Função Social da Escola Segundo John Dewey

July 13, 2017 | Autor: Enio Vieira | Categoria: John Dewey, Educação, Curriculum Escolar
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Descrição do Produto

"Pontifícia Universidade Católica – PUC-SP "
"Curso: Fundamentos de uma Educação para o Pensar "
"Módulo: As ideias de John Dewey sobre a educação para o pensar "
"Professor: Darcísio Muraro "
"Aluno: Enio Everton A. Vieira "
"RA: 00163232 "
" "
"A função social da escola segundo John Dewey "
" "
"Resumo "
"Este pequeno artigo tem como intenção sintetizar as ideias do "
"filósofo americano John Dewey sobre a função social da escola, "
"tendo como base o segundo capítulo de seu livro Democracia e "
"Educação, além de outros de seus escritos e alguns outros autores "
"que escreveram sobre o mesmo tema. "
" "
"Palavras-chave: Educação; escola; John Dewey; função social. "
" "
"Abstract "
"This article intends to abridge the ideas of the American "
"philosopher John Dewey about the social role of school, based "
"especially on the second chapter of his book Democracy and "
"Education, besides other of his own writings and some other authors"
"that wrote about the same theme. "
" "
"Keywords: Education; school; John Dewey; social role. "
" "
"Natureza e meio "
" "
"Ao iniciar sua obra Democracia e Educação, John Dewey nos fala como"
"a educação tem, no seu sentido mais amplo, a função de dar "
"continuidade à existência das comunidades humanas, preservando seus"
"conhecimentos através do ensino de novas gerações. No entanto, a "
"escola não é o único meio de educação existente, mas um nos "
"diversos meios em que nós, humanos, convivemos ao longo da vida, "
"sendo mais uma fase do nosso período educacional. "
" "
"Em sociedades menos complexas, a educação é mais prática, e os "
"modos de dar continuidade à vida de tais sociedades é aprendido de "
"forma empírica, através do dia a dia. Se aprende a caçar, caçando, "
"a fabricar vasos fabricando-os, a preparar remédios acompanhando um"
"xamã ou curandeiro ao local de colheita e ajudando-o na confecção "
"de tal medicina. O próprio Dewey, em Como Pensamos, afirma que a "
"imitação é um dos meios que provê estímulos variados e permite que "
"o pensamento progrida (DEWEY, 1979, p. 206) Entretanto "
" "
"A medida que a civilização progride, aumenta a diferença entre a "
"capacidade dos mais novos e os interesses dos adultos. Torna-se "
"cada vez mais difícil aprender tomando parte direta na atividade "
"dos mais velhos, salvo no caso de ocupações muito elementares. "
"Muito daquilo que os adultos fazem torna-se-lhes tão remoto em "
"significação, que os brinquedos-dramatizações se mostram cada vez "
"mais inadequados para reproduzir-lhes o sentido. A aptidão para "
"participar eficazmente da atividade dos adultos dependerá, por "
"isso, de uma preparação anterior, na qual se tenha em vista esse "
"fim. Surgem então os fatores especiais - as escolas - e a matéria "
"determinada - os estudos. A tarefa de ensinar certas coisas é "
"cometida a um número especial de pessoas (DEWEY, 1979, p. 08). "
" "
"Este grupo especial de pessoas – os professores – tem como objetivo"
"dirigir, conduzir ou elevar os membros mais novos de uma sociedade "
"que se torna mais complexa, de maneira a moldá-los de forma que "
"sejam aceito em suas sociedades. Segundo Dewey, a própria palavra "
""educação" tem em sua etimologia o sentido de "elevar, e por isso "
"podemos compará-la, inclusive do termo francês élève – aquele que "
"está em processo de ser elevando a um nível mais culto, ou a "
"palavra latina alumni – os não iluminados, sendo a luz, nesse caso,"
