Geologia e Paleontologia Urbanas – potencialidades e aplicações em três cidades do Algarve

July 21, 2017 | Autor: L. Azevedo Rodrigues | Categoria: Paleontology, Geoheritage, Paleontologia, Geoturismo, Urban Geology, Geopatrimónio
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Comunicações Geológicas (2014) 101, Especial III, 1359-1363

IX CNG/2º CoGePLiP, Porto 2014

ISSN: 0873-948X; e-ISSN: 1647-581X

Geologia e Paleontologia Urbanas – potencialidades e aplicações em três cidades do Algarve Urban Geology and Paleontology – potential and applications in Algarve cities L. A. Rodrigues1*, M. Agostinho2, R. Manteigas3 Artigo Curto Short Article © 2014 LNEG – Laboratório Nacional de Geologia e Energia IP

Resumo: Com base em três exemplos de visitas e respectivos livros de Geologia e Paleontologia Urbanas no Algarve (Faro, Lagos e Tavira), é feita a problematização e revisão deste tipo de acções em Geociências sendo detalhadas as suas potencialidades com base nos casos concretos referidos. É feita uma proposta de classificação para as diferentes possibilidades de exploração de comunicação e educação destas acções com base em três vértices – Ciência, Património e Geoturismo. São ainda apresentadas algumas especificidades destas visitas concretas nomeadamente a da combinação com outras áreas do conhecimento com a História, Arte e Arquitectura. Palavras-chave: Geologia Urbana, Paleontologia, Geoturismo, Comunicação de Ciência, Património Histórico. Abstract: Based on three examples of visits and associated books of Urban Geology and Paleontology in Algarve cities (Faro, Tavira and Lagos), we review and put in context these Geosciences activities as well as their potentialities in terms of Science outreach and communication. We discuss and propose a classification of different possibilities in communication and education of these actions based on three vertices: Science, Heritage and Geotourism. We also present some particularities of these visits including merging Geosciences with other areas of knowledge namely history, art and architecture. Keywords: Urban Geology, Paleontology, Geoturism, Science Communication, Historical Heritage. 1 Centro Ciência Viva de Lagos, Rua Dr. Faria e Silva 34, 8600-734 Lagos, Portugal. 2 Escola Secundária Gil Eanes, Lagos. 3 Historiadora de Arte/NerveDesign. * Autor correspondente / Corresponding author: [email protected]

1. Introdução A comunicação e divulgação das Geociências pode ser levada a cabo de diversas formas mas utilizar as construções urbanas – igrejas, monumentos, edifícios e equipamentos urbanos - constitui um excelente ponto de partida para histórias geológicas, servindo de motor às visitas de Geociências, bem como a sua conjugação com outras áreas do conhecimento como a História e a Arquitectura. As cidades foram e são grandes consumidoras de recursos geológicos, oferecendo assim locais privilegiados para a divulgação das Geociências bem como à sua interligação ao património histórico edificado.

2. Problematização e revisão São vários os exemplos da divulgação das Geociências em contexto urbanos, já com alguma tradição, quer em Portugal (exs. Silva & Cachão, 1998; Cachão et al., 1999; Caetano et al., 2006), quer no estrangeiro, nomeadamente e de forma não exaustiva no Brasil (exs. Stern et al., 2006; Barreto et al., 2010), em Espanha (ex. Herrero & Salamanca, 2011), no Reino Unido (exs. Robinson, 1993, 1997) ou na Alemanha (ex. Pätzold, 2002). As visitas de Geociências em contexto urbano, examinando os materiais de construção e eventuais fósseis neles presentes permitem diversas formas de exploração dos conteúdos científicos associados. Mas não só a vertente científica é alvo de possível detalhe durante estas actividades mas outras ainda – Património (histórico, arquitectónico ou outro) e de Geoturismo. Formalizando algumas das possibilidades de análise das visitas de Geologia Urbana num diagrama ternário cujos vértices sejam Ciência, Património (histórico/arquitectónico) e Geoturismo, são várias as aproximações e a definição de vários públicos potenciais. A figura 1 apresenta algumas possíveis áreas de aprofundamento e respectivos públicos-alvo potenciais sendo que a exploração deste diagrama implica a não limitação rígida de áreas. Área 1 - os temas abordados nas visitas terão um desenvolvimento mais dirigido para a educação formal, sendo as escolas o principal destinatário embora não excluindo outros públicos mas sempre com atenção aos conteúdos directamente relacionados com a Geologia e Paleontologia. Relativamente à educação formal, estas visitas permitem também a aplicação de uma das vertentes mais importantes desta área do conhecimento: a observação dos materiais naturais fora da sala de aula. Os principais conteúdos programáticos abordados são: Geologia – rochas e minerais: - tipos; - ambiente de formação; - idade; - processos de formação;

