Fruição do Audiovisual no Ambiente Escolar em Tempos de Hiperconexão.A Apropriação das Linguagens Midiáticas naEducação

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Fruição do audiovisual nas escolas de ensino médio em tempos de hiperconexão.A apropriação das linguagens midiáticas na educação. Autores: Soraya Maria Ferreira Vieira, Luana Casilho, João Mateus Cunha Diniz Arantes1 Cada vez mais convivemos em um mundo em que a produção de linguagem leva em conta a multiplicidade de elementos, diferentes sistemas de sinais e processos signicos relacionados simultaneamente, onde a visualidade, em especial a das imagens em movimento ganha força como forma de comunicação privilegiada. Apesar do barateamento dos equipamentos que facilitam esta prática, até mesmo com o uso de celulares, acreditamos que as escolas estaduais do ensino médio ainda não usam essa linguagem como forma de potencializar a formação crítica, reflexiva, produtiva dos estudantes. Compreendemos que a produção audiovisual pode levar o indivíduo a descobrir o seu entorno e a si próprio através da criação de narrativas que levem em conta o uso das imagens, sons, efeitos, enfim da linguagem complexa que exige para sua realização um sujeito criativo, e ligado de maneira polifônica a realidade que o cerca.Saber lidar com os desafios que esse sistema de signos impõe é prerrogativa para a nova geração. A fim de construir metodologia eficiente no uso das mini-narrativas audiovisuais e suas formas de produção de conhecimento e saber, é que o projeto desenvolvido pelo Programa de Educação Tutorial – PET- apoiado pela FAPEMIG desenvolveu projeto do audiovisual nas escolas. Desenvolvido de Agosto de 2013 – abril de 2014 com a seguinte equipe:7 discentes da UFJF-PET-FACOM e dois coordenadores e mais 12 jovens três escolas públicas estaduais centrais de Juiz de Fora. Em tempos da hiperconexão em que o acesso a vídeos é crescente, presenciamos tanto o consumo como a produção intensa de produtos audiovisuais por parte de jovens e adolescentes seja nas redes sociais, no Youtube.O que nos faz ser prosumidores. Esta situação é facilitada por meios de comunicação que a cada dia estão evoluindo e tornando-se mais acessíveis e móveis para quem quiser usufruir deles. Os diferentes tipos de linguagens e formatos, que vão desde a fotografia, os telejornais, passando pela publicidade e minisséries, pelo cinema contribuíram para possibilitar no ambiente do ciberespaço a mistura de todas elas, dando muitas opções de modos de produzir , de divulgar, histórias sejam elas reais, ficcionais ou mescladas, hibridizadas. -LuanaA internet e os dispositivos móveis surgem como agentes centrais nesse panorama em que a linguagem audiovisual ganha força.Pois muitos desses jovens que são nativos digitais parecem conhecer algumas competências que estão em jogo quando o assunto é produzir linguagens audiovisuais seja para postar, curtir, denunciar, disseminar, divulgar via novos ambientes digitais. Então a idéia de educar através da produção audiovisual e concomitantemente de sistematizar e desenvolver metodologias deste processo de criação-cooperação troca de experiência e mundos surgem como questão significativa e fundamental.Produzir linguagens, ou seja formas de representações de conhecimento numa perspectiva 1

Soraya Maria Ferreira Vieira: Dra em Comunicação e Semiótica-coordenadora do Projeto Audiovisual nas Escolas Públicas junto ao Pet-Facom. UFJF. [email protected] Luana Casilho João Mateus Cunha Diniz Arantes: Graduando em Comunicação Social – participante do Projeto Audiovisual nas Escolas Públicas junto ao PET- Facom e bolsista do PET- Facom. [email protected] Luana Casilho