"o conhecimento. Em sua missão primordial de moldar e formar "
"indivíduos que sejam aceitos socialmente é que a educação revela "
"sua faceta política e se torna uma forma de intervenção no mundo, "
"que vai além dos conhecimentos dos conteúdos ensinados e implica "
"uma reprodução ou desmascaramento de ideologias dominantes, sendo, "
"por isso, a educação dialética e contraditória (FREIRE, 1996, p. "
"110). "
" "
"Ambiente Social "
" "
"Todos os seres cujas atividades estão associadas a de outros vivem "
"em um ambiente social. No caso dos seres humanos, tudo que fazemos "
""depende dos desejos, exigências, aprovação e reprovação" de outros"
"de nossa espécie. Mesmo vivendo em relativa harmonia com outros "
"seres vivos, como cães, gatos, cavalos, entre outros animais de "
"estimação e/ou pastoreio, a vida destes animais não está associada "
"à nossa do ponto de vista social e educativo. Se cães e cavalos, ao"
"contato conosco adquirem outros hábitos, é simplesmente porque nos "
"interessa tal mudança. Um cavalo não pensa na sua função social de "
"transporte quando carrega determinada carga, mas sim na recompensa "
"ao fim da execução de tal trabalho (DEWEY, 1979, p. 13). "
" "
"O início do processo de educação do que Dewey chama de "seres "
"humanos imaturos" – bebês ou crianças – pode ter várias semelhanças"
"com o processo de adestramento usado em animais, mas à medida em "
"que crescemos outro fator ganha extrema importância no processo "
"educacional: a linguagem, que permite a transmissão de "
"conhecimentos empíricos e teóricos de um ser humano a outro. Dewey "
"compara a aprendizagem dos vocábulos "chapéu" e "capacete" para "
"demonstrar como o processo de aquisição de novas palavras vai se "
"tornando mais e mais complexo: "
" "
"Uma criança aprende, por exemplo, a ideia de chapéu, usando-o da "
"forma por que as outras pessoas o fazem: cobrindo com ele a cabeça,"
"dando-o a outras pessoas para o porem, vendo que, quando vai sair, "
"outros o põem na sua própria cabeça, etc. [...] A criança, "
"naturalmente, começa ouvindo simples sons, ruídos e modulações sem "
"qualquer significação, isto é, sem exprimir para ela ideia alguma. "
"[...] Quando a mãe vai levar a criança a passeio, fala "chapéu" "
"enquanto põe alguma coisa na cabeça do pequeno. [...] Por essa "
"associação com outros fatores em ação, os sons de "chapéu" tomam "
"logo para a criança a mesma significação que têm para os pais; "
"tornam-se um símbolo da atividade em que ela toma parte. (DEWEY, "
"1979, pp. 15-16). "
" "
"No entanto, um capacete, em especial um capacete grego de guerra, "
"não é algo que aprendamos através de seu uso em uma atividade "
"social, senão um conceito que nos é geralmente explicado "
"teoricamente através da linguagem: "
" "
"Depois que os sons adquiriram significação pela sua conexão com "
"outras coisas empregadas em uma atividade comum, podem ser "
"utilizados em combinação com outros sons similares para produzirem "
"novas significações, exatamente como se associam as coisas que eles"
"representam. Desta forma, por exemplo, as palavras que fizeram a "
"criança saber o que é um capacete grego adquiriram originariamente "
"uma significação (ou foram compreendidas) pelo uso em um ato de "
"interesse e finalidade comuns. Elas agora assumem novo sentido "
"incitando, àqueles que as ouvem ou leem, a evocar mentalmente a "
"espécie de atividade em que se usa o capacete. Quem compreende as "
"palavras "capacete grego" torna-se, nesse momento, em imaginação, "
"partícipe da ação daqueles que usaram o capacete. Mentalmente se "
"associa a uma ação comum (DEWEY, 1979, p.17) "
" "
"Por isso mesmo que Dewey aponta que é extremamente difícil aprender"
