Geografias Televisivas imaginação espacial a partir de comerciais e reportagens de jornal.

July 4, 2017 | Autor: Carlos Queiroz | Categoria: Geografia, Estudos De Televisão, Imaginação Espacial, Geografia Contemporânea
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Geografias Televisivas imaginação espacial a partir de comerciais e reportagens de jornal Antonio Carlos QUEIROZ FILHO Professor Adjunto do Departamento de Geografia Universidade Federal do Espírito Santo – UFES [email protected]

Este artigo se insere num subprojeto de pesquisa intitulado “Sedução e Credibilidade nas Imagens da Tevê: pensamentos sobre a ideia de espaço mundial”, que tem por objetivo discutir que tipo pensamento espacial está sendo gestado a partir de um conjunto de comerciais e reportagens de jornal veiculados pela tevê. A pesquisa se justifica dada a centralidade e a intensidade com que vêm se consolidando os discursos da visualidade sobre as práticas espaciais contemporâneas, o que resultou numa aproximação intensa com o argumento feito pela geógrafa inglesa, Doreen Massey, quando ela afirma que importa a nós o modo como imaginamos o espaço. O desdobramento disso se dá, por sua vez, numa dada “imaginação política”: a legitimação da forma como são estabelecidas práticas sociais e discursivas, a partir daquilo que a própria Doreen Massey chama de “discurso da inevitabilidade”, ou seja, uma única e história e geografia possível para dizer dos homens, o que reivindica uma reflexão maior sobre a intensificação da mediação que dada pelas imagens, entre um pensamento espacial e as respectivas políticas da espacialidade que dele são tributárias. Será tratado aqui especificamente de comerciais escolhidos a partir de uma prática de sala de aula, que teve como propósito, discutir sobre que tipo de geografia está sendo afirmada por essas imagens televisivas e que tipo de geografias podemos produzir a partir delas, a partir de estudos específicos sobre a linguagem das imagens, da política do olhar e a educação visual, bem como, sobre território e paisagem, circunscritas num imaginário hegemônico o qual se assume quase que instantaneamente que vivemos sob a estrutura daquilo que se chama de “espaço mundial” (total, comprimido, fragmentado, veloz, instantâneo). Essa instantaneidade naturalizada, bem como suas implicações políticas é o que se buscou questionar, tendo em vista que esse pensamento espacial é o maior definidor dos limites e fronteiras, territórios e territorialidades no mundo contemporâneo.

Palavras-Chave: espaço mundial – televisão – educação visual – imagem – território

Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3

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[...] la era del orden es el imperio de las ficciones, pues no hay poder capaz de fundar el orden con la sola represión de los cuerpos por los cuerpos, sino que se necesitan fuerzas fictícias. Ricardo Piglia CÂMERA 1: IMAGINAÇÃO, POLÍTICA, CULTURA

O argumento do escritor argentino descrito acima aponta para algumas reflexões importantes e que estão sendo realizadas pela geografia contemporânea: sobre o modo como a imaginação e o pensamento sobre as coisas se articula com as práticas e formas concretas de ação, de planejamento, de decisões políticas sobre essas mesmas coisas. Essa é uma perspectiva que toma o Pensamento e a Ação como instâncias articuladas e indissociáveis. Na geografia, esse tem sido mote das discussões feitas pela geógrafa inglesa Doreen Massey. Para ela, importa o modo como imaginamos o espaço e é essa imaginação, explica, que vai nos ajudar a entender, por exemplo,

[...] nossos entendimentos do mundo, nossas atitudes frente aos outros, nossa política. Afeta o modo como entendemos a globalização, como abordamos as cidades e desenvolvemos e praticamos um sentido de lugar. (MASSEY, 2008, p. 15)