estética, cognitiva por meio do trabalho cooperativo, interdisciplinar, focando questões pulsantes das comunidades a partir do olhar dos jovens que estudam nas escolas públicas e com os discentes do ensino superior. Como podemos entender o lugar de passagem e fluência dos elementos presentes na criação e nos processos significativos audiovisuais? O cruzamento de conhecimentos, é essencial no processo comunicativo desde fazer. Em essência, o projeto audiovisual da perspectiva que abraçamos, qual seja: constituem-se, como práticas sócio-culturais e vem merecendo a nossa atenção na implementação de uma metodologia que quer descobrir o audiovisual como uma prática mediadora que desvela um acontecimento. Não se trata de ensinar a linguagem, mas sim de propor experiência coletiva na produção da linguagem audiovisual que extrojete sentimentos sobre o atuar na sociedade. Morin explica: para que a mediação diante daquilo que acontece passe a ser representado por meio da linguagem, o homem faz uso de variados sistemas sígnicos que o colocam em permanente estado associativo. Quanto mais o homem produz linguagem, mais eficiente, acreditamos, ele se torna tanto na percepção como na reprodução de sistemas significantes.Nas suas palavras: “Quanto mais o cérebro é complexo, mais ele constituí um centro de competência estratégico-heurísitico do comportamento e da ação, menos reage através de respostas unívocas ao stimuli do meio ambiente, mais, portanto, suas relações com o sistema genético e o ecossistema são complexas e aleatórias, mais procede por tentativas e erros e mais, como veremos, seu funcionamento neuronal interno comporta associações no acaso, isto é, desordem.” (1988: 130) Linguagem é tudo que nos faz estar atuante, agindo e por sua vez nos levando a rever fundamentações e aplicações no mundo prático. Esse mundo pode ser de diferentes modalidades. Pode aparecer sob diferentes linguagens. Entretanto, nossa indagação não dizia respeito, a qualquer tipo de linguagem. Apesar, de o nosso objeto lidar, misturar muitas delas. Linguagem é tudo que pode estar no âmbito das comunicações, tudo que diz respeito à significação, a sensação e ao modo especial, singular, pelo quais esses elementos se apresentam; presentificam-se. Enfim, averiguamos como se dão interseções de conhecimentos existentes na dinâmica de construção da representação daquilo que cerca os jovens na sua comunidade através das linguagens audiovisuais, como se dá esta troca de conhecimento, como a linguagem constrói representações, como podemos construir metodologia eficaz para apreender e dar forma a este rico mundo que nos rodeia ao compartilharmos saberes? Como extrojetamos, configuramos nossas práticas, qual o alcance da metodologia para a criação de produtos de comunicação audiovisuais? Crystal, lembra, sintetizando, que são nas diversidades de mediações, signos existentes para exprimirmos nossos sentidos para as coisas atuantes no mundo, é que encontramos a formulação daquilo que dá forma e conhecimento para tudo que se apresenta, ou seja, a linguagem, o pensamento. Vejamos: "Mas, como é próxima a relação entre linguagem e pensamento? É usual vermos esta questão de dois modos em dois extremos. Primeiro, temos a hipótese que a linguagem e o pensamento são entidades completamente separadas, distintas e a outra as vê como sendo dependente uma da outra. No extremo oposto, há a hipótese de que a linguagem e o pensamento sejam idênticos e não é possível uma forma de pensar racional sem o uso da linguagem. A verdade parece existir em algum lugar

