ESTUDO DE CASO PARA RECOLOCAÇÃO PROFISSIONAL DO IDOSO COMO DOCENTE NA EDUCAÇÃO BÁSICA: UM MODELO INCLUSIVO E SISTEMÁTICO DE RECICLAGEM E PRODUÇÃO CIENTÍFICA POR NÍVEL DE FORMAÇÃO ACADÊMICA
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UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ Sistema de Ensino Presencial Conectado Especialização em Gestão e Organização da Escola Cristiane Lindner de Moraes Kanaan Faria ESTUDO DE CASO PARA RECOLOCAÇÃO PROFISSIONAL DO IDOSO COMO DOCENTE NA EDUCAÇÃO BÁSICA: UM MODELO INCLUSIVO E SISTEMÁTICO DE RECICLAGEM E PRODUÇÃO CIENTÍFICA POR NÍVEL DE FORMAÇÃO ACADÊMICA. SÃO PAULO 2016
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CRISTIANE LINDNER DE MORAES KANAAN FARIA ESTUDO DE CASO PARA RECOLOCAÇÃO PROFISSIONAL DO IDOSO COMO DOCENTE NA EDUCAÇÃO BÁSICA: UM MODELO INCLUSIVO E SISTEMÁTICO DE RECICLAGEM E PRODUÇÃO CIENTÍFICA POR NÍVEL DE FORMAÇÃO ACADÊMICA. Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Norte do Paraná UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção do título de especialista em Especialização em Gestão e Organização da Escola .
Dedico este trabalho ao Daniel Kanaan Faria, à Suzana Mª Lindner de Moraes, ao Instituto Ideação e todos os colegas e familiares que deram apoio a esta causa.
SÃO PAULO 2016
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FARIA, Cristiane Lindner de Moraes Kanaan. Título do trabalho : ESTUDO DE CASO PARA RECOLOCAÇÃO PROFISSIONAL DO IDOSO COMO DOCENTE NA EDUCAÇÃO BÁSICA: UM MODELO INCLUSIVO E SISTEMÁTICO DE RECICLAGEM E PRODUÇÃO CIENTÍFICA POR NÍVEL DE FORMAÇÃO ACADÊMICA. 23 FL. Trabalho de Conclusão de Curso de Especialização em Gestão e Organização da Escola – Centro de Ciências Empresariais e Sociais Aplicadas, Universidade Norte do Paraná, São Paulo, 2016. RESUMO Estudo de Caso descritivo que indica a inclusão como base essencial da gestão escolar, operando com adequações locais sob um propósito integrado de conhecimento evolvido sustentável, a partir da constituição de novo paradigma que dedica aos idosos parcial ou integralmente os postos de docência na educação básica brasileira. Esta medida compactua com as expectativas do Plano Nacional de Educação, o Projeto Educação para Todos e os conceitos da Educação para o Século XXI, como a educação inclusiva e dá nova dimensão holística à Educação Integral. Palavraschave: educação, idoso, educação inclusiva, educação para todos, educação seculo 21, MEC, educação no brasil. ABSTRACT Descriptive case study indicating the inclusion of all age groups as basic standards for school management, acting locally and thinking globally in an integrated and sustainable way by evolving knowledge naturally trough a ciclyc process, by a new paradigm that is dedicates partially or fully elder educators for teaching posts in Brazilian’s basic education. This measure parallels with the expectations of the Brazilian’s National Education Plan, the Education for All Project and the Education concepts for the twentyfirst century, as inclusive education and gives new holistic dimension to Integral Education. Key Words: school education, school, ministry of education, elder educator, educador, elder, brazilian education.
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SUMÁRIO INTRODUÇÃO OBJETIVO PROBLEMÁTICA CASUÍSTICA PARA UM IDOSO DOCENTE Quanto a disponibilidade do idoso e sua relação com o trabalho Quanto ao sistema previdenciário Quanto a saúde Quanto aos reflexos para o sistema de educação, comunicação e tecnologia Quanto ao pensamento didático, pedagógico e social DISCUSSÃO CONCLUSÃO Referência Anexos
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1.
INTRODUÇÃO O sonho da longevidade e a educação para todos está a poucos anos de se
tornar uma realidade cotidiana à sociedade brasileira, que cresce e evolui em sincronia aos avanços científicos, acadêmicos e culturais globais, conforme dados expressados em diversos relatórios emitidos por centros de pesquisa no país ( UNESCO, 2015 ), principalmente pelo Censo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE, 2013 ). E para esta mesma nação a carga política é reflexo da conjuntura econômica e do ínfimo desenvolvimento infraestrutural que teve um intervalo de crescimento nos últimos 24 meses, dados corroborados pelo Banco Central Brasileiro ( BCB, 2016 ) e pelo Fundo Monetário Internacional com projeções ainda desfavoráveis até 2018, porém revisadas em Julho de 2016 com modesta melhora para países em desenvolvimento como o Brasil e Rússia ( FMI, 2016 ). O que antes fora o sonho de muitos, a diante representará o pesadelo de uma pátria, que busca à anos por subterfúgios em caráter de urgência como reforço à esperança de estatura proporcional ao cenário que se instala, como um choque de dois corpos celestes que um astrônomo observaria à distância no firmamento. Entretanto, diferentemente à postura contemplativa que esta conjuntura comparativa lhe permite, os cientistas sociopolíticos do país, examinam evidências e projetam hipóteses para que, assim como os cidadãos expostos à situação, todos saião ilesos tão quanto fortalecidos pelas novas condições de vida propostas à população ( IPEA, 2004 ). A visão integrada de ambos os segmentos, o idoso e a educação, abre caminho para este Artigo Científico, o qual se propõe estudar a casuística que inclui o idoso à educação para o Século XXI, por meio de programas de ensino superior, com opções de curta duração focado em reciclagem acadêmica, pedagógica e tecnológica, considerando também os cursos de ensino a distância. Bem como através de políticas públicas que venham a facilitar o retorno do idoso às universidades, perante o incentivo de redirecionamento garantido da sua força de trabalho como parte do corpo docente na educação básica brasileira. E por silogismo, revelar a chave para um sistema público sustentável de ensino inclusivo com maior qualidade, como um modelo cíclico, adaptável e evolvível ao cenário históricocultural acometido.