Massey não está sozinha no seu argumento. Junto com ela está Jorge Larrosa Bondiá. Ele nos diz que “[...] pensar não é somente “raciocinar” ou “calcular” ou “argumentar” como nos têm sido ensinado, mas é sobretudo dar sentido ao que somos e ao que nos acontece”. (BONDIÁ, 2002, p. 21) Se olharmos para o mundo de hoje, quem ou o quê tem tido cada vez mais a centralidade na produção desse “dar sentido”, desse pensar/imaginar? É na busca do entendimento sobre esse “dar sentido” que vem se dando a aproximação dos estudos sobre a educação visual com a geografia. Reflexões sobre os discursos da visualidade e seus desdobrando sobre o pensamento acerca do espaço e de suas práticas sociais: imaginação espacial e imaginação política, para usar expressões de 2 Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3

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Doreen Massey (2008). O saber resultante dessas reflexões, saber geográfico, participa de uma concepção como aquela sugerida por Bondiá, “que se dá na relação entre conhecimento e a vida humana”. (BONDIÁ, 2002, p. 26). Não é um saber que tem a pretensão de ser verdade, generalidade, mas da levar em consideração a experiência mediada – que atribui valor e significado as coisas, aquilo que Pellejero (s/d) chama de “ficciones privilegiadas”.

Romper con la voluntad de verdad y las pretensiones de universalidad al nivel del saber no implicaba necesariamente el fin de las tentativas de apropiarse de estas cosas al nivel del poder, pero implicaba ciertamente el fin de cualquier tipo de justificación filosófica de las mismas. A partir de entonces los grandes relatos sobrevivientes vendrían a aparecer, no ya como criterios de valoración absolutos o universales, sino simple y llanamente como ficciones privilegiadas. (PELLEJERO, s/d, p. 02)

Há reconhecimento dessa perspectiva na geografia contemporânea, principalmente quando ela toma para si a cultura – principalmente a visual – como interesse de estudo/pesquisa e consegue agregar nas suas reflexões, uma forma de pensamento que tenta desnaturalizar as universalizações e olha para a maneira como certas relações de poder são socialmente legitimadas através dos processos de atribuição de significados. É uma geografia, portanto, que se assume como “artefato da cultura” (PACHECO, In: PENSAVENDO, S. J.; SANTOS, N. M. W.; ROSSINI, M. S., 2008, p. 176), que olha para a cultura em movimento, sendo praticada, mesmo que silenciosamente, presentificada nos objetos e ações que estão no mundo, principalmente aqueles pacificadores e naturalizadores de nossas práticas e pensamentos (espaciais, territoriais, escolares, sociais). Um desses objetos, a televisão. Olharemos para as imagens dos comerciais e reportagens jornalísticas veiculadas pela tevê com a mesma preocupação que teve Oliveira Jr. (s/d) Ao estudar/pesquisar um determinado atlas escolar:

Toda e qualquer obra humana tem em si, explícitas e implícitas, intencionalidades quanto à versão de mundo para a qual

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busca dar existência. Sendo assim, cada obra realizada no mundo merece ser olhada, pelo pesquisador, com cuidado e respeito, de modo a permitir interpretações feitas em um máximo de inteireza. [...] Dito de outra forma, ao pesquisador deve-se dar o tempo de dobrar-se sobre aquela obra, sem que outras sejam chamadas obrigatoriamente para comparações. Se outras obras forem chamadas no ato interpretativo, deverão chegar a partir de elementos que compõem a própria obra interpretada, na busca de entendê-la e apresentá-la em suas interfaces com a cultura e a sociedade que lhe deu origem. (OLIVEIRA JR., s/d, p. 2-3)

Intencionalidade e Comparação talvez sejam as palavras as mais in-tensas utilizadas por Oliveira Jr. Talvez porque elas estão a nos propor/indicar um modo de como podemos olhar ou não-olhar para as imagens – televisivas. Essas proposições [metodológicas?] só passam a fazer sentido, na medida em que conseguimos identificar quais as implicações políticas [práticas sociais e discursivas] estamos produzindo ou legitimando quando comparamos ou naturalizamos as intencionalidades/mediações humanas presentificada nessas imagens, sejam elas do cinema, da fotografia ou da tevê. Todas elas são obras, elementos da cultura. Ao falar de filmes, Arthur Omar nos dá pistas sobre esse olhar imagens:

“[...] o filme é uma obra. É antes de mais nada, um elemento da cultura. Reage com e sob os outros elementos, ele é a própria cultura sendo praticada, agindo, a cultura em ação, como um romance, uma música. Isso não é grande descoberta, e seria óbvio se o filme não se pretendesse tão transparente, tão neutro, tão inconscientemente voltado para fora de si, esquecendo-se como gesto e como instauração de um fato num contexto.” (OMAR, 1997, p.198)

É por essa “reação” que estou preocupado em trabalhar nas minhas práticas docentes e de pesquisa: pelo entendimento de qual gesto político espacial as imagens contemporâneas estão fundando. Para esse artigo, olharei para um desses gestos em específico e que está circunscrito num imaginário hegemônico, instantaneamente naturalizado, que atribui ao mundo a condição inevitável de “espaço mundial” (total, comprimido, 4 Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3

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fragmentado, veloz, instantâneo). Essa instantaneidade naturalizada, bem como suas implicações políticas é o que se buscou questionar, tendo em vista que esse pensamento espacial é o maior definidor dos limites e fronteiras, territórios e territorialidades no mundo contemporâneo.

CÂMERA 2: IMAGINAÇÕES ESPACIAIS, GEOGRAFIAS TELEVISIVAS Estou interessada em como poderíamos imaginar espaços para estes tempos, como poderíamos buscar uma imaginação alternativa. Penso que o que é necessário é arrancar o ‘espaço’ daquela constelação de conceitos em que ele tem sido, tão indiscutivelmente, tão frequentemente, envolvido (estase, fechamento, representação) e estabelecê-lo dentro de outro conjunto de ideias (heterogeneidade, relacionalidade, coetaneidade... caráter vívido, sem dúvida) onde seja liberada uma paisagem política mais desafiadora. (MASSEY, 2008, p.35)

O interesse de Massey é compartilhado aqui neste texto e, por esse motivo, temos encontrado nas imagens televisivas uma possibilidade interessante para entendermos como se está produzindo, de forma cada vez mais intensa, o impedimento de lidarmos com um imaginário outro de espaço, que se refere à autora. É a consolidação de uma narrativa assumida como única e inevitável (MASSEY, 2008) ou pior, de uma “redução narrativa” (VLÈS ET BERDOULAY, 2005. In: PAES, 2009, p. 167) que limita a possibilidades históricas e geográficas das pessoas, elimina “[...] as multiplicidades, as heterogeneidades contemporâneas do espaço. Reduz coexistências simultâneas a um lugar na fila da história”. (MASSEY, 2008, p. 24) Uma dessas reduções encontra-se na transformação da vida das pessoas ao consumo de certos padrões, que vêm partilhar e criar uma espécie de identidade territorial do “mundo” como algo universal. Esse movimento é o que Guattari (apud HAESBAERT, 2006) chama de “produção de subjetividade” que, no seu entendimento, vem transformando as pessoas em verdadeiras “tabulas rasas” e isso se torna possível por meio de instrumentos que veiculam essas ideias objetivamente, principalmente, como a televisão a que estamos tratando