"o pleno significado das palavras, que serão compreendidas apenas "
"quando adquirem significação utilizando-as em uma experiência "
"compartilhada ou em uma ação conjunta. Concordando com Dewey, temos"
"Edgar Morin, que aponta as limitações da explicação pura e "
"simplesmente através da linguagem: "
" "
"Explicar é recorrer a determinismos, a casualidades e até a "
"finalidades. É usar de todos os meios recenseáveis, lógica e "
"empiricamente, com o intuito de conhecer um objeto quanto objeto, "
"precedendo por dedução, indução, etc. na verdade, a explicação é, "
"em geral, um exercício difícil. [...] Além do mais, a explicação "
"não é suficiente para o conhecimento do fato apreendido. O elemento"
"essencial faltante é [...] a compreensão (MORIN, 2011, p. 125). "
" "
"Ao tratar de compreensão, Dewey e Morin convergem, pois enquanto o "
"primeiro nos fala em utilizar e compartilhar experiências com os "
"objetos estudados, o segundo nos incita a buscar o modo subjetivo "
"dos seres que nos cercam, integrando o sujeito estudado à nossa "
"realidade. Em outras palavras, e não tentando atingir uma "
"compreensão plena – algo de extrema dificuldade como apontado "
"anteriormente – o professor deve criar significados práticos para "
"objetos de estudo que possam parecer abstratos, como um capacete "
"grego, de modo que o educando possa ir além do entendimento à uma "
"compreensão mais abrangente do que uma simples definição "
"enciclopédica dos temas trabalhados. "
" "
"O meio social como fator educativo "
" "
"Dewey aponta como o meio social em que uma criança se desenvolve "
"tem influência direta sobre as atividades que influenciarão o "
"infante em seu processo de crescimento. Ele dá o exemplo de como "
"uma família de músicos tende a produzir mais músicos, não por conta"
"de um suposto talento nato que correria nas veias de tal família, "
"mas pelos estímulos sonoros produzidos no infante desde sua mais "
"tenra idade. Do mesmo modo, um ambiente pobremente decorado e pouco"
"gracioso dificilmente produziria o sentimento de bom gosto no "
"educando. "O meio social em que o indivíduo vive, move-se e "
"manifesta sua atividade, esse é o agente constante e eficaz para "
"orientar-lhe a atividade." (DEWEY, 1979, p. 30). "
" "
"A criança busca, portanto, ser aceita no grupo social em que está "
"inserida, sendo, no caso da família de músicos, surpreendente se a "
"criança não trilhar os mesmos caminhos que seus pais. Utilizando o "
"exemplo de sociedades tribais, os jovens buscam a aceitação através"
"de demonstração de força física e proeza na caça e pesca. Em suma, "
"conforme a obra Como Pensamos: as "relações com o meio físico são "
"reguladas pelas pessoas e logo ela [a criança] verifica que as "
"pessoas são os mais importantes, mais interessantes, entre todos os"
"objetos que a cercam" (DEWEY, 1979, p. 205). "
" "
"A escola como ambiente especial "
" "
"Como anteriormente posto, as escolas surgem nas sociedades humanas "
"quando as tradições sociais – tradição que entendemos como algo "
""que vem do passado e precisa ser guardado, protegido, levado "
"adiante", diferente do arcaico, "aquilo que vem do passado e "
"precisa ser jogado fora, descartado, deixado de lado" (CORTELLA, "
"2013, p. 73) – se tornam tão complexas que não podem mais ser "
"aprendidas por meio de relações causais e práticas entre as "
"pessoas, senão por meio de símbolos escritos, que por si só são "
"também meios artificiais de transmissão, já que a escrita não pode "
"ser, ela própria, aprendida por relações casuais dos infantes com "
"os adultos (DEWEY, 1979, p. 20). Dewey aponta que a escola, como "
