Ferramentas e práticas utilizadas em produtos de Jornalismo e Tecnologia vencedores da Expocom (2010-2014)

June 5, 2017 | Autor: Alessandra de Falco | Categoria: Ciberjornalismo, Expocom, Sistemas Gerenciadores de Conteúdo
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Descrição do Produto




Base para a pesquisa sobre ferramentas digitais
em uso pela mídia de Juiz de Fora-MG[1]


FALCO, Alessandra de[2]
VARGINHA, Clara[3]


Resumo: Com o uso de ferramentas digitais potencializam-se aspectos como a
produção de informação por meio da reunião e análise de dados esparsos,
atribuindo-lhes sentido. A diminuição no custo de dispositivos eletrônicos
e o acesso aos mesmos facilitou a troca de informação e contato com
ferramentas que possibilitam e destacam novas habilidades necessárias e em
uso pelos veículos midiáticos. A partir deste cenário, o artigo em questão,
origem de um estudo maior da Rede de Pesquisa Aplicada em Jornalismo,
apresenta a proposta inicial do projeto focada no "Processo de produção
ciberjornalístico: apuração, composição, edição, publicação e circulação de
conteúdos", cujo recorte visa averiguar a aplicação das ferramentas
digitais, com auxílio da netnografia, na cidade de Juiz de Fora-MG. Neste
princípio, busca-se revelar o impacto dos dispositivos móveis e olhar
possibilidades da metodologia a ser aplicada na pesquisa.

Palavras-chave: ciberjornalismo - ferramentas digitais – netnografia – Rede
JorTec – Juiz de Fora


1. Introdução
O jornalismo é afetado por diversos outros campos; modificações na
cultura e na sociedade alteram a sua estrutura. A articulação e divulgação
de notícias está interligada às tecnologias em ascensão, que mudam o fazer
jornalístico ao agilizar tarefas e ampliar o contato sensorial entre
produtor, receptor e mensagem, modificando dessa forma a relação entre
estes devido à maior interação com o conteúdo.
O uso de tecnologias aproxima a comunicação de seu ideal, com o mínimo
de ruído, alcançando o leitor e facilitando sua compreensão. A
possibilidade de participação do público influencia a produção de
informação em todo seu percurso, desde o início até o feedback recebido
pelo veículo oficial de informação. Sendo ainda a comunicação um campo
permeável, é afetada pelos demais aos quais se relaciona, como a área de
Tecnologia da Informação e Comunicação.
A transmissão de informação digitalmente altera os filtros de
moderação utilizados anteriormente, como explicado por Lima Junior (2009).
Não obstante, o monitoramento de todo esse processo, do fluxo
informacional, é necessário para preservar o caráter noticioso do conteúdo,
conservando o aspecto relevante e perceptivo. De acordo com Schwingel
(2008), os profissionais devem se especializar para dominar o processo
produtivo, as especificidades em seu exercício, assim como os requisitos do
material destinado ao meio digital.
O jornalismo tem como função facilitar o fluxo informacional, o
entendimento do conteúdo abordado e sua assimilação. Ao utilizar das
ferramentas digitais, o jornalismo aproxima-se dos sentidos humanos,
transmitindo e obtendo conteúdo de formas diversas, simplificando a
compreensão das notícias. As plataformas digitais configuram-se não apenas
como espaço de troca de bens simbólicos, a elaboração de notícias, bem como
a formação do fato em si, instituem um novo modo de pensar.
O uso de recursos tecnológicos pelos jornalistas, como dos Sistemas de
Gerenciamento de Conteúdos (SGC), inclusive em dispositivos móveis,
proporcionam a composição, edição e publicação de conteúdos no meio online
de forma específica. Após, o processo se complexifica, com a circulação e o
diálogo com outros sistemas e bases de dados.
A partir deste cenário, o artigo em questão, origem de um estudo maior
da Rede de Pesquisa Aplicada em Jornalismo, apresenta a proposta inicial do
projeto focada no "Processo de produção ciberjornalístico: apuração,
composição, edição, publicação e circulação de conteúdos", cujo recorte
visa averiguar a aplicação das ferramentas digitais, com auxílio da
netnografia, na cidade de Juiz de Fora-MG. Neste momento, busca-se revelar
o impacto dos dispositivos móveis e olhar possibilidades da metodologia a
ser aplicada na pesquisa.