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de forma mais específica nesse artigo, mas poderíamos, salvo determinadas proporções, estender esse movimento também ao cinema e a fotografia. Essa é uma primeira redução: a produção de identidades e subjetividades massificadas. Essa única forma de pensar o mundo e suas relações sociais, de poder, culturais, implica num esvaziamento político de legitimar uma única forma de agir nesse mesmo mundo. Aquilo que não cabe nesse uno, ou é excluído ou, de algum modo, apropriado para compor essa unicidade: basta olharmos, por exemplo, o modo como achamos natural a classificação comparativa dos diversos países em atrasados ou avançados. Mas voltando à televisão, se olharmos para a grande maioria dos comerciais produzidos atualmente, o que “vende”, não são mais produtos e suas funcionalidades, apenas. Vende-se um estilo, um conceito, uma simbologia, uma forma de pensar e de agir no mundo, que está sempre ligado ao consumo de um determinado produto e que este consumo está ligado uma coletividade que é mundial. A funcionalidade perde foco e o que passa a contar, de fato, é o que ou quem o indivíduo se torna para o mundo ao consumir uma dada funcionalidade. Olhemos como alguns comerciais realizam esse percurso imagético:

Comercial Coca-Cola

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Já faz algum tempo que tomar Coca-Cola deixou de ser apenas para matar a sede. Agora existe um “lado Coca-Cola da vida” e para solidificar a mundialização desse imaginário, o comercial lança mão daquilo que nós já temos culturalmente dispostos para poder afirmar e confirmar seu discurso sobre, ou seja, seduzir o espectador e ganhar credibilidade em sua narrativa: para transformar o mundo decadente num lugar de amor coletivo, toma-se Coca-Cola. O importante é atentarmos para o fato de que não é qualquer pessoa que faz isso. Quem bebe o refrigerante é um personagem de um jogo de videogame que ficou mundialmente conhecido pela violência e pelas ações ilícitas ali cometidas, o famoso Grand Theft Auto - GTA. Os primeiros segundos do comercial faz alusão direta a estas práticas e que mudam radicalmente assim que se toma a Coca-Cola.

Comercial Peugeot

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Diversos autores já nos ajudaram a entender o objeto-carro para além de algo que serve para locomoção. Talvez o mais conhecido deles tenha sido o filósofo francês Jean Baudrillard, que o coloca na condição de um dos mais importantes signos dos tempos contemporâneos. É na esteira desse pensamento que nos faz olhar para este comercial sem nenhum tipo de estranhamento. Um sujeito cabisbaixo começa a bater um carro velho na parede, a martela-lo por todos os lados até que surge a comparação: é um Peugeot 206, que ele já tinha idealizado através de um anuncio fotográfico. Depois disso, muda o seu penteado, suas roupas ganham cores, sua postura diante dos outros. Ele passa a exibir a si, através do carro. Até aí, nenhuma novidade. Porém, se nos perguntarmos: onde isso está acontecendo? A resposta quase que automática: Índia. Por que nos contentamos com a obviedade e não nos questionamos do por que dessa afirmação tão cheia de certeza? A reflexão que proponho aqui não é a da verificação objetiva entre verdade-mentira. Se ali é realmente a Índia ou se o comercial está mentindo. O movimento reflexivo é o de questionarmos o naturalismo associativo entre imagem e lugar que realizamos. Esse movimento imagético é um atributo da imagem e que a televisão realiza de forma quase que didática. Ela produz um conhecimento visual do e para o mundo a partir de outros conhecimentos visuais que vão se configurando como nosso banco de imagens. O cinema, por exemplo, quando não quer ser televisão, faz isso de maneira muito mais artística e poética, menos “opressivo”, para usar uma expressão de Roland Barthes, citado por Oliveira Jr.: “Segundo Barthes (2007), a pior opressão da língua é quando ela nos obriga a dizer uma coisa de uma maneira única e não quando ela, a língua, nos impede de dizer algo”. (OLIVEIRA JR. 2009, p. 04) 8 Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3

