FACULDADE DA CIDADE DO SALVADOR

December 27, 2017 | Autor: Sandra Cerqueira | Categoria: N/A
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FACULDADE DA CIDADE DO SALVADOR
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA







ALEXSANDRA ROSA CERQUEIRA
2º SEMESTRE




TECNOLOGIAS APLICADAS Á EDUCAÇÂO
PROFª. IRAMI LOPES





SALVADOR
2014

SUMÁRIO



1. INTRODUÇÃO ----------------------------------------------------------------------------------
2. TEMA. EDUCAÇÃO INCLUSIVA PARA CRIANÇA OU ADULTO COM SURDEZ
3. FUNDAMETAÇÂO TEÓRICA
4. METODOLOGIA
5. JUSTIFICATIVA
6. OBJETIVO GERAL
7. OBJETIVO ESPECÍFICO
8. PROBLEMA
9. CONCLUSÃO
10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS




















INTRODUÇÃO

A história da educação dos surdos passou por diferentes momentos históricos, desde a primeira escola para surdos, criação e aprendizagem de gestos (sinais metódicos), a imposição da oralidade até a construção de um novo olhar pautado em aspectos antropológicos onde se prima pela cultura surda.
Em decorrência do crivo da oralidade até a construção de um novo olhar pautado em aspectos. Em decorrência da medicalização da surdez a marginalização vivida pelas comunidades surda ocorreu em todas as instâncias possíveis, desde a representação acerca dos surdos foram às representações acerca dos surdos até as estratégias pedagógicas no ambiente escolar.
O que fracassou na educação dos surdos até as estratégias pedagógicas no ambiente escola.
Foram às representações ou vintista acerca do que e o sujeito surdo, quais são seus direitos linguísticos e da cidadania, quais as teorias de aprendizagem que refletem as condições cognitivas dos surdos, quais as epistemologias do professor ouvinte na sua aproximação como os alunos surdos, quais são os mecanismos de participação das comunidades surdas no processo educativo.
(SKLIAR 1998, p 21)
Somente no século XX na década de 1960, o olhar sobre os surdos começou a se deslocar da normativa da medicina para estudos etnográficos.
Para pensar na educação hoje é necessário perceber as mudanças de comportamento que as tecnologias imprimiram na vida humana.

OBJETIVO GERAL
Analisar a inclusão do deficiente auditivo no ambiente escolar por ensino da língua de sinais.
OBJETIVO ESPECIFICOS
Compreender funções específicas do tradutor de interprete!
Identificar como a criança surda está sendo inclusa com a LIBRA.
Revelar a inclusão proporcionada pelo tradutor para a criança surda.































JUSTIFICATIVA

Educação inclusiva é educação para todos, que visa reverter o percurso da exclusão, ao criar condições, estrutura e espaços para uma diversidade dos alunos.
Assim, a escola será inclusiva quando transformar, não apenas a rede física, mas a postura, as atitudes e a mentalidade dos educadores, e da comunidade escolar em geral para aprender a lidar com o heterogêneo e conviver naturalmente com as diferenças. Os sistemas de ensino devem dar respostas às necessidades educacionais de todos os alunos, pois o movimento inclusivo nas escolas, por mais contestado, que ainda seja até mesmo pelo caráter ameaçador e toda e qualquer mudança especialmente no meio educacional, é irreversível e convence a todos pela sua logica e pela ética do seu posicionamento social.
O momento é refazer a educação escolar, seguindo novos paradigmas, preceitos, ferramentas e tecnologias e educacionais.
A sustentação de um projeto escolar inclusivo implica necessariamente mudanças nas propostas educacionais da maioria das nossas escolas e em uma organização curricular idealizada e executada pelos seus professores, diretor, pais, alunos, e todos os que se interessam pela educação na comunidade em que a escola se insere.
As propostas educacionais que dão conta de uma concepção inclusiva de ensino refletem o que é próprio do meio físico, social, cultural em que a escola se localize; e são elaboradas a partir de um estudo das características deste meio. Embora mais défices de serem concretizadas, elas não são utópicas, e demandam inúmeras ações, que são descritas e estruturadas no plano politico pedagógico de cada escola.
Devem apresentar o seguinte propósito: Numa escola inclusiva o processo educativo é entendido como um processo social, onde todas as crianças portadoras de necessidades especiais e de distúrbio de aprendizagem têm o direito á escolarização o mais próximo possível do normal.
O alvo a ser alcançada é a integração da criança, portadora de deficiências, na comunidade.
Possibilita a integração das crianças que dela fazem parte para contribuir com a educação para diversidade no mundo contemporânea.
Objetiva as crianças para que atinjam o seu potencial máximo.
O processo deverá ser dosado ás necessidades de todas as crianças reflete através das praticas escolares para educação inclusiva mudanças nos papais tradicionais dos professores e da equipe tradicionais dos professores e da equipe técnica da escola.
Os professore tornam-se mais próximos dos alunos, na captação das suas maiores dificuldades. O suporte aos professores da classe comum é essencial, para o bom andamento do processo ensino aprendizagem.
Cria uma rede de suporte para a superação das suas maiores dificuldades. A escola inclusiva é uma escola integrada á sua comunidade. Viabiliza os pais para serem parceiros essências no processo de inclusão da criança na escola.
Organiza ambientes educacionais flexíveis para que visem o processo ensino aprendizagem do aluno. Estabelecem novas formas da avaliação os critérios de avaliações antigos deverão ser mudados para atender as necessidades dos alunos portadores de deficiências.
