2. Transformações advindas do desenvolvimento tecnológico
Ao adaptar-se a novos avanços técnicos, o jornalismo não é capaz de
utilizar amplamente de suas potencialidades e ainda mantém-se dependente de
tecnologias anteriores, não alcançando totalmente as capacidades
expressivas possíveis. A mídia e seu produto também são afetados, agora na
atualidade, mais do que nunca, pelo público e o progresso científico que o
envolve. Neste contexto, faz se necessário:

[...] um olhar retrospectivo como via de acesso à
realidade vigente, cumpre remontar às origens históricas
das tecnologias de comunicação eletrônicas. A trajetória
que culmina com a Internet tal como hoje se conhece tem
início com o telégrafo; a ele, seguem o telefone, o rádio,
o cinema, a televisão e, finalmente, a Internet (PIAZZI,
2003, p.11).

Segundo Lima Junior (2011), a descoberta do telégrafo transpôs
distâncias, agilizando o fluxo informacional, ampliando o alcance da
notícia e a quantidade de conteúdo em circulação. Ao facilitar o
compartilhamento de informações, o telégrafo altera o jornalismo em seu
âmbito, diminuindo o ruído na mensagem a ser transmitida. A rapidez na
troca de notícias foi encarada como fator de extrema importância.
Na transposição do jornalismo artesanal ao impresso, o objetivo de
expandir vendas tornou a escrita mais objetiva e massificada. A diminuição
de seu custo padronizou o conteúdo e atribuiu maior importância ao capital
advindo da publicidade, que fez movimento contrário ao preço dos jornais.
Modelo que hoje já não se sustenta na Internet.
O caráter opinativo e interpretativo adotado em revistas foi adaptado
aos jornais impressos, que incorporaram comentários, voltaram-se para o
público a que se destinam e rechearam as edições dominicais de modo a fazer
frente às revistas publicadas nessa data. A televisão e o rádio também
contribuíram para a mudança do formato do conteúdo apresentado pela
imprensa radicalmente, explorando sentidos diferentes.
Levaram, e levam, compreensão a um maior número de pessoas, já que a
escrita não era mais vista como crucial para o entendimento. Ao empregar a
oralidade e visualidade, a popularização da notícia explorou áreas como o
entretenimento e trouxe uma linguagem sensacionalista aos meios, atingindo
públicos específicos. A televisão ainda acarretou uma queda expressiva na
venda de periódicos dos grandes centros.
Veio então a valorização de impressos locais, devido a sua produção
voltada ao consumidor específico, nicho incapaz de ser coberto até então
pela TV, como era conhecida. Hoje, adquirimos conteúdo por demanda e não
apenas oferecidas pelas empresas de canais de TV, mas também da web. Tudo
isso resultado da velocidade, diretamente associada ao valor atribuído à
mensagem, que toma diferentes proporções de acordo com o progresso técnico
de seu tempo.
Assim como aconteceu com o telégrafo, com os meios impressos, o rádio
e a TV, a revolução tecnológica modificou estruturalmente a Internet e as
ferramentas digitais que conhecemos hoje, e isso influencia a atuação
jornalística, requisitando uma velocidade ainda maior para a apuração,
composição, edição, publicação e circulação de conteúdo.

O processo de digitalização está por trás destas novas
condições com o desenvolvimento de redes telemáticas de
alta velocidade e a expansão da capacidade de
armazenamento. Em paralelo ao desenvolvimento desta rede
(a internet), um conjunto de tecnologias móveis digitais e
conexões sem fio se constituía para formatar o que será
denominado aqui de ambiente móvel de produção, uma
estrutura caracterizada pelo uso destes recursos e
conexões para a realização do trabalho jornalístico a
distância e desencadeada de forma mais adequada no início
do século 21. No âmbito jornalístico este ambiente pode
ser compreendido como uma redação móvel com praticamente
toda a estrutura necessária de uma redação física para a
produção jornalística em condições de mobilidade (SILVA,
2008, pp.1-2)

Logo, inovações tecnológicas contribuem para o aprimoramento da
técnica e maior eficácia no exercício do jornalismo. Ao absorver os
recursos digitais no processo comunicacional, as mídias reconfiguram novos
hábitos para suprir a rapidez solicitada pela web. O jornalismo deve
acompanhar este desenvolvimento de forma a atender a expectativa da
sociedade. Uma parcela maior da população adere às novas tecnologias,
enquanto há o barateamento do acesso. Assim, o jornalismo deve estar
alinhado ao progresso técnico.
Os recursos de compartilhamento de áudio, vídeo e imagens
disponibilizados, somados à comunicação em tempo real e de fácil acesso,
resignificaram a difusão de notícias. Neste cenário, as notícias
reconfiguram-se devido às mudanças estruturais em sua elaboração,
ocasionadas por ferramentas de streming, microblogs e produção
colaborativa. A miniaturização computacional ocasionou, conforme explana
Silva (2009), a utilização de programas informáticos em diferentes sistemas
e dispositivos.