"órgão social, tem três funções primordiais, sendo elas: "
" "
"- a de proporcionar um ambiente simplificado da sociedade, "
"selecionando os aspectos mais fundamentais da vida social, sendo "
"essa a sua primeira função; "
" "
"- eliminar aspectos desvantajosos da sociedade, criando um ambiente"
"purificado para a ação educativa. Conforme uma sociedade amadurece,"
"ela compreende que não é necessário transmitir todas as suas "
"realizações passadas, dada a impossibilidade de compreensão das "
"mesmas, mas transmitir aos alunos os conhecimentos que mais "
"interessam para uma sociedade futura mais perfeita; "
" "
"- oferecer a cada indivíduo condições de fugir às limitações do "
"grupo social em que nasceu, permitindo sua socialização em uma "
"sociedade ampla e complexa (DEWEY, 1979, pp. 21-22) "
" "
"Sobre o último item, Paulo Freire aponta que isso não significa "
"negar os condicionamentos genéticos, culturais e sociais a que "
"estamos submetidos, senão reconhecer que somos seres condicionados,"
"mas não determinados pelo meio em que nascemos (FREIRE, 1996, p. "
"21). Freire enfatiza ainda que devemos respeitar o meio social de "
"onde proveem os educandos, respeitando seus saberes e identidades "
"culturais. O respeito a esta identidade cultural é "absolutamente "
"fundamental na prática educativa progressista" e "não pode ser "
"desprezado" (FREIRE, 1996, pp. 46-47). Além disso, devemos ter em "
"mente que o processo educativo é uma etapa da vida, que não prepara"
"os alunos para um desenvolvimento ulterior, sendo um fim em si "
"mesmo (DEWEY, 1979, p. 53). Por isso a ênfase que tanto Dewey "
"quanto Freire dão ao desenvolvimento da autonomia dos educandos em "
"suas obras: "
" "
"Saber [...] ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as "
"possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção. "
"Quando entro em uma sala de aula devo estar [...] aberto a "
"indagações, à curiosidade, às perguntas dos alunos, a suas "
"inibições; um ser crítico e inquiridor, inquieto em face da tarefa "
"que tenho – a de saber ensinar e não a de transferir conhecimento "
"(FREIRE, 1996, p. 52). "
" "
"No que diz respeito à simplificação do ambiente escolar, Dewey se "
"refere às complicadas estruturas sociais, e não necessariamente aos"
"conteúdos programáticos. Quanto ao empobrecimento e simplificação "
"destes, Edgar Morin nos adverte que simplificar em demasia "
"prejudica o entendimento pleno de um mundo cada vez mais complexo "
"em suas conexões: "
" "
"As crianças aprendem em meio a categorias isolantes: a história, a "
"geografia, a química, a física, sem aprender, ao mesmo tempo, que a"
"história se situa sempre em espações geográficos e que cada "
"paisagem geográfica é o fruto de uma história terrestre; sem "
"aprender que a química e a microfísica têm o mesmo objeto, mas em "
"escalas diferentes. Nós ensinamos as crianças a conhecer os objetos"
"isolando-os, ao passo que é preciso também reintegrá-los e que um "
"ser vivo pode ser conhecido somente em sua relação com seu meio, de"
"onde extrai energia e organização. Esquecem-se os vínculos entre "
"todos os fenômenos e isso se torna desastroso (MORIN, 2011, p. 151)"
" "
"Ao simplificarmos o ambiente escolar, não devemos esquecer que fora"
"dele vivemos em um mundo onde diversas sociedade coexistem, e que "
"nós mesmos, enquanto seres sociais, pertencemos a várias delas seja"
"ela a família, um grupo de amigos, os colegas e trabalho, e tantas "
"outras possibilidades de organização social. Além do que, em cada "
"uma dessas sociedades em que vivemos podemos assumir papéis "
"diferentes, sendo que em um grupo temos características de "
