Fazendo Gênero 8 -Corpo, Violência e Poder - Pastores luteranos: relações com os feminismos e os movimentos de mulheres no Brasil (1964-1989)

May 24, 2017 | Autor: C. Beise Ulrich | Categoria: Historia Social, Historia Cultural, Teologia Contemporânea
Share Embed


Descrição do Produto

Fazendo Gênero 8 - Corpo, Violência e Poder Florianópolis, de 25 a 28 de agosto de 2008

Pastores luteranos: relações com os feminismos e os movimentos de mulheres no Brasil (1964-1989) Claudete Beise Ulrich (Pós-Doutorado Júnior – UFSC – apoio do CNPq∗) Pastores luteranos; feminismos; identidade ST 28 – Relaciones entre ciudadanía y género a lo largo de historia Este artigo busca refletir a identificação de pastores da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB) com movimentos de mulheres e feministas em tempos de ditadura militar no Brasil (1964-1985). É, neste período histórico, que a igreja começa a ter uma preocupação maior com a realidade brasileira. Pergunta-se: Como a prática de

pastores

identificados com um engajamento social possibilitou a participação mais efetiva das mulheres nas comunidades, movimentos sociais e outras instituições, sendo também um período marcado pelo feminismo de segunda onda? A identificação com movimentos de mulheres e feminismos trouxe uma nova forma de ser para o pastorado masculino? Possíveis respostas ou outras perguntas para essas questões são alcançadas com o suporte da história oral (entrevistas), bibliografia, as discussões sobre identidade e reflexões acerca da masculinidade, interconectada com movimentos de mulheres e feminismos. A IECLB é uma igreja de imigração, formada por descendentes de imigrantes europeus ( alemães, suíços, austríacos, suecos, entre outros), aportados no Brasil, a partir de 1824. Até 1886, as comunidades viveram um período congregacional ou de comunidades livres, quer dizer, não existia nenhuma estrutura maior do que a comunidade local.1 A preocupação da Igreja de Confissão Luterana ao longo de quase meio século foi atender aos descendentes destes imigrantes, chegando inclusive a destacar a preservação da germanidade2 como uma das principais tarefas da Igreja. A abertura da Faculdade de Teologia em São Leopoldo/RS, deu-se em 1946. Até esta data, todos os pastores recebiam formação no exterior (principalmente na Alemanha). A IECLB entra na década de 1960 com uma forte perspectiva de unificação. A criação da IECLB, como igreja nacional, aconteceu em 1962. Em 1968 foram extintos os quatro Sínodos3, no Concílio Extraordinário em São Paulo, surgindo a Igreja como corpo eclesiástico jurídico. A presença mais marcante da IECLB dava-se, neste período, no sul do país e na zona rural, junto aos pequenos agricultores. A atuação da IECLB, a partir da década de 60, portanto, precisa ser refletida à luz de alguns acontecimentos cruciais: o regime militar iniciado em 1964, o Concílio Vaticano II (19621965), a formação da IECLB como igreja nacional (1968), a transferência da Assembleia Geral da