3. O impacto dos dispositivos móveis
Celulares e tablets atuam duplamente nas circunstâncias apresentadas
até agora, incitando criatividade devido sua recontextualização da
produção, a publicação, a distribuição, a circulação e ao consumo de
informação. E a recepção de conteúdos noticiosos em plataformas diversas e
simultaneamente altera a práxis jornalística nas redações e aptidões
profissionais propícias para o envolvimento com aplicativos relacionados ao
exercício laboral são requisitadas.
Lima Junior (2011) enumera as experiências sensoriais distintas, o
acesso às múltiplas informações em formatos variados e a disponibilidade de
serviços complexos ao consumidor, em bancos de dados, por exemplo. Os meios
de comunicação se traduzem como extensões dos sentidos humanos,
simplificando o entendimento ao relacioná-los às práticas conhecidas, pelo
tato, por exemplo, no contato com aplicativos em dispositivos touchscreen,
com a emergência de dispositivos e aplicativos que:

[...] apresentam formato (estrutura) que incorpora
recursos como navegação não linear, explora imagens em 3D
ou 360 graus, trabalha com narrativas mais longas,
recursos para visualizar imagens internas com o toque das
mãos, bem como detalhamentos para dados, números, recursos
de geolocalização, entre outros" (BARBOSA; NOGUEIRA;
SILVA, 2013, p.5).

Celulares adquiriram variadas funções, além da comunicação pela fala,
transformando-se em verdadeiros dispositivos híbridos. Editar textos,
navegar pela web, acessar os mais diversos bancos de dados, registrar e
editar vídeos, fotos e áudio, são funções agregadas ao dispositivo móvel. O
jornalista tem a possibilidade de exercer todas as atividades necessárias à
profissão com um smarthphone.

Entende-se que há um crescente movimento em torno da
adoção do jornalismo em mobilidade onde o repórter tem à
disposição um ambiente móvel de produção com todo o
suporte para a elaboração da notícia diretamente do local
onde está acontecendo o fato, sem a necessidade de
deslocamento até a redação física para a redação final do
texto e o cumprimento do deadline (SILVA, 2008, pp.2-3).

Torna-se preciso mensurar as transformações acarretadas e como melhor
adaptar o jornalismo, sua linguagem, prática e funcionalidade às tendências
e novas perspectivas oferecidas, como forma de abrir espaço para a
multiplicidade de vozes e debate em uma arena pública. "A mídia
contemporânea como um todo é um sistema densamente interconectado […] e
hoje há muito mais agentes no sistema" (JOHNSON, 2003, p.99).
As plataformas móveis são somadas às estratégias das instituições
midiáticas constituindo um fluxo horizontal e dinâmico. Não havendo
contraposição entre os meios, contanto há uma variação entre as informações
divulgadas conforme o contexto do suporte que o divulga. E esse movimento
ainda acontece com interconexões, quando cada suporte pede um produto com
características próprias.

O conceito de "convergência jornalística" refere-se a um
processo de integração dos modos de comunicação
tradicionalmente separados que afetam os negócios,
tecnologias, profissionais e público em todas as fases da
produção, distribuição e consumo de conteúdo de qualquer
tipo. Este processo implica profundas implicações para as
estratégias de negócios, mudanças tecnológicas, de
processamento e distribuição de conteúdos em diferentes
plataformas, nos jornalistas, perfil profissional e nas
formas de acesso ao conteúdo (AVILÉS et al, 2007, p.2).

Segundo Pellanda (2009), a complexificação da comunicação móvel ocorre
ao esta tornar-se acessível e ser alcançada por classes sociais e culturas
distintas, impactando no Brasil diversas camadas econômicas. A maior
quantidade de conexões estabelecidas alteram as fronteiras entre espaço
público e privado. Os aparelhos móveis adquirem funcionalidades próximas as
de um computador pessoal, porém com a individualidade própria do
dispositivo pessoal.
Novas tecnologias agregam um discurso diferente, conferindo novo
sentido às relações sociais no espaço virtual. Lemos e Cunha (2003, p.1)
designam cibercultura como "[...] a cultura contemporânea sendo
consequência direta da evolução da cultura técnica moderna". A internet
agrega costumes distintos e forma grupos sociais diversos refletindo a
sociedade na qual está inserida, deste modo.
Agora, mobilidade é o vínculo entre a perspectiva espacial, virtual e
informacional. O aperfeiçoamento tecnológico e a modificação na comunicação
que este acarreta é fruto da convergência jornalística ocasionada pela
união das telecomunicações, da computação e dos dispositivos móveis. Neste
contexto múltiplo, aspectos comuns são encontrados em meios variados como
televisão, internet, celular, rádio e impresso, mas apenas a mudança na
disposição e associação de informações representa a revolução.