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- deformação. Paleontologia – fósseis: - principais grupos – sistemática e taxonomia; - paleobiologia; - tafonomia; - paleoambientes. Esta abordagem em educação formal de Geociências poderá ser rentabilizada não só nas disciplinas de Geologia ou da Ciências da Terra e da Vida (currículo português) mas cruzando-as com outras áreas dos curricula, a saber: História, Geografia ou Artes Visuais. Área 2 - será dada particular atenção à vertente patrimonial, no sentido dos edifícios e equipamentos urbanos com reconhecido valor histórico/arquitectónico. É importante referir que este tipo de abordagem às litologias utilizadas, sobretudo no património edificado histórico (igrejas, por exemplo), poderá também servir de ponto de partida para uma sistemática identificação e caracterização destes materiais. Este trabalho, que poderá ter o ponto de partida neste tipo de obras de divulgação, permitirá, quando realizado, ter uma base de dados de litologias para trabalhos de recuperação/conservação dos monumentos que constituem o valioso património histórico – possibilidade abordada no projecto “geoRoteiros” mas actualmente não disponível (detalhes in Caetano et al., 2006). Área 3 – um tipo de público, prestador de particular atenção ao património histórico e artístico, pode ser

captado para outras acções que promovam a sua literacia científica partindo dessa base de interesse inicial. Área 4 – estas actividades de Geoturismo (Brilha, 2005) poderão fomentar o interesse e participação noutras, como passeios e visitas a jazidas com interesse paleontológico e geológico, Geoparques, ou outras similares. Há assim, penetração junto de outros intervenientes em acções de promoção das Geociências em ambientes urbanos que não os habituais, podendo inclusivamente, no caso de rochas utilizadas em edifícios e que tenham afloramentos próximos, criarem-se ou difundirem-se acções de Turismo de Natureza que promovam a Geodiversidade local ou regional. Área 5 - do incremento e esclarecimento de questões científicas e respectivas consequências, como por exemplo a poluição urbana e os seus efeitos sobre o património edificado, proporcionarão um conjunto de informações sobre a conservação dos materiais geológicos junto dos habitantes da cidade. Desta forma, as Geociências servirão para uma maior contribuição efectiva dos cidadãos para os órgãos locais e regionais de poder, modificando o modo como os cidadãos se relacionam e são geradores de participação cívica. A exploração do contexto urbano a partir dos seus materiais geológicos também permite a abordagem das rochas ornamentais sobre a perspectiva da sua importância económica, quer para a economia local, quer para a compreensão das dinâmicas de importação e exportação de materiais geológicos, num contexto global.

Fig. 1. Diagrama ternário com as diferentes possibilidades de abordagem e exploração em visitas de Geologia e Paleontologia Urbana com base nos vértices seleccionados: Ciência (Geologia e Paleontologia), Património (histórico e arquitectónico) e Geoturismo. Fig. 1. Ternary diagram with different approach and engaging possibilities in Geology and Paleontology Urban visits based on the selected vertices: Science (Geology and Paleontology).