2 Federação Luterana Mundial de Porto Alegre para Évian na França (1970) e a Segunda Onda do Movimento Feminista (a partir de 1960).4 Entre os protestantes, a aceitação do golpe militar foi quase total. Com medo do comunismo que João Goulart queria implantar no país, os militares foram recebidos como resposta de Deus à oração dos fiéis. Em geral, as igrejas criaram um sentimento de verdadeira apatia para as questões políticas.5 O questionamento às igrejas ocorreu por parte dos estudantes de Teologia. A Faculdade de Teologia tornou-se um lugar por onde passou a abertura da IECLB às questões sóciopolíticas. Alguns estudantes também participaram de intercâmbios com experiências pastorais na Arquidiocese de Recife e Olinda, que tinha a sua frente D. Hélder Câmara6, o que colaborou de forma positiva para um maior engajamento social. Uma preocupação com os direitos humanos, no entanto, se dá a partir de 69-70. Um despertar e uma atuação mais crítica da IECLB dentro da realidade brasileira aconteceram com a transferência da V Assembléia da Federação Luterana Mundial (FLM) de Porto Alegre para Evian – França, em 1970.7 É importante destacar que o despertar para a realidade política do país, por parte da direção e membros da Igreja, se deu a partir de fora do Brasil, devido denúncias, em âmbito internacional, da violação dos direitos humanos, praticadas pelos militares. O período póstransferência da Assembléia ficou marcado na IECLB pela frustração das expectativas, pelas divergências sobre a interpretação do cenário histórico-político vigente, pela indefinição do papel da Igreja na sociedade e pela reação aos “acontecimentos dramáticos” vinculados à dita Assembléia.8 São as denúncias externas que levam a IECLB se posicionar frente às arbitrariedades, isto é, violação dos direitos humanos no Brasil. A partir de 1969 novos desafios são assumidos pela Igreja. O pastor Dr. Nelson, também professor de teologia, atualmente aposentado, participou da Comissão de Responsabilidade Pública (CRP) da IECLB, que tinha por função principal assessorar a igreja em questões políticas, principalmente diante das situações criadas pela ditadura. A CRP existiu de 1969 até a Anistia. Entre as principais atividades desta comissão constaram: “uma arriscada pesquisa e subseqüente prestação de relatório sobre a prática de tortura nos porões da ditadura, a criação de um serviço de recortes dedicado a levar aos pastores e comunidades notícias sobre a violação dos direitos humanos que normalmente eram encontrados na imprensa; assessoramento para posicionamentos formais da IECLB sobre direitos humanos na época da ditadura (como o “Documento de Curitiba”, de 1970); um profundo estudo sobre anistia que veio a embasar ação e posicionamentos da IECLB a respeito do assunto.”9 O Documento “Manifesto de Curitiba” sistematiza uma nova perspectiva de Igreja com maior compromisso social.10 Muitos pastores se engajaram nos movimentos sociais, inclusive, àqueles ligados à Igreja Católica, como conseqüência do Concílio Vaticano II, reflexão da teologia da revolução (Richard Schaul), da teologia da libertação (Gutiérrez entre outros) e da educação popular (Paulo Freire). A 2

3 Comissão Pastoral da Terra (CPT), por exemplo, nasceu em junho de 1975, durante o Encontro da Pastoral da Amazônia, convocado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), e realizado em Goiânia (GO). No período histórico em estudo, o reconhecimento do vínculo com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) ajudou a CPT a realizar o seu trabalho e se manter. Mas já nos primeiros anos, a entidade adquiriu um caráter ecumênico, tanto no sentido dos trabalhadores que eram apoiados, quanto na incorporação de agentes de outras igrejas cristãs, destacadamente da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil – IECLB.11 Desta forma, percebe-se a atuação de pastores da IECLB nos movimentos sociais, ligados à promoção das relações ecumênicas.

especialmente, àqueles

12

Pastor Günter13 iniciou seu pastorado em Cunha Porã, em 1978. Identificou-se com o feminismo em 1984 com o surgimento do Movimento de Mulheres Trabalhadoras Rurais (MMTR); hoje Movimento de Mulheres Campesinas em Santa Catarina. Ele participou ativamente das concentrações e celebrações dos acampados em Encruzilhada Natalino (RS), do Movimento dos Atingidos pelas Barragens (MAB), da Comissão Pastoral da Terra (CPT) entre outros. Estes movimentos estavam ligados, especialmente, à luta pela terra. P. Günter afirmou “a luta era contra a ditadura e o capitalismo e tudo o que se somava a isto eu também apoiava. Nos encontros do Centro de Estudos Bíblicos (CEBI) e da CPT se falava muito em feminismo.” A atuação nestes movimentos mostra a importância do movimento ecumênico, nas lutas sociais. O pastor apontou que a sua identificação com o movimento de mulheres e os feminismos se dava com a luta considerada maior contra a ditadura e o capitalismo. Ele não deixa claro a importância das especificidades das lutas das mulheres. De acordo com Jardim Pinto: “O feminismo brasileiro nasceu e se desenvolveu em um dificílimo paradoxo: ao mesmo tempo que teve de administrar as tensões entre uma perspectiva autonomista e sua profunda ligação com a luta contra a ditadura militar no Brasil, foi visto pelos integrantes desta mesma luta como um sério desvio pequenoburguês.”14 As lutas específicas, das mulheres e da população negra, não eram consideradas prioridades. A luta de classes era considerada o motor da história; primeiro vinha a transformação social, as questões específicas eram entendidas como parte da problemática maior da desigualdade social. Vitor, foi pastor em Matelândia (1985-1989), doutorou-se nos Estados Unidos, atualmente é professor de teologia em Chicago.15

