FACULDADE PADRE JOÃO BAGOZZI PROPOSTA PARA IMPLANTAÇÃO DE SISTEMA PARA CONTROLE DE ESTOQUE DA EMPRESA CWB AUTO PEÇAS

June 5, 2017 | Autor: Dalton Lessa | Categoria: Faculdade de Direito
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FACULDADE PADRE JOÃO BAGOZZI CESAR SAMPAIO DALTON LESSA EUGENIO KUSMA HENRY VINICIUS LEONARDO PADILHA RAFAEL GONÇALVES WILLIAN HENRIQUE

PROPOSTA PARA IMPLANTAÇÃO DE SISTEMA PARA CONTROLE DE ESTOQUE DA EMPRESA CWB AUTO PEÇAS

CURITIBA - PR 2014

CESAR SAMPAIO DALTON LESSA EUGENIO KUSMA HENRY VINICIUS LEONARDO PADILHA RAFAEL GONÇALVES WILLIAN HENRIQUE

PROPOSTA PARA IMPLANTAÇÃO DE SISTEMA PARA CONTROLE DE ESTOQUE DA EMPRESA CWB AUTO PEÇAS

Relatório do Projeto Integrador para a Certificação Parcial do Curso de Tecnologia em Gestão de Logística da Faculdade Padre João Bagozzi como requisito parcial ao título de Tecnólogo (a) em Gestão de Logística. Orientador: Professor Sidnei Oliveira de Lima

CURITIBA - PR 2014

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................... 5 1.1 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA...................................................................... 5 1.2 PROBLEMATIZAÇÃO............................................................................................ 7 1.3 JUSTIFICATIVA..................................................................................................... 8 1.4 OBJETIVOS........................................................................................................... 9 1.4.1 OBJETIVO GERAL..............................................................................................9 1.4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS............................................................................... 9 1.5 METODOLOGIA DA PESQUISA........................................................................... 9 1.5.1 PESQUISA BIBLIOGRÁFICA............................................................................10 1.5.2 PESQUISA EXPLORATÓRIA........................................................................... 11 1.5.3 PESQUISA DESCRITIVA..................................................................................12 1.5.4 PESQUISA QUANTITATIVA............................................................................. 12 1.5.5 PESQUISA QUALITATIVA................................................................................13 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA............................................................................. 15 2.1 ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAS...................................................................... 15 2.2 MANUSEIO DE MATERIAIS................................................................................ 17 2.3 COMPRAS........................................................................................................... 18 2.4 LOGÍSTICA.......................................................................................................... 20 2.5 LAYOUT............................................................................................................... 21 2.6 TRANSPORTE..................................................................................................... 22 2.7 EMBALAGEM....................................................................................................... 23 2.8 ESTOQUE............................................................................................................ 24 2.9 SISTEMAS DE CONTROLE DE ESTOQUE........................................................ 26 2.9.1 SISTEMA “DUAS GAVETAS”........................................................................... 26 2.9.2 SISTEMA DOS “MAXIMOS E MÍNIMOS”........................................................ 27 2.9.3 SISTEMA DAS “REVISÕES PERIÓDICAS”..................................................... 27 2.10 NÍVEIS E POLITICAS DE ESTOQUES..............................................................28 2.10.1 ESTOQUE MÍNIMO.........................................................................................29

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2.10.2 ESTOQUE MÁXIMO....................................................................................... 30 2.10.3 PONTO DE PEDIDO....................................................................................... 31 2.11 CLASSIFICAÇÃO DOS MATEIRAIS..................................................................32 2.12 CURVA ABC.......................................................................................................33 2.13 ESPECIFICAÇÃODO PRODUTO..................................................................................36 3. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS...............................................................38 3.1 SITUAÇÃO ATUAL...............................................................................................38 3.2 SITUAÇÃO PROPOSTA...................................................................................... 44 3.2.1 SOFTWARE ITASOFT...................................................................................... 45 3.2.2 SOFTWARE HÁBIL........................................................................................... 45 3.2.3 SOFTWARE ESTOQUE FÁCIL 4.9.................................................................. 46 3.2.4 VANTAGENS E DESVANTAGENS DOS SOFTWARES DISPONÍVEIS..........46 3.2.5 PROPOSTA DE SISTEMA DE CONTROLE DE ESTOQUE............................ 48 3.2.6 SOFTWARE ESCOLHIDO PARA A APLICAÇÃO NA EMPRESA CWB AUTO PEÇAS....................................................................................................................... 48 3.2.7 PROPOSTA DE CLASSIFICAÇÃO E CODIFICAÇÃO DAS PEÇAS................49 3.2.8 PROPOSTA DE ESPECIFICAÇÃO DO PRODUTO..........................................49 3.3 ANÁLISE CRÍTICA............................................................................................... 50 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................... 51 REFERÊNCIAS

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1 INTRODUÇÃO Atualmente a tecnologia é a ferramenta principal de melhoria para o controle estoque. Tendo em vista, reduções de perdas efetivo de produtos comercializados seja na entrada, armazenagem, e saída de mercadorias, gerando o aumento da lucratividade, e baixa nos custos. Diante das incessantes mudanças é necessário que as empresas tenham, flexibilidade, dinamismo, agilidade, adaptabilidade, persistência continua para obterem melhores resultados das suas atividades, pois continuarão no mercado somente aquelas que estiverem munidas de recursos para a gestão eficiente de seus negócios.

A complexidade do mercado a cada dia está mais acirrada, de forma que as empresas precisam buscar continuamente inovações tecnológicas e de gestão com intuito de diminuírem custos e aprimorarem a qualidade de seus produtos, focalizando as atenções na obtenção de vantagens competitiva.

Levando em consideração que o sistema de controle de estoque é importante para o bom desempenho das atividades, este projeto tem como objetivo propor a implantação do sistema de controle para o estoque tendo um investimento da tecnologia para suas melhorias.

1.1 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA

Era início dos anos 80 e a cidade de Curitiba dava os primeiros passos no caminho de se transformar em uma das maiores cidades do país. Neste momento, surge a Matroni e Filhos. Impulsionada pela pujança da cidade, a empresa cresceu e se consolidou, passando a distribuir as melhores marcas de autopeças para Curitiba e região. Para atender a crescente demanda, a empresa passou a abrir diversas filiais nas cidades de Curitiba e região.

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Uma destas filiais era a Autopeças Fazendinha, fundada em 1995 no Bacacheri, bairro da Zona Norte da cidade de Curitiba. Em 1998, a Matroni e Filhos passa a se chamar Matrocar Autopeças, por sua vez, passa a se chamar CWB Auto Peças. O ano seguinte, 1999, marca uma grande virada na vida da CBW Autopeças. A empresa passa a contar com uma nova direção. Em pouco tempo, a CWB Autopeças se consolida como uma das principais lojas da Zona Norte de Curitiba e, enquanto se tornava referência no mercado de autopeças. No ano de 2002, o destino das duas empresas se cruzaria novamente. Mesmo sabendo da difícil situação em que a Matrocar se encontrava, a diretoria da Jaçacar Autopeças, com determinação e coragem, resolve assumir a empresa. Como costuma dizer o diretor da empresa, ele não podia deixar morrer aquela que foi a mãe da sua empresa, início de sua história de sucesso e a 1ª loja de autopeças da cidade de Curitiba. No mesmo ano, a empresa demonstra espírito empreendedor e pioneirismo, sendo totalmente informatizado e capaz de interligar as duas lojas. Com muito, trabalho, seriedade, valorização dos profissionais e respeito aos clientes, a CWB, em pouco tempo, retoma sua posição de liderança no mercado de autopeças de Curitiba e região. Desde então, as Autopeças trabalham totalmente interligadas. São referência no setor e constituem dois endereços de tradição e qualidade em peças e acessórios para automóveis, vans, utilitários e caminhões, nacionais e importados. Tamanha dedicação vem sendo recompensada pelo reconhecimento das empresas no mercado, o que se comprova pelos diversos prêmios recebidos ao longo dos anos, destacando-se, entre eles, o prêmio “50 maiores e melhores lojas do Brasil”, oferecido pela editora Novo Meio, que mantém publicações de grande importância no segmento. Desde 2010 estamos na Rede PitStop, uma rede de credibilidade e confiança, que foi criada para fortalecer o mercado de serviços automotivos através de uma rede única e bem estruturada Atualmente, as empresas contam com uma grande estrutura para atender bem seus diversos clientes (consumidores, oficinas mecânicas, centros automotivos, frotistas, concessionárias e empresas em geral).

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São dois endereços onde trabalham quase 100 colaboradores e mais de 25000 itens em estoque, apoiados em um robusto sistema de informática que garante um preço altamente competitivo aliado a um atendimento ágil e de qualidade. Além do tradicional balcão de peças, possuímos um televendas exclusivo para os clientes cadastrados, com profissionais capacitados para oferecer um atendimento ágil e de qualidade Contamos, ainda, com uma equipe logística que garante aos nossos clientes cadastrados uma entrega rápida e eficiente.

1.2 PROBLEMATIZAÇÃO

Em virtude das informações obtidas através de um questionário com o proprietário da autopeça, foi verificado que a empresa não possui a formalização de um controle de estoque, originando-se deficiências em seu controle.

Sem um sistema para controle de estoque, ocorre vários problemas, como a falta de produto em estoque, fazendo com que o nível de serviços seja comprometido e clientes deixem de ser atendidos. Por outro lado, excesso de produtos em estoque gera um auto fluxo de caixa, falta de espaço e perdas por obsolescência.

Esses problemas ocorrem frequentemente nas áreas do recebimento (identificação do produto), controle (localização, validade, quantidade e característica), e expedição (envio do produto ao cliente).

