Experimento: Conservação do Momento Linear

June 1, 2017 | Autor: Nathália Reis | Categoria: Física, Laboratório de Física
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Universidade Federal de Goiás  Instituto de Física  Laboratório de Física         

Experimento: Conservação do Momento Linear          Alunos : Luís Fernando Reis Marra      Nathália Reis Silva      Professora: Luciana Cardoso Matsushima.                  Goiânia, 08/06/2016   

INTRODUÇÃO    Neste experimento foi estudado a conservação do momento linear, este  consiste em um sistema isolado, onde o momento total é constante. No caso  de um sistema fechado, a resultante das forças externas que atuam neste  sistema é nula e portanto se a taxa de variação da soma dos momentos  lineares é nula, a soma é constante ao longo do tempo.  O  experimento  foi  separado  em  duas  partes,  inicialmente  foi  utilizado  uma  esfera  de  massa   1  (massa  maior),  essa  esfera  partiu­se  de  uma  rampa  curva  e  atingiu o chão em x1, onde havia papel carbono para demonstra o local  onde foi atingido.  Na  segunda parte  do  experimento  foi  adicionado  outra esfera  de  massa  2 (massa menor), e repetido o mesmo processo, porém a esfera de massa 1 foi  posicionada  no  inicio  da  rampa  e  a  de  massa  2  no  final  da  rampa.  Foi  ocasionado uma colisão unidimensional entre as duas esferas.  O  objetivo principal  do  experimento  foi observar  e  calcular as incertezas  tipo  A  (alcance  das  esferas)  e  B  (massa  das  esferas)  e  realizar   o  teste  de  compatibilidade, concluindo sendo consistentes ou discrepantes.                           

TEORIA  O  momento  linear  é  definido  pelo  produto da massa pela velocidade  do  corpo,  portanto,  a  força  aplicada  ao  corpo   é  igual  à  taxa  de  variação  com  o  tempo do momento linear.  Pela segunda lei de Newton, onde p é o momento linear: 

  No  caso  de  um  sistema  isolado,  a  resultante  das   forças  externas  que  atuam  nesse sistema é nula e portanto: 

  Consequentemente a taxa de variação da soma dos momentos lineares  é nula,  portanto o somatório é constante  ao  longo  do tempo. O momento linear,  sendo  um  vetor,  pode  ser  decomposto  em  quaisquer  direções  e  se  numa  direção   a  resultante  das  forças  externas  forem  nula,  pode­se  afirmar  que  o  momento  linear se conservará nesta direção.  Momento linear antes = Momento linear depois  m1v1+ 0 =  m1v1’ + m2v2’  Como os tempos de quedas das esferas independe da massa:  m1​ Δ​ x1 = m1​ Δ​ x1’ + m2​ Δ​ x2’  Dividindo ambos os lados da equação por m1 , temos: 

 

Δ​ x1= ​ Δ​ x1’ + m2/m1 . ​ Δ​ x2’ 

Teste de compatibilidade:  |A ­ B| ≤ ​ √​  uA² + uB²  k=1 (intervalo de confiança= 68,3%)     

Para o cálculo das incertezas: 

  Onde a incerteza do tipo A será calculada a partir do desvio padrão da média: 

  A incerteza tipo B será calculada a partir da resolução dos aparelhos: 

        

 

A incerteza tipo C será calculada a partir: 

                   

  METODOLOGIA EXPERIMENTAL  O  experimento  foi  separado  em  duas  partes,  na  primeira  parte  do  experimento  foi  utilizado  uma  esfera  de  massa  1  =  23,6  gramas  (precisão da   balança  de 0,1  gramas).  Essa esfera  partiu­se  de  uma  rampa curva e atingiu o  chão  em  x1,  onde  havia  sido  colocado   papel  carbono  solto  em   cima  de  um  papel branco, para demonstrar o local onde a esfera atingiu ao bater no chão.  Obteve­se o cuidado de alinhar a parte final da rampa com o nível bolha,  de  maneira  que  a  rampa  fique  na  horizontal  e  nivelada.  Também  tivemos  cuidado  em  soltar  a  esfera  sempre  da  mesma  altura,  para  que  ao  bater  no  chão,  sempre  marque  a  área  delimitada  para  folha  de  papel  em  branco  com  carbono. Este processo foi repetido  por 30 vezes.  Após  feito  este  procedimento  por  30  vezes,  foi  realizado  com  a  fita  métrica  vonder  de  precisão  0,1  a  medição  dos  30  valores  de  Δx1.  O  Δx1  foi  medido  a  partir do ponto 0,  este ponto foi marcado pelo fio de prumo abaixo da  posição  final   da  rampa (onde o  prumo tocou  o chão foi  o  ponto  0).  Os  valores  das medições foram anotados.  Na  segunda parte  do  experimento  foi  adicionado  outra esfera  de  massa  2 =  9,2  gramas,  e  repetido  o mesmo  processo, porém  a  esfera  de  massa  1  foi  posicionada  no  inicio da rampa e a de massa 2 no final da rampa, de modo que  ela  role  pela  rampa  e  colida  com  a  esfera  menor.  Ocasionado  uma  colisão  unidimensional entre as duas esferas.  Obteve­se  o cuidado de colocar  mais folhas de  papel branco  e  carbono  no  chão  para   cobrir  uma área maior para ambas as esferas  (cada  esfera com  um  papel).  E  uma  pessoa  do  grupo  ficou  atenta  para  que  a  esfera de  massa  maior não quicar e marcar o papel da esfera menor.               