Geologia e Paleontologia Urbanas no Algarve

Embora unidos pelo imperativo e pela vontade de comunicar as Geociências para diferentes públicos, são diversas as metodologias empregues para esse efeito que vão da pura inventariação e descrição dos materiais geológicos até à relação dos materiais utilizados em contexto urbano com contextualização da origem e processos de formação desses materiais, do conteúdo fossilífero e mesmo do enquadramento da génese das várias rochas descritas. Outros trabalhos servem-se das visitas de geologia urbana como complemento pontual a roteiros de caminhadas e passeios naturais envolvendo a Geologia (ex. Herrero & Salamanca, 2011). Por outro lado, outros trabalhos aprofundam e detalham os tipos de materiais geológicos utilizados em apenas alguns dos equipamentos urbanos, nomeadamente os templos religiosos. Surge assim uma especificidade de abordagem materializada no conceito de Geologia Eclesiástica (Sutherland, 2000) que detalha as várias aplicações das rochas em edifícios religiosos, esmagadoramente igrejas católicas. 3. Exemplos em três cidades do Algarve – Faro, Lagos e Tavira Três cidades algarvias foram alvo, durante 2011, 2012 e 2013, da elaboração e aplicação de três actividades distintas de divulgação e promoção das Geociências e do Património arquitectónico – Faro (Geo Histórias na Baixa de Faro), Lagos (Geologia a Cada Esquina) e Tavira (Do Museu Ao Convento). Foram realizadas 11 visitas que contaram com 161 participantes – Tavira (3; 61), Faro (1; 14) e Lagos (7; 86). Na sequência da inventariação e da experiência adquirida nestas visitas, em Julho de 2014 serão editados três livros bilingues (português e inglês), um para cada cidade, que servirão de guia e complemento às visitas guiadas, quer para um público escolar, quer para o público generalista, incluindo-se neste os turistas (Figs 2, 3 e 4). Estes livros permitirão a realização de visitas autónomas mas também servirão de complemento às visitas guiadas que têm sido dinamizadas pelos Centros Ciência Viva (CCV) no Algarve. A exploração dos livros será feita de forma essencialmente visual e permitirá nestes instrumentos o fácil reconhecimento das rochas e fósseis detalhados durante as visitas sendo complementada por informação histórica e arquitectónica quer das dos locais analisados, quer das próprias cidades que integram esses locais. Para além da sua dimensão natural, os objectos analisados apresentam importantes dimensões estéticas, históricas ou simbólicas, dado estarem inseridos em contextos de património cultural, aliando assim dois níveis de leitura das histórias geológicas: o de cariz científiconatural; o do Património Histórico e Arquitectónico. Os livros contextualizam assim também o período histórico humano em que foram edificados, com alguma informação arquitectónica, permitindo assim o confronto entre duas cronologias distintas e por vezes paradoxais: a cronologia

