Geografia Relevo Brasileiro

June 19, 2017 | Autor: Eduardo Caetano | Categoria: Geography
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E.E Sapopemba










O Relevo Brasileiro e Suas Classificações











São Paulo
2015
E.E Sapopemba










O Relevo Brasileiro e Suas Classificações
Trabalho solicitado pela disciplina de: Geografia
ao aluno: Gabriel Caetano de Lima.









São Paulo
2015
Introdução
Aborda-se o relevo brasileiro, e suas diferentes classificações, cada uma obedecendo a um critério, conforme a melhoria de recursos disponíveis para uma classificação mais detalhada.


O Relevo Brasileiro
O Relevo do Brasil é um domínio de estudos e conhecimentos sobre todos os planaltos e planícies do território brasileiro, decorrentes das formações da litosfera no Brasil. O Brasil é um país de altitudes modestas. Cerca de 40% do seu território encontra-se abaixo de 200 m de altitude, 45% entre 200 e 600 m, e 12%, entre 600 e 900 m. O Brasil não apresenta grandes formações montanhosas, pois não existe nenhum dobramento moderno em seu território. O relevo do Brasil tem formação muito antiga e resulta principalmente de atividades internas do planeta Terra e de vários ciclos climáticos. A erosão, por exemplo, foi provocada pela mudança constante de climas úmido, quente, semiárido e árido. Outros fenômenos da natureza (ventos e chuvas) também contribuíram no processo de erosão.

Planaltos
São formas de relevo elevadas, com altitudes superiores a 200 metros. Podem ser encontradas em qualquer tipo de estrutura geológica. Nas bacias sedimentares, os planaltos caracterizam-se pela formação de escarpas em áreas de fronteira com as depressões. Formam também as chapadas, extensas superfícies planas de grande altitude. Com 3.014 metros, o pico da Neblina é o ponto mais alto do relevo brasileiro.

Depressões
São áreas rebaixadas em consequência da erosão, que se formam entre as bacias sedimentares e os escudos cristalinos. Algumas das depressões localizadas às margens de bacias sedimentares são chamadas depressões marginais ou periféricas. Elas estão presentes em grande número no território brasileiro e são de variados tipos, como a depressão da Amazônia Ocidental (terrenos em torno de 200 metros de altitude).

Planícies
São unidades de relevo geologicamente muito recentes. É uma superfície extremamente plana, sua formação ocorre em virtude da sucessiva depressão de material de origem marinha, lacustre ou fluvial em áreas planas. Normalmente, estão localizadas próximas do litoral ou dos cursos dos grandes rios e lagoas, como as planícies da lagoa dos Patos e da lagoa Mirim, no litoral do Rio Grande do Sul.
A Classificação do Relevo Brasileiro
A classificação do relevo brasileiro foi estudada por muitos professores e estudiosos, entre os que se destacam Aroldo de Azevedo, Aziz Ab'Saber e Jurandyr Ross.

Classificação de Aroldo de Azevedo
Esta foi a primeira classificação reconhecida, feita na década de 1940, porém é ainda usada em casos mais simples. Segundo o estudioso, era reconhecida a existência de planaltos e planícies no Brasil, estabelecendo uma altura de 200 metros a divisão dos dois. A classificação era composta por planaltos (como o Central e o das Guianas) e planícies (como a Amazônica e do Pantanal).

Classificação de Aziz Ab'Saber
Este tipo de classificação foi elaborada na década de 1960 por Ab'Saber, um geógrafo paulista, que usou critérios mais aprimorados que seu antecessor. A técnica mais usada era calculada por base nos processos de erosão e sedimentação. Quando em um terreno dominava a erosão, era planalto, quando era a sedimentação, planície. A divisão de planícies e planaltos foi mais detalhada por conta disso.

Classificação de Jurandyr Ross
Em 1989, o professor Jurandyr Ross do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo, divulgou uma classificação mais detalhada do relevo do Brasil, o Radambrasil, um levantamento feito entre os anos de 1970 e 1985, com base em diversas fotos da superfície do território brasileiro, através de um sofisticado radar acoplado em um avião. Ross estabelece 28 unidades de relevo, que podem ser divididas em planaltos, planícies e depressões.

Conclusão - Gabriel Caetano de Lima
Conclui-se que o Relevo Brasileiro possui diversas classificações, tendo cada uma delas um critério diferente, as classificações do relevo vão ficando mais precisas de acordo com os avanços das tecnologias utilizadas. Atualmente a classificação mais detalhada é a de1989, por Jurandyr Ross que utilizou fotografias da superfície para classificar o relevo brasileiro.

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