ETICA CONTEMPORANEA.docx

May 27, 2017 | Autor: Bernardino Maloa | Categoria: Mozambique
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Índice
Introdução 3
1. Ética discursiva em Jurgen Habermas 4
2. Ética deontológica na perspectiva de Kant …4
3. Justiça como equidade ética em John Rawls 6
4. A ética de John Stuart Mill 7
5. Ética utilitarista de Jeremy Bentham 7
6. Ética prática Peter Singer 8
7. Reformulação da ética utilitarista segundo Moore 9
8. Reformulação da ética utilitarista de Hare 10
Conclusão 12
Bibliografia 13



Introdução
O homem como sujeito de liberdade deve proteger sua ética, o homem não anula a sua natureza sensível. A ética mobiliza a moralidade. O mundo suprassensível que estabelece no acto da sua liberdade, é a forma da própria natureza sensível, a moralidade nunca é conformidade completa de vontade com lei moral, nunca é santidade. Conhecer como se manifesta ética de cada filósofo é o objectivo geral do trabalho. Descrever e explicar as ideias a respeito da ética de cada filósofo são os objectivos específicos.
Com este trabalho pretende-se fazer uma síntese das aulas das aulas dadas da cadeira da ética-II, começando com o nosso autor: Habermas acção comunicativa sucede-se em sua ética do discurso, que por sua vez tem como finalidade o consenso; Kant Qualquer acção é justa se for capaz de coexistir com a liberdade de todos de acordo com uma lei universal, ou se na sua máxima a liberdade de escolha de cada um puder coexistir com a liberdade de todos de acordo com uma lei universal; Rawls procura resolver o conflito pela distribuição de bens sociais entre as pessoas. é considerar a sociedade como um sistema equitativo de cooperação. A ética de Mill é conhecida como utilitarista que é um tipo de ética consequencialista. O seu princípio básico, conhecido como o Princípio da utilidade ou da maior felicidade; A primeira lei de natureza, para Bentham, consiste em buscar o prazer e evitar a dor, sendo necessário para alcançar tal fim que a felicidade pessoal fosse alcançada pela felicidade alheia. Singer sua ética atua na área prática que estabelece, se uma pessoa quiser levar a vida eticamente, não pode considerar somente os seus interesses, mas deve, igualmente, considerar os interesses de todos os outros afetados pelas suas acções; Moore é um pensador de suma importância na ética utilitarista, mas deixa uma inovação dos conceitos bem e bom. O bom poderia juntar em contextos de um adjectivo, ou como conjunto de objectos ou coisas que determinam; Hare pretende que ao analisarmos todos os afetados pela acção moral, que a escolha da decisão não seja em termos de prazer, felicidade ou dor.
O trabalho segue a seguinte composição: Introdução; Desenvolvimento; Conclusão e a respectiva referência Bibliográfica.


Ética discursiva em Jurgen Habermas
Acção comunicativa de Habermas sucede-se em sua ética do discurso, que por sua vez tem como finalidade o consenso. Posto desse modo, o entendimento será sempre claro da ética do discurso. Assim, em meio a um discurso de argumentos, quando alcançado o consenso, chega-se à verdade; não a verdade objetiva, mas as proposições validadas no processo argumentativo em que se alcança o consenso. A ética de Habermas pressupõe a validade do discurso e a prioridade do coletivo sobre o indivíduo. Tal ética não tem desejo de prometer uma vida feliz para o sujeito social, ao contrário o objeto da ética discursiva é a validade da norma, construída pelo todo coletivo por meio do consenso que as partes individuais decidiram construir.
O agir comunicativo pode ser compreendido como um processo circular no qual o autor é as duas coisas ao mesmo tempo: isto é; um lado é iniciador que domina a situação por meio de acções imputáveis; ao tempo, e por outro, ele é o produto das tradições nas quais se encontra dos grupos solitários aos quais pertence e dos processos da socialização nos quais se cria, (HABERMAS, 1989:166).
Percebe-se que a ética discursiva tem por objecto a construção de uma sociedade mais democrática, tendo em vista que aquilo que foi aprovado com a concordância da maioria consensual deve ser validado como escolha mais justa e pragmática. Como peculiaridade, nota-se que a ética discursiva é procedimento, isto é, quando todos que estão envolvidos no debate se prestam a cumprir o que foi acordado por meio de uma norma, tem-se aí a universalização concreta e pragmática do processo instalado para chegar ao consenso.