TEMA

Educação inclusiva para criança ou adulto com surdez:

Surdez, prejuízo auditivo ou perda auditiva é uma inabilidade total ou parcial de ouvir. São causadas por diferentes fatores, como idade, ruídos, doenças, intoxicações traumas surdez também pode ser definida em três pontos de vista: médica, educacional ou cultural. Existem diversas medias que podem ser tomadas para prevenir a perda auditiva, mas em alguns casos é impossível de reverter ou prevenir. Muitos avanços tecnológicos foram realizados para melhorar a audição dos deficientes a auditivos. Entretanto, algumas dessas tecnologias têm comunidade surda.
DE VISTA MÈDICO
Em termos médicos, a surdez é categorizada em níveis do ligeiro ao profundo. E também classifica de deficiências auditivas, ou hipoacusia. Os tipos de surdez quanto ao grau de perda auditiva:
Perda auditiva leve: não tem efeito significativo desde que não progrida, geralmente não é necessário uso de aparelho auditivo.
Perda auditiva moderada: pode interferir no desenvolvimento da fala e linguem, mas não chega a impedir que o indivíduo fale.
Perda auditiva severa: Interfere no desenvolvimento da fala e linguagem, mas com o uso de aparelho auditivo poderá receber informações utilizando a audição para o desenvolvimento da fala e linguagem.
Perda auditiva profunda: Sem intervenção, a fala e a linguagem dificilmente irão ocorrer.
PONTO DE VISTA CULTURAL
Em termos culturais, surdez é descrita como diferença linguística e identidade cultural a qual é partilhada entre indivíduos surdos. A surdez é o paradigma da cultura e forma da cultura surda. Cujo principal elemento espelhado é a língua de sinais, o idioma natural dos surdos, portanto, sem surdez não há cultura surda.
PONTO DE VISTA EDUCACIOANAL
Desde ponto de vista, surdez refere-se à incapacidade ou dificuldade da criança aprender a linguagem, por via auditiva.
A criança surda pode aprender a fala, ainda que haja dificuldades.
A partir da lei 10436.0 governo brasileiro reconhece a libras com como língua, e os surdos têm o direito de, nas instituições educacionais, as aulas seja ministradas em libras, ou, pelo menos com a presença de um interprete de línguas de sinais.



























FUNDAMETAÇÃO TEÓRICA

Entende-se o texto a partir de muitas concepções, dependendo de cada uma delas dos princípios teóricos adotados. Saeles afirma (2004:23); Ao longo dos estudos estes objetivos foi compreendidos sob diversas óticas: Ora observando-se a sua natureza sistêmica: como unidade linguística superior a frase, como uma sucessão de combinação de frases, como um fenômeno psíquico, resultado dos processos mentais; ora ressaltando-se o seu caráter pragmático: como um elemento de comunicação verbal, ou ainda como processo produto de praticas sócias.
Vale a pena ressaltar o caráter pedagógico do texto, considerando que o texto não deve ser visito como um produto final, pelo contrário o texto é uma produção dialogada, comprometida com seu processo, compartilhado, construído, verbalizado. Desta forma KOCH APUS SALLES (2004; 24) ressalta; o sentido não está no texto, mas se constrói a partir dele dependendo das experiências, dos conhecimentos prévios, enfim, da visão de mundo que cada participante traz consigo do evento em que o texto se realize. O texto poderá sofrer diferentes interpretações, adquirir diferentes significados considerando tempos e espaços diferentes daquele que o texto foi construído.
Segundo Salles (2004), o texto tem sido apontado como um recurso por excelência. Percebido como um elemento determinante para o processo de aprendizagem constitui-se num instrumento potencial na aquisição de novos conhecimentos importantes mencionarem a relação do texto e contexto, e aqui se resgata o conceito de letramento já discutido no inicio dessa unidade. Nesse suscitamos alguns questionamento: para que serve o texto? A quem ele dirigido? Qual sua importância social? Essas questões nos remente dos cidadãos surdos, pois muito embora português não seja a língua materna dos surdos, eles convivem com essa língua constantemente, portanto o que nos desafia é como transformar essa convivência numa relação que promova cidadania.
Nasceu gente é inteligente
(Jean Piaget)
METODOLOGIA

