GEORGE AKERLOF: As \"Garantias\" Como Uma Agenda de Pesquisa

GEORGE AKERLOF As “Garantias” Como Uma Agenda de Pesquisa

Ihering Guedes Alcoforado

O George Akerlof coloca a garantia como um mecanismo para destravar o mercado diante de uma assimetria de informação, a qual no debate interno na turma foi qualificada de muitas maneiras, ficando claro que ela estrutura muitos mercados. Na ocasião chamamos atenção para sua irracionalidade econômica decorrente do fato do risco de uma transação ser transferido para um terceiro que, paradoxalmente, é o único que não se beneficia da referida transição. No meu entendimento, a problemática é grávida de insights que pode, muito mobilizar a curiosidade e desejo de conhecimento de um jovem economista. Algumas possíveis linhas de fuga que se pode vislumbrar a partir desta problemática: .

i)

Qual a justificativa para a fiança, tal como opera no Brasil, se existe um mercado de transação dos riscos, por meio do qual um agente