FONÉTICA E FONOLOGIA, SAUSSURE NO MEIO DA HISTÓRIA: O FONEMA COMO UNIDADE BÁSICA DA SEMIOSE

Resumo: Neste artigo os articulistas escreveram o conteúdo desenvolvido na disciplina de " Fonologia e ensino " do curso de especialização em Linguagem, Interdisciplinaridade e Transversalidade. Na disciplina demonstrou-se como acontece o processo da significação na mente dos falantes a partir das unidades mínimes de som da língua: o fonema. A partir das definições de Hjelmslev, descreveu-se a semiose. A semiose ocorre no encontro do significante com o significado na mente do falante. Dessa forma, o significado não existe, ele é atribuído ao significante pelo falante, ao realizar a semiose. O falante realiza a semiose recuperando significações que lhe foram ensinadas por outros falantes. A significação coletiva, social e convencional somente existe como repetição de um significado atrelado a um significante. O que existe é o significante, o significado é atribuído e varia individualmente para todos os significantes. O fonema, unidade mínima e básica do plano de expressão, é unidade vazia, constituindo-se na prova de que o significante é unidade vazia, preenchida de significado pela repetição de seu uso pelo indivíduo enquanto sujeito. Palavras chaves: fonologia; fonema; plano de expressão e plano de conteúdo; semiose. Summary: In this article the writers wrote the developed content in the discipline of " Phonology and teaching " the course on Language, Interdisciplinarity and Transversal. In the discipline demonstrates how the process of the significance in the speaker minds does from the minimal units of sound of the language: the phoneme. From the phoneme settings of Ferdinand de Saussure and Expression Plan and Content Plan of Louis T. Hjelmslev, we described the semiosis. Semiosis occurs at the meeting of the signifier with the meaning in the speaker's mind. Thus, there is no meaning; it is attributed to the signifier by the speaker to perform the semiosis. The speaker realizes semiosis, regaining meanings that were taught to him by other speakers. The signification collective, social and conventional only exists as repeating a meaning linked to a signifier. What exists is the signifier, the meaning is assigned and varies infinitely for all signifier. The phoneme, minimal and basic unit of the expression plan, is an empty unit, constituting the proof that the signifier is an empty unit, filled with meaning by repetition of its use by the individual and subject.