Fichamento Arista-Pesquisador

FICHAMENTO - PESQUISA EM ARTES CÊNICAS - 2016.2 Docente: ​Antônia Pereira Nome: ​Herbert Carlos da Silva Telles, N. Paragens de um artista - docente - pesquisador. In: Telles, N. (Org.). P ​ esquisa em Artes Cênicas​. Rio de Janeiro: e-papers, 2012. p. 45-58. “todo texto é um prólogo (ou um esboço) no momento em que se escreve, e uma máscara mortuária alguns anos depois, quando não é outra coisa a não ser a figura já sem vida desta tensão que o animava.” (LARROSA in: Notas sobre a experiência) Como pesquisamos? Para quem escrevemos? Como escrevemos? 1ª Paragem [o não lugar da pesquisa]: ● -

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Aprender a aprender: os viewpoints como procedimento de atuação e jogo Os viewpoints como procedimento de criação foram criado pela diretora Anne Bogard, são compostos por p ​ ontos de vista ​ divididos em duas categorias (​tempo/espaço​) Esses pontos de vista do performer na atuação visa a aquisição de competência para criação de repertório para montagem cênica. Essa investigação envolve processos​ teórico-práticos​ por meio de estudos bibliográficos e experimentações práticas. Artista-Docente: Modos de formar, maneiras de agir Objetivo da investigação em questão: As práticas de ensino de teatro desenvolvidas por artistas e professores nos diversos espaços de formação formal e (in)formal Parte 1:​ Práticas Latino-Americanas Por quem é formado o olhar do fenômeno artístico? Num tempo não muito distante era formulado por pesquisadores de áreas outras, tais como, ciências humanas, filosofia, letras. A partir do século XX a Ciência passa a discutir seus próprios parâmetros de construção de conhecimento. A Ciência-pós moderna propiciou uma ampliação nos modos de pesquisa acadêmica. Boaventura de Sousa Santos, ao elaborar questões acerca da Ciência-Pós-Moderna pode nos ajudar em Pesquisa em Artes. Ele fala de uma mudança de paradigma, do científico para o social. A Ciência-Pós-Moderna não trabalha com disciplinarização, mas na perspectiva da pluralidade, transgressão metodológica. Todo conhecimento científico visa constituir-se em senso comum, portanto essa nova Ciência diz que existe um diálogo entre os saberes (cotidiano/prático) com o (científico/analítico)

2ª Paragem [a prática pensamento na pesquisa em Artes (Cênicas)

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A experiência como atitude de pesquisa o que nos passa, o que nos acontece, ou o que nos toca? o saber da experiência se dá entre o conhecimento e a vida humana Segundo Marinis: Experiência: Compreensão do artista (fundada sobre a competência ativa) Experiência: Compreensão do espectador comum (fundada na competência passiva e quase implícita, intuitiva) 3. Experiência: Compreensão do teatrólogo (competência passiva, mas fortemente explícita (teórica). 3ª Paragem [o processo colaborativo na pesquisa em Teatro] ●

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Ateliê de Criação: Onde as atividades práticas da pesquisa são colocadas, resultando espetáculos, discussões bibliográficas, textos produzidos ou não pelos pesquisadores são colocados em discussão. Cada pesquisador tem seu projeto próprio de pesquisa que estão articulados ao projeto “guarda-chuva” do professor orientador. A pesquisa etnográfica tem como característica principal o contato direto e prolongado do pesquisador.

Paragem Final: (In)conclusões ● -

Relação da construção do conhecimento nas Artes Cênicas Compreensão do processo como um exercício criativo em diálogo com o objeto de investigação.

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A escrita para Foucault: a produção discursiva é mediada por estratégia e tática de poder. - No procedimento de exclusão, impede que o discurso seja libertário. - Vontade de verdade: é apoiada sobre um suporte institucional fazendo pressão sobre outros tipos de discurso - Procedimentos internos do discurso: 1. Comentários que dão visibilidade ao que estava escondido no texto. 2. O autor e a disciplina cria os limites para a criação. 3. A escrita ou o discurso pronunciam certo tipo de regras, não permitindo acesso a todos. ●

Mais do que levantar hipóteses propor levantar problemas levantando especificidades desse campo e aproximações com outras áreas do conhecimento.