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Esta medida intercala efeitos em cadeia sobre o sistema educacional, que serão desdobrados na medida cabível documental proposta e não esgotados, sendo assim, este trabalho é um primeiro passo de exploração temática para esta ideia, que exige uma sequência de produção acadêmica com pesquisas de profundidade e valor científico sobre os desdobramentos casuísticos aqui revelados e outros ainda não evidenciados. Além da necessidade de contínua revisão históricosocial, sendo este um retrato do momento Brasil como nação, uma vez que possui dados em constante atualização, além de suas particularidades político culturais. E qualquer aplicação comparativa com outras comunidades internacionais, caberá adequações quanto as considerações aqui expostas e a condução de nova investigação conforme parâmetros locais.
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OBJETIVO Avaliar as condições atuais do cenário sociocultural e econômico do Brasil, em
relação as políticas públicas de inclusão para o idoso, como parte integrante e ativa da sociedade, em um esforço colaborativo às circunstâncias segmentadas não só a cerca da educação básica mas também da educação superior. Com a abertura hipotética de um novo paradigma, que cruza os benefícios na realocação acadêmica de uma reserva trabalhista, na conjectura de sanar dificuldades encontradas paralelamente entre cada segmento etário humano, assim como nas agruras nacionais.
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PROBLEMÁTICA Por um lado observamos o idoso que está em vias de ultrapassar a porção
infantil da população em pouco mais de uma década, com a possibilidade de alcançar 33,7% até 2060, enquanto crianças e adolescentes representarão apenas 13% como indivíduos com até 14 anos de idade, proporção esta, que corresponde hoje a medida aproximada de idosos (12.1%), tendo como base a projeção da população brasileira. Este fato carrega diversos desdobramentos de repercussão impactante à organização sistêmica nacional, que precisa estar preparada para atender as demandas sob a
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infraestrutura relativas às necessidades independentes de cada círculo etário ( IBGE, 2013 ). Na outra ponta temos o compromisso global com a formação inclusiva, tendo como exemplo o Programa Educação para Todos (EPT), aonde 164 governos, incluindo o Brasil, concordaram com o Marco de Ação de Dakar, no Fórum Mundial de Educação em Dakar, Senegal, no ano de 2000. Em 2015 encerrou o prazo para o primeiro plano de metas liderado pela UNESCO com origem na virada do século. Foram seis objetivos ambiciosos e apesar de todos os esforços o mundo não alcançou a finalidade desejada, entretanto foram visíveis os impactos mensurados pela equipe com o Relatório de Monitoramento Global de EPT, aonde demonstra que 47% do globo conseguiu alcançar as metas. Na América Latina muitos desafios ainda persistem e serão fruto de novos esforços conforme a recomendação do grupo: “As novas metas educacionais têm de ser específicas, relevantes e mensuráveis. Grupos marginalizados e desfavorecidos, mais difíceis de alcançar e ainda sem usufruir de seu direito à educação, precisam ser a prioridade... Muito foi alcançado desde 2000 – precisamos fazer muito mais para garantir educação de qualidade e aprendizagem ao longo da vida para todos.” É o que diz Irina Bokova, Diretora Geral da UNESCO ( EPT, 2015 ).
Embora o sistema acadêmico brasileiro ter evoluído durante todo este curso histórico em reflexo a esforços globais e nacionais, não está inteiramente completo ou constituído. Há espaço para melhorias de ordem prática em cada aparelho institucional parte constituinte do complexo educacional. É portanto, um sistema múltiplo em ideias, culturas, regiões, agentes, recursos, métodos, técnicas, infraestrutura, comunidades, membros e instituições ( BRASIL, 1996b, 2013b ). Quando trabalhados de forma isolada, estes elementos conferem atenção hierárquicolinear, obtendo resultados fragmentados e segregados, do contrário a uma visão holística que entende seu todo como um sistema aberto complexo e tóricofractal, obtendo o fim em si mesmo. Suas propriedades cíclicas de feedback democrático, seguem um único propósito em comum e ações locais ( Byrne, 1998 ), que aplicado ao tema, abraça: A educação como base inclusiva e estrutural da sociedade para o desenvolvimento sustentável humano.
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E o Ministério da Educação ( Programa Educação Inclusiva: Direito à Diversidade, 2004 ) acresce, que um país alcançará seu pleno desenvolvimento sustentável, quando garantir, a todos os seus habitantes, respeitando a vivência de cada época e individualidade, a existência com dignidade, a qualidade de vida, a harmonia psicossocial e a estabilidade econômica.
3.1.