A implantação da proposta representada deste projeto, resolveria o problema de controle

de

estoque

da

Empresa?

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1.3 JUSTIFICATIVA

No meio empresarial é necessário criar um planejamento estruturado, na gestão de produtos, no processo de suprimento, armazenagem e controle, isso facilitará as atividades intrínsecas da empresa, fazendo com que os funcionários ajam com mais segurança, agilidade e controle. Esta modernização pode servir de modelo de pesquisa mais aprofundada de um sistema de controle de estoque, e ajudar a facilitar a melhoria outras empresas que tenham o mesmo problema nas áreas trabalhadas.

Justifica-se também, a escolha deste tema por acrescentar conhecimentos e objetivos de estudos para todos os níveis acadêmicos da área podendo servir de material de pesquisa para a comunidade e interessados que estão iniciando na área.

O tema deste projeto ampliará os conhecimentos profissionais dos integrantes da equipe deste projeto, por conter grande abordagem e acrescentar conhecimentos, que serão proporcionados através dos estudos indicados na solução de problemas, unindo assim a teoria e a prática.

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1.4 OBJETIVOS

Refere-se a indicação do que é pretendido com a realização do estudo ou pesquisa e quais os resultados que se pretende alcançar. Define o que se quer fazer na pesquisa. Os assuntos abordados nos objetivos terão como meta principal a proposta para implantação de um sistema para controle de estoque, como referenciado nos itens 1.3.1 objetivo geral e 1.3.2 objetivo especifico.

1.4.1 OBJETIVO GERAL

Propor a implantação de um sistema de controle de estoque na empresa CWB Auto peças.

1.4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

a) propor um sistema de classificação, codificação e especificação do produto; b) definir uma ferramenta de apoio para o controle de estoque (software); c) comparar resultados entra a situação atual e situação posterior da empresa.

1.5 METODOLOGIA DA PESQUISA

A metodologia é o detalhamento de todo o processo de construção de algo, em resumo a metodologia é o método usado para fazer uma pesquisa. Nela constam os tipos de pesquisa utilizados na realização dos escritos e os recursos necessários para alcançar o resultado, como livros, artigos e internet. É importante que a

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metodologia seja clara, lógica, detalhada, apta a conduzir o desenvolvimento do projeto. Metodologia de pesquisa é um caminho a ser trilhado pelo pesquisador no processo de produção de conhecimentos sobre a realidade que se busca conhecer. Também pode ser vista como um conjunto de procedimentos que não se resume á utilização das técnicas e instrumentos de pesquisa, mas que as incluem. (TOZONI CAMPOS, 2010, p.27)

1.5.1 PESQUISA BIBLIOGRÁFICA

Quanto as suas fontes, caracterizou-se da pesquisa bibliográfica por ser considerada como o primeiro passo de toda pesquisa científica. Uma de suas características principais é dar ao pesquisador uma bagagem teórica variada, contribuindo para ampliar o conhecimento e fazer da pesquisa um material rico sobre o assunto, fundamentando teoricamente o material a ser analisado Esta pesquisa abrange a leitura, análise e interpretação de livros, periódicos, documentos fotocopiados mapas, imagens, manuscritos etc. Todo material recolhido deve ser submetido a uma triagem, a partir da qual é possível estabelecer um plano de leitura. Trata-se de uma leitura atenta e sistemática que se faz acompanhar de anotações e fichamentos que, eventualmente, poderão servir à fundamentação teórica do estudo. Por tudo isso, deve ser uma rotina tanto na vida profissional de professores e pesquisadores, quanto na dos estudantes. Isso porque a pesquisa bibliográfica tem por objetivo conhecer as diferentes contribuições científicas disponíveis sobre determinado tema. Ela dá suporte a todas as fases de qualquer tipo de pesquisa, uma vez que auxilia na definição do problema, na determinação dos objetivos, na construção de hipóteses, na fundamentação da justificativa da escolha do tema e na elaboração do relatório final.

A pesquisa bibliográfica permite compreender que, se de um lado a resolução de um problema pode ser obtida através dela, por outro, tanto a pesquisa de laboratório quanto à de campo exigem, o levantamento do estudo da questão que se propõe a

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analisar e solucionar. Assim, faz com que o pesquisador além de ampliar seus conhecimentos, torne-se um leitor na busca e levantamento dos dados e informações. (Lakatos,1992, p.44).

1.5.2 PESQUISA EXPLORATÓRIA

Quanto as suas fontes, caracterizou-se da pesquisa exploratória, pois como o próprio nome indica, a pesquisa exploratória permite uma maior familiaridade entre o pesquisador e o tema pesquisado, visto que este ainda é pouco conhecido, pouco explorado. Nesse sentido, caso o problema proposto não apresente aspectos que permitam a visualização dos procedimentos a serem adotados, será necessário que o pesquisador inicie um processo de sondagem, com vistas a aprimorar ideias, descobrir intuições e, posteriormente, construir hipóteses. Por ser uma pesquisa bastante específica, podemos afirmar que ela assume a forma de um estudo de caso, sempre em consonância com outras fontes que darão base ao assunto abordado, como é o caso da pesquisa bibliográfica e das entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o problema pesquisado. Trata-se de uma pesquisa exploratória, pois caracteriza-se por ter como principal finalidade desenvolver, esclarecer e modificar conceitos e idéias, tendo em vista, a formulação de problemas mais precisos ou hipóteses pesquisáveis para estudos posteriores (Gil, 1999, p.43). Foi aplicado a pesquisa exploratória pela empresa CWB Autopeças para uma melhor análise de sistemas utilizados no controle de estoque.

O objetivo de uma pesquisa exploratória é familiarizar-se com um assunto ainda pouco conhecido, pouco explorado. Ao final de uma pesquisa exploratória, você conhecerá mais sobre aquele assunto, e estará apto a construir hipóteses. Como qualquer exploração, a pesquisa exploratória depende da intuição do explorador (neste caso, da intuição do pesquisador). Por ser um tipo de pesquisa muito específica, quase sempre ela assume a forma de um estudo de caso (Gil, 2008).

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1.5.3 PESQUISA DESCRITIVA

Quanto as suas fontes, caracterizou-se da pesquisa descritiva, pois tem como objetivo descrever as características de uma população, de um fenômeno ou de uma experiência. Esse tipo de pesquisa estabelece relação entre as variáveis no objeto de estudo analisado. Variáveis relacionadas à classificação, medida e/ou quantidade que podem se alterar mediante o processo realizado.

A pesquisa descritiva usa padrões textuais como, por exemplo, questionários para identificação do conhecimento. A pesquisa descritiva tem por finalidade observar, registrar e analisar os fenômenos sem, entretanto, entrar no mérito de seu conteúdo. Na pesquisa descritiva não há interferência do investigador, que apenas procura perceber, com o necessário cuidado, a frequência com que o fenômeno acontece. É importante que se faça uma análise completa desses questionários para que se chegue a uma conclusão.

A Pesquisa Descritiva visa descrever as características de determinadas populações ou fenômenos. Uma de suas peculiaridades está na utilização de técnicas padronizadas de coleta de dados, tais como o questionário e a observação sistemática. Ex.: pesquisa referente à idade, sexo, procedência, eleição etc. (Gil, 2008)

1.5.4 PESQUISA QUANTITATIVA

Quanto a sua abordagem, utilizou-se da pesquisa Quantitativa, pois é apropriada para medir tanto opiniões, atitudes e preferências como comportamentos. A primeira razão para se conduzir uma Pesquisa Quantitativa é descobrir quantas pessoas de uma determinada população compartilham uma característica ou um

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grupo de características. Ela é especialmente projetada para gerar medidas precisas e confiáveis que permitam uma análise estatística. As Pesquisas Quantitativas são mais adequadas para apurar opiniões e atitudes explícitas e conscientes dos entrevistados, pois utilizam instrumentos estruturados (questionários). Devem ser representativas de um determinado universo de modo que seus dados possam ser generalizados e projetados para aquele universo. Seu objetivo é mensurar e permitir o teste de hipóteses, já que os resultados são mais concretos e, consequentemente, menos passíveis de erros de interpretação. Em muitos casos geram índices que podem ser comparados ao longo do tempo, permitindo traçar um histórico da informação.

Nesse tipo de abordagem, os pesquisadores buscam exprimir as relações de dependência funcional entre variáveis para tratarem do como dos fenômenos. Eles procuram identificar os elementos constituintes do objeto estudado, estabelecendo a estrutura e a evolução das relações entre os elementos. Seus dados são métricos (medidas, comparação/padrão/metro) e as abordagens são experimental, hipotéticodedutiva, verificatória.

A Pesquisa Quantitativa é apropriada para medir tanto opiniões, atitudes e preferências como comportamentos. Para saber quantas pessoas usam um produto ou serviço ou têm interesse em um novo conceito de produto, a pesquisa quantitativa é a ideal. Ela também é usada para medir um mercado, estimar o potencial ou volume de um negócio e para medir o tamanho e a importância de segmentos de mercado (Site Ethos, 2002).

1.5.5 PESQUISA QUALITATIVA

A pesquisa qualitativa costuma ser direcionada e não busca enumerar ou medir eventos e, geralmente, não emprega instrumental estatístico para análise dos dados; seu foco de interesse é amplo e dela faz parte a obtenção de dados descritivos mediante contato direto e interativo do pesquisador com a situação objeto de estudo.

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Nas pesquisas qualitativas, é frequente que o pesquisador procure entender os fenômenos, segundo a perspectiva dos participantes da situação estudada e, a partir daí situe sua interpretação dos fenômenos estudados.