Habermas todos devem participar na elaboração dos valores. Ninguém deve ser excluído do projeto de construção de uma sociedade melhor. Nesse plano, a razão comunicativa deve prevalecer sobre a razão subjetiva. A respeito disso, a ação comunicativa supõe o entendimento entre os indivíduos que procuram, pelo uso de argumentos racionais, convencer o outro, ou se deixar convencer a respeito da validade da norma: abre aí o mundo da civilidade, da naturalidade, da solidariedade, da cooperação.
Ética deontológica na perspectiva de Kant
A moral Kantiana exclui a ideia de que possamos ser regidos se não por nós próprios. É a pessoa humana, ela própria, que é a medida e a fonte do dever. O homem é criador dos valores morais, dirige ele próprio a sua conduta. Sua ética baseia-se em três princípios fundamentais:
Princípio da Universalidade;
Princípio da Finalidade;
Princípio da Autonomia
O princípio ético de Kant fundamenta a moral é o imperativo categórico, O bem último é a vontade boa. Este imperativo é o único critério válido que devemos seguir para decidir quando é uma acção é moralmente correcto. Apresenta-se como uma obrigação absoluta, a acção é boa em si mesma, independentemente dos fins que se possam alcançar com ela. Ordena que se cumpra o dever, ou seja, ordena que a vontade cumpra o dever exclusivamente motivada pelo que é correcto fazer.
Age sempre segundo uma máxima que tal possas ao mesmo tempo querer que ela se torne lei universal. A acção moral terá que incorporar uma máxima universalizável. Ou seja, para decidir se estará certo realizar uma acção particular, devemos perguntar se queres que a tua máxima se torne lei universal.
No segundo princípio, a dignidade da pessoa humana não pode ser rebaixada à condição de meio, como se fosse uma máquina ou um animal. É o princípio da Finalidade que Kant explicita na seguinte máxima: Age de tal maneira que uses a humanidade, tanto na tua pessoa como na pessoa de outrem, sempre e simultaneamente como fim e nunca apenas como meio.
No terceiro princípio é este princípio que torna a moral de Kant uma moral autónoma baseada apenas na sua vontade, por ser da autoria do próprio homem, legislador e sujeito. É o princípio da Autonomia que se pode explicitar no seguinte: Age sempre de acordo com a tua vontade, em liberdade e de forma desinteressada e imparcial.
Estes princípios são esclarecidos de uma forma muito simplificada, podemos afirmar que a lei moral que o sujeito cria para si próprio tem que obedecer a estes três princípios para que possa ser considerada uma boa lei moral.
"Qualquer acção é justa se for capaz de coexistir com a liberdade de todos de acordo com uma lei universal, ou se na sua máxima a liberdade de escolha de cada um puder coexistir com a liberdade de todos de acordo com uma lei universal", (KANT, 2005).

Justiça como equidade ética em John Rawls
A justiça Rawls procura resolver o conflito pela distribuição de bens sociais entre as pessoas. Um primeiro ponto de superação deste conflito como pensado por Rawls é considerar a sociedade como um sistema equitativo de cooperação. Rawls considera também que as pessoas são seres racionais e racionais, isto é, que possuem interesses próprios de acordo com a concepção de bem que formulam para as suas vidas, mas que, ao mesmo tempo, dispõem-se, em função do sentido de justiça que possuem, a ponderar umas com as outras sobre quais os justos termos de cooperação devem nortear o convívio social e a distribuição dos benefícios sociais. Dessa forma, segundo Rawls, as pessoas chegam a um acordo sobre os princípios de justiça que serão escolhidos. Princípios da justiça como equidade:
Liberdade igual;
Diferença
O princípio da liberdade igual, que garante igual sistema de liberdades e direitos o mais amplo possível, sendo a liberdade igual a todos os indivíduos, e depois anuncia o princípio da diferença que assegura que as eventuais desigualdades econômicas na distribuição de renda e riqueza somente são aceitas caso beneficiem especialmente os menos favorecidos, em ambos, nenhuma vantagem pode existir moralmente se isto não beneficia aquele em maior desvantagem, (RAWLS, 2000:67).
