FAE Centro Universitário Resumo do Capítulo Nº7 do livro \'\'Imagens Da Organização\'\'

September 13, 2017 | Autor: Giovanni Tuffi | Categoria: Organizational Change
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FAE Centro Universitário





Resumo do Capítulo Nº7 do livro
''Imagens Da Organização''







Explorando a Caverna De Platão
Organizações Vistas Como Prisões Psíquicas.









Curso de Administração Integral Projeto MEP.
Disciplina de Introdução a Administração.
Professor Luis André Fumagalli.
Alunos: Giovanni Tuffi; Jessica Brabo; Fabio Tuoto; Lucas Rezende.



Data: 11/03/2013 Curitiba –PR
A ideia de "Prisão Psíquica" começou com Platão e sua alegoria da caverna, na qual Sócrates indica a relação entre aparência, realidade e conhecimento. A alegoria nos ensina a fazer um esforço para ver além do superficial e do óbvio, o que é um habito humano muito comum. As pessoas são enganadas por ilusões diariamente, pois compreendemos a realidade de um modo ilimitado e imperfeito, fazendo com que o esforço citado se torne necessário para nos libertarmos. As organizações podem acabar sendo enganadas por armadilhas cognitivas, ou seja, por crenças, pressupostos errados, regras sem questionamento e muitas outras práticas que no final, quando combinadas, resultam em pontos de vistas estreitos que são a base e as limitações da empresa. Limitações essas, que eliminam varias possibilidades de ações por elas estarem associadas a outros pontos de vista.

Para se ter um entendimento completo do que é feito nos negócios, precisa levar em consideração a estrutura oculta e abstrata do psiquismo humano. Freud afirma que "o inconsciente é criado à medida que os seres humanos reprimem os seus desejos mais interiores e pensamentos secretos". Ele acreditava que para que houvesse harmonia, o homem teria que controlar seus impulsos e também entender que cultura e o inconsciente andam juntos e modelam o desenvolvimento social humano, ou seja, somos prisioneiros das nossas próprias histórias pessoais. Como exemplo serve um idealismo de Freud o qual diz que as crianças tipicamente se desenvolvem através de diferentes fases da sexualidade e que experiências difíceis poderiam levar a variadas formas de repressão. Isso é perceptível nas organizações, porque impulsos sexuais e fantasias influenciam as políticas da empresa. Essas influencias modelam as personalidades dos que fazem parte da organização o que pode afetar seriamente uma empresa, no entanto é importante dizer que, o efeito da sexualidade reprimida vai muito além do que somente afetar as personalidades; os interesses, crenças e a cultura das pessoas também são danificadas. E, as organizações são moldadas pelos interesses de seus membros como também pela parte inconsciente que determina a sociedade existente dentro da empresa. Existem também os chamados Arquétipos, que são estruturas de experiência incorporadas no psique, que nos afetam inconscientemente a nossa compreensão do mundo. Esse arquétipos nos levam a ter impulsos e desejos não reconhecidos ou indesejáveis ao lado consciente e, o lado inconsciente tenta convencer o lado consciente a fazer esses impulsos, teoria essa chamada de sombra por Jung.

Ainda com o foco no psique humano, existem as famílias e organizações patriarcais. Hoje em dia é menos corriqueiro, porém já foi muito comum considerar habilidades femininas quando são relacionadas a intuição, educação, apoio familiar, ou seja o pensamento por trás do termo "Dona de casa"; consequentemente, para os homens, ficam as que são relacionadas a racionalidade, a parte analítica e direta que são necessárias no mundo empresarial. Assim os negócios viraram "coisa de homem", as organizações formais eram fundamentadas como características associadas com o homem, criando um "mundo masculino", no qual a uma disputa entre homens e mulheres para adquirir posições de direção e poder.

Outro aspecto da mente humana é a necessidade de distração do fato de que vamos morrer e que tudo pode ser altamente transitório e sem sentido. Para isso temos várias crenças e ideologias diferentes, dentro das próprias organizações há um certo comportamento que parece querer contrariar essa ideia, uma busca pela imortalidade. Seguindo essa perspectiva, ao criarmos uma organização estamos criando um mecanismo o qual acaba sendo maior que a vida por, frequentemente, sobreviver por várias gerações.

Usando a analogia de "buraco negro" para ajudar a metáfora das prisões psíquicas, o lado inconsciente pode engolir e aprisionar a mente das pessoas envolvidas na empresas. Fica para a organização estabelecer uma estrutura que possa ajudar a "libertar" a mente de seus funcionários para que eles possam usar mais a criatividade. Agora, essa metáfora também afeta quem está no controle da organização e, é pior quando isso acontece, pois o inconsciente dessa pessoa pode ser afetado por uma de suas "sombras" e dirigir a companhia em uma direção errada. É necessário, então, entender como agir com seus funcionários e com si próprio para não se prender no seu próprio psique.



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