A pesquisa qualitativa tem se mostrado uma alternativa bastante interessante enquanto modalidade de pesquisa numa investigação científica. É útil para firmar conceitos e objetivos a serem alcançados e dar sugestões sobre variáveis a serem estudadas com maior profundidade. Os métodos qualitativos trazem como contribuição ao trabalho de pesquisa, pois apresentam uma mistura de procedimentos de cunho racional e intuitivo capazes de contribuir para a melhor compreensão dos fenômenos

A pesquisa qualitativa é mais utilizada quando se possui pouca informação, em situações em que o fenômeno deve ser observado ou em que se deseja conhecer um processo, determinado aspecto psicológico complexo, ou um problema complexo, sem muitos dados de partida. Alguns problemas de pesquisa requerem uma abordagem mais flexível, e nestas circunstâncias a aplicação de técnicas qualitativas é recomendada (Sampson, 1991: 30).

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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A fundamentação teórica é uma etapa fundamental para a execução da pesquisa, pois se trata de um segmento em que a as teorias encontradas que dialogam e comprovam o teor e a credibilidade do estudo realizado são veiculadas em forma de texto. A parte destinada à fundamentação teórica é o instante em que se alicerça a pesquisa como um todo, bem como as demais etapas em serão desdobradas; avalizando-a em seu caráter investigativo-científico. Isso significa que se o embasamento teórico é bem fundamentado, provavelmente a pesquisa que se apresenta também o é, logrando bastante êxito no meio investigativo. Também, são os principais conceitos teóricos necessários ao desenvolvimento de um trabalho, é o suporte teórico para os estudos, análise e reflexões, sobre os dados e/ou informações coletadas. A fundamentação teórica não deve se constituir em um “resumo" de obras lidas, mas sim, em uma apresentação das idéias presentes nas obras estudadas, mostrando a relação que possuem com o tema pesquisado. Por meio dela, formulam-se os conceitos envolvidos.

A fundamentação teórica apresentada deve servir de base para a análise e interpretação dos dados coletados na fase de elaboração do relatório final. Dessa forma, os dados apresentados devem ser interpretados à luz das teorias existentes (Mello,2006, p. 86)

2.1 ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAS

O setor responsável de uma empresa pelas mercadorias, suprimentos e matériasprimas como a aquisição dos mesmos até o ponto de estocagem é chamado de Administração de Materiais. Esse setor interliga suas funções com as demais áreas da empresa verificando se as atividades serão executadas conforme o planejado e se o cumprimento desse processo será realizado de modo econômico.

Administração de Materiais significa planejar, direcionar, controlar e coordenar todas as atividades ligadas às aquisições de materiais e estoques, desde o ponto de sua concepção até a sua introdução no processo produtivo. (Araujo, 1980)

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A Administração de Materiais é uma ferramenta que pode ser utilizada em qualquer empresa independente do seu porte ou área de atuação. Identificar os processos internos auxiliará a empresa a se tornar mais competitiva, otimizando seu tempo e obtendo melhores resultados. Para a empresa, a Administração de Materiais, expressa um importante papel, pois é a área que faz a análise dos investimentos necessários em estoque como também os custos.

A Administração de Materiais envolve desde a movimentação e armazenagem da matéria-prima até o produto final disposto nas áreas de venda aos consumidores a um custo razoável.

As atividades que dão suporte para a Administração de Materiais são: a) transporte; b) manutenção de Estoques; c) processamento de Pedidos; d) embalagem de Proteção; e) armazenagem; f) manuseio de Materiais; g) manutenção da informação; h) obtenção (termo utilizado para referir-se aos aspectos de compras que têm impacto nas atividades de movimentação e armazenagem (Ballou, 1993).

Administração de Materiais reúne todas as atividades que movimentam bens para o abastecimento da empresa, incluindo o movimento de retorno de eventuais materiais aos fornecedores, no caso de serem não satisfatórios à organização. A Administração de Materiais trata, então, do fluxo de produtos para a empresa. Com essa visão, pode-se afirmar que: “A distribuição de uma empresa é o suprimento da outra”

A importância da boa administração de materiais pode ser mais bem apreciada quando os bens necessários não estão disponíveis no instante correto para atender as necessidades da produção ou operação. (Ballou 1993, p. 61)

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2.2 MANUSEIO DE MATERIAIS

O manuseio de materiais representa atividade de maior custo logístico, além de consumir um maior número de mão de obra nos depósitos. Devido a esses fatores mencionados, todo e qualquer sistema logístico deve ser planejado de tal modo que funcione com eficácia e produtividade para compensar esses custos. O objetivo primordial do manuseio é a separação das cargas de acordo com as necessidades dos clientes. Suas três atividades principais são: recebimento, manuseio interno e expedição.

O manuseio de materiais concentra-se principalmente no depósito da empresa. É o potencial de aumento de produtividade que pode ser explorado por meio de investimentos em equipamentos de manuseio de materiais. Dentro da logística o manuseio não pode ser evitado, pois, é imprescindível. (Franscichini, 2002).

Na logística, a principal preocupação reside nos fluxos de entrada e de saída de materiais e produtos, e não na armazenagem propriamente dita. O manuseio de produtos é a chave da produtividade, a quantidade relativamente grande de mão-deobra, necessária ao manuseio de materiais, faz com que a produtividade geral do depósito seja vulnerável a qualquer queda de desempenho da mão-de-obra. A natureza das atividades de manuseio de materiais apresenta limitações ao uso de avançadas tecnologias de informação, mesmo considerando que o uso de computadores propiciou a introdução de novas tecnologias e capacidades, ou seja, o manuseio de materiais ainda é uma atividade preponderantemente manual.

A movimentação e a armazenagem de materiais em uma empresa influenciam diretamente na estrutura de custos. Para a redução desse custo é necessário reavaliar as operações e encontrar meios para diminuir e simplificá-las (Dias 1986, p.72).

O manuseio torna-se importante uma vez que sua gestão eficiente poderá ser o diferencial para a redução do custo total da movimentação e estocagem da mercadoria. Isso ocorre porque todo manuseio implica, além de tempo, aumento do risco ao dano e perda do produto. Deve-se ter consciência do papel desempenhado

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por cada fator, para que o processo seja bem-sucedido. Deve-se ter a percepção de que pequenas ineficiências repetidas representarão grandes prejuízos.

O principal objetivo da movimentação de materiais é fazer fluir, de maneira ordenada e eficiente, as mercadorias dos fornecedores para o cliente final. Contudo, numa cadeia de suprimentos, os sistemas de manuseio de materiais devem permitir a execução de atividades de logística reversa. (Bowersox, (2001) p.360).

2.3 COMPRAS

Numa empresa de produtos de bens, independente de qual atividade a empresa esteja inserida, a função compra é imprescindível. A responsabilidade desta área é suprir as necessidades de produtos/serviços, com a aquisição da quantidade solicitada no prazo determinado para satisfazê-lo. Compra é, portanto, uma operação da área de materiais, muito importante entre as que compõem o processo de suprimento. Na empresa a área de compras é uma atividade de apoio fundamental ao processo produtivo, minimizando os custos relacionados a preços, procurando novas opções de materiais e novos fornecedores.

O departamento de compras tem a responsabilidade principal de localizar fontes adequadas de suprimentos e de negociar preços. O insumo vindo de outros departamentos é necessário para a busca e avaliação das fontes de suprimentos, auxiliando também o departamento de compras na negociação dos preços. Comprar, nesse sentido amplo, é responsabilidade de todos (Arnold 1999, p.207).

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Figura 1: Organograma geral de um setor de compras.

Compras

Cadastro de fornecedores

Processamento

Compras Locais

Diligênciamento

Fonte: Viana (2000, p.175).

Viana(2000) conceitua as competências de cada órgão:

a) cadastro de fornecedores: é o que se responsabiliza pelos fornecedores de materiais e serviços nos quesitos, avaliação, desempenho e qualificação.

b) processamento: é responsável por receber todos os documentos vinculados aos pedidos de compra.

c) compras locais: responsabiliza-se pelas compras locais.

d) diligenciamento: é responsável pela execução das cláusulas contratuais, com atenção voltada para o prazo de entrega acordado, acompanhando minuciosamente os documentos e as encomendas pendentes, para cumprir os interesses da empresa.

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2.4 LOGÍSTICA

Logística é o conjunto de Planejamento, Operação e Controle do Fluxo de Materiais, Mercadorias, Serviços e Informações da Empresa, integrando e racionalizando as funções sistêmicas desde a Produção até a Entrega, assegurando vantagens competitivas na Cadeia de abastecimento e a consequente satisfação dos clientes.

A Atividade Logística é regida pelos Fatores de Direcionamento para níveis maiores de Complexidade Operacional, como por exemplo histórico de demanda dos produtos ou serviços, histórico da frequência dos pedidos, histórico das quantidades por pedido, custos envolvidos na operação, tempo de entrega , pedido mínimo, rupturas de abastecimento, prazos de entrega, períodos promocionais e frequência de sazonalidades, políticas de estoque (evitando faltas ou excessos), planejamento da produção, políticas de fretes, políticas de gestão dos pedidos , análise dos modelos de canais de distribuição, entre outros. Em linhas gerais, pode-se dizer que a Logística está presente em todas as atividades de uma companhia. A Logística começa pela necessidade do cliente. Sem essa necessidade, não há movimento de produção e entrega.