"liderança, e em outro podemos ser mais recatados, possuindo assim "
"uma miríade de possibilidades de comportamentos humanos em cada "
"grupo com quem convivemos. "
" "
"Pensamentos finais "
" "
"No momento em que John Dewey escreve Democracia e Educação (1916), "
"seu país, os Estados Unidos, via uma grande chegada de imigrantes, "
"o que ao mesmo tempo diversificava e aumentava a complexidade das "
"organizações sociais de sua nação. Dewey apontava como a escola "
"deveria organizar as influencias dos diversos meios sociais em que "
"as pessoas de sua época viviam, com o intuito de integrar os "
"impulsos contraditórios que os humanos enfrentavam a passar de um "
"ambiente ao outro (DEWEY, 1979, p. 23), como explicitado no "
"parágrafo anterior. "
" "
"A função da escola nos dias de hoje se torna todavia mais "
"complicada, considerando que, devido as novas tecnologias, "
"possuímos muito mais conexões sociais, chegando a ser, na concepção"
"de Edgar Morin, cidadãos globais. Por isso, a educação deveria "
"articular as matérias umas com as outras, fugindo da "
"hiperespecialização, pois a mesma nos impede de ver os problemas de"
"forma global, enquanto os problemas atuais são cada vez mais "
"complexos e globais para serem resolvidos apenas do ponto de vista "
"de uma ciência, seja ela social, exata ou biológica (MORIN, 2013, "
"p.149). "
" "
"Outro problema grave são os outros meios que, não tendo a educação "
"como sua função primordial, são, todavia, educativos, como a TV e a"
"mídia, que, segundo Freire "reduz a um mesmo plano o passado e o "
"presente" e "diversifica temáticas no noticiário sem que haja tempo"
"para a reflexão sobre os variados assuntos", indo de notícias de "
"Miss Brasil (hoje em dia cambiaríamos a assunto por celebridades, "
"em geral) a catástrofes naturais como terremotos e tsunamis "
"(FREIRE, 1996, 157). Mário Sérgio Cortella também aponta uma "
"necessidade de reformulação das didáticas atuais por conta das "
"tecnologias que influenciam a nossa vida contemporânea, pois: "
" "
"O menino ou a menina que entrou este ano na primeira série do "
"ensino fundamental, com seis para sete anos de idade, antes de pôr "
"o pezinho na sala de aula, para ser formalmente alfabetizado, já "
"tinha assistido cinco mil horas de televisão. [...] Todo tipo de "
"horror que você possa imaginar ela assistiu. Aí ela sentou no "
"primeiro dia de aula lá no fundo e nós, professores, líderes do "
"processo pedagógico, começamos a aula dizendo "A pata nada". "
"(CORTELLA, 2013, p. 99). "
" "
"Assim que entendemos que os escritos de Dewey, passados já um "
"século de suas primeiras publicações, continuam essenciais para uma"
"educação, sobretudo em nosso país, onde todavia predomina uma "
"educação enciclopédica, com professores que não respeitam a leitura"
"de mundo de seus alunos, se proibindo de entender seus próprios "
"educandos como pessoas e cidadãos (FREIRE, 1996, p. 136). "
" "
" "
" "
"Bibliografia "
" "
" "
"CORTELLA, Mário Sérgio. Qual é a tua obra?: inquietações "
"propositivas sobre gestão, liderança e ética. 21. ed. – Petrópolis,"
"RJ: Vozes, 2013 "
" "
" "
"DEWEY, John. Como pensamos: como se relaciona o pensamento "
"reflexivo com o processo educativo: uma reexposição / 4º ed. São "
"Paulo: Ed. Nacional, 1979. "
" "
" "
"DEWEY, John. Democracia e Educação: introdução à filosofia da "
"educação / 4. ed. – São Paulo: Ed. Nacional, 1979 "
" "
" "
"FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à "
"prática educativa. – São Paulo: Paz e Terra, 1996 "
" "
" "
"MORIN, Edgar. Ética, cultura e educação / 4º ed. – São Paulo: "
"Cortez, 2011. "
" "
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