Liberdade igual, se refere à grande chama de liberdades básicas de um indivíduo, entendido como um cidadão participante de um estado de direito. São, portanto, a liberdade política de votar e ser votado de expressão, de reunião, de propriedade privada. De acordo com o primeiro princípio, essas liberdades devem ser iguais a todos os indivíduos.
"Princípio da diferença, se aplica à distribuição de renda e riqueza e ao escopo das organizações que fazem uso de diferenças de autoridade e de responsabilidade. Quanto ao primeiro item a distribuição de renda e riqueza é preciso salientar que esta não precisa ser igual, mas deve ser vantajosa para todos. Quanto ao segundo item, basta dizer que ao mesmo tempo que a distribuição de renda deve se dar de tal modo que beneficie a todos, as posições de autoridade e responsabilidade devem também ser acessíveis a todos", (RAWLS, 2000:68).
A ética de John Stuart Mill
A ética de Mill é conhecida como utilitarista que é um tipo de ética consequencialista. O seu princípio básico, conhecido como o Princípio da utilidade ou da maior felicidade, é o seguinte: a acção moralmente certa é aquela que maximiza a felicidade para o maior número. E deve fazê-lo de uma forma imparcial: a tua felicidade não conta mais do que a felicidade de qualquer outra pessoa. Saber por quem se distribui a felicidade é indiferente. O que realmente conta e não é indiferente é saber se uma determinada acção maximiza a felicidade.
A utilidade ou o princípio da maior felicidade como a fundação da moral sustenta que as ações são corretas na medida em que tendem a promover a felicidade e erradas conforme tendam a produzir o contrário da felicidade. Por felicidade se entende prazer e ausência de dor; por infelicidade, dor e privação de prazer [...] o prazer e a imunidade à dor são as únicas coisas desejáveis como fins, e que todas as coisas desejáveis [...] são desejáveis quer pelo prazer inerente a elas mesmas, quer como meios para alcançar o prazer e evitar a dor. (MILL 2000:187)
A felicidade da maior quantidade é tudo o que se deve perseguir com a ajuda da experiência. Isto explica que os utilitaristas tenham sido reformadores sociais empenhados em mudanças como a abolição da escravatura, a igualdade entre homens e mulheres e o direito de voto para todos, independentemente de deterem ou não propriedade.
O prazer pode ser mais ou menos intenso e mais ou menos estável. Mas a novidade de Mill está em dizer que há prazeres superiores e inferiores, o que significa que há prazeres interiormente melhores do que outros. Os prazeres que têm mais valor são os prazeres do pensamento, sentimento e imaginação; tais prazeres resultam da experiência de apreciar a beleza, a verdade, o amor, a liberdade, o conhecimento, a criação artística. Qualquer prazer destes terá mais valor e fará as pessoas mais felizes do que a maior quantidade imaginável de prazeres inferiores. 
Ética utilitarista de Jeremy Bentham
A primeira lei de natureza, para Bentham, consistiria em buscar o prazer e evitar a dor, sendo necessário para alcançar tal fim que a felicidade pessoal fosse alcançada pela felicidade alheia. A solução para encontrar a cooperação entre os homens, ele a aponta na e identificação de interesses, possível através da actividade legislativa do governo.
O entendimento da teoria proferida por Bentham e sustentada por seus seguidores era que para a interpretação da norma deveria levar em consideração os efeitos reais produzidos. A qualificação dos efeitos teria como base a utilidade, sendo o bom aquilo que traz prazer e mau, o que causa dor, sob o aspecto social bom e justo é tudo aquilo que tende a aumentar a felicidade geral.
Bentham o cidadão deveria obedecer ao Estado na medida em que a felicidade geral viria como sua contribuição obediência. Esta felicidade geral ou interesse da comunidade em geral, seria como uma equação hedonista, isto é, uma soma dos prazeres e dores dos indivíduos. Assim, a teoria do direito natural é substituída pela teoria da utilidade, e o principal significado dessa transformação é a passagem de um mundo fictício para o mundo dos fatos real. É no mundo empírico, afirma Bentham, que é possível a verificação de uma ação ou instituição, sua utilidade ou não.
Ética prática Peter Singer
A ética de Singer atua na área de ética prática, tratando questões de ética de uma perspectiva utilitarista. Singer batizou de especismo esse preconceito a favor dos interesses da própria espécie e contra os de outras. A definição é amplamente exemplificada nos capítulos sobre experiências com macacos, ratos, coelhos e cachorros em indústrias de cosméticos e medicamentos, pesquisas médicas e sobre criação de animais para abate.