Logística é o processo de planejamento, implementação e controle eficiente e eficaz do fluxo e da armazenagem de mercadorias, serviços e informações relacionadas desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o objetivo de atender às necessidades do cliente” (Concil of Supply Chain Management Professionals – CSCMP, 1995) Logística é conhecida como uma parte essencial nas empresas, é um departamento responsável pela gestão dos materiais, sejam eles de qualquer tipo. A logística administra recursos financeiros e materiais, planeja a produção, o armazenamento, transporte e distribuição desses materiais. Logística é um esforço integrado com o objetivo de ajudar a criar valor para o cliente ao menor custo total possível”. (Daniel Bowersox et al., 1986) A logística está presente em diversos tipos de empresa e possui diversas funções. É uma área que tem crescido muito, uma vez que as organizações estão buscando

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cada vez mais pela qualidade de seus serviços e produtos, e a logística é uma parte importante para que isso ocorra. Logística é o processo de planejar, implementar e controlar de maneira eficiente o fluxo e a armazenagem de produtos, bem como os serviços e informações associados, cobrindo desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o objetivo de atender aos requisitos do consumidor (Novaes, 2001, p.36).

2.5 LAYOUT

O layout trata-se de um planejamento do espaço físico com a finalidade de obter facilitação do fluxo, localização e manter a qualidade dos produtos estocados. Outros aspectos tornam-se importantes de serem observados na medida em que o projeto do layout passa a assegurar a utilização máxima do espaço, além da diminuição dos locais de áreas obstruídas, do aumento da eficiência da mão-deobra, da contínua segurança do pessoal e do espaço utilizado.

Os fatores relacionados ao layout de um espaço físico mostram que sempre que possível, dispor um corredor entre duas áreas estáticas, explorar o máximo possível a área estática, corredores devem estar projetados em direção as portas de saída, prateleiras devem estar afastadas das paredes para o deslocamento da brigada de incêndio ou equipe de primeiros socorros. (Viana, 2000).

Algumas áreas do layout merecem cuidados mais específicos como tamanho do produto, tamanho do palete, equipamento mecânico a ser usado, empilhadeira para corredor estreito e/ou empilhadeira contrabalanceada, área de serviço requerida, sua localização e tamanhos desejados, o espaçamento entre dois páletes, o espaçamento das colunas, a forma e tamanho do prédio, localização desejada do recebimento e expedição, localização dos corredores, área de serviço requerida, sua localização e tamanhos desejados.

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No âmbito empresarial, o layout pode ser sinônimo de "arranjo físico", ou seja, o modo como estão organizados os equipamentos, máquinas, ferramentas, produtos finalizados e mão de obra dentro da empresa. Um bom layout pode ter um efeito na produtividade da empresa, podendo também reduzir os custos evitar desperdício e tempo. (Franscichini, 2002).

O planejamento do espaço físico a ser ocupado e utilizado, é representado pelo layout, que significa colocar, dispor, ocupar, localizar, assentar. O layout é o gráfico que representa a disposição espacial, a área ocupada e a localização dos equipamentos, pessoas e produtos. No depósito, os principais aspectos do layout a serem verificados são os itens de estoque (mercadorias devem ser armazenadas nas medições de saída ou expedição para facilitar o manuseio), corredores (devem facilitar o acesso as mercadorias em estoque), portas de acesso (devem permitir a passagem dos equipamentos de manuseios e movimentação de materiais, devidamente dimensionadas) e prateleiras e estruturas (devem considerar o peso, altura, largura do produto, bem como ter um piso apropriado para suportar as determinadas dimensões).

O fator principal do layout é a disposição física dos equipamentos, pessoas e produtos, da maneira mais adequada ao processo produtivo. Significa a colocação racional dos diversos elementos combinados para proporcionar a comercialização dos produtos. (Bowersox, 2001)

2.6 TRANSPORTE

O transporte é um dos elementos mais visíveis das operações logísticas. O principal objetivo é movimentar produtos de um local de origem até um determinado destino minimizando ao mesmo tempo os custos financeiros, temporais e ambientais.

As

despesas de perdas e danos também devem ser minimizadas. Ao mesmo tempo, a movimentação deve atender às expectativas de clientes em relação ao desempenho das entregas e à disponibilidade de informações relativas às cargas transportadoras.

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Há dois princípios fundamentais que norteiam as operações e o gerenciamento do transporte: a economia de escala e a economia de distância. A economia de escala é obtida com a diminuição do custo de transporte por unidade de distância à medida que a distância aumenta.

O transporte é uma atividade importante na cadeia de agregação de valor da logística, pois movimenta os produtos pelos diversos estágios de produção, até o consumidor final (Bowersox, 2001 p. 302).

2.7 EMBALAGEM

A embalagem tem um impacto relevante sobre o custo e a produtividade dos sistemas lógicos. A compra de materiais de embalagem, a execução de operações automatizadas ou manuais de embalagem e a necessidade subsequente de descartar a própria embalagem representam os custos mais evidentes. Rapidez na separação de pedidos, precisão e eficiência são influenciadas pela rápida identificação das embalagens, por meio de configuração e facilidade de manuseio. O custo de manuseio depende da capacidade de utilização e das técnicas adotadas. Os custos de transporte e armazenamento são influenciados diretamente pelas dimensões e pela densidade das unidades embaladas.

A embalagem afeta o custo de todas as atividades logísticas. O controle de estoques depende da precisão de sistemas de identificação manuais e automatizados, os quais se baseiam em informações afixadas na embalagem dos produtos. (Bowersox, 2001 p.363)

A qualidade do serviço prestado aos clientes depende da embalagem para manter as especificações de controle de qualidade durante a distribuição, transmitindo não apenas informação e conveniência ao consumidor, mas também para atender às legislações ambientais vigentes. Nesse aspecto, a embalagem tem como objetivo obter maior flexibilidade estratégica, é particularmente importante, em face do aumento de complexibilidade, em como do tamanho da cadeia de suprimento total, bem como dos custos de localização de depósitos. A forma da embalagem e a

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programação do rótulo são elementos de comunicação, com o objetivo de evidenciar a identidade do produto, evidenciar a identidade de uma linha de produto, evidenciar a identidade da empresa fabricante, transmitir qualidade e confiança.

A embalagem afeta tanto a eficiência como a eficácia das operações logísticas, à proteção do produto e à comunicação de informações relevantes que permite a identificação dos conteúdos. Tem o papel de proteção contra avarias, eficiência e facilidade de manuseio, comunicação, integração dos canais de distribuição, e aos materiais de embalagem alternativos. (Bowersox; 2001 p.364 – Carvalho, 2008 p.145).

A instrução de manuseio é muito importante para proteção de avarias. As informações devem incluir pormenores relevantes de manuseio, tais como, se a embalagem é de vidro, se há restrições de temperatura o grau de empilhamento, além de outras considerações ambientais.

Uma embalagem tem como obrigação cumprir quatro funções vitais que são a proteção, conservação, informação e a função associada ao serviço ou à conveniência na utilização e consumo final do produto (Poças, 2003, p. 5-10).

2.8 ESTOQUE

As empresas se preocupam em otimizar seus recursos devido a concorrência e a competitividade no atual mercado. O estoque é um dos fatores preocupantes na empresa, pois seu excedente ou falta afetam diretamente as receitas.

Os estoques são pilhas de matérias-primas, insumos, produtos em processo e produtos acabados que aparecem em numerosos pontos por todos os canais logísticos e de produção da empresa. (Ballou, 2001 p.249)

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Pode-se definir estoque, em outras palavras, como uma forma de organização proteger-se da imprevisibilidade dos processos com os quais lida ou está envolvida, a falta de qualidade de seus processos internos bem como dos externos dos quais depende no sentido de elevar o volume de item dentro do estoque. Em uma empresa o estoque nada mais é do que um dos setores que exerce papel de suma importância dentro de uma empresa, por ser ele que mantém todos os produtos necessários para seu funcionamento, tornando-se essencial em uma gestão competente. As empresas precisam analisar o tipo de serviço que será oferecido, quantos e quais produtos serão mantidos em estoque periodicamente, pois a demanda varia conforme o tempo e, além disso, novos produtos lançados a todo o momento, tornando-se ainda mais necessário um bom controle para que os processos não escondam falhas e a empresa possa lucrar mais.

O controle de estoques tem como objetivo principal evitar a falta de material, porém sem que seja necessário manter estoques excessivos que onerem os custos das empresas. O controle é necessário para que os níveis de estoques existentes nas empresas estejam de acordo com as necessidades. (Fernandes, 1981 p. 158).

Portanto, não é fácil controlar um estoque. É preciso muita disciplina para que não ocorram perdas de vendas por falta de materiais, e ainda a insatisfação do cliente, como também manter materiais em grandes quantidades que acabam imobilizando o capital de giro e resultando no aumento dos custos de manter-se. Com uma grande quantidade de material parado o lucro irá reduzir e a empresa terá que esperar a venda para poder obter o lucro e ainda terá os custos de manter esse estoque e manter um padrão e ter um procedimento.

O controle de estoque é um processo rotineiro necessário ao cumprimento de uma política de estoque. O controle abrange as quantidades disponíveis uma determinada localização e acompanha suas variações ao longo do tempo. (Bowersox, Closs 2001, p. 255).

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2.9 SISTEMAS DE CONTROLE DE ESTOQUE

Reconhecer maneiras para minimizar estoques sem prejudicar o processo produtivo e o crescimento dos custos é um dos maiores desafios que as empresas encontram neste momento. Muitas empresas experimentam maneiras de se organizarem para saberem quando devem executar a reposição de seus estoques, impedindo custos desnecessários em suas receitas.

Para tanto, as empresas contam com modelos de sistemas de estoques no mercado, para que possa controlar o seu estoque. Esses itens serão abordados nos itens a seguir.

A função principal do controle de estoque é definir o que deve ser comprado, qual a quantidade que deve ser comprada, o que deve continuar em estoque e em que quantidade. Como será armazenado, além do controle de entrada e saída dos itens em estoque (Dias, 1993, p. 121).