Ele afirmou que sua identificação com o feminismo

aconteceu em dois momentos: Um de 1964 a 1978 e outro de 1985 a 1989. No primeiro o feminismo era parte da luta contra a ditadura em que participou principalmente através do movimento estudantil. No segundo já era um movimento com certa autonomia, mas não se refletiu onde então trabalhava: como pastor em Matelândia (PR) e como coordenador da Comissão Pastoral Terra (CPT)/PR atuando junto ao Movimento dos Sem-Terras (MST). Ele afirmou que na sua 3

4 atuação como coordenador da CPT, junto ao Movimento dos Sem-Terras (MST) o feminismo não era entendido como uma prioridade. A luta maior pela terra era o motor que dirigia os movimentos da CPT e do MST. Neste período histórico, as relações de gênero eram pouco tematizadas. Identificar-se com o feminismo, para o P. Vitor, era parte do projeto de humanização e de direitos humanos. Na colocação do P. Vitor já se vislumbra a necessidade de um projeto maior, não basta somente a transformação social, é necessário um projeto de humanização, que passa pela vida das mulheres e dos homens. A luta das mulheres é parte integrante dos direitos humanos. Da mesma forma que o Pastor Vitor, Sérgio16, que foi pastor da IECLB na década de 1980, atuou como assessor parlamentar e atualmente é professor da Universidade Federal de Brasília, afirmou que a sua identificação com o feminismo aconteceu quando passou a conviver no ambiente universitário (1979 – Unijuí – Ijuí – RS). A identificação para o pastor, foi gradativa, ampliando-se, a partir do seu ingresso na Faculdade de Teologia (São Leopoldo – RS – 1980), especialmente após 1984. Uma conjugação de fatores, o levou a se identificar com o feminismo. Recebeu uma educação cristã pietista (que pregava a igualdade entre homens e mulheres). Constatou, no entanto, que esta igualdade não existia na realidade cotidiana (fruto das análises críticas da teologia da libertação e das orientações acadêmicas liberais dos professores da Faculdade de Teologia). O contexto acadêmico da EST e a influência da Teologia da Libertação foram os fatores decisivos para a sua identificação com o feminismo e para consolidar a sua visão sobre a igualdade das mulheres. O Pastor Sérgio enfatizou que passou por um processo de descontrução pessoal na sua formação de fé e teológica. Os grupos com os quais ele trabalhou não eram especificamente feministas, mas vinculados às pastorais sociais, a movimentos sociais agrários, os quais abordavam freqüentemente temas relacionados às lutas feministas. Percebe-se a importância da teologia da libertação em sua formação pastoral, onde se enfatiza que: “A libertação histórica, através dos movimentos sociais, é a condição necessária para que os povos oprimidos da América Latina caminhem em direção de uma libertação integral. (...) Libertação e, pois, a salvação que se dá na história.”17 A análise das três entrevistas não deixa claro a importância das lutas específicas das mulheres, apontada pelo feminismo. A identificação com feminismo, portanto, se mostra de forma parcial. Entende-se a identificação, de acordo com Hall, como um processo de “tornar-se”, ou seja, uma construção, um processo nunca completado; desta forma a identificação é “condicional”.18 Günter deixou claro que a sua identificação com as lutas das mulheres se deu enquanto luta contra a ditadura e o capitalismo. Vitor apontou que a sua identificação se deu enquanto processo de humanização e luta de direitos humanos. Sérgio deixou claro que a sua identificação com o feminismo passou, primeiramente, por um processo de desconstrução teológica e assimilação