CASUÍSTICA PARA UM IDOSO DOCENTE O campo social é escopo deste estudo de caso, aliado ao diálogo descritivo
entre os elementos principais da investigação observacional, na intenção de descobrir respostas que influem diretamente na vida do idoso como docente, em todas as modalidades da educação básica e os reflexos deste paradigma nas diversas fases do aperfeiçoamento humano. Contudo como condição ao desfecho deste Artigo, será dado um tratamento mental sob a exploração de fatos, levantamentos de dados estatísticos e análise de evidências, que caracterizam o problema em sua complexidade sob o propósito de pressupor medidas práticas, cabíveis e imediatas considerando o panorama futuro, bem como em benefício aos indivíduos acima de 60 anos tanto quanto às crianças, jovens, adolescentes e por fim ao sistema acadêmico que os apoia.
3.1.1.
Quanto a disponibilidade do idoso e sua relação com o trabalho A Política Nacional do Idoso, regulamentada em 1996, o define como indivíduo
a partir dos 60 anos, internacionalmente esta medida passa a ser a partir dos 65 anos. E segundo o IBGE em 2012 , a participação relativa dos idosos de 60 anos de idade ou mais, foi de 12,6% da população total. Para o grupo a partir dos 65 anos de idade, a participação foi de 8,6%. Já em 2013 a expectativa de vida da população brasileira aumentou para 74,8 anos, com predomínio do sexo feminino (78,5 anos) sobre o sexo masculino (71,2 anos). Esta é uma particularidade da transição demográfica brasileira com 55,8% de mulheres entre as pessoas idosas. E ao considerarmos a população com idade superior a 80 anos, o percentual de mulheres sobe para 62,2%.
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Os fatores inerentes envolvidos no aumento da expectativa de vida, se relacionam principalmente a melhoria socioeconômica, acesso a serviços médicos preventivos e curativos, avanços na área da saúde, ampliação da cobertura de saneamento básico, educação e o conhecimento de novas tecnologias. Campos que recebem investimentos públicos ou privados e estão em constante avanço e desenvolvimento institucional como mostra o Artigo Estatísticas do Século XX ( IBGE 2003 ), que aponta saltos nos diversos indicadores para o centenário, como podemos ver: “Entre 1901 e 2000, a população brasileira saltou de 17,4 para 169,6 milhões de pessoas, e 10% desse crescimento se deve aos imigrantes. Ao mesmo tempo, o Produto Interno Bruto do País multiplicouse por cem, e o PIB per capita, por 12. Enquanto isso, a expectativa de vida de um homem brasileiro subia dos 33,4 anos em 1910 para os 64,8 anos em 2000. … Ao longo do século XX, a taxa média de inflação anual passou de 6% nos anos de 1930 para os 764% entre 1990 a 1995, caindo para 8,6% de 1995 a 2000.”
E o século XXI já expressa mudanças, separamos alguns exemplos especialmente significativos a este Artigo, como em 2012, 70,3% dos domicílios urbanos brasileiros tinham acesso a saneamento adequado, resultado de um crescimento de 7,3% nos últimos 10 anos. É consenso em estudos estatísticos, por décadas e de forma consistente, que o acesso ao saneamento adequado aumenta na proporção direta à renda e portanto manter oportunidades de trabalho projetadas e adequadas aos idosos potencializa a manutenção da sua qualidade de vida. É o que aponta o Estudo e Pesquisa com a Síntese de Indicadores Sociais , publicado pelo IBGE em 2013. O mesmo estudo apresenta a queda de 3,2% na taxa de analfabetismo em comparação a década anterior, reduzindo para 8,7% em 2012. De acordo com os dados relatados, a maior incidência de analfabetismo ocorre entre idosos com idade acima dos 65 anos (27,2%). A distribuição por grupos de idade entre os analfabetos mostra que mais da metade desses indivíduos tem idade acima de 55 anos (56%), enquanto, em 2002 eram 10% a menos. O que indica para o progressivo envelhecimento da população analfabeta, reforçando a crescente dificuldade para a
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reversão deste quadro a medida que a idade avança, uma vez que os impedimentos de acesso ao ensino se tornam cada vez mais dificultoso (limitações físicas, doenças, desestímulo, etc.). Em paralelo temos a Meta 5 do Plano Nacional de Educação ( PNE, 2011 ) para alfabetizar todas as crianças até atingirem no máximo 8 anos de idade para 2020. Uma melhora aparece já em 2012, reduzindo para 10,2% o índice de crianças até esta faixa que ainda não haviam sido alfabetizadas. Sabemos que ( IBGE, 2012 ), 84,2% dos jovens entre 15 e 17 anos estão estudando, este número cai para 29,3% de jovens entre 18 e 24 anos e somado os jovens e adultos de 25 à 29 anos a proporção cai ainda mais (20,25%), o que projeta em 2020 uma massa de trabalho de escolaridade superior em potencial com ~ 1,6 milhões de idosos para reaproveitamento como docentes já qualificados ou necessitando atualização titular para lecionar na educação básica. Em 2060 este número chega a ~ 44,1 milhões, equiparando aos cálculos sobre a média de crianças, adolescentes e jovens entre 5 e 19 anos que estudam em 2012 (sua média atinge 86,8%, com o pico de 98,28% na faixa entre 6 e 14 anos de idade). O cenário futuro é promissor para um projeto de longo prazo e escala nacional, que reconsidere o idoso como colaborador para a formação de base das novas gerações. A migração do idoso é outro fator significativo para o projeto, porém apesar deste segmento da população brasileira estar evidentemente aumentando, estudos sobre este fenômeno quase não foram executados pelo país. Em contra partida o grupo Scielo ( 2013 ) apresenta um levantamento descritivo sobre as principais reflexões a cerca deste tema com o apoio à literatura e experiências de países mais avançados em relação a sua população idosa, do artigo titulado “Considerações teóricas sobre as migrações de idosos”, publicado na Revista Brasileira de Estudos de População ( Campos e Barbieri, 2013 ). O levantamento sugere a aposentadoria, busca de suporte, viuvez e busca por residência em locais que apresentam “amenidades”, como clima agradável, baixo custo de vida, segurança, instituições de saúde e a reunião familiar como principais fatores migratórios, em divergência aos propósitos da população mais jovem que está a procura de melhores salários e empregos.