2.9.1 SISTEMA “DUAS GAVETAS”

O sistema de duas é um modo simples de manter controle de itens do estoque, sendo outra maneira de controlar os estoques de uma organização. O estoque que inicia o processo é armazenado em duas caixas ou gavetas. A caixa A tem uma quantidade de material suficiente para atender ao consumo durante o tempo de reposição, mais o estoque de segurança. A caixa B possui um estoque equivalente ao consumo previsto no período. As requisições de material que chegam ao almoxarifado são atendidas pelo estoque de caixa B; quando o estoque chega a 0 (zero), isso significa que deverá ser providenciada uma reposição de material, pedido de compra. Para não interromper o ciclo de atendimento, passa-se a atender as requisições pelo estoque da caixa A. Nesse intervalo, deverá ser recebido o material comprado quando a caixa B foi a “zero”, deve-se então completar a caixa A e o saldo completar a caixa B, voltando-se a consumir o estoque da caixa B.

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Uma quantidade de um item igual à quantidade do ponto de pedido é reservada (frequentemente em uma caixa ou gaveta separada) e não se toca nela até em que o estoque principal esteja exaurido. Quando esse segundo estoque precisa ser utilizado, o controle de produção ou o departamento de compras é notificado e um pedido de reposição é emitido (Arnold,1999 p. 334).

2.9.2 SISTEMA DOS “MAXIMOS E MÍNIMOS”

Esse sistema é utilizado quando há muita facilidade para determinar o consumo ou quando ocorre variação no tempo de reposição. Esse sistema consiste em estimar os estoques máximos e mínimos para cada item, em função de uma expectativa de consumo previsto para determinado período de tempo. A partir daí, calcula-se o ponto de pedido.

Estoque mínimo é uma quantidade em estoque que, quando atingida, determina a necessidade de encomendar um novo lote de material. O estoque mínimo é igual ao estoque de reserva mais o consumo médio do material multiplicado pelo tempo de espera médio, em dias, para sua reposição.

O Sistema dos Máximos e Mínimos consiste em determinar o consumo previsto para o item desejado, a fixação do período de consumo previsto em determinada data, o cálculo do ponto de pedido em função de tempo de reposição do item pelo fornecedor, os cálculos dos estoques mínimos e máximos, e o cálculo dos lotes de compra (Dias, 1993).

2.9.3 SISTEMA DAS “REVISÕES PERIÓDICAS”

Os sistemas de reposição de estoque são ferramentas indispensáveis para que as políticas determinadas no controle de estoque possam atender as expectativas das empresas, a cada empresa cabe um desses sistemas.

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Para reduzir os riscos é imprescindível decidir o volume dos materiais que serão adquiridos; listar os itens de uso comum para serem processados simultaneamente; executar uma compra única; e efetuar compras e entregas programadas, optando pela determinação das periodicidades mais convenientes das necessidades.

A avaliação de estoque objetiva controlar a quantidade de materiais disponível em estoques, tanto o volume físico como o financeiro. A avaliação de estoque anual deverá ser realizada em termos de preços, para proporcionar uma avaliação exata do material e informações financeiras atualizadas. A avaliação dos estoques inclui o valor das mercadorias e dos produtos em fabricação ou produtos acabados.

Com esse sistema o material é reposto periodicamente em ciclos de tempos iguais, chamados períodos de revisão. A quantidade pedida será a necessidade da demanda do próximo período. Considera-se também um estoque mínimo ou de segurança e ele deve ser dimensionado de forma período de revisão de tempo (Dias 1993, p. 177).

2.10 NÍVEIS E POLITICAS DE ESTOQUES

Os altos investimentos do capital de giro nas micro e pequenas empresas estão na maioria das vezes ligados aos estoques. Dentre tantos investimentos altos que uma empresa possui os estoques representam grande importância no crescimento da empresa.

O ideal almejado é o estoque zero, ou seja, transportar para o fornecedor todos os encargos advindos de sua manutenção, como capital imobilizado, edifício para a armazenagem, máquinas, equipamentos, acessórios, funcionários. (Viana 2000, p. 169).

Just in time é a eliminação de todo desperdício e a melhoria contínua da produtividade. O desperdício significa qualquer coisa além do mínimo de

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equipamentos, peças, espaço, material e tempo de trabalho absolutamente necessário para acrescentar valor ao produto.

Just in time é a produção na quantidade necessária, no momento necessário, para atender a variação de vendas com o mínimo de estoque em produtos acabados, em processos e matéria-prima. (Viana 2000, p 169)

Karban é uma técnica japonesa de gestão de materiais e produção no momento exato, ambas (gestão e produção) controladas por meio visual e/ou auditivo. Tratase de um sistema de puxar no qual os centros de trabalho sinalizam com um cartão, por exemplo, que desejam retirar peças das operações de alimentação entre o início da primeira atividade até a conclusão da última, em uma série de atividades.

O Karban atua no sentido de reduzir os tempos da partida da máquina e os tempos dos lotes e produzir apenas as quantidades necessárias à alimentação da demanda. (Dias 1993, p. 148).

2.10.1 ESTOQUE MÍNIMO

O estoque mínimo serve como prevenção para possíveis falhas na administração de estoque da empresa.

Entre as causas que podem ocasionar a falta de suprimento pode-se citar: a) oscilação no consumo; b) oscilação nas épocas de aquisição (atraso no tempo de reposição); c) variação na qualidade, quando o Controle de Qualidade rejeita um lote; d) diferenças de inventário.

Observa-se que o estoque mínimo poderá identificar o tempo exato para reposição de matéria-prima. O estoque mínimo poderia ter um alto volume onde não haveria falta de material no estoque. Considerando que, em média, a quantidade do mesmo não seja utilizada, tornando-se assim uma parte permanente do estoque, a

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armazenagem

e

os

outros

custos

consequentemente

são

elevados.

Em

contrapartida, o estabelecimento de uma quantidade de segurança baixa provocaria custos de esgotamento, que sejam os custos por não haver os materiais disponíveis quando necessário, ou seja, em vendas perdidas, descontinuidade da produção e outros fatores.

Também é chamado de estoque de segurança que é a quantidade mínima possível capaz de suportar um tempo de ressuprimento superior ao programado ou um consumo desproporcional. Ao ser atingido pelo estoque em declínio, indica a condição crítica do material, desencadeando providências, como, por exemplo, a ativação das encomendas em andamento, objetivando evitar a ruptura de estoque. Sua quantidade é calculada em função do nível de atendimento fixado pela empresa, em função da importância operacional e do valor do material, além dos desvios entre os consumos estimados e os realizados e o prazo médio para reposição. (Viana, 2000, p. 150)

Como a falta de um material pode acarretar em prejuízo para a empresa, a sobra também pode elevar os custos da manutenção de um estoque. Por essa e outras situações, as empresas estabelecem estoques máximo de material.

2.10.2 ESTOQUE MÁXIMO

O estoque máximo permite a empresa, calcular o nível máximo para que o material não se torne oneroso para a empresa, fazendo com que o espaço físico, seja mais bem aproveitado, possibilitando melhor adequação do layout da área de estoque.

Como a quantidade do material existente no almoxarifado da empresa, acrescido das quantidades de encomendas em andamento realizadas, ou seja, o contexto engloba a definição de estoque real e estoque virtual respectivamente, formando as somas destes o estoque máximo.

Emax = ES + LC

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legenda: Emax

Estoque Máximo

ES

Estoque Mínimo

LC

Lote de Compra

Estoque máximo é o resultado da soma de estoque de segurança mais o lote de compra. O nível máximo de estoque é normalmente determinado de forma que seu volume ultrapasse a somatória da quantidade do estoque de segurança com o lote em um valor que seja suficiente para suportar variações normais de estoque em face de dinâmica de mercado, deixando margem que assegure, a cada novo lote, que o nível máximo de estoque não cresça e onere os custos de manutenção de estoque (Pozo, 2002, p.60).

Além da importância de considerar-se o estoque máximo para as organizações, o ponto de pedido deve também ser levado em conta, pois de nada adianta controlar o máximo e mínimo do estoque, se o ponto de pedido não é estabelecido de forma correta. Sobre isso, o item abordará o ponto de pedido.

2.10.3 PONTO DE PEDIDO

O ponto de pedido é essencial para a manutenção do estoque, pois ele definirá quando o pedido de compra será realizado para que não haja consequências desagradáveis enquanto aguarda-se a chegada da compra. O ponto de pedido “é quando o saldo disponível estiver abaixo ou igual a determinada quantidade” (Pozzo 2002, p.59).

O ponto de pedido é a quantidade de peças que se tem em estoque, garantindo o processo produtivo para que não sofra problemas de continuidade, enquanto aguarda-se a chegada do lote de compra, durante o tempo de reposição. Isso quer

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dizer que quando um determinado item de estoque atinge seu ponto de pedido, deve-se fazer o ressuprimento de seu estoque, colocando-se um pedido de compra. O ponto de pedido “é quando a quantidade de um item cai para um nível prédeterminado, denominamos ponto de pedido, emite-se um pedido” (Arnold, 1999, p.139).

Saber o momento certo de efetuar a o ponto de pedido é fundamental para que a empresa possa gerir de forma correta o seu estoque, através de sistemas de reposição que possibilitam as quantidades a serem pedidas, de acordo com os objetivos determinados.

2.11 CLASSIFICAÇÃO DOS MATEIRAIS

A classificação dos materiais dentro da empresa é de suma importância, pois acomoda os materiais em estoque de forma que possibilita achar o que se deseja, no menor tempo possível e para que a qualidade no atendimento não seja comprometida.