4

5 teórica e prática de novos conceitos mais inclusivos e igualitários, em sua vida pessoal e profissional. Quando se opta por trabalhar um tema, a própria escolha já demonstra qual é o interesse da historiadora. O objetivo foi verificar o cruzamento da atuação de pastores, IECLB, movimento ecumênico, movimentos sociais, movimentos de mulheres e feminismos. Percebeu-se que a identificação com os movimentos de mulheres e feminismos se deu já a partir do tempo de estudantes, mas de forma condicional. Como estudantes de teologia, tiveram a companhia também de colegas mulheres. A partir de março de 1966, mulheres foram admitidas regularmente ao estudo de teologia. No entanto, somente em 78, uma pastora assume o ministério pastoral numa comunidade.19 O acesso de mulheres à Faculdade de Teologia, no entanto, foi interpretado como casualidade, como um fato normal dentro de uma sociedade em desenvolvimento e não como conseqüência do movimento feminista. Em decorrência dessa mentalidade, a Igreja se eximiu de fazer um planejamento mais cauteloso em relação às mulheres no ministério pastoral. A minha suspeita é que a falta de uma reflexão teórica sobre o ministério pastoral feminino na IECLB, também colaborou para uma identificação parcial com a luta das mulheres e a importância do feminismo na prática pastoral nas comunidades e nos movimentos sociais. O P. Vitor apontou em sua entrevista de certa forma para esta questão. Ele relatou que quando ingressou na Faculdade, em São Leopoldo, acabava de se formar a primeira mulher. Vitor assim relatou: Na superfície, a questão se concentra na ordenação de mulheres. Quando ingressei na Faculdade acabava de se formar a primeira mulher (Elizabeth Moltmann, acho que se chamava; ela emigrou para a Alemanha e ao que me consta nunca foi ordenada). Mas quando ingressei em 1972 já havia outras mulheres (incluindo Rita Panke que acho foi a primeira mulher ordenada na IECLB) e com minha turma entraram algumas outras. Mulheres já não eram novidade. O que chama atenção é que em relação a outras igrejas no mundo, esta foi uma questão que não recordo jamais ser discutida. Uma vez formada uma mulher estava qualificada em princípio para o ministério. Entre igrejas Luteranas no mundo, talvez a Dinamarca represente um caso parecido. Outras debateram a questão como Alemanha e EEUU (e ainda debatem, caso: Suécia) mas passou sem muita turbulência. Em outros casos há resistência (África e Ásia) e em alguns casos retrocessos (caso: Latvia). Isso, como disse, a nivel superficial, mas é um bom indicador de onde a IELB tem se posiciado.20

A entrada das mulheres para a Faculdade de Teologia foi entendida como algo natural e não como conseqüência do movimento feminista, gerando poucas discussões e reflexões sobre as relações de gênero na prática pastoral. As discussões sobre o tema vieram pós anos 198021 na Faculdade de Teologia. Concluindo, a identificação de pastores luteranos com o movimento de mulheres e os feminismos, aconteceu de forma indireta e parcial, a partir da inserção nos movimentos sociais e ecumênicos. As lutas sociais eram as prioridades e não as lutas específicas. É possível perceber que a importância do movimento de mulheres e o feminismo são pouco refletidos nos processos de 5

6 identificação e atuação dos pastores luteranos nas práticas pastorais e sociais. Há menção da teologia da libertação, processo de desconstrução teológica, mas nenhuma entrevista dos pastores menciona a importância da teologia feminista em sua prática pastoral e na sua atuação junto aos movimentos sociais. A teologia feminista apareceu em cena, no contexto do século XX, em sintonia com o movimento feminista. Ela surgiu como reação às diferentes teologias (do processo, da esperança, negra e da libertação), apontando que elas trazem uma contribuição importante, pois visibilizam os pobres, oprimidos, negros, marginalizados, mas nem sempre tomam em consideração as mulheres. De acordo com Deifelt, “a teologia feminista surge como um passo metodológico importante, afirmando que a experiência das mulheres - incluindo as suas experiências de fé – é o ponto de partida da reflexão teológica.”22 Entende-se que a falta de uma reflexão sobre as experiências específicas das mulheres também não permitiu uma identificação maior dos pastores entrevistados com o movimento feminista. Os questionamentos para uma mudança na atuação pastoral masculina vieram, provavelmente, das perguntas e reivindicações das mulheres, nas comunidades e movimentos sociais onde atuaram os pastores entrevistados. Cremos que o período da ditadura militar, apesar da dor e sofrimento, foi um tempo fértil para um processo reflexão e de transformação nas relações de gênero, advindas dos movimentos de mulheres e do feminismo, onde as práticas pastorais não ficaram isentas. É importante, no entanto, lembrar que o debate sobre religião e gênero continua urgente e necessário para o avanço da construção de uma sociedade mais igualitária e cidadã. ∗

Supervisora de pesquisa: Profª. Drª. Joana Maria Pedro. Bolsista do CNPq.