10 “Com base nos aspectos discutidos, notase que os migrantes idosos podem ser divididos em, no mínimo, dois grupos: um deles composto por indivíduos com melhores condições de saúde e renda, que migram para usufruir os benefícios desta fase da vida, após a aposentadoria; e outro formado por idosos que, diante de uma insuficiência física ou financeira, migram em direção a locais onde podem encontrar suporte para as fragilidades que passaram a experimentar. O impacto na sociedade de cada um destes deslocamentos é bastante distinto.” ( Campos e Barbieri, 2013 )
Em relação as condições de moradia e sustento 85,2% dos idosos brasileiros estavam em arranjos coletivos com ao menos um membro familiar, seja cônjuge, filho, outro parente ou agregado. E sua principal fonte de rendimento foi por aposentadoria ou pensão (66,2%), já 23,7% não recebiam aposentadoria ou pensão, enquanto 7,8% acumulavam aposentadoria e pensão, sendo que, para o grupo de 65 anos ou mais de idade, a participação desta fonte de rendimento fica mais importante (74,7%). A significativa proporção de idosos, que não recebiam aposentadoria ou pensão pode ocorrer em detrimento à inserção no mercado de trabalho, sendo que a taxa de ocupação entre idosos chegava a apenas 27,1%, sendo que 15,3% das pessoas eram ocupadas e aposentadas. Com um tempo médio semanal dedicado ao trabalho de 34,7 horas, 69% estavam ocupados com trabalhos informais. E para 55,0% dos idosos acima de 60 anos há uma relação de dependência financeira com um ou mais adultos economicamente ativos considerando pessoas na faixa entre os 15 e 59 anos de idade ( IBGE, 2013 ). Assim fica observado que a tendência de localidade migratória nos idosos está relacionada a “rede social” formada por amigos próximos, parentes e vizinhos, apontam Campos e Barbierie (2013) . Os estudos relacionados pela comunidade internacional e outro realizado entre o polo São Paulo e Minas, também foram mencionados pelos autores, e corroboram para a classificação de dois tipos de migração no idoso a por decisão “voluntária” ou “necessária”. Quanto aos atributos de migração e econômicos, quando combinados, mostram a relevância dos fatos para que esquipes projetistas detalhem as propostas de políticas públicas considerando, pela perspectiva do idoso, uma combinação de
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benefícios e suprimento de necessidades por análise combinatória para o conjunto de casos descritos acima. Outro fator de relevância, segue em relação a base salarial dos professores que recebem um reajuste confirmado este ano pelo Ministro da Educação (2016), por Aloízio Mercadante, devido ao Projeto de lei PLS 114/2015 aprovado para R$ 2.135,64, aos docentes com jornada de 40 horas semanais. Equiparável ao idoso, a melhor média salarial do Nordeste fica entre os Sergipanos, com R$ 1.511,57 em 2013, de acordo com o estudo realizado pelo Observatório de Sergipe, órgão vinculado à Secretaria de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão ( Seplag, 2013 ), já na região de Porto Alegre pode chegar até R$ 2.133 para homens idosos, o levantamento revela uma disparidade para menos comparado à mulheres idosas, conforme dados levantados pelo Governo do Estado do Rio Grande do Sul (20112014) . Com a média nacional para os rendimentos de idosos em R$ 1.030 ( IBGE, Censo demográfico de 2000 ), fica a prognose sobre um conveniente panorama em equilíbrio com a carência de profissionais, evidente no relatório intitulado Escassez de professores no Ensino Médio feito por uma comissão especial do Conselho Nacional de Educação (CNE, 2007), também citado no relatório de José M.R. Pinto, titulado “ O que explica a falta de professores nas escolas brasileiras? ”, publicado no Jornal de Políticas Nacionais (2014). A conclusão é que não há carência observável entre a demanda por vagas de professores formados em pedagogia ou curso superior (1,38 milhões) e o número de licenciados formados na primeira década do século XXI (869 Mil), mas sim pela falta de interesse pessoal em seguir a carreira de docência em detrimento ao piso salarial do educador público, que no entanto atende perfeitamente as necessidades orçamentárias do idoso em caráter de manutenção do seu patrimônio e estabilidade da sua saúde física e mental.