4. A pesquisa
A partir do cenário apresentado, a pesquisa proposta buscará analisar
as ferramentas digitais utilizadas pelos veículos de comunicação em Juiz de
Fora-MG, assim como sua repercussão no processo produtivo
ciberjornalístico. Além de revelar quais os sistemas e tecnologias
utilizados pelas empresas jornalísticas, será apurado como os mesmos
influenciam a apuração, composição, edição, publicação e circulação de
conteúdos. Isso, a partir da resposta à questão-problema: Quais as
ferramentas digitais em uso pela mídia de Juiz de Fora-MG?
Após o levantamento inicial das principais empresas jornalísticas de
Juiz de Fora-MG, que estão compondo, publicando e fazendo circular
conteúdos noticiosos, será exposto o funcionamento da produção e difusão de
notícias na microrregião de Juiz de Fora, contextualizando o jornalismo e
sua relação com o desenvolvimento tecnológico e o avanço temporal buscando,
desta forma, sedimentar as especificidades do ciberjornalismo.
Em Minas Gerais 69,2% da população possui telefone móvel, segundo o
censo de 2010 realizado pelo IBGE[4]. 21,7% dos cidadãos possuem
microcomputadores, número abaixo da média nacional segundo o PNAD (Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios)[5]; são 23.727 computadores
distribuídos por sua população. No total, 20 veículos de comunicação estão
em funcionamento na cidade, de acordo com o IBGE[6].
Para tanto, será utilizada como metodologia a netnografia, que faz
necessário o distanciamento do objeto e simultâneo acompanhamento
constante. A netnografia é "[...] uma das ferramentas metodológicas capazes
de proporcionar o acesso dos pesquisadores da área às caracterizações
específicas da contemporaneidade, sobretudo a virtualidade, a
desmaterialização e a digitalização de conteúdos, formas, relacionamentos,
produtos e etc" (ROCHA; MONTARDO, 2005, p.4). De acordo com Kozinetz (2010,
p.1):

[...] para a netnografia, interações online são
consideradas reflexos culturais que proveem profundo
entendimento sobre a humanidade. Como a etnografia
presencial, a netnografia é naturalista, imersiva,
descritiva, multi-métodos, adaptável e focada no contexto.
Usada para estimular ideias sobre consumidores, a
netnografia é menos intrusiva que a etnografia ou grupos
focais.

Para a transposição da etnografia à netnografia Kozinets (1997) propõe
quatro processos: 1. Entrée cultural; 2. Coleta e análise dos dados; 3.
Éética de pesquisa; e 4. Feedback e checagem de informações com os membros
do grupo. Na Entrée cultural definem-se questões primordiais a serem
examinadas e em quais objetos ocorrerá a averiguação. É de vital
importância a especificação e detalhamento dos objetivos, conforme a
articulação de múltiplas ferramentas e veículos no meio online, inquirindo
um eixo bem determinado para a análise plena.
Durante a análise dos itens obtidos são compostas as informações e
pontos de vista em questão. A coleta e verificação de dados dá início na
compilação, de maneira isenta e direta, dos elementos obtidos das
ferramentas e sua relação com o produtor de informação, o conteúdo e seu
consumidor. A etnografia ligada à tecnologia apresenta adjetivos do mundo
contemporâneo, no qual as relações sociais ocorrem em rede, mediadas.

A realidade de muitos adolescentes que vivem mais da sua
vida social no Facebook do que no pátio da escola; em que
as mães novatas obtêm muita informação não através da sua
família e amigos, mas em comunidades da internet, e em
que, em muitos locais de trabalho, blogueiros e twiteiros
são as principais fontes de opinião e informação sobre a
indústria. Muitos de nós vivem suas vidas em uma matriz
interrelacionada de comportamentos sociais online e
offline. Portanto, estudos culturais significativos devem
observar os dois tipos de comunicação (KOZINETZ, 2010,
p.5).