1

SCHUNEMANN, Rolf. Do gueto à participação: O surgimento da consciência sócio-política na IECLB entre 1960 a 1975. São Leopoldo : Sinodal, 1992, p. 87-89. 2 DREHER, Martin. Igreja e germanidade. São Leopoldo: Sinodal; Porto Alegre: EST; Caxias do Sul: EDUCS, 1984. 3 DREHER, Martin N. História do Povo Luterano. São Leopoldo : Sinodal, 2005, p. 54. Os sínodos significavam na verdade a presença de quatro igrejas nacionais: Sínodo Riograndense - 1886, Sínodo Evangélico-Luterano de Santa Catarina, Paraná e outros Estados da América do Sul -1905, Associação de Comunidades Evangélicas de Santa Catarina e Paraná (1911), Sínodo Evangélico do Brasil Central (1912). 4 PEDRO, Joana Maria. Traduzindo o Debate: o uso da categoria de gênero na pesquisa histórica. História. São Paulo, v. 24, n. 1, 2005, p. 77-98. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/his/v24n1/a0v24n1.pdf. Acesso no dia 29 de junho de 2008. Quando falamos segunda onda do feminismo, partimos da referência das manifestações pelo voto com as chamadas sufragistas, no início do século XX, como a primeira onda. 5 REILY, Duncan Alexander. História Documental do Protestantismo no Brasil. São Paulo : ASTE, 1980. p. 321. 6 SCHUNEMANN, Rolf. Do gueto à participação: O surgimento da consciência sócio-política na IECLB entre 1960 a 1975. São Leopoldo : Sinodal, 1992, p. 62. 7 SCHUNEMANN, Rolf. Do gueto à participação: O surgimento da consciência sócio-política na IECLB entre 1960 a 1975. São Leopoldo : Sinodal, 1992, p. 46. 8 SCHUNEMANN, Rolf. Do gueto à participação: O surgimento da consciência sócio-política na IECLB entre 1960 a 1975. São Leopoldo : Sinodal, 1992, p. 81-95. 9 KIRST, Nelson. Depoimento, 13 de junho de 2008, via e-mail, São Leopoldo - Brasil, entrevistadora Claudete Beise Ulrich. Acervo: Laboratório de Estudos de Gênero e História – UFSC. 10 BURGER, Germano. Quem assume esta tarefa. Um documentário de uma Igreja em busca de sua identidade. São Leopoldo : Sinodal, 1977, p .37-41. 11 COMISSÃO PASTORAL DA TERRA, O nascimento da CPT. Disponível em: http://www.cptnac.com.br/?system=news&eid=26 – acesso no dia 29 de junho de 2008.

6

7 12

Neste trabalho dialogo com três entrevistas realizadas com pastores que atuaram em movimentos sociais ligados à luta pela terra e reforma agrária. 13 WOLFF, Günter Adolf. Depoimento, 24 de março de 2008, via e-mail, Condor – Brasil, entrevistadora Claudete Beise Ulrich. Acervo: Laboratório de Estudos de Gênero e História – UFSC. 14 PINTO, Céli Regina Jardim. Uma história do feminismo no Brasil. São Paulo : Perseu Abramo, 2003. p. 45. 15 WESTHELE, Vítor, Depoimento, 01.03.2008, via e-mail, St. Chicago, IL – EEUU, entrevistadora Claudete Beise Ulrich. Acervo: Laboratório de Estudos de Gênero e História – UFSC. 16 SAUER, Sérgio. Depoimento, 08 de maio de 2008, via e-mail, Brasília, entrevistadora Claudete Beise Ulrich. Acervo: Laboratório de Estudos de Gênero e História – UFSC. 17 SCHERER-WARREN, Ilse. Redes de Movimentos Sociais. São Paulo : Loyola, 1993. p. 33. 18 HALL, Stuart. Quem precisa de identidade? In: SILVA, Tomaz Tadeu da (org.) Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis: Vozes, 2000, p. 106. 19 DREHER, Martin N. História do Povo Luterano. São Leopoldo : Sinodal, 2005, p. 69. 20 WESTHELE, Vítor, Depoimento, 01.03.2008, via e-mail, St. Chicago, IL – EEUU, entrevistadora Claudete Beise Ulrich. Acervo: Laboratório de Estudos de Gênero e História – UFSC. 21 DREHER, Martin N. História do Povo Luterano. São Leopoldo : Sinodal, 2005, p. 69. 22 DEIFELT, Wanda. Temas e metodologias da teologia feminista. In: SOTER (Org.). Gênero e Teologia: interpretações e perspecitvas. São Paulo; Belo Horizonte: Paulinas; Loyola; Soter, 2004. p. 174.

7

Lihat lebih banyak...

Comentários

Copyright © 2017 DADOSPDF Inc.