Especismo é o ponto de vista de que uma espécie, no caso a humana, tem todo o direito de explorar, escravizar e matar as demais espécies por considerá-las inferiores. É a atribuição de valores ou direitos diferentes a seres dependendo da sua afiliação a determinada espécie.
A regra de ouro de Singer estabelece que, se uma pessoa quiser levar a vida eticamente, não pode considerar somente os seus interesses, mas deve, igualmente, considerar os interesses de todos os outros afetados pelas suas acções.
Para Peter Singer o Utilitarismo evita os frequentes conflitos existentes na concepção deontológica. Um exemplo, é quando utilizamos o juízo ético "não minta". A princípio, a mentira parece sempre algo ruim, porque através dela é possível levar uma pessoa a acreditar em algo que é falso.
"Imagine-se, agora, que começo a pensar eticamente, a ponto de admitir que os meus interesses não podem contar mais que os interesses alheios pelo simples fato de serem os meus interesses. No lugar deles, agora tenho de levar em conta os interesses de todos os que serão afetados pela minha decisão," (SINGER, 2002:21).
O princípio de igual consideração de interesses atua como uma balança, pesando imparcialmente os interesses. As verdadeiras balanças favorecem o lado em que o interesse é mais forte, ou em que vários interesses se combinam para exceder em peso um menor número de interesses semelhantes, mas não leva em conta quais interesses estão pesando, (SINGER, 2002:31).
Reformulação da ética utilitarista segundo Moore
Segundo MOORE (1975: 4) "a Ética é a investigação geral sobre aquilo que é bom, isso se dá porque o maior objetivo da Ética é tentar aproximar o ser humano da perfeição, alcançar a sua realização pessoal".
Moore é um pensador de suma importância na ética utilitarista, mas deixa uma inovação dos conceitos bem e bom.
Existe uma diferença entre o bem e o bom, neste caso, o bom poderíamos juntar em contextos de um adjectivo, ou como conjunto de objectos ou coisas que determinam, ou seja, equivalente ao bem. Neste caso, na óptica deste pensador, afirma que se nós obtemos o bom, ou seja, algo que é bom, logo possuímos um valor intrínseco. Entretanto, deve-se ressaltar que descobrir o valor intrínseco é algo complexo, pois o valor intrínseco do todo não é igual à soma do valor intrínseco de cada parte; as partes estão ligadas em uma relação de reciprocidade, formando uma unidade orgânica.
"Bom é uma propriedade simples e indefinível. Isso é exemplificado com uma comparação com a cor amarela, tal como é impossível explicar a alguém, seja de que maneira for, o que é amarelo, a não ser que essa pessoa já saiba o que é, também não é possível explicar o que é o bem" (MOORE, 1999:96).
Esta teoria do bem como uma propriedade ou qualidade indefinível conclusões importantes a seguir. Suponha, por exemplo, alguém diz que o prazer é bom. O prazer pode ser uma das coisas que têm a propriedade de ser bom; Mas se, como aqui, provavelmente, imaginar que o discursador está dando uma definição de bom, o que ele diz não pode ser verdade. Se é uma propriedade indefinível, não podemos substituí-la por qualquer outra propriedade, como o agradável. Pois mesmo se admitirmos, em busca de argumento, que todas as coisas que têm a propriedade de ser bom também têm a propriedade de ser agradável, o prazer não seria nem poderia ser tão bom. E quem imaginar que é ou poderia ser o mesmo, é culpado do que Moore chamado a falácia naturalista.
O utilitarismo de Moore vem frisa que o filósofo avalia o valor do suposto bem se ele existisse totalmente isolado, despojado de tudo o que geralmente o acompanha. Esse método evidencia que há bens que, quando despojados de elementos que normalmente o acompanham, tem seu valor muito diminuído, como é o caso do prazer quando está ausente a consciência.
O pensamento deste filósofo, aparamos afirmar que existe uma vasta multiplicidade de grandes bens intrínsecos, que são difíceis de perceber, elas compreendem ao máximo a consciência de um objecto, via de regra, exigem determinado sentimento ou emoção. Neste caso, o filósofo analisa os bens não mistos, os males e os bens mistos. De forma resumida, pode-se dizer que esses são bens que possuem algum elemento mau ou feio; os grandes males consubstancializam-se no amor pelo que é mau ou feio, no ódio pelo que é bom ou belo e na consciência da dor; os grandes bens não mistos podem ser descritos como o amor por coisas belas ou pessoas boas.