O letramento na educação dos surdos reconhece-se a importância que a aprendizagem da leitura e escrita tem para criança, não somente no transcurso de sua vida escolar, mas também em sua vida futura, como adulto dentro de uma sociedade na qual a linguagem escrita ocupa um lugar importante.
A leitura e a escrita estão diretamente relacionas das com o mundo circundante.
Entendemos que não é importantes, apenas, o que se aprende num contexto de leitura e escrita nas como usamos esses conhecimentos nosso contexto, em nossas vidas considerando que o que rodeia é um mundo todo escrito, e não lê-lo é também não conhecê-lo, não revela-lo suscita refletirmos sobre um novo conceito o letramento.
Para Soarez (apud Botelho 1998:63):
Letramento ultrapassa, pois habilidade de codificação e decodificação de signos escritos pressupõe usa da leitura e da escrita, comportamentos centrais no mundo atual. E dependente de material de leitura. Percebe-se que a relação direta do letramento 21 com a construção do sujeito está diretamente ligada a uma natureza politica, entendendo que o uso de leitura e da escrita possa gerar uma transformação social individual no sujeito consciente de sua realidade.
A leitura deve ser uma das principais preocupações no ensino de português como segunda língua para surdos, considera que esta etapa é vista como uma etapa fundamental para aprendizagem de escrita.
Segundo Garcez (apud SALLES 2002; 21), reconhecer e entender na organização sintática, o léxico, identificar o gênero e o tipo de texto, bem como perceber os implícitos, as ironias, as relações estabelecidas intra, Inter e extratexto é o que "torna a lei".




CONCLUSÃO

A difícil tarefa vivida pelos surdos, no sentido da leitura, da análise, e da produção textual da língua portuguesa, considerada sua segunda língua.
Não menos difícil é para os professores a temática relativa á alfabetização dos alunos surdos.
Segundo Salles (2005), geralmente os surdos fazem as ligações entre palavras, segmentos, orações, períodos, parágrafos, isto é organizam o pensamento numa sequencia.
Coesiva na língua portuguesa. Esses pensamentos têm gerado muitas representações equivocadas, alunos surdos não tem coerência.
Para a autora (2005:35) embora coesão e coerência apresente vínculos entre si, são fenômenos com aspectos semântico-lógicos. Logo a condição básica do texto é a coerência. Outra questão se refere ao papel que a libra desempenha na aquisição do português escrito.
A relação de significação da aprendizagem desenvolvida a partir da interação com texto, e apropriação do significado com o conteúdo inerente a esses texto poderá ser percebida naquilo que temos enfatizado como uma premissa básica para a aprendizagem de uma segunda língua, o domínio de uma língua materna.













PROBLEMA

O conhecimento de mundo é um dos principais fatores pedagógicos para todo o professor de surdos que pretender ensinar uma segunda língua, quando o objetivo é a qualidade da produção escrita.
Nesse sentido é importante por parte do professor pensar que não só aquele conhecimento sentido é importante por parte do professor pensar que não só aquele conhecimento que ele ira proporcionar em sala de aula é importante, mas também aqueles que o aluno traz consegue que representam sua história de vida. Podemos entender que o conhecimento de mundo são os significantes, já convencionados que as pessoas têm sobre as coisas do mundo, e que são trazidos para o processo de aprendizagem armazenado na memoria construído arquivos de informação. Este pré-conhecimento de mundo se refere a experiências construídas ao longo da vida e que, portanto vão variar de pessoa para pessoa; (Moita Lopes, 1996 apud Freire 1998).
O conhecimento de mundo contribui para a compreensão e interpretação do aluno ao produzir ou ler em texto, pois o entendimento, a compreensão sobre determinada temática se constrói pela interação com o artefato, no caso o texto, o esforço do leitor no processo de interpretação somada com suas experiências anteriores.
O ato de ler e escrever;
Não se esgota na decodificação pura da palavra escrita ou da linguagem escrita, mas se antecipa e se alonga na inteligência do mundo.
A leitura daquela. Linguagem e realidade se prendem dinamicamente. (FRRIRE 1991:11).








ALEXSANDRA ROSA CERQUEIRA






Educação inclusiva para criança ou adulto com surdez





TRABALHO INTERDICIPLINAR APRESENTADO E APROVADO EM ____/_____/____
NOTA ______PROF°













SALVADOR
2014






































REFERENCIAS


AFONSO, C (2008) reflexões sobre a surdez. A problemática especifica da surdez, UNG GAILIVRO.
BRITANNICA INC. Consultado em 2012-02-22.
CARVALHO, Luís Claudio da Costa Carvalho. Outras palavras.
EDUCAÇÃO especial: aspetos e negativos do decreto-lei nº 3/2008 Educarre. PT.
Elaineaee.blogrpot.com.br/2011/11/atendimento-educacional-especializado-8724.html.
ENCLYCLOPEDIA BRITANICA ONLINE. (2011) ENCYCLOPEDIA.
MORAIS Junior, Luís Carlos de Carvalho, Carlos Editor Cruz os que ouvem mais que nós. Rio de Janeiro: Litteis, 2013 p.46-56.
SITE:http://www.anpae.org.br/simposio26/1comunicacoes/ElenyBrandaoCavalcante-ComunicacaoOral-int.pdf




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