpitações, arritmia cardíaca incluindo fibrilação atrial, taquicardia supraventricular e extra-sístole, vasodilatação periférica, câimbra muscular
Não administrar em pacientes com histórico de hipersensibilidade a qualquer componente da fórmula.

SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Problema

Diagnóstico

Intervenção
Desnutrição


Nutrição desequilibrada: menos do que as necessidades corporais, relacionado á fatores biológicos e evidenciado por falta de interesse na comida.


Controle de distúrbios alimentares.
Assistência para aumentar o peso.
Planejamento da dieta
Falta de Ar

Padrão respiratório ineficaz relacionado á asma e evidenciado por dispneia.



Fisioterapia Respiratória.
Monitoração de sinais vitais.
Administração de medicamentos.
Controle da Asma.

Febre


Hipertermia relacionado á doença e evidenciado por aumento na temperatura corporal acima dos parâmetros normais.


Monitoração dos sinais vitais.
Regulação da temperatura.
Administração de medicamentos
Insônia

Insônia relacionado á fatores ambientais ( ambiente desconhecido) evidenciado por relato de dificuldade para adormecer.



Proporcionar conforto.
Evitar administração de medicamentos em horários de possível repouso.


Dor
Dor aguda relacionado á agentes lesivos (biológicos) e evidenciado relato verbal de dor.



Assistência á analgesia.
Toque terapêutico


PLANO DE ALTA

Para assegurar a continuidade do cuidado no domicílio e evitar as re-internações, que contribuem significativamente para elevar as despesas do cuidado em saúde, é necessário que a alta hospitalar seja planejada e sistematizada, garantindo um esclarecimento maior, tanto para o paciente como para a família. O ensino no plano de alta é parte integrante do processo educativo, incluindo orientações ao paciente e à família acerca do que necessitam saber e compreender, considerando-se os aspectos biológicos, psicológicos e espirituais.
Orientar a paciente e sua família a respeito da importância das medidas de prevenção das crises, como o controle rigoroso sobre os alérgenos e irritantes presentes no ambiente.
Ensinar ao paciente e família medidas adequadas de autocuidado.
Orientar quanto aos riscos do uso abusivo de nebulizadores.
Fornecer orientações para a umidificação adequada com o objetivo de amolecer as secreções e melhorar a respiração.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este estudo nos possibilitou conhecer os medicamentos usados no tratamento da Asma, os cuidados realizados e a importância dos exames realizados. A Assistência de Enfermagem dada a esses pacientes é de grande importância, pois através dela pode-se influir uma série de cuidados que possibilitam um melhor enfrentamento desta patologia, assim como trabalhar com pacientes de uma forma holística, tendo a oportunidade de colocarmos em prática toda teoria aprendida, fazendo comparações, pesquisando, debatendo e nos preparando para um futuro profissional promissor. Além disso, o tratamento do paciente sob a Sistematização da Assistência de Enfermagem se torna mais eficaz. No decorrer da nossa vida profissional, ao nos depararmos com um caso igual ao apresentado teremos uma visão mais ampla e poderemos aplicar o conhecimento obtido. E que a Enfermagem na sua luta diária, seja ela acadêmica, profissional, técnica, social, possa cada vez mais demonstrar o seu valor e a importância da sua assistência. Ao término deste trabalho, é possível afirmar que o processo de enfermagem proporciona meios para se fazer uma avaliação da qualidade da assistência prestada ao paciente, possibilitando uma sistematização com um grau de competência maior.

REFERÊNCIAS

ASPESI,et.al. Asma . Revista da Associação de Medicina Brasilleira v.67,n.4,São Paulo 2011. Disponível em:. Acesso em 13 de maio de 2015.
FISCHBACH, Frances Talaska. Manual de Enfermagem: exames laboratoriais e diagnósticos. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
MOYET, Linda Juall Carpetino. Diagnósticos de enfermagem: aplicação à prática clínica. 10 ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
Rios JB, Carvalho LP: Alergia Clínica: diagnós-tico e tratamento. São Paulo: Revinter, 1995
Consenso Brasileiro no Manejo da Asma – Sociedade Brasileira de Alegria, Sociedade Brasileira de Pediatria, Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. BG Cultural, 1994.
Consenso Brasileiro de Educação em Asma – Plano de Educação e Controle da Asma. J Pneu-mol 1996; 22(Supl1).
National Asthma Campaing – Asthma Manage-ment Handbook – 1996.
SMELTZER; C. Brunner e Suddarth: tratado de enfermagem médico cirúrgica. 11ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
GARCEZ; R. Diagnósticos de enfermagem da NANDA Internacional: Definições e classificação 2012-2014. Porto Alegre: Artmed, 2013.
GARCEZ; R. Ligações entre NANDA, NOC e NIC: diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.


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