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da História da Terra e a cronologia da História Humana. Se por um lado podemos ter rochas procedentes de fases iniciais da história do nosso planeta revestindo edifícios recentes, também se verifica que estruturas urbanas antigas em termos históricos humanos foram edificadas com rochas relativamente recentes em termos geológicos. Outra das vertentes exploradas nos livros, reflectida a partir da análise e identificação de alguns do materiais geológicos, é a identificação de relações comerciais existentes em séculos passados e que provavelmente ainda não foram identificadas. A título de exemplo refira-se a presença de uma rocha – “mármore” de Frosterley (Fig. 4), presente no púlpito da Igreja de Santa Maria e que tem origem provavelmente no Reino Unido. Do confronto do material natural presente nesta igreja é possível, com a idade e estilo do púlpito, identificar a existência de um relacionamento comercial que permitiu a chegada desta rocha até à cidade de Tavira. Este exemplo ilustra a variedade de leituras e interpretações que as rochas e fósseis em contextos urbanos permitem neste tipo de visitas. Metodologia: Na preparação das visitas foram seguidos sobretudo os seguintes critérios: diversidade de materiais geológicos presentes; existência de vestígios fósseis; variedade de edifícios e equipamentos urbanos. Da conjugação destes três factores, foram seleccionados em cada cidade um conjunto alargado de locais/paragens que permitem abordar vários dos temas/conteúdos de Geociências anteriormente elencados e que pudessem servir a vários tipos de públicos. De cemitérios a praças, de igrejas a museus, passando por entradas de edifícios habitacionais e ruas pedonais e mesmo muralhas, quase todas as zonas de uma cidade que constituíram e constituem a definição urbanísticas de uma cidade fazem parte destas visitas e livros. A identificação e caracterização dos materiais foi feita essencialmente pela observação directa e comparação com amostras previamente identificadas, seja da bibliografia, seja do conhecimento pessoal dos autores, foram ainda consultados informalmente alguns especialistas com vista à resolução de pequenas inconsistências/dúvidas. Sempre que tal não foi possível adoptou-se a estratégia de apresentar classificações mais genéricas não sendo possível nesses casos enquadrar geográfica e/ou cronologicamente os exemplares analisados. Dada a natureza essencialmente de divulgação destas visitas e livros, bem como a importância patrimonial de grande parte dos locais e edifícios que constituem o seu cerne, a recolha e posterior análise laboratorial dos materiais pétreos não foi efectuada. 4 Conclusões Será incrementado mas já foi realizado trabalho de formação junto dos monitores dos CCV no Algarve e que deverá ser estendido, num futuro próximo, aos operadores turísticos, nomeadamente aos guia-intérprete, vigilantes

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dos monumentos ou outros. A edição dos três livros bilingues despertará ou consolidará a valência da informação em Geociências junto destes profissionais do Turismo. Haverá, assim, uma penetração das Geociências junto dos operadores turísticos permitindo não só um maior valor acrescentado aos serviços prestados mas, sobretudo, uma diversificação desses mesmos serviços. Por último, e baseado numa pequena amostra de inquéritos realizados a participantes nas visitas, foi possível identificar como principal modificação na atitude dos participantes, a sua forma de olhar os monumentos, particularmente o olhar sobre os materiais rochosos que os constituem.

As visitas, acções e publicações de Geologia e Paleontologia Urbanas são valiosos instrumentos de que as Geociências se podem valer para divulgar e promover um incremento na literacia científica bem como podem constituir importante contributo destas áreas científicas para a diversificação e aumento do valor acrescentado da oferta turística em regiões onde esta actividade é vital. Estas publicações e visitas contribuirão, ainda que de forma indirecta, para aumentar a forma como o grande público olha para as Geociências diminuindo aquilo que é referido como “um manto de invisibilidade” (Brilha, 2004) no que às Geologia e aos geólogos diz respeito.

Fig. 2. A Igreja do Carmo (Faro); B Liós com bivalves rudistas; C mármore negro; D Capela lateral de Nossa Senhora dos Prazeres - Sé Catedral (Faro); E pormenor da Capela lateral - brecha, mármore negro e calcário; F decoração da Capela lateral com diversas litologias. Fig. 2. A Carmo Church (Faro); B Lioz with rudist bivalves; C black marble; D Lateral Chapel of Nossa Senhora dos Prazeres – Sé Cathedral (Faro); E Detail of the Lateral Chapel – breccia, balck marble and limestone; F Lateral Chapel ornamentation with distinct lithologies.

Fig. 3. A Praça Gil Eanes (Lagos); B Calçada portuguesa – blocos de calcário branco e negro; C Rodapé de edifício – vários tipos de calcário; D Ombreira de porta – sienito nefelínico polido; E Monumento ao Rei D. Sebastião de João Cutileiro – diferentes tipos de mármores. Fig. 3. A Gil Eanes square (Lagos); B Calçada Portuguesa – white and black limestones; C building façade – diverse limestones; D Doorpost – polished nepheline syenite; E Statue of King D. Sebastião – various types of marble.

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Fig. 4. A Púlpito da Igreja de Santa Maria (Tavira); B «Calcário fétido» de S. Pedro (mármore); C Calcário indeterminado; D Brecha da Arrábida; E Calcário de Frosterley com secções de corais; F Madeira decorada com motivos pétreos. Fig. 4. A Pulpit of Santa Maria Church (Tavira); B "Fetid limestone" of São Pedro (marble); C Undetermined limestone; D Arrábida breccia; E Frosterley marble with coral sections; F Decorated wood with rock motifs.