Reformulação da ética utilitarista de Hare
Ética utilitarista argumentada por Hare, tem como base a conciliação entre uma ética teleológica e a ética deontológica de Kant.
Segundo HARE (1996:75) ser racional é deixar-se guiar pelos factos e pela lógica. Entretanto, argumenta que sua teoria ética salvaguarda, ao mesmo tempo, a consistência formal e a imparcialidade. Assim, o utilitarismo defendido por Hare pretende que ao analisarmos todos os afetados pela acção moral, que a escolha da decisão não seja em termos de prazer, felicidade ou dor.
Os imperativos garantem a consistência da nossa racionalidade que é dada pela lógica da tese da universalidade. É a partir daqui, que Hare vai buscar no Utilitarismo a justificação substancial para nossas decisões morais. Hare se tornara um filósofo moral por estar preocupado com questões morais práticas. Caso sua teoria meta-ética se revelasse irrelevante e incapaz de fornecer qualquer subsídio para uma deliberação moral, o próprio Hare teria considerado inútil o seu empreendimento. Embora seu objectivo prioritário não fosse a construção de um sistema de ética normativa, uma vez que concebe a Ética como uma investigação lógica da linguagem moral, situando-a, portanto, no plano de uma meta-ética.
Hare, pretende, no entanto, fazer uma reformulação do utilitarismo clássico de Bentham e Mill. Para Hare, o princípio da utilidade seria insuficiente para dar conta da completa justificação da acção moral. O princípio da utilidade enunciado por Bentham diz que: Por princípio de utilidade entende-se aquele princípio que aprova ou desaprova qualquer acção, segundo a tendência que tem a aumentar ou a diminuir a felicidade da pessoa cujo interesse está em jogo, ou o que é a mesma coisa em outros termos, segundo a tendência em promover ou a comprometer a referida felicidade.













Conclusão
Chegado a este ponto afirmar que a humanidade nunca deixou de preocupar-se com a ética. O estudo da ética é muito importante, não só para nós académicos e profissionais do Direito, mais para toda e qualquer pessoa.
Este Estudo realizado foi de suma importância, despertar e estimular a realizar outras pesquisas sobre as reformulações éticas. Ajuda levantar novas hipóteses e a querer buscar o conhecimento cada vez mais, principalmente a respeito da ética.
Na filosofia, a ética não se resume à moral, que geralmente é entendida como costume, ou hábito, mas busca a fundamentação teórica para encontrar o melhor modo de viver; a busca do melhor estilo de vida. Da maneira como esta sendo abordado no trabalho é mais revolucionaria ou melhor uma ética meio industrializada que anteriormente não acontecia. Todas éticas estão baseadas pelo uso da razão e a liberdade por um objectivo da felicidade.
Ética e da moral são muito semelhantes. São ambas responsáveis por construir as bases que vão guiar a conduta do homem, determinando o seu caráter, altruísmo e virtudes, e por ensinar a melhor forma de agir e de se comportar em sociedade.










Bibliografia
BENTHAM, Jeremy. Uma introdução aos princípios da moral e da legislação. 2. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1979.
HABERMAS, Jurgen. Consciência moral e agir comunicativo. Trad. Guido A. De almeida, Rio de Janeiro; 1989.
HARE, R. M. A linguagem moral. São Paulo: Martins Fonte, 1996
KANT, Immanuel. Fundamentação da Metafísica dos Costumes. Tradução de Paulo Quintela. Lisboa, PRT: Edições 70,2005.
MILL, John Stuart. A Liberdade / Utilitarismo. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
MOORE, G. E. Princípios Éticos. São Paulo: Abril Cultural, 1975.
______________Principia ethica. Trad. de Maria M. R. Santos e Isabel Pedro dos Santos 2º ed. Lisboa, 1999.
RAWLS, John. A Theory of Justice. Cambridge: Harvard University Press, 2000
SINGER, P. Ética Prática. 3ed. Tradução de J. L. Camargo. São Paulo: Martins Fontes, 2002.



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