RESULTADO E ANÁLISE DE DADOS    Tabela 1: experimento com a massa 1.  Medições 

Distâncias da  massa 1(cm) 



62,3 



62 



59,8 



59,8 



59,8 



60,7 



60,9 



61,4 



61,4 

10 

61,4 

11 

61,4 

12 

61,4 

13 

61,4 

14 

61,4 

15 

61,4 

16 

61,7 

17 

61,7 

18 

61,7 

19 

61,7 

20 

61,7 

21 

61,7 

22 

61,9 

23 

61,9 

24 

62 

25 

62,3 

26 

61,7 

27 

61,7 

28 

61,7 

29 

61,7 

30 

61,7 

  Média: 61,443 cm  Desvio padrão amostral: 0,648 cm  Desvio padrão da média: 0,118 cm    Tabela 2: Experimento com massa 1 e massa 2.  Mediçõe s 

Distâncias   Distâncias  da massa  da massa 2  1 (cm)  (cm) 



27,2 

82,4 



27,4 

82,7 



27,6 

83,1 



27,8 

83,1 



28,1 

83,4 



28,1 

83,4 



28,1 

83,4 



28,1 

83,5 



28,1 

83,5 

10 

28,1 

83,8 

11 

28,6 

84,1 

12 

28,6 

84,6 

13 

28,6 

84,6 

14 

28,6 

84,7 

15 

28,6 

84,7 

16 

28,6 

84,8 

17 

28,6 

84,9 

18 

28,8 

84,9 

19 

28,8 

85 

20 

28,8 

85,4 

21 

29,1 

85,6 

22 

29,5 

85,6 

23 

29,8 

85,4 

24 

28,1 

86,1 

25 

28,1 

86,1 

26 

28,1 

86,1 

27 

28,6 

86,3 

28 

28,6 

86,5 

29 

28,6 

86,9 

30 

28,6 

86,2 

    Massa 1:  Média: 28,41 cm  Desvio padrão amostral: 0,551 cm  Desvio padrão da média: 0,109 cm    Massa 2:  Média: 84,693  Desvio padrão amostral: 1,250  Desvio padrão da média: 0,230 

Cálculo das incertezas  A +­ uA = (61,443 +­ 0,118) cm  B +­ uB = (0,729 +­ 24,99) cm    Teste de compatibilidade:  |A ­ B| ≤ ​ √​  uA² + uB²  |60,71| ≤  24,99  60,71/24,99 ≤  k  2,42 ≤ k  k=2 (Intervalo de confiança de aproximadamente 95,5%).                               

DISCUSSÃO E CONCLUSÃO    Foi  concluído  que  os  dados  são  discrepantes, pois  o  k  foi  maior  que 2,  portanto  o  intervalo  de  confiança  foi  de  aproximadamente  95,5%.  K  é  o  fator  multiplicativo  (fator  de  abrangência)  para  a  compatibilidade  dentro  de  um  determinado nível de confiança.   Tais  discrepâncias  que foram observadas podem ser  justificadas a partir  de  erro  nas  medições,  na execução  do  experimento  e  também no cálculo  das  incertezas do experimento.  Concluímos  que  as  incertezas  A +­  uA = (61,443  +­ 0,118) cm e B +­ uB  = (0,729 +­ 24,99) cm                           

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS    Wikipedia, Conservação do Momento Liner. ​ Disponível em:  . Acesso em: 15/06/16.  Wikiboks, Mecânica Newtoniana/Conservação do Momento Linear.  Disponível em:   . Acesso em: 14/06/16.        

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