O objetivo da classificação dos materiais é definir uma catalogação, simplificação, especificação, normalização, padronização e codificação de todos os materiais componentes do estoque da empresa. (Dias 1993, p.189).

O objetivo da classificação e codificação de materiais e bens é simplificar, especificar e padronizar com uma numeração todos os bens da empresa, tanto os materiais como os patrimoniais. Com a codificação do bem, passa-se a ter um registro que irá informar todo o seu histórico, tais como: data de aquisição, preço inicial, localização, vida útil esperada e valor depreciado. Após o bem-estar codificado, recebe uma plaqueta com sua numeração e controle.

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Classificar um material então é agrupá-lo segundo sua forma, dimensão, peso, tipo, uso, dentre outros aspectos. A classificação não deve gerar confusão, ou seja, um produto não poderá ser classificado de modo que seja confundido com outro, mesmo sendo este semelhante.

A classificação, ainda, deve ser feita de maneira que cada gênero de material ocupe seu respectivo local. Por exemplo: produtos químicos poderão estragar produtos alimentícios se estiverem próximos entre si. Classificar material, em outras palavras significa ordená-lo segundo critérios adotados, agrupando-o de acordo com a semelhança, sem, contudo, causar confusão ou dispersão no espaço e alteração na qualidade. (Dias, 1993, p. 189).

2.12 CURVA ABC

As empresas se deparam com diversos tipos de problema ao longo do tempo e são diagnosticados com maior frequência na administração de materiais. Determinados materiais que estão disponíveis em estoque poderiam ganhar mais atenção do que os outros, mesmo quando a quantidade for mínima, evitando problemas nos desperdícios de receita e tempo.

A Curva ABC permite identificar aqueles itens que justificam atenção e tratamento adequado quanto à sua administração. Obtém-se a curva ABC através da ordenação dos itens conforme a sua importância relativa (Dias (2010).

A utilização da Curva ABC poderá facilitar análise das quantidades e valores em todas as áreas envolvidas (estoque, produção, vendas, consumo, entre outros), fazendo uma avaliação prévia do que é favorável ou não.

A análise ABC é uma das formas mais fáceis de se visualizar a evolução dos estoques. Sua verificação geralmente é realizada semestralmente ou anualmente. Os itens são classificados de forma decrescente de importância.

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A montagem da Curva ABC possui quatro etapas essenciais, onde primeiramente devem ser levantados todos os itens do problema a ser solucionado, incluindo-se as quantidades, o valor unitário e o valor total. O próximo passo será dispor todos os itens em uma tabela de ordem decrescente do valor total e seu somatório. Na tabela, as colunas devem seguir a sequência: item, nome ou código da peça, valor unitário, valor total do item, valor acumulado e porcentagem. Em seguida é feita a divisão de cada valor total de cada item através do somatório total de todos os itens e inserir a porcentagem adquirida na coluna correspondente. Por último, os itens devem ser divididos em classes, A, B e C, conforme a prioridade da empresa e o tempo disponível para tomar decisão sobre o problema. Gráfico 1 – Exemplo da curva ABC.

Fonte: Dados primários (2006).

2.13 CODIFICAÇÃO DE MATERIAIS

As empresas sempre estão atentas em identificar com agilidade a quantidade e diversidade de seus materiais estocados. Os códigos proporcionam para a empresa e parar as pessoas em que estão envolvidas maior qualidade e agilidade no atendimento perante seus clientes.

A codificação é representada por números e/ou letras com base em toda a classificação obtida do material. Os sistemas de codificação mais comumente

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usados: o alfabético, alfanumérico e numérico, também chamado de decimal (Dias, 1993, p. 177).

A codificação universaliza dentro da organização os símbolos que correspondem à identificação do material, mas o objetivo da codificação vai além desta função, permitindo, que o administrador utilize processos e sistemas para que a armazenagem possa passar de eficaz à eficiente.

A codificação alicerça-se em bases técnicas, a partir de uma análise dos materiais da empresa, e tem por objetivo propiciar aos envolvidos a solicitação de materiais por seu código, em lugar do nome habitual, e possibilitar a utilização de sistemas automatizados de controle. (Viana 2000, p. 94).

A codificação de materiais objetiva:

a) facilitar a comunicação interna na empresa no que se refere a materiais e compras; b) evitar a duplicidade de itens em estoque; c) permitir as atividades de gestão de estoques e compras; d) facilitar a padronização de materiais; e) facilitar o controle contábil dos estoques.

Muitas empresas já possuem o conhecimento da importância sobre o porquê de se realizar a codificação do material em estoque, mas em geral, estas não disponibilizam de uma assessoria adequada para que sejam realizados os procedimentos, que possibilite a montagem de uma codificação coerente aos objetivos desejados.

O interesse das empresas em implantar um sistema de codificação para seus materiais em estoque torna-se impossível, quando as mesmas não disponibilizam de informações de como devem ser organizados e separados os materiais a serem codificados.

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Em geral os planos de codificação seguem o mesmo princípio, dividindo os materiais em grupos e classes.

O grupo designa a família, o agrupamento de materiais, com numeração de 01 a 99; a classe identifica os materiais pertencentes à família do grupo, numerando-os de 01 a 99; (Viana, 2002 p.94)

Com a caracterização de cada referência no código formado, a empresa pode identificar de maneira mais eficiente seu material, possibilitando ganhos de tempo, para que o cliente obtenha qualidade almejada.

2.14 ESPECIFICAÇÃO DE PRODUTO

Todos os materiais produtivos a serem inspecionados devem ser cadastrados com suas características. Nesta rotina são determinadas as especificações do material, os ensaios a serem realizados durante a inspeção do material, instrumentos que serão utilizados, etc. A rotina também realiza o controle da revisão do material, portanto, após o cadastramento das medições para a revisão ativa do material, a especificação não pode ser alterada. Caso haja necessidade, pode ser uma nova revisão do material.

A peça a ser fabricada poderá ser feita a partir de uma chapa, ou pedaço de chapa, tubo ou barra. Estamos falando somente de peças sob encomenda, peças compradas prontas, já fabricadas, eu classifico como peças seriadas ou produzidas em série, e neste caso podemos apenas especificar a liga 316, nada mais. É importante sabermos que o fabricante da peça tem limitações, o material possui limitações, e nem tudo que imaginamos é possível ser fabricado.

Para que o desenvolvimento de um novo produto tenha melhores chances de sucesso no competitivo mercado atual, as empresas devem preocupar-se em contemplar as reais necessidade dos cliente em seus projetos. Para tanto, é preciso que os desejos dos clientes transformem-se corretamente em especificações de

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produto

claras

e

objetivas.

Caso

contrário,

as

incorretas

ou

subjetivas

especificações-meta podem gerar um produto que não atenda às expectativas do consumidor. Sabe-se que o reprojeto e retrabalho para modificação do produto implicariam em perdas de tempo, custo e qualidade. Por isso, o processo de geração de especificações no desenvolvimento de produto é crítico para atingir as metas de time-to-market, custo e qualidade do produto final.

A um determinante particular de um comportamento do comprador, a saber, a interação: os símbolos, que consistem em um estimulo, que são transmitidos pessoalmente. O tratamento de pessoal de vendas, explicitamente, como um importante subsistema de rede de comunicação da empresa pode ser útil no sentido de relacionar mais eficientemente a organização mercadológica com o resto da empresa, dirigindo-se as informações recebidas a respeito do mercado, por intermédio do pessoal de vendas (HOWARD, 1966, p230-231)

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3. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS

3.1 SITUAÇÃO ATUAL

A empresa CWB autopeças não possui um sistema integrado de controle de estoque. Sem essas informações impossibilita saber a localização, quantidade de peças e demais informações pertinentes ao setor.

O funcionamento do setor de estoque é apresentado na figura abaixo:

Fonte: Os autores

Conforme figura acima, após a separação das mercadorias não é efetuado o cadastro dos produtos, o que implica em falhas na entrega do produto ao cliente ou também ocorre a falta do produto por não saber a quantidade exata e a perda do produto por não saber a localização.

O funcionário que separa e confere os produtos não é o mesmo que os armazena isso implica na hora da venda o vendedor não encontrar o produto desejado pelo cliente pela falta do sistema de controle de estoque.

Já ocorreu a tentativa de controlar os produtos do estoque quanto à quantidade e localização através de planilhas preenchidas pelo responsável de estoque e repassadas a diretoria, porém não tiveram êxito e foram descartadas.

A empresa não possui um sistema de controle de estoque dos produtos sendo necessário sua implantação para o controle do estoque, hoje a empresa possui mais

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de 500 itens comercializados o que dificulta o controle sem o uso de um sistema integrado. Sem o sistema a empresa não obtém informações referente a quantidade, localização e históricos de compra que possibilitem informações para soluções a possíveis problemas para ações corretivas.

Para obtenção de maiores informações quanto prejuízo que a empresa vem obtendo e até mesmo para uma maior análise do problema real e criação de propostas para a situação ideal, foi realizado entrevista com o proprietário e houve questionamento sobre as perdas, não tendo os documentos comprobatórios arquivados com valores exatos, o proprietário forneceu informalmente médias de porcentagem de perdas, e em quais processos ocorrem com mais frequência.

O mesmo informou que, quando são feitas as contagens de estoque para lista de compras de mercadorias, o c estoque físico não correspondia com as planilhas e controles informais que a empresa utilizava, apresentando diferenças acima de 20% número esse que não deveria passar de 5% para garantir a eficácia dos processos, e garantir maior controle sobre o estoque.

As perdas com vendas não realizadas devido a indisponibilidade do item em estoque é algo que necessita de grande atenção, pois ocorrem todos os dias, devido à falta de tempo dos funcionários para controlarem os estoques, isso também ocorre por eles não possuírem um controle sobre as saídas, dessa forma, obtém o conhecimento sobre a falta somente no momento da separação dos pedidos ou do questionamento do cliente após receber seus produtos em falta.