entre essas duas posições. "(1997: 16) Talvez faça mesmo sentido retomar a questão das possibilidades sinestésicas contida nos meios e nas linguagens deles surgidas, aonde a imagem ganha infinitas e aleatórias manipulações dadas com o mundo digital, e virtual, onde parece coabitar cada vez mais o imaginário, a busca de uma totalidade da experiência cognitivo-sensorial que parece ter sido de algum modo capturada pela cultura letrada. Afinal, o valor dos meios técnicos está justamente em introduzir um tipo de semiótica que corresponda a um código semelhante ao nosso que possa combinar informações, traduzindo o conhecimento em um sistema sígnico organizado em linguagem. Enfim, o projeto visa trabalhar a idéia de que o mundo se estrutura enquanto linguagem e de que a experiência do fazer audiovisual é rica, coletiva, intransferível e que se dá no processo de realização e compartilhamento.Luana Produção Audiovisual, Cidadania e Competências Midiáticas O objetivo do projeto foi o de fornecer aos alunos do Ensino Médio de escolas públicas de Juiz de Fora, em especial as centrais, as bases para a criação de produtos de comunicação audiovisuais, articulados ou não a redes sociais digitais, de modo que eles se tornem aptos a prosseguir com essas praticas após o encerramento das atividades, além de refletir sobre os anseios e perspectivas dos grupos sociais aos quais estão inseridos, questionando e construindo valores por meio da linguagem audiovisual. A proposta inicial previa que concomitante a atividades de aprendizado e troca de vivências, que se constituiriam de oficinas temáticas dos processos básicos da criação audiovisual, os alunos pudessem, por meio de vídeos feitos por eles mesmos, apresentar pontos de vista fundamentados e críticos a respeito dos problemas vivenciados em suas escolas e comunidades e, ainda, desenvolver aspectos que, segundo a percepção deles, determinassem suas características diferenciais, aproximando esses jovens do ambiente acadêmico, facilitando, assim, a comunicação entre sociedade e universidade. Competências João. Outro ponto focal do projeto é a idéia de aprender cooperando, assegurando e sistematizando a experiência da fruição audiovisual, desenvolvendo a cultura audiovisual nas escolas através da promoção de situações em que o debate e a produção levassem a reflexão sobre a necessidade da participação do indivíduo em seu meio social, produzindo, assim, definições que sintetizassem a prática da realização do audiovisual junto aos jovens das escolas centrais de juiz de Fora. Tomou-se o cuidado de pensar e estabelecer estratégias de aproximação para a realização de mini-narrativas junto a comunidades específicas, com temáticas locais, a partir de visões globalizantes da linguagem; sem se limitar às velhas formas de aprendizagem do conteúdo, ampliando o processo de aquisição de conhecimento, diálogo e escuta entre os participantes do processo. Durante o procedimento de constituição do projeto, foram de fundamental importância associar á prática e teoria do audiovisual ás noções de transformação social e cidadania. O conceito de cidadania aqui está fundido a idéia de ação. Cidadania que não é adquirida, mas que se constrói a partir das relações concretas, efetivas entre membros de uma sociedade. Ela começa em casa, estrutura-se na escola, atua no ambiente de trabalho, ganha as ruas e só é efetivamente exercida quando não se

desassocia dos binômios deveres e direitos. É em todas essas esferas que se objetivou questionar o papel do jovem na comunidade em que vive, estimulando-o a se interar dos problemas referentes à sua realidade e se tornar um sujeito ativo na construção de melhorias para sua vida através do questionamento e da realização das práticas audiovisuais. “Trata-se não apenas do direito do cidadão à informação, enquanto receptor – tão presente quando se fala em grande mídia –, mas do direito ao acesso aos meios de comunicação na condição de emissor e difusor de conteúdos. E a participação ativa do cidadão, como protagonista da gestão e da emissão de conteúdos, propicia a constituição de processos educomunicativos, contribuindo, dessa forma, para o desenvolvimento do exercício da cidadania” (PERUZZO, 2006, p.9-10). No desenvolvimento da competência comunicativa, os indivíduos agregam novos elementos à sua visão de mundo, como o entendimento das relações sociais e das estruturas de poder. Desenvolvem, assim, as potencialidades da linguagem audiovisual e, conseqüentemente, uma leitura crítica dos meios de comunicação que o cercam, tornando-se mais capazes a exercer a cidadania. O Projeto Audiovisual nas Escolas, se configura também como ambiente de experiência dos alunos bolsistas com projetos de práticas acadêmicas e sociais. Além da relação semanal que os integrantes do grupo puderam estabelecer com a comunidade externa e os alunos das escolas selecionadas, o projeto possibilita aos bolsistas, muitos deles com atividades de pesquisa relacionadas à pedagogia e ao audiovisual, aprofundarem seus conhecimentos nessas áreas e na elaboração e condução de oficinas temáticas. Ressalta-se que foi um projeto piloto que agora munido de foco nas competências midiáticas com pesquisa em rede---------falar do projeto escolas em jf como está no caderno literacia ou não? Fazer mini-narrativas e mídias moveis se constituiu como aprendizado e modelo para experiências atuais. O grupo, por meio de leituras preliminares e vivência prática na condução de oficinas desenvolvidas para a proposta citada objetivou criar uma metodologia própria para a abordagem e discussão da linguagem audiovisual com adolescentes do Ensino Médio de escolas públicas em Juiz de Fora. Mediar –Educar :Fluição do Audiovisual e mídias móveis ? A idéia de educar através da prática do audiovisual leva em conta, conforme já ressaltamos que o mundo só é possível de ser representado através da mediação da linguagem, e de que as linguagens estão no mundo e nós nelas (Santaella, Lúcia) e de que todos os processos pertinentes ao audiovisual, que vai desde a produção a pósprodução, é um processo polifônico, de colaboração e compartilhamento de idéias.