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Queremos entender como se estabelece essa língua que se faz única. Entender como as imagens lançam mão de nossa cultura visual, do banco de dados que nós temos para nos dizer, nos dar sentido, produzir em nós significações sobre as coisas, pessoas e lugares, de modo que não apreendamos esse movimento como algo naturalizado, afinal de contas, não há, em nenhum momento, no referido comercial a indicação direta e objetiva de que aquele lugar é a Índia. Nós é que, por alusão (cores, formas arquitetônicas, tinha sonora, feições corporais), concluímos isso e é para entendermos como se dá esse processo de concluir coisas, de dar significado as coisas pelas múltiplas alusões cotidianas que nos chegam pelas imagens, que as tomamos para análise, interpretação e estudo. É entendendo esse “dar significado” que poderemos nos questionar sobre qual sentido de ser um lugar e não qualquer outro que ganha visibilidade naquelas imagens. Que forma de pensar esse lugar [praticas sociais e discursivas sobre, território, territorialidades] elas estão legitimando? Por esse motivo, a proposta é olhar para a televisão com o intuito de assumirmos que ela faz parte daquilo que Milton de Almeida chama de educação visual, “[...] um processo de educação cultural da inteligência visual. Uma arte que, em forma plástica, dá visibilidade estética a um momento social, político”. (ALMEIDA, 2000, p. 02) A visibilidade de que fala Milton de Almeida é aqui entendida no amplo da palavra, de dar a ver, de dar existência, de dar legitimidade, de dar a possibilidade de produção ou reprodução. Todas elas nos permitem pensar sobre que tipo de visibilidade (formas de imaginar o mundo) e que tipo de geografias televisivas (aquelas produzidas pela tevê) os comercias estão realizando e que nós estamos consumindo. REFERÊNCIAS

ALMEIDA, Milton José de. A educação visual na televisão vista como educação cultural política e estética. Revista Online Bibl. Prof. Joel Martins. Campinas, SP, Vol. 01, No. 04, out, 2000. BONDIÁ, Jorge Larrosa. Notas sobre a experiência e o saber de experiência. Revista Brasileira de Educação. No 19, jan-abr, 2002. Disponível em: HAESBAERT, Rogério. Territórios Alternativos. São Paulo: Contexto, 2006.

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MASSEY, Doreen. Pelo Espaço: uma nova política da espacialidade. Trad. Hilda Pareto Maciel e Rogério Haesbaert. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2008. OLIVEIRA JR. Wencesláo Machado. Fotografias e conhecimentos do lugar onde se vive: notas sobre linguagem fotográfica e atlas municipais escolares, s/d. Disponivel em: Acesso em: 19/12/2009 OLIVEIRA JR, Wencesláo Machado. Apontamentos sobre a educação visual dos mapas: a (des)natureza da ideia de representação In: Colóquio de cartografia para crianças e escolares, 2009, Juiz de Fora. OMAR, Arthur. O antidocumentário, provisoriamente. Cinemais, Rio de Janeiro: Editorial Cinemais, p. 179-203, set./ out. 1997. PACHECO, Ricardo de Aguiar. Cultura política: mediações simbólicas do poder. In: PENSAVENDO, S. J.; SANTOS, N. M. W.; ROSSINI, M. S. (Orgs.) Narrativas, Imagens e Práticas Sociais: percursos em História Cultural. Porto Alegre, RS: Asterisco, 2008. PAES, Maria Tereza Duarte. Patrimônio Cultural, Turismo e Identidades Territoriais: um olhar geográfico. In: BARTHOLO, R.; SANSOLO, D. G. e BURSZTYN, I. (Orgs.) Turismo de Base Comunitária: diversidade de olhares e experiências brasileiras. Ed. Letra e Imagem/Ministério do Turismo, 2009. (Disponível para download em: http://www.ivt-rj.net/ivt/bibli/Livro%20TBC.pdf) PIGLIA, Ricardo. Crítica y Ficción. Buenos Aires, Seix Barral, 2000. PELLEJERO, Eduardo. Ficciones políticas y políticas de la ficción: la sociedad como uma trama de relatos, s/d. Disponível em: Acesso em: 24/06/2008.

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