Fonética Forense: Relacionamentos Possíveis

May 27, 2017 | Autor: Maria Lucia Gomes | Categoria: Fonetica Acustica
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Maria Lúcia de Castro Gomes

 A Fonética Forense  No mundo  No Brasil

 Relação Universidade/Perícia  A Multidisciplinaridade  A Pesquisa

“The voice of the speaker is as easily

distinguished by the ears as the face is by the eyes” – Quintiliano (40 -120 ad).

 Análise de voz registrada em algum tipo de mídia para identificação de

falante (identificação/verificação/comparação de falante/locutor/voz)

 Análise de enunciado  Caracterização de perfil vocal  Transcrição  Preparação de voice line-up  LADO – Language Analysis for the Determination of Origin of Asylum

Seekers

 No Brasil, o termo Fonética Forense nem sempre é adotado. No INC,por

exemplo, chama-se Serviço de Perícias em Audiovisual e Eletrônico.

 Entre as atividades estão:  Edição fraudulenta de material áudio visual  Reconhecimento facial  Fraudes eletrônicas  Processamento digital de sinais  Estudos de sistemas de comunicação  Armazenagem, compactação, extensão e autenticação de registros de

sinais  Comparação forense de locutor

 Qual é o papel da universidade nas questões forenses?  Levar a perícia para a pesquisa ou a pesquisa para a

perícia?

 Profissionais – quem é o especialista em fonética forense?

 Equipes multidisciplinares ou profissionais treinados em

outras áreas?

 Universidades, laboratórios, institutos de pesquisa, pericia oficial e privada,

polícia.

 Pesquisas em:  Análise acústica, análise auditiva, análise de reconhecimento automático  Parâmetro de análise – segmental, suprassegmental, modelos estatísticos  Disfarce/imitação

 Gravações/interceptações/telefone celular  Formação de corpus  Variabilidade da fala  Sotaques/dialetos

 L2/bilinguismo/sotaque estrangeiro/LADO

 Inglaterra:  York University

 JP French Associates  Cambridge University  Estados Unidos:  FBI e MIT – análise de voz e outros sons como barulhos de tiros e de

aviões  Engenheiros e linguistas (treinados em fonética)  Leis – Daubert / Frye  Questões altamente secretas  Treinamentos aos policiais  Pericia privada

 Holanda:  Perícia oficial – NFI  Análise auditiva/análise cega - Gestalt  Suíça:  Casos de comparação de locutor – pesquisa em questões temporais da fala; disfarce, L2  Alemanha:  University of Trier, Philipps-Universität Marburg, LudwigMaximilians-University  Landeskriminalamt Brandenburg, Bavarian State Criminal Office, Bundeskriminalamt – BKA  Espanha:  Existe contato entre a universidade e a perícia, mas não é frequente  Polícia Nacional da Espanha e Guarda Civil – conduzem casos  Metodologias não acompanham as mudanças resultantes de pesquisas  Austrália:  Sérias preocupações – como assegurar que as evidências de língua e de fala sejam

usadas corretamente na justiça?

 A atividade tem início em 1992 com o Caso Magri.  Perícia oficial: esfera nacional e estadual

 Polícia Federal  Instituto Nacional de Criminalística  Treinamento em fonética  Ministério Público  Instituto Estadual de Criminalística / Instituto Geral de Perícia /

Departamento de Polícia Técnica  Assistente Técnico - profissionais e empresasque oferecem serviços especializados para atuação em assistência técnica em som e imagem e fonética forense.

 UNICAMP  UFRGS  UTFPR

 Cursos para peritos  Trabalhos de Mestrado e Doutorado  Pesquisa de formação

 Grupo de Pesquisa CNPq – Estudos dos Sons da Fala  4 pesquisas de PIBIC  2 TCCs

 2 Dissertações de Mestrado  Alguns artigos publicados

 Corpus com 50 falantes (homens e mulheres, de

18 a 55 anos) – simulação de um telefonema de pedido de resgate.  Pesquisa instrucional multidisciplinar

 Análise auditiva de vozes – protocolo VPAS  Análise acústica de vogais – duração, formantes, f0  Revista Domínios de Lingu@gem  Revista ReVEL  Language and Law/Linguagem e Direito

Espaço vocálico Voz disfarçada 200

300

300

400

400

500

500

600

600

F1(Hz)

F1(Hz)

Voz Normal 200

700

700 800

800

900

900

1.000

1.000

GM

1.100 2.500

2.300

2.100

GG 1.900

GH

1.700

1.500

1.300

GR 1.100

900

700

1.100 2.500

GM 2.300

2.100

GG 1.900

1.700

1.500

F2(Hz)

F2(Hz)

Mandíbula aberta

GH

Protrusão labial

GR 1.300

1.100

900

700

Imitação  Imitador profissional – Paulo Henrique Amorim

e Inri Cristo

Bilinguismo  Jovens brasileiras e americanas falando inglês

e português.

Brasileira

Americana

 O desenvolvimento tecnológico e científico nos

apresentam, a cada dia, novos desafios. Mais do que respostas nos trazem questões.  As questões são abundantes nas ciências forenses e carecem de trabalhos multidisciplinares.  Universidades, perícia oficial, laboratórios, assistentes técnicos, todos deveriam se unir em projetos de pesquisa consistente e multidisciplinar para o desenvolvimento da área.  Defendemos que esses relacionamentos são possíveis.

 12 A 15 DE DEZEMBRO DE 2016  CURITIBA - PR  REDE FORENSE  FUNPAR

 UFPR  Polícia Federal

 Denise Carneiro e Andrea Dresch  Malcolm Coulthard

 Ruth Bahr  Eugenia San Segundo  Helen Fraser

 MUITO OBRIGADA!!!

[email protected]

 CARNEIRO, Denise de O. Medidas de Duração de Consoantes Oclusivas como Vestígios De Fala em

Análise Acústico-instrumental Forense de Amostras com e sem Uso dee Disfarce. Dissertação de Mestrado pelo Programa de Pós-Graduação em Engenharia Biomédica da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, 2016.

 DRESCH, Andrea A. G. Método de Análise Acústica e Reconhecimento de Vogais em Exames de

Comparação de Locutores. Dissertação de Mestrado pelo Programa de Pós-Graduação em Engenharia Biomédica da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, 2015.

 GOMES, Maria Lucia de Castro; CARNEIRO, Denise Oliveira. A fonética forense no Brasil: cenários e

atores. Language and Law/Linguagem e Direito. Vol. 1(1), 2014, p. 22-36.

 GOMES, Maria Lucia; CARNEIRO, Denise; DRESCH, Andrea. Análise perceptiva e acústica em fonética

forense: uma pesquisa em disfarce de voz. Domínios de Lingu@gem. Vol. 10, 2, 2016, p. 559-588.

 KREMER, Robinson Luis; GOMES, Maria Lúcia de Castro. A eficiência do disfarce em vozes femininas:

uma análise da frequência fundamental. ReVEL, vol. 12, n. 23, 2014.

 KREMER, Robinson Luis. Fundamental Frequency: An Analysis of Age and Gender. Trabalho de

Conclusão de Curso. UTFPR, 2015.

 NAGAKURA, Camille F. C. Comparação De Voz a Partir do Tempo de Ataque de Vozeamento (Vot)

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