Ambos, o Idoso e a criança, são protegidos pela lei de forma a favorecer uma o relação harmoniosa entre si. O primeiro pelo Estatuto do Idoso ( da lei n 10.741/2003 ),
nos Artigos 26 e 27, discorrem dando a garantia dos direitos à profissionalização e ao trabalho para o idoso, vedada qualquer discriminação. O Artigo 28, abre frente para estímulo público para criação de políticas que favoreçam a profissionalização especializada para os idosos, aproveitando seus potenciais e habilidades para
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atividades regulares e remuneradas, assim como o fomento às empresas privadas para admissão de idosos. A segunda parte também tem uma grande conquista com o Estatuto da Criança e do Adolescente ( ECA, lei federal 8.069/199 0), que trata a proteção dos menores de 18 anos, proporcionando a eles um desenvolvimento físico, mental, moral e social condizentes com os princípios constitucionais da liberdade e da dignidade, preparando para a vida adulta em sociedade e também aborda questões de políticas de atendimento, medidas protetivas ou medidas socioeducativas, entre outras providências. Ambas as leis dão ao idoso, criança ou adolescente a preservação da vida em pacífica coexistência com a sociedade ao tratar da não violência ou qualquer outro tipo de agressão por opressão ou omissão, que no contexto deste debate, resguarda a posição de respeito mútuo entre as partes em uma sala de aula. É possível identificar nas evidências apresentadas um palco propício para orientar esforços à educação, que favoreçam a condição de trabalho do idoso. Esta observação holística traz atona o poder do caráter cíclico ontogenético da natureza e trabalhar o afloramento, desenvolvimento e amadurecimento da cognição humana como pilar estratégico na condução evolutiva da produção acadêmica e científica de um país, alinha e unifica propósitos de forma a otimizar esforços e recursos essenciais ao estado.
3.1.2.
Quanto ao sistema previdenciário De acordo com o Ministério da Previdência Social: aposentadoria, pensão e
auxílio, são os benefícios que o plano de previdência brasileiro oferece aos segurados e a seus familiares, como proteção da renda salarial em caso de doença, acidente de trabalho, velhice, maternidade, morte ou reclusão. O benefício é concedido aos trabalhadores urbanos do sexo masculino a partir dos 65 anos e do sexo feminino a partir dos 60 anos de idade. Já os trabalhadores rurais podem pedir aposentadoria por idade com cinco anos a menos. O custo da Previdência Social, já corresponde a mais de 10% do PIB brasileiro e, em 2016, terá um déficit de R$ 124,9 bilhões, segundo o Projeto de Lei Orçamentária Anual da União . A projeção do IPEA/IBGE em 2013 apontava para um cenário com tendência de 1,2:1 em relação a proporção populacional de indivíduos economicamente ativos e
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inativos já em 2030, ainda aponta que haverão 63,2 idosos por cada adulto em idade ativa (15 a 59 anos) em 2060, esta razão em 2012 era de 19,6. Estes números implicam o impacto na carga tributária ao contribuinte potencialmente chegará a ~100%, isso torna o sistema insustentável, solicitando uma profunda reforma ou sua total insolvência, através de possíveis desdobramentos como a perda dramática de direitos, que já hoje representam um desafio de sustentabilidade, ainda também seria possível o confisco direto (embargo da poupança) ou indireto (disparo inflacionário) de recursos financeiros. O momento ainda permite o gozo de um “bônus demográfico”, porém o tempo é breve considerando o esforço de criar e aplicar novas medidas que estejam em um ponto de maturidade coerente com o desafio futuro para a manutenção do idoso como contribuinte e não como dependente do sistema econômico público.
3.1.3.
Quanto a saúde Todos os segmentos etários do país causam pressão para que haja um
aumento de gastos com serviços à saúde e é evidente pela situação econômica que criatividade e inovação na otimização de recursos do sistema apontam para a direção certa. Pois com o aumento da população idosa aumentará a demanda destes serviços colocando o focos de atenção para a saúde pública voltada a este segmento.
O chamado “envelhecimento natural” se refere ao processo de senescência, causado por uma série de mudanças no organismo humano. O conceito de envelhecimento saudável, envolve um amplo número de recomendações e mudanças de estilo de vida. O CDC – Centers for Disease Control and Prevention – órgão Norte Americano responsável por protocolos na Área da Saúde, traz 15 pontos chaves na avaliação da saúde na população idosa, dos quais destacamos para este Artigo a gestão de dias insalubres, algum tipo de stress mental, saúde oral, atividade física (como uma caminhada de 30 minutos por dia 5 vezes na semana), alimentação de um volume mínimo de 5 frutas ou verduras diariamente, cuidado com a obesidade, tabagismo, vacinas, consultas e exames de rotina do idoso e prevenção de quedas. A depressão já é considerada um problema de saúde coletiva (doenças crônicas não transmissíveis) e também merece atenção.