Agradecimentos Os autores gostariam de agradecer: − Agência Nacional Ciência Viva principal contribuidor para a edição; − Instituto Superior Manuel Teixeira Gomes (Portimão) pelo apoio à edição; − Padres Flávio Martins (Igreja de Santa Maria, Tavira), Pedro Manuel (Sé Catedral, Faro), Armando Filhó (Igreja de São Sebastião, Lagos), Miguel Neto (Pastoral do Turismo, Diocese do Algarve); − Dr. Jorge Queiroz (Museu Municipal de Tavira) pelo apoio desde a primeira fase deste projecto; − Doutor Jorge Carvalho (Laboratório Nacional de Energia e Geologia) pelo incansável apoio na identificação de amostras; − Professores Doutores Mário Cachão (FCUL/Universidade de Lisboa) pelo apoio na identificação e descrição de amostras; − Professor Doutor Carlos Marques da Silva (FCUL/Universidade de Lisboa) pelo apoio na identificação e descrição de algumas amostras e a cedência de ilustrações; − Sr. Rui Salve Rainha (Igreja e Cemitério do Carmo, Tavira). Referências Barreto, J.M., Pinto, A., Rosato, C., Rios, D., Oliveira, N.S., 2010. Rochas ornamentais na geologia urbana: Uma das sete maravilhas portuguesas no mundo. VIII Congresso Nacional de Geologia, 15,

nº 54, 4 p. ISSN 1645-0388. Brilha, J., 2004. A Geologia, os Geólogos e o Manto da Invisibilidade. Comunicação e Sociedade, 6, 257-265. Brilha, J., 2005. Património geológico e geoconservação: a conservação da natureza na sua vertente geológica. Palimage Editores, Viseu, 190 p. ISBN: 972-8575-90-4. Cachão, M., Freitas, M.C., Silva, C.M., 1999. Geologia Augusta: Património, Geologia urbana e Cultura. Comunicações I Seminário Património Geológico Português, Lisboa, 10 p. Caetano, P.S., Verdial, P.H., Lamberto, V., Gomes, A., Freire, R.V. 2006. Geologia eclesiástica na cidade de Lisboa. O exemplo da Igreja do Convento dos Cardaes. Livro Resumos VII Congresso Nacional de Geologia, Estremoz, Vol. III, 933-936. Herrero, A.D., Salamanca, J.V., 2011. De roca a roca, descubre el patrimonio geológico de la ciudad de Segovia. Ayuntamiento de Segovia, Concejalía de Turismo, Segovia. ISBN: 978-84-9384611-4. Pätzold, J., 2002. Naturbausteine der Bremer Innenstadt. Volume 2 de Bremer Geo-Touren, Marum, Bremen, 50 p. Robinson, E., 1993. A geological walk in Southwark. Proceedings of the Geologists' Association, 104(40), 285-299. Robinson, E., 1997. The stones of the Mile End Road: a geology of Middlemiss country. Proceedings of the Geologists' Association, 108(3), 171-176. Silva, C.M., Cachão, M., 1998. “Paleontologia Urbana”: percursos citadinos de interpretação e educação (paleo)ambiental. Actas V Congresso Nacional de Geologia, Comunicações do Instituto Geológico e Mineiro, Lisboa, 84(2), H33-H37. Stern, A.G., Riccomini, C., Fambrini, G.L., Chamani, M.A.C., 2006. Roteiro Geológico pelos edifícios e monumentos históricos do Centro da Cidade de São Paulo. Revista Brasileira de Geociências, 36(4), 704-711. Sutherland, D.S., 2000. Ecclesiastical geology. In: P.I. Hancock, B.J. Skinner, (Eds). The Oxford Companion to the Earth. Oxford University Press, Oxford, 292-295.

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