A segunda fase consiste no que foi visto quanto à comunicação e seu
curso, por meio de simbologias, interações e a função das ferramentas como
mediadoras da linguagem e atuantes sobre a mesma. Quanto ao feedback a ser
feito e a interação, terceira fase, ocorrerão por meio de e-mails, chats e
outros meios de se estabelecer diálogo com as instituições jornalísticas.
A ética presente nesta pesquisa está entre a informação e seu
detentores, no modo como a repassam e reproduzem, reconfigurando-se segundo
as ferramentas às quais submetem-se. E o fator humano, no grupo ao qual
pertencem. Para isso, o observador tem se de expor e se identificar, para
obtenção de autorização futura, com intuito de dar finalidade aos
resultados da pesquisa por meio dos elementos colhidos, conferindo
credibilidade ao estudo.
Por meio do retorno concedido, o observador terá um panorama de suas
impressões e um segundo olhar sobre o estudo. A análise das ferramentas
digitais em uso pelas mídias de Juiz de Fora refletirá o impacto para a
comunidade que a utiliza e outros que poderão utilizá-las. Partindo desses
pressupostos, a investigação se dará da seguinte maneira:
1- Levantamento das ferramentas empregadas no exercício da profissão
jornalística;
2- Levantamento da funcionalidade, usabilidade, qualidades e
benefícios frente às características descritas;
3- Análise das dificuldades e desvantagens no uso;
4- Determinação do impacto sobre o conteúdo e público acarretado pelas
novas ferramentas em questão.

Referências
AVILÉS, José Alberto García; SALAVERRÍA, Ramón; MASIP, Pere; PORTILLA,
Idota; SADABA, Charo. Métodos de investigación sobre convergencia
periodística. Colóquio Internacional Brasil-Espanha sobre Cibermedios.
Salvador, dez. 2007

BARBOSA, Suzana; NOGUEIRA, Leila; SILVA, Fernando Firmino. A atuação
jornalística em plataformas móveis. 11º Encontro Anual dos Pesquisadores de
Jornalismo. Brasília-DF, 2013.

JOHNSON, Steven. Emergência: a dinâmica de rede em formigas, cérebros,
cidades e softwares. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003.

KOZINETS, R. V. On netnography: Initial Reflections on Consumer Research
Investigations of Cyberculture. Illinois: Evanston, 1997.

KOZINETS, Robert V. Netnografia: a arma secreta dos profissionais de
marketing. Como o conhecimento das mídias sociais gera inovação, Março de
2010. Disponível em: < http://bravdesign.com.br/wp-
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LEMOS, André; CUNHA, Paulo (orgs). Olhares sobre a Cibercultura. Porto
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LEMOS, André; JOSGRILBERG, Fabio (orgs.). Comunicação e mobilidade:
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Salvador: EDUFBA, 2009.

PELLANDA, Eduardo Campos. Comunicação móvel no contexto brasileiro. In:
LEMOS, André; JOSGRILBERG, Fabio (orgs). Comunicação e mobilidade: aspectos
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PIAZZI, Fernanda Fortuna. Telégrafo e Internet: primeiras considerações
sobre a tecnologia de comunicação como fenômeno social. XXVI Congresso
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ROCHA, Paula Jung; MONTARDO, Sandra Portella. Netnografia: incursões
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SCHWINGEL, Carla. Ferramentas de publicação de conteúdos na internet no
contexto do ciberjornalismo. XI Encontro de Professores de Jornalismo. São
Paulo: UFBA, 2008.

SILVA, Fernando Firmino da. Tecnologias móveis como plataformas de produção
no jornalismo. In: LEMOS, André; JOSGRILBERG, Fabio (orgs.). Comunicação e
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no Brasil. Salvador: EDUFBA, 2009, pp.69-88.

______. Jornalismo Reconfigurado: tecnologias móveis e conexões sem fio na
reportagem de campo. XXXI Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação,
Natal-RN, 2 a 6 de setembro de 2008. Disponível em:
.
Acesso em: 25 jul. 2014.

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[1] Este trabalho é resultado parcial do projeto "Pesquisa aplicada em
captação, produção, transmissão e distribuição de conteúdos jornalísticos
em plataformas convergentes", financiado pelo CNPq e desenvolvido pela Rede
de Pesquisa Aplicada em Jornalismo e Tecnologias Digitais.
Website: http://tecjor.net.
[2] Professora de Jornalismo Online na Universidade Federal de São João del-
Rei. Docente das especializações em Mídias na Educação e Educação
Empreendedora do Núcleo de Educação a Distância (UFSJ). Doutora em Educação
(Unicamp), mestre em Comunicação (Metodista-SP).
[3] Graduanda em Comunicação Social – Jornalismo pela Universidade Federal
de São João del-Rei.
[4] Disponível em:
. Acesso em: 08 abr. 2014.
[5] Disponível em: . Acesso em: 08
abr. 2014.
[6] Disponível em:
.
Acesso em: 08 abr. 2014.
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