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A Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa ( Ministério da Saúde, 2014 ), enfatiza a necessidade das avaliações funcional individual e coletiva. E classifica as pessoas idosas como: 1) o idoso independente, que realiza todas as suas tarefas diárias normalmente; 2) o idoso com potencial para fragilidades, eles são independentes, mas podem ter dificuldades no dia a dia e merecem tratamento de saúde e atenção mais frequente; 3) os idosos frágeis ou em estado frágil, que estão em condição de internação e apresentam doenças de incapacitação funcional. É necessária a abertura de projeto para estudo apropriado com respaldo iátrico a fim de obter respostas criteriosamente responsáveis e descrever os protocolos médicos adequados para a liberação do idoso em exercer a função de professor público, de acordo com a avaliação de sua saúde e as condições físicas do ambiente local da escola indicada. o Em 2003, com a publicação da lei n 10.741 do Estatuto do Idoso, foram
reafirmados os direitos das pessoas idosas, cabendo à Saúde garantir atenção integral a essa população, por intermédio do Sistema Único de Saúde. E o Art. 20. da mesma lei, garante que o idoso tem direito a educação, cultura, esporte, lazer, diversões, espetáculos, produtos e serviços que respeitem sua peculiar condição de idade. Quando atribuímos novas funções à área da educação especialmente moldadas para o idoso, é vislumbrado o benefício imediato e direto na sua saúde financeira, como também indiretamente na saúde física. E para exemplificar, um estudo de corte transversal, ilustra a consequência da condição socioeconômica na saúde do idoso brasileiro. Analisaramse 2.143 Idosos (≥ 60 anos), residentes em domicílios, na área urbana de São Paulo, no ano de 2000. Os Resultados confirmam uma associação entre alguns indicadores socioeconômicos e determinados agravos na saúde dos idosos ( Ramos, 2007 ). Esta abertura possibilita a ação preventiva no cuidado à sua saúde, com um programa de atenção especial nas próprias facilidades da instituição escolar, estabelecendo medidas de resguardo a população idosa, inicialmente com ações pontuais de consultas de rotina, vacinação, conscientização e alimentação, podendo evoluir para postos permanentes de saúde preventiva ao idoso. Estas medidas tem o potencial para diminuir a pressão no sistema de saúde pública, dar manutenção ao
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estado de saúde físico e mental do idoso e otimizar o uso e aproveitamento das estruturas existentes.
3.1.4.
Quanto aos reflexos para o sistema de educação, comunicação e tecnologia Os avanços tecnológicos, a globalização de diversos setores e as mutações
econômicas, exigem políticas públicas adequadas ao aumento da expectativa de vida. Nesse cenário, suscetível ao impacto da constituição etária vigente, o egresso com novas ideias é imprescindível. A educação é a essência coletiva que promove a cidadania com impacto visível na qualidade de vida da população, por assim dizer é inclusiva, amplia acesso a oportunidades de transição social e requer foco nacional quanto a sua qualidade. Expressos nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios PNAD, realizada pelo IBGE ( 2014 ), os dois níveis de educação, a básica que é subdividida em três níveis (infantil/préescola, fundamental e ensino médio) e a superior compõe um sistema descentralizado, com responsabilidades divididas entre municípios (infantil e fundamental), estados e do Distrito Federal (ensino médio) e governo federal (ensino superior) e prestar assistência técnica e financeira às esferas estadual e municipal, para prover equidade nos gastos das Unidades da Federação. O que delimita um grande desafio quando falamos em integração sistêmica de propósitos. Outros recursos já disponíveis podem ter seu designo reavaliado em detrimento a esta ação integradora como o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação FUNDEB, institucionalizado pela Lei no 11.494 , de 20.06.2007 ( BRASIL, 2007a ), o resgate do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério FUNDEF, instituído pela Lei no 9.424 , de 24.12.1996 ( BRASIL, 1996c ), o qual vigorou até 2006.
Dados da PNAD 2014 revelam que ocorreu um crescimento substantivo de acesso ao sistema educacional brasileiro na última década. Mais recentemente um destaque para a Emenda Constitucional nº 59 , de 11.11.2009, junto a Lei no 12.796 , de 04.04.2013, alterando o texto original da Lei de Diretrizes e Bases da Educação LDB,
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instituída pela Lei no 9.394 , de 20.12.1996 ( BRASIL, 1996b, 2013b ), que oficializa essa mudança e amplia a obrigatoriedade da educação básica para a faixa de 4 a 17 anos de idade ( BRASIL, 2009a ) e ainda tem repercussões para este e os próximos anos. Entretanto parece que até 2016 nenhuma das metas do PNE será realizada integralmente. Por sua vez, esses grupos etários (de 4 a 17 anos), terão significativa redução até 2060 (abaixo dos 13%), o que representa uma oportunidade para a expansão da oferta e da qualidade do ensino nos anos iniciais de formação da criança. Temos ainda o compromisso assumido por 97% dos municípios em relação à educação infantil, de acordo com a Pesquisa de Informações Básicas Municipais ( MUNIC/IBGE, 2011 ).
3.1.5.