Além da indisponibilidade do item em estoque para venda, o proprietário informou que muitos produtos ficam indisponível para venda devido a má estocagem, informou ainda que determinados produtos chegam a 5% de perda por já estarem obsoletos. Além da falta de controle, a má estocagem da empresa está relacionada ao espaço físico, atualmente 100% da sua capacidade total de armazenagem está sendo utilizada, e também espaços que não são destinados para estoque, o que gera mau empilhamento das caixas, dificulta para localizar as mercadorias que chegam primeiro e identificá-las.

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Com base nessas informações passadas pelo proprietário, medidas corretivas devem ser aplicadas para resolução do problema.

Na entrevista, foram identificados alguns pontos a serem analisados. Dentro dos produtos mais comercializados os quais obtém o maior giro de estoque estão apresentados conforme gráfico 1 a seguir. Gráfico 1 – Produtos mais comercializados

Fonte: Os autores

O gráfico acima demonstra que dentre os produtos mais comercializados na empresa o que se destaca na empresa é óleo lubrificante com 50% e em seguida vem o filtro de óleo com 30%, jogo de velas 11% e a cera automotiva com 9%.

Referente aos problemas de estoque o gestor respondeu que são visíveis dentro do setor, conforme apresentados no gráfico 2 a seguir:

41

Gráfico 2 – Problemas no estoque

Fonte: Os autores

O gráfico acima mostra os principais problemas dentro da empresa, à falta de controle representa 50% impacta de modo geral o andamento do setor, pela falta de informações referente aos produtos, sem históricos de compras e controle de entrada e saída.

A quantidade incorreta possui 30% dos problemas no estoque pois quando um vendedor executa a vende ele não da baixa no produto vendido pela falta do sistema assim perdendo o controle exato dos produtos que estão sendo vendidos. A estocagem incorreta representada com 11% provoca avarias nos produtos pela forma como são empilhados. A falta de organização representa 9%, os produtos não têm um lugar específico para serem guardados, por vezes, ficam espalhados e pela falta de comunicação entre os funcionários algumas vezes é passado aos clientes que os produtos estão em falta quando os mesmos estão disponíveis em estoque, assim perdendo a venda.

Não há uma pessoa responsável pela organização e manutenção do estoque como também não há indicadores para avaliar o andamento do setor, isso é de extrema importância para o bom funcionamento dos processos.

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Referente à perda de produtos, foi questionado quais os produtos possuem perdas e quais motivos, obteve-se as seguintes informações apresentadas no gráfico 3 a seguir: Gráfico 3 – Perda de produtos

Fonte: Os autores

Conforme o gráfico acima é possível observar os motivos de perdas de produtos, a falta de controle dos produtos gera 70% das perdas pois não tem como planejar se não existe um controle eficiente de contagem de peças e a organização na hora da estocagem, existem também carências de comunicação entre os setores de vendas, estoque, compras somada a desorganização, isso dificulta a manutenção das informações das peças armazenadas com as do sistema de recebimento, atualmente a empresa não possui um sistema de controle de estoque para entrada de materiais, a conferência é feita apenas pela nota fiscal recebida do fornecedor, na nota fiscal consta uma quantidade, porém no estoque físico consta outro, causando discrepância nas informações da quantidade real em estoque com a do sistema informatizado. As avarias apresentam 20% e trazem perdas pela forma inadequada de estocagem dos produtos que já estavam danificados mesmo com a caixa lacrada, nestes casos o fornecedor aceita a nota de devolução e efetua a troca do produto.

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As perdas por mau armazenamento implicam 10% das perdas da empresa, por caixas empilhadas assim dificulta saber qual o produto real que está nela, assim demora mais ainda para encontrar a que for necessária naquele momento, assim perdemos uma venda ou até mesmo o produto.

Para se obter informações sobre os produtos que merecem mais atenção dentro do estoque da empresa como também a importância de cada produto para diminuir os estoques, foi realizada a curva ABC, de acordo com a média dos inventários realizados no período de janeiro à maio de 2014.

Os produtos analisados foram: óleo lubrificante, filtro de óleo, joga de velas, cera automotiva, kit de limpeza automotiva, estopa, Spray de tinta, pastilha de freio, lâmpadas e fusíveis. Conforme tabela 1 a seguir:

Tabela 1 – Curva ABC CURVA ABC Produto

Preço

Consumo

Valor

Unit.

Unit.

consumo

do

Valor

%

Valor

Consumo

total

acumulado

Acumula

Classificação

do

Filtro de

R$11,2

óleo

0

Fusíveis

R$3,64

75

R$840,00

R$840,00

45,06%

A

89

R$323,96

R$1.163,9

62,44%

A

72,02%

A

80,00%

B

83,85%

B

89,07%

B

6 Óleo

R$11,9

lubrificante

0

Cera

R$1,21

15

R$178,50

6 123

R$148,83

automotiva kit de

R$1.342,4

R$1.491,2 9

R$5,98

12

R$71,76

limpeza

R$1.563,0 5

automotiva Spray de tinta

R$5,12

19

R$97,28

R$1.660,3 3

44

Jogo de

R$11,9

velas

8

Pastilhas

R$21,6

de freio

0

Lâmpadas

R$0,38

6

R$71,88

R$1.732,2

92,92%

C

96,40%

C

98,11%

C

R$1.864,1

100,00

C

3

%

1 3

R$64,80

R$1.797,0 1

84

R$31,92

R$1.828,9 3

Estopa

R$1,60

22

R$35,20

Fonte: Os autores

Transformando os valores em gráficos para uma melhor visualização e análise, temse o gráfico 4 abaixo: Gráfico 4 – Curva ABC 140 120 100 80 60 40 20 0

Consumo Unit. % Acumulado

Fontes: Os autores 3.2 SITUAÇÃO PROPOSTA

No período em que foi realizado a pesquisa para realização deste projeto, verificouse a deficiência existente na empresa CWB Auto Peças em relação ao sistema de controle de estoque, sentindo-se a necessidade de uma ferramenta para a mesma

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desenvolver suas atividades com melhor qualidade. Essa ferramenta poderá ser um software que atenda às necessidades e objetivos da empresa para gerenciar e controlar o estoque da empresa.

Após pesquisa de mercado, foram identificados três Softwares de Controle de Estoque. São eles:

3.2.1 SOFTWARE ITASOFT

O Sistema de controle de estoque itasoft foi concebido com o intuito de fornecer uma ferramenta de manipulação e movimentação de mercadorias e serviços, relatórios com modernos métodos de parametrização e filtragem de informações.

Buscando sempre a facilidade, comodidade e desempenho, aliadas a uma linguagem de última geração, várias ferramentas profissionais e técnicas de programação, um produto de desempenho no armazenamento de dados de forma simples

As principais ferramentas utilizadas que se pode destacar são: linguagem, banco de dados, tratamento dos dados, entradas de dados, gerador de relatórios, instalador e cópia de segurança.

O sistema possui instruções em tela que foram elaboradas de forma simplificada, proporcionando ao usuário a possibilidade de utilizar o programa com facilidade.

3.2.2 SOFTWARE HÁBIL

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O Hábil é um Software de Controle Financeiro e Automação Comercial integrado, que conta com recursos de tecnologia de ponta. Possui a maioria dos recursos necessários para atender as micro e pequenas empresas, bem como profissionais liberais, tendo uma relação custo/benefício.

A experiência da Koinonia Software em automação comercial e softwares de controle financeiro faz do Hábil uma ferramenta completa na informatização de sua empresa.

Desenvolvido segundo as tendências mundiais em criação de softwares, prima pela aparência e facilidade de uso, sem esquecer dos recursos necessários ao dia a dia.

3.2.3 SOFTWARE ESTOQUE FÁCIL 4.9

O Software Estoque Fácil 4.9 é um sistema para controle de estoque com cadastro de materiais e cadastro de entrada e saída.

Compõe-se de relatórios de estoque mínimo, tabela de preços, relatórios de entradas e saídas do período, entre outros.

Possui separação dos itens por grupo, 8 skins para você mudar a qualquer momento a aparência do programa, e gerencia de acessos do usuário via senha.

Após a descrição dos Softwares disponíveis no mercado, o item a seguir explicita as vantagens e desvantagens de cada um.

3.2.4 VANTAGENS E DESVANTAGENS DOS SOFTWARES DISPONÍVEIS

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As vantagens e desvantagens dos Softwares encontrados no mercado (Itasoft, Hábil, e Estoque Fácil 4.9) são destacadas no Quadro 1. Quadro 1 – Vantagens e Desvantagens dos Softwares disponíveis. SOFTWARES

VANTAGENS

DESVANTAGENS

Executa desde uma simples Custo alto tarefa até um sistema complexo. Necessita suporte Ex. contas a pagar, relatórios, Atualização constante ITASOFT

cadastro de clientes.

Backup para eventuais perdas de dados Treinamento prévio

HÁBIL

Baixo custo

Necessita suporte

Simplicidade

Atualização constante

Agilidade

Backup para eventuais perdas

Confiabilidade

de dados Treinamento prévio

Baixo custo

Necessita suporte

Fácil de usar

Atualização constante

ESTOQUE

Agilidade

Backup para eventuais perdas

FÁCIL 4.9

Confiabilidade

de dados

Não requer conhecimento de Treinamento prévio informática Fonte: Os autores.

