FACULDADES INTEGRADAS CLARETIANAS -EAD FILOSOFIA DA LINGUAGEM ALFENAS 2015
Descrição do Produto
FACULDADES INTEGRADAS CLARETIANAS - EAD
DANIEL DE CARVALHO RA 1154635
FILOSOFIA DA LINGUAGEM
ALFENAS 2015
Coordenadoria de Educação a Distância – CEAD
DANIEL DE CARVALHO RA 1154635
FILOSOFIA DA LINGUAGEM
Trabalho apresentado ao curso de Filosofia das Faculdades Integradas Claretianas para avaliação na disciplina de Filosfia da Linguagem.( 1º Portifólio – 3ª Semana) Tutor Prof.° CAMARGO.
LEONARDO
ALFENAS
2015
Coordenadoria de Educação a Distância – CEAD
PELLEGRINELLO
1. INTRODUÇÃO
Trata-se de trabalho apresentado à disciplina de Filosofia da Linguagem referente a Atividade de Portifólio 01 (3ª Semana Cronograma). Com vistas à realização do trabalho, foram pesquisados o material de apoio - EAD Claretiano e feita leitura de outras fontes sobre o tema, objetivando responder a atividade proposta.
2. QUESTÕES A RESPONDER: 2.1. Charles Morris afirma que há clara distinção entre quatro aspectos principais nos semions. Apresente estes quatro aspectos, utilizando um exemplo.
Segundo Charles Morris, em sua obra Fundamentos da teoria dos signos, são os seguintes os quatro aspectos principais no semiosis: 1) Portador de signo. (veículo sígnico: S) Exemplo: ↔ (som de apito) 2) Designado (objeto designado- designatum: D). Exemplo: ↔ (caça à esquilos) 3) Interpretado (a imagem mental do designado – interpretante: I). Exemplo: ↔ (resposta especifica com um tipo de comportamento) 4) Intérprete (sujeito que utiliza o signo). (Cão)
Outro exemplo complementar : um viajante dispõe-se a enfrentar apropriadamente (I) a região geográfica (D) em virtude de carta (S) recebida de um amigo. 1) Portador de signo ou veículo sígnico: ↔ carta ou mapa; 2) Designado ou Designatum: ↔ região geográfica; 3) Interpretado ou Interpretante: ↔ Viagem enfrentada; e 4) Intérprete: ↔ Viajante. Concluindo, de acordo com MORRIS, na semiose, alguma coisa dá-se conta de uma outra coisa mediatamente, isto é, mediante uma terceira. Consequentemente, a semiose é um dar-se-conta-mediato. Os mediadores são os veículos sígnicos; os dar-seconta-de são os interpretantes; os agentes do processo são os intérpretes; aquilo de que se dá conta são os designata. Coordenadoria de Educação a Distância – CEAD
2.2.
Leia o Texto Complementar Semiótica e Filosofia da Linguagem (da
Unidade 1), em seguida, responda se existe um vínculo entre o ser – objeto privilegiado da especulação filosófica – e o modo da sua revelação pela linguagem e justifique sua resposta. É possível
inferir que Platão em Crátilo (usando Sócrates) tenha indicado
a
existência de um vínculo entre o ser – objeto privilegiado da especulação filosófica – e o modo da sua revelação pela linguagem, apesar de não ter
tomado categoricamente
posição na controvérsia physis-monos.
Todavia, ele vai além da argumentação aporética de negação das teses opostas: naturalismo e convencionalismo (vinculo e não vinculo com o ser). Ou seja, indica a existência de um limite para criação arbitrária do convencionalismo; qual seja, existência de ordem ou organização natural das coisas que não pode ser contrariada pela criação integralmente arbitrária de nomes. Essas propriedades do “nome” ,relacionadas com õnoma , lógoς, ~eidolon kai tó ‘auto, no diálogo de Crátilo, Platão, a partir delas,
indica-nos
que o conhecimento
humano é possível, ainda que as suas imperfeições sejam obstáculos a intuição pura das formas eternas do universo platônico. Assim sendo, é possível concluir que para Platão, concomitantemente, os nomes são simultaneamente formados por natureza e por convenção, permitindo assim a enunciação do verdadeiro e do falso.
Dessa forma, deixa-nos margem para intuição mesmo que de forma tênue e
não absoluta, mas
sobre a existência de vínculo
tangencial ao universo da ordem
natural, vez que sempre será a õnomáta ;ou seja, no máximo forma de representação ou imitação do real (mimesiς).
Coordenadoria de Educação a Distância – CEAD
2.3. Leia o Texto Complementar Linguagem e Realidade: uma análise do Crátilo de Platão (da Unidade 2) e, após a leitura, redija uma pequena dissertação sobre o problema da linguagem em Platão.
O problema da linguagem em Platão não pode ser compreendido, apenas como simples tentativa de adequação superficial, físico-fonética dos nomes às coisas (PEREIRA, 2008). Não, ao contrário, por detrás do embate de idéias formulado por Platão entre Sócrates , Hermógenes e Crátilo,
é possível ir além e
perceber que,
o que
realmente está em pauta, é vigorosa tentativa de se encontrar um fundamento lógicoontológico para a linguagem dos homens.
Diga-se de passagem que, segundo alguns estudiosos, desde a edição desse texto de Platão, não houve avanço verdadeiramente substancial no aprofundamento e esclarecimento da ontologia própria da linguagem. Houve avanços sim, mas em questões acidentais e na maioria procurando desvendar mais o seu
funcionamento do que a
linguagem em si mesma.
Nos diálogos de Crátilo, Platão rejeita sistematicamente o idealismo insinuado pelo convencionalismo, que ao prescindir de adequação do dizer da coisa ao que a coisa é, segundo
PEREIRA, 2008,
faz recair sobre a linguagem todo o peso ontológico,
“ficando os eventuais referentes extra linguagem como meros supostos perfeitamente prescindíveis...
O convencionalismo implica a nulidade semântica daquilo que
supostamente deveria significar e de que deveria depender.
Coordenadoria de Educação a Distância – CEAD
E-Referencias:
KRASTANOV, S. V. Filosofia da Linguagem. Batatais: Claretiano, 2013. Disponível em Portal EAD:< http://sga.claretiano.edu.br/ead/salavirtual/index.jsp> Acesso em: 20fev2015
MORRIS,
C.
Fundamentos
da
Teoria
dos
Signos.
Disponível
em:
http://www.bocc.ubi.pt/~fidalgo/semiotica/morris-charles-fundamentos-teoria-signos.pdf Acesso em: 20fev2015
PEREIRA,
A. Da Filosofia da Linguagem no Crátilo de Platão. Breve reflexão. 2008
Disponível
em: http://www.lusosofia.net/textos/americo_pereira_cratilo_linguagem.pdf>
Acesso em: 20fev2015
Coordenadoria de Educação a Distância – CEAD
Lihat lebih banyak...
Comentários