Quanto ao pensamento didático, pedagógico e social Cada estágio da vida aponta para necessidades, objetivos e propósitos
distintos e indivíduos de um mesmo grupo possuem graus de maturidade e desenvolvimento cognitivo singular. Já no Século IXX, Maria Montessori (18701952) aborda a necessidade individual de autonomia para o aprendizado, através de uma educação com tendências autodidáticas, aonde professores servem como apoio para introduzir ferramentas de estímulo evolutivo contínuo e remoção de obstáculos ou dificuldades, trabalhando caso a caso com sugestões e orientações às atividades, deixando que o próprio aluno se corrija. Embora seus estudos foram destinados a pedagogia infantil, notamos em seus princípios uma raiz comum à andragogia. Foi assim em 1926 que Linderman, E.C , estudou melhores formas para educação de adultos na American Association for Adult Education e notou disparidades entre os métodos aplicados pelo sistema acadêmico de sua época e aponta a dissonância do foco estar entre professores e assuntos mas não os alunos. Pois indica claramente que "aprendemos aquilo que fazemos. A experiência é o livrotexto vivo do adulto aprendiz". Manter o aprendizado centrado no estudante possibilita à escola caminhos à educação inclusiva, podendo ser organizada a favorecer alunos individualmente, independentemente de etnia, sexo, idade, deficiência, condição social ou qualquer outra situação. Em sintonia a visão de Educação Inclusiva provida pelo Ministério de Educação:
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“Um ensino significativo, é aquele que garante o acesso ao conjunto sistematizado de conhecimentos como recursos a serem mobilizados. ... A escola inclusiva é aquela que conhece cada aluno, respeita suas potencialidades e necessidades, e a elas responde, com qualidade pedagógica.” ( Programa Educação Inclusiva: Direito à Diversidade, 2004 ) Aplicando estes conceitos dados à escola com a mesma ótica de complexidade sistêmica à educação brasileira, a tornaremos inclusiva a medida que se conta com “a participação consciente e responsável de todos os atores que permeiam o cenário educacional: gestores, professores, familiares e membros da comunidade na qual cada aluno vive” ( Programa Educação Inclusiva: Direito à Diversidade, 2004 ). Propomos neste Artigo uma mudança de paradigma para considerar inclusiva em essência qualquer complexo educacional operante. Para isso orienta, tornar suas ações e práticas relacionais entre os grupos com diferentes níveis de maturidade da população, afim de causar impacto social, com o apoio de políticas públicas e o compromisso administrativo em reconhecer e implementar evoluções nos métodos didáticopedagógicos providos e alimentados de forma sistemática, uma vez que suas atividades estejam integradas em um processo cíclico entre os segmentos guiados por um único propósito e assim ativamos o processo de sustentabilidade deste sistema. Agora, o caminho está aberto para o desdobramento de novas temáticas que explorem o contexto psicosocial e tecnológico, para estremar outras hipóteses, que serão propósito de novo(s) artigo(s): 1) a capacidade deste novo sistema criar uma comunidade dedicada a melhor preservação de conhecimento sócio histórico. 2) A contínua evolução de métodos acadêmicos e aceleração na produção cientifico acadêmica do país, assim como seus reflexos no número de inovações. 3) Diminuição no choque entre gerações intensificados pelos avanços tecnológicos, pela absorção do efeito acelerador devido a ciclicidade do sistema. 4) O recente e crescente aumento da procura e ingresso do idoso no ensino superior. 5) Dar a nova geração (ainda na infância) a valorização do ser humano em todas as etapas de desenvolvimento, do nascimento ao ocaso. 6) Renovação do propósito de vida, e possibilidade de desenvolver vocação acadêmica desde a infância. 7) Diminuição da pressão que o processo de maturidade profissional causa em cada etapa de passagem do momento
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da vida (Criança, Jovem, Adulto e Idoso). 8) Manter a passagem de valores. 8) Favorecimento da comunicação entre docentes e alunos. 9) Absorção dos conceitos de inclusão e integração social com naturalidade por crianças e jovens. 10) Aproximação de todas as gerações, com a combinação de postos na educação básica para gestão por adultos, docência por idosos e crianças ou jovens por alunos. 11) Realização e aceitação sobre o ciclo natural da vida e superação arquetípica da morte por todas as faixas etárias. 12) Formação e especialização acelerada de crianças e jovens. 13) Maior preparo para a vida adulta.
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DISCUSSÃO Oferecemos para discussão a solução com aplicabilidade imediata em duas
ações focais: 1) Programa de reciclagem pedagógica e tecnológica provida aos idosos por jovens adultos atualizados com as últimas práticas de mercado. 2) Inclusão do idoso, através de incentivos e políticas públicas, para preencher a demanda de vagas destinadas ao docentes da educação básica. Outras ações paralelas são consideradas subproduto para as anteriores e não só podem como devem iniciar o quanto antes suas atividades em nível estratégico, tático e operacional, são elas: 3) Criar programas de incentivo e premiação a produção de pesquisa e ciências específicos para o desenvolvimento da aprendizagem no ser humano dedicado a cada etapa de maturidade. 4) Realizar mensurações e pesquisas para mapear resultados sobre metas atribuídas a cada ação do programa. 5) Conduzir sistema integrado e colaborativo entre os elementos do sistema educacional com gestão cíclica de toda a sua complexidade. 6) Utilizar recursos de tecnologia em rede e conexão com a internet como apoio metodológico de ensino. Fica aberta a discussão para novas iniciativas que ainda não evidenciadas por este trabalho.
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CONCLUSÃO Conforme desenvolvido neste artigo, é propício ao cenário da Educação
Escolar no Brasil e cabível à conjuntura atual do país, proporcionar meios para viabilizar o desenvolvimento deste novo paradigma em relação ao idoso, utilizando a escola como palco e ambiente de inclusão social. Para tanto, deve se evoluir a proposta de Educação Especial sob a ótica do idoso em novas estâncias e aprofundamentos, afim de apresentar e estruturar um programa cíclico vitalício de ensino políticosóciocultural, sob modelo holístico que permeie todas as modalidades de ensino da Educação Escolar nacional do Século XXI. É importante considerar a combinação de projeto(s) de inclusão do idoso no ensino superior com o foco na recolocação do mesmo no mercado da Educação Infantil, Fundamental e Ensino Médio. Estimular também os jovens e adultos já ativos no Ensino Superior com programa(s) de incentivo acadêmicoprofissional para projetos de estudo e pesquisa de métodos pedagógicos e andragógicos com foco em reciclagem tecnológica, curricular, estrutural e metodológica dos projetos de educação inclusiva superior para idosos com objetivo de formálos docentes para Educação Básica. Criar base de conhecimento colaborativo oficial do MEC (a exemplo do Wikipedia), para constante evolução e atualização de referencial teórico, com sistema de inteligência artificial para gestão de mapas taxonômicos de ideias, inovações e conhecimentos. E criar também uma carteira de avaliação do ensino e aprendizado baseado em políticas de pontos por relevância e influência colaborativa na comunidade estudantil como incentivo à participação junto ao programa completo de carreira acadêmica, que não só auxilie a participação de concursos públicos das faixas etárias mais avançadas da população, como dá preferência na ocupação dos cargos de docência à idosos.