Quando comparados os softwares disponíveis, pode-se ressaltar que enquanto o “Software Estoque Fácil 4.9” oferece relatório de estoque mínimo, tabela de preços, relatórios de entradas e saídas do período, separação dos itens por grupo, 9 skins para você mudar a qualquer momento a aparência do programa e possui gerência do acesso do usuário via senha, o “Software Itasoft” dispõe de funções como: linguagem, banco de dados, tratamento dos dados, entradas de dados, gerador de relatórios, instalador e cópia de segurança. Já o “Software Hábil” permite uma relação custo/benefício e um fácil manuseio e entendimento

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Entretanto, apesar de dois softwares serem bem completos, optou-se pelo “Software Estoque Fácil 4.9”, haja vista a possibilidade d aplicação imediata na empresa CWB Auto Peças, destacando que futuramente poderá haver uma opção por um software mais completo para o auxílio de gerenciar as informações recebidas.

3.2.5 PROPOSTA DE SISTEMA DE CONTROLE DE ESTOQUE

Para a empresa CWB Auto Peças será proposto o “ Sistema de Controle de Estoque Duas Gavetas”, pois este é compatível com as características da empresa. Segundo Dias (1993, p.26) esse sistema é um dos mais simples para controlar o estoque no comércio varejista de pequeno porte.

Nesse sistema, em uma gaveta tem o estoque reserva e na outra o estoque que está sendo consumido. Assim que esta segunda gaveta esvazia e passa a consumir o estoque da primeira (sem reserva), libera-se uma requisição ou novo pedido para reabastecer aquele item que atingiu o ponto de reposição. Essa rotina está demonstrada na figura 8. Figura 8 – Funcionamento de Controle de Estoque ENTRADA

RELATÓRIOS DE VENDAS

CLASSIFICAÇÃO

SAÍDA

CODIFICAÇÃO

ARMAZENAGEM

Fonte: Os autores.

3.2.6 SOFTWARE ESCOLHIDO PARA A APLICAÇÃO NA EMPRESA CWB AUTO PEÇAS

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Devido a diversidade dos itens que a empresa possui, propõe-se a utilização de uma ferramenta adequada, ou seja, um software para gerenciar e controlar o estoque dentro a empresa. Dentre os softwares analisados, o modelo “Estoque Fácil 4.9” concilia as necessidades e objetivos da empresa neste momento.

O sistema de controle de estoque automatizado disponibiliza uma variedade de informações que podem ser impressas e processadas rapidamente. Para que a empresa obtenha essas informações, é preciso cadastrar os produtos, junto com suas características, como código, grupo, quantidade, dentre outros.

Por meio desse Software, a empresa pode obter informações dos devidos relatórios (giro de estoque), entradas e saídas de mercadorias.

3.2.7 PROPOSTA DE CLASSIFICAÇÃO E CODIFICAÇÃO DAS PEÇAS

Para executar o controle de estoques das peças serão utilizados os códigos de barras dos fornecedores, onde será feita a leitura através do leitor ótico dando entrada no produto e o mesmo procedimento será utilizado para a saída.

Por meio de um relatório mensal, com informações de entradas e saídas de peças, a empresa CWB Auto Peças obterá informações das vendas realizadas naquele período e a quantidade que permanece em estoque. As peças em estoque serão armazenadas em gavetas (conforme o tipo de sistema), e na parte da frente de cada gaveta contém o nome dos mesmos.

3.2.8 PROPOSTA PARA ESPECIFICAÇÃO DO PRODUTO Foi realizada uma pesquisa de campo em uma empresa do ramo para a verificação da oportunidade de pesquisa e coleta de dados para o desenvolvimento de um

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método e ferramenta. Em seguida, elaborou-se uma ferramenta em planilha eletrônica na qual as especificações-meta das peças são geradas automaticamente a partir das informações de entrada de projeto. A validação da sistemática foi realizada pela análise comparativa do resultado gerado pela ferramenta com produtos anteriores já desenvolvidos pela empresa pesquisada. O resultado deste estudo indicou que o método proposto apresenta-se como um mecanismo para geração de especificações de maneira simples e prática, contribuindo para a maior assertividade no desenvolvimento do produto e possível de ser incorporado ao cotidiano da empresa.

3.3 ANÁLISE CRÍTICA

Durante o desenvolvimento do trabalho foram dignosticadas determinadas situações que tornavam claras as formas inadequadas de condução de controle de estoque. Em função disto, foram propostas algumas alterações com o intuito de aperfeiçoar os procedimentos adotados até o momento. Diante disso, verificou-se qual o modelo mais adequado existente no mercado que possa atender as características e necesidades específicas da mesma. Inicialmente, a escolha do “Software Estoque Fácil 4.9” se deve ao atendimento imediato das necessidades da empresa. Futuramente poderão ser aplicados outros modelos , os quais possui outras opções de ferramentas. Num segunda momento, foi possível identificar qual a melhor forma de se classificar e codificar as peças em estoques. Diante disso, o sistema de controle de estoque mais adequado foi o “Sistema Duas Gavetas”, que em conjunto com a implantação do Software escolhido, permitirá um gerenciamento da entrada e saída das peças, a emissão do relatório mensal de vendas, e a obtenção de informações mais precisas para a tomada de decisões.

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4. CONSIDERAÇÕES FINAIS Neste capítulo serão apresentados os passos para o atendimento dos objetivos delimitados, das conclusões do estudo, das sugestões para a empresa CWB Auto Peças e para trabalhos futuros.

Pode-se conhecer e descrever o procedimento de compras realizado pela empresa CWB Auto Peças. Em seguida, os resultados permitiram que se escolhesse o Software Estoque Fácil 4.9, em conjunto com o “Sistema de Duas Gavetas”, para que essas duas ferramentas possam gerenciar entradas e saídas de mercadorias, a emissão do relatório mensal de vendas, como também, a obtenção de informações mais precisas para uma tomada de decisões.

Pode-se concluir que o Software Estoque Fácil 4.9 são: emissão de relatórios de estoque mínimo, tabela de preços, emissão de relatórios de entradas e saídas no período, a separação dos itens por grupo, 8 skins para que se possa mudar a aparência do programa, e gerência de acessos do usuário via senha. O novo funcionamento do Sistema de Controle de Estoque “Duas Gavetas” permite etapas como: entrada, codificação, classificação, armazenamento, saída e relatórios de vendas. Por fim, pode-se constatar que o novo funcionamento do controle de estoque permitirá o gerenciamento da entrada e saída dos materiais, com informações mais precisas para a emissão do relatório mensal de vendas.

Para a melhoria da qualidade dos produtos e serviços, bem como o atendimento das necessidades dos clientes, a empresa CWB Auto Peças poderia implantar de imediato o Software Estoque Fácil 4.9, o novo Sistema de Controle de Estoque e Sistema de Classificação e Codificação dos materiais.

Faz-se necessário, porém, um curso de treinamento para os atendentes, com intuito de a empresa prestar um atendimento de excelência. É importante também que na implantação do Software Estoque Fácil 4.9 que esses mesmos atendentes possam ser treinados para o manuseio do mesmo.

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Futuramente, a aplicação de outro software se faz necessário, após um período de reestruturação e adaptação com o Software Estoque Fácil 4.9, para que a empresa possa se beneficiar de outros aplicativas mais complexos e que atendam as demais necessidades da mesma.

Para um trabalho futuro, é fundamental o aprofundamento de uma pesquisa na empresa CWB Auto Peças, após a aplicação conjunta das propostas do Software Estoque Fácil 4.9, Sistema de Controle de Estoque e Sistema de Classificação e Codificação das mercadorias, bem como após a aplicação de um software mais complexo.

Um outro trabalho futuro se faz necessário, também, no que diz respeito ao marketing de relacionamento, objetivando a fidelização e captação de novos clientes.

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REFERÊNCIAS ARNOLD, J.R.TONI. Administração de materiais: uma introdução.1.ed.São Paulo: Atlas, 1999. ARAUJO, Jorge Siqueira. Administração de material. São Paulo: Pioneira, 1980. BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: planejamento, organização e logística empresarial.4.ed.Porto Alegre: Bookman, 2001. BOWERSOX, Donald J. Logística empresarial processo de integração da cadeia de suprimentos. São Paulo: Atlas, 2001. CERVO, Amado Luiz e BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia cientifica. 4.ed.São Paulo: Makron Books, 1996. CHING, Honh Y. Gestão de estoques na cadeia de logística integrada. .ed. São Paulo: Atlas, 2001. DIAS, Marco Aurélio P. Administração de matéria: um enfoque sistêmico-teoria e prática. Rio de janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1981. GAITER, Norman e FRAZIER, Greg. Administração da produção e operações. São Paulo: Pioneira Thompson, 2002. GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5.ed são Paulo: Atlas, 1999. MARTINS, Petrônio Garcia e ALT, Paulo Renato Campos. Administração de matérias e recursos patrimoniais. São Paulo: Saraiva, 2000. MINAYO, Maria Cecília de e DESLANDES, Suely Ferreira. Pesquisa social. Petrópolis: Vozes, 1999. MOURA, A. Reinaldo. Sistemas e técnicas de movimentação e armazenagem de matérias. 4.ed. São Paulo: IMAM, 1998. POZO, Hamilton. Administração de recursos matérias e patrimoniais. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2002. SILVA, Elisberto N. e IZILDO, Antunes. Administração de materiais e produção. São Paulo: Érica, 1998. SLACK, Nigel et al. Administração da produção. São Paulo: Atlas, 1997. VERGARA, Sylvia C. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. São Paulo: Atlas 1998. VIANA, João José. Administração de matérias: um enfoque prático. 1.ed São Paulo: Atlas, 2000.

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Sites de consulta:

http://www.itasoft.com.br/downloads http://www.habil.com.br/downloads http://www.estoquefacil.com.br

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