Tendo este ponto como pressuposto e visando a elaboração de um percurso próprio do grupo que refletisse o olhar sobre o que está em discussão quando se pretende desenvolvimento de linguagens audiovisuais junto a jovens de escolas públicas centrais na cidade de Juiz de Fora, Minas Gerais, mensuramos algumas ações preliminares e quatro etapas para desenvolvermos nossa metodologia. A etapa preliminar à aplicação do projeto consistiu-se de encontros semanais, que deram início em agosto de 2012, onde planos para as ações foram discutidos, bem como as estratégias para que chegássemos a um termo sobre como as práticas do audiovisual seriam propostas, o local que iriam ser desenvolvidas, o número de escolas e alunos envolvidos, o período total de realização do projeto, além do embasamento teórico necessário, capacitando o grupo para as demandas que poderiam surgir. Uma leitura prévia de textos relacionados ao tema, discussões de propostas e conversas a cerca de métodos e de práticas vivenciadas anteriormente, tanto pelos membros do grupo que já haviam participado de atividades semelhantes, quanto por colaboradores externos, que puderam compartilhar experiências e enriquecer as discussões, nos permitiu, por fim, traçar as linhas gerais do projeto. Conseqüentemente, visualizaram-se os horizontes de um objetivo mais amplo, que seria criar uma metodologia própria para trabalhar com a linguagem audiovisual com jovens entre 15 e 18 anos, focado em três pilares: Mostrar, Refletir, Experenciar. Ou ainda: ouvir, ver, fazer, refletir.Hoje estamos relacionando estes momentos como pilares para as ações a desenvolvidas para desenvolver algumas competências já existentes entre os participantes da proposta.Cabendo-nos a proposição das oficinas, enquadramento de alguns modus operantis da linguagem audiovisual como: plano, tempo e espaço, iluminação, cena,movimentos de câmera,áudio, mostrando que cada escolha dentre muitos paradigmas que temos para contar uma história vai para além de apenas uma técnica desprovida de um cunho conotativo. Corresponde a significados que damos e amputamos aos acontecimentos. Luana Jenkis jovens já vem com visão interdisciplinar.cultura mais participativa. Em que sentido e ajudou na experiência. Dinâmica do grupo.face Retomando aos pilares: ouvir, ver, fazer, refletir explicamos como se dava: primeiro os oficineiros escolhidos para o dia faziam uma breve exposição sobre determinado conceito do audiovisual, explicando sua importância, relacionando-o a outros temas pertinentes e a aplicações práticas. Após, esse primeiro contato, eram exibidos para os participantes, exemplos de filmes, comerciais, videoclipes que faziam

uso do conceito em questão. Passada a exposição teórica, os alunos iam a campo realizar na prática os conhecimentos adquiridos. O último passo consistia em rever os trabalhos feitos em grupo dando sugestões, discutindo novas formas de articulação e repercutindo os diferentes olhares apresentados. O ponto crucial para o grupo era de que as demandas partiriam dos próprios alunos com seu repertório constituído que seria exposto no grupo, e somente após essa fala compartilharíamos os conhecimentos onde cada um colaborava com o que sabia. Queríamos também ser pesquisadores ativos - nos inserindo como sujeitos coparticipantes do processo. Nesta fase destacamos questões tais: como o mundo que rodeia os envolvidos no processo seria transformado em linguagem audiovisual? Quais os problemas a serem enfrentados

pela

comunidade

em

questão

e

principalmente

como

seriam

enfrentados/representados? Quais as cognições estariam sendo colocadas neste enfrentamento? Como simbolizar, indicializar e ou iconizar o que chamamos de real através de tecnologias audiovisuais - digitais? Esta etapa foi a mais demorada, cerca de quatro meses. Todo o processo foi fotografado. As oficinas se consistiriam de uma rápida exposição teórica dos principais conceitos do audiovisual, de forma lúdica e participativa, aplicação prática desses conceitos pelos discentes da UFJF através de exercícios externos e exposição comentada da atividade prática. Inicialmente realizou-se, uma oficina interna do grupo, ministrada por alunos do mestrado em educação, em que todos, inclusive os coordenadores, exercitaram a prática da produção audiovisual para que pudessem vivenciar a experiência que propiciariam aos alunos. A metodologia utilizada nessa oficina foi à chamada “Minuto Lumière”. O exercício consistiu na criação e na realização de filmes de até cinqüenta segundos, inspirados pelas obras dos precursores do cinema, os irmãos Lumière. Realizado com a câmera fixa, em um plano contínuo, sem segundo take e sem alteração da regulagem da câmera. Trata-se de uma prática que trabalha as escolhas essenciais de direção, como a pesquisa de campo, escolha do cenário, do enquadramento, da luz, colocando em questão o acaso, a construção da cena e o olhar sobre a realidade. Essa experiência foi uma ótima oportunidade para que o grupo voltasse a refletir sobre os objetivos e metodologias a ser aplicada, qual sejam ouvir, ver, fazer e refletir sobre a prática realizada no dia.