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Referência
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21 Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, 24 dez.1996. Disponível em: . Acesso em 28 de julho de 2016. Síntese de Indicadores Sociais: Uma Análise das Condições de Vida da População Brasileira – 2014. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Rio de Janeiro, 2014. Nº 34 Disponível em: . Acesso em 28 de julho de 2016. Síntese de Indicadores Sociais: Uma Análise das Condições de Vida da População Brasileira – 2013 . Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Rio de Janeiro, 2013. Nº 32 Disponível em: . Acesso em 28 de julho de 2016. Ramos, M. Impact of socioeconomic status on Brazilian elderly health. In:Rev. Saúde Pública vol.41 no.4 São Paulo Aug. 2007 Epub June 05, 2007. Disponível em: . Acesso em 28 de julho de 2016. BRASIL. Lei No 10.741, de 10 de outubro de 2003. Dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras Providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, 1 out.2003. Disponível em: . Acesso em 28 de julho de 2016. Diretrizes para o Cuidado das Pessoas Idosas no SUS: Proposta de Modelo de Atenção Integral. XXX Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde. 2014. Disponível em: . Acesso em 28 de julho de 2016. Centers for Disease Control and Prevention – CDC WebSite. Disponível em: . Acesso em 28 de julho de 2016. Oliveira, F. E. B. de. O Idoso e a Previdência Social. In: Os Novos Idosos Brasileiros muito além dos 60?. Camarano, A. A. Instituto de Pesquisa econômica Aplicada – IPEA. Rio de Janeiro, 2004. C. 12, P. 411426. Disponível em: . Acesso em 28 de julho de 2016. BRASIL. Orçamento Anual de 2016, de 29 de abril de 2015. M inistério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. Modificado em 04 de julho 2016 . Disponível em: . Acesso em 28 de julho de 2016. BRASIL. Lei Federal no 8.069, de 13 de junho de 1990. Estatuto da Criação e do Adolescente. Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Secretaria dos Direitos Humanos. 7º.E, V.2012. Disponível em: . Acesso em 28 de julho de 2016. Pinto, J. M. de R. O que explica a falta de professores nas escolas brasileiras?. In: Jorna de Políticas Educacionais. N° 15. JanJun.2014. P. 03–12. Disponível em: . Acesso em 28 de julho de 2016. Censos Demográficos: Introdução. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE WebSite, jan.2001. Disponível em: . Acesso em 28 de julho de 2016. Cresce número de idosos no mercado de trabalho metropolitano. Governo do Estado do Rio Grande do Sul. WebSite: Todos pelo Rio Grande, 24 set.2015. Disponível em: . Acesso em 28 de julho de 2016. BRASIL. Projeto de Lei do Senado nº 114, de 2015. Altera a Lei nº 11.738, de 16 de julho de 2008, para instituir novo piso salarial profissional nacional para os profissionais do magistério
22 público da educação básica; e as Leis nos 9.615, de 24 de março de 1998, e 11.345, de 14 de setembro de 2006; e institui o percentual de cinco por cento incidente sobre o total de recursos arrecadados com as loterias administradas pela Caixa Econômica Federal. Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (Secretaria de Apoio à Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania), 25 fev.2016 . Disponível em: . Acesso em 28 de julho de 2016. Campos, M. B. de, Barbieri, A. F. Considerações teóricas sobre as migrações de idosos. In: R. bras. Est. Pop., Rio de Janeiro , v. 30, Sup., p. S69S84, 2013. Disponível em: ou em . Acesso em 28 de julho de 2016. Planejando a Próxima Década: Conhecendo as 20 Metas do Plano Nacional de Educação. Ministério da Educação, Secretaria de Articulação com os Sistemas de Ensino (MEC/ SASE), 2014 . Disponível em: Estatísticas do Século XX. IBGE lança Estatísticas do século XX. Comunicação Social, 29 de set de 2003. Disponível em: . Acesso em 28 de julho de 2016. Byrne, D. Complexity Theory and the Social Sciences: An Introduction. R outledge, 1998. Disponível em: . Acesso em 28 de julho de 2016. Educação para Todos 20002015: Progressos e Desafios, Relatório Conciso. R elatório de Monitoramento Global de EPT, UNESCO 2015 . Disponível em: . Acesso em 28 de julho de 2016. Projeção da População: Tabelas (em formato XLS e ODS compactados). Projeção da População do Brasil por sexo e idade: 20002060. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE WebSite. 2013. Disponível em: . Acesso em 28 de julho de 2016. Uncertainty in the Aftermath of the U.K. Referendum. World Economic Outlook (WEO) Update . International Monetary Fund, jul.2016 . Disponível em: . Acesso em 28 de julho de 2016. Ambiente macroeconômico e financeiro. Relatório de Estabilidade Financeira, mar.2015. P. 716. Disponível em: . Acesso em 28 de julho de 2016.
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