Um dos objetivos das oficinas seria o de levar até esses alunos equipamentos que viabilizassem a produção de vídeos de boa qualidade, e que de outra forma, dificilmente seriam acessíveis para este público, que para além de capacitá-los no manuseio de instrumentos e técnicas audiovisuais, seria a de refletir sobre os elementos que se tangenciam a partir desta produção. Por outro lado, os oficineiros se muniam de discussões acadêmicas que levavam a questionamentos sobre a comunicação e as práticas colaborativas, participativas e para a importância do trabalho em equipe, sobre a relação entre audiovisual e sociedade e sobre

as

competências

midiáticas

nas

dimensões

ideológica,

tecnológica,estética,produtiva . Desta forma, prática e a teoria estariam a serviço do pensamento crítico e das questões sociais, políticas e cidadãs que os alunos vivenciam no dia- a –dia. O foco foi para o desenvolvimento de mini-narrativas audiovisuais, que tivessem como objetivo consolidar etapas de aprendizado, reiterando temas debatidos até então no espaço das oficinas. Entende-se como mini-narrativa vídeos-cenas de até 2 minutos, que articulasse uma lógica causal, constituindo um todo coeso narrativamente.Dessa experiência surgiu o PACOTE.Vídeo de 1 min – que teve como foco desenvolver a captação de áudio,plano, movimento de câmera,direção de cena. Durante esse período, com o auxilio dos membros do grupo, os alunos teriam a possibilidade de se envolver em todas as fases da produção de um filme, desde a idéia original, a elaboração do roteiro, decupagem e pré-produção até a gravação e finalização.O

que

resultou

no

filme

Transição

de

40min?

O bullying foi o tema escolhido para o argumento como forma de educar sobre um fato vivenciado pelos próprios alunos na escola. Portanto, exemplar para educar com uma história ficcional e real.Atual. Considerações rever a partir do que for inserido acima Um dos pontos positivos da proposta foi a produção de conhecimento localcolaborativo; fomentando questões atuais através do olhar dos jovens que vivenciam estas práticas nas escolas públicas e de universitários que visam formular e expressar através das linguagens suas competências e habilidades, ao mesmo tempo, nos dá pistas sólidas para desenvolver estratégias metodológicas para o ensino do audiovisual.

Expandimos assim a consciência e a importância da cultura e da formação audiovisual através da produção, realização e exibição de um produto final com características ficcionais e de documentário: o curta Transição. A nossa expectativa é que a escola veja a prática do audiovisual como uma questão importante no processo de aprendizagem e que fomente cada vez mais essa competência junto aos alunos. Não apenas apoiando as iniciativas ofertadas seja pela universidade ou outras instituições mais que a cultura audiovisual seja valorizada pelos próprios professores e alunos. Temos a certeza que aqueles que participaram do processo saíram mais atentos a estas práticas e quanto à temática trabalhada, o bullying, se tornaram cidadãos mais conscientes sobre o que vem a ser essa prática e suas conseqüências, não só na esfera individual, pessoal mais principalmente social. Certamente estes alunos serão continuadores da cultura audiovisual nas escolas. Entrar com mídias locativas e tecnologia a partir do que for inserido – próxima etapa da proposta ver como funciona exercícios mais complexos nas mídias moveis.

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Observações minhas sobre o rumo do artigo. 1- SE permanece o titulo e entretitulos estaremos dando ênfase ao audiovisual. 2- Para entrar mais na tecnologia e mídias moveis temos que abrandar a experiência relatada- oficinas ,processos 3- e falar mais sobre a importância das midias moveis- dei um espaço para isto e falar mais da pesquisa futura. Baseada nos pontos metodologicos que redenominei de pilares., etc. Considerações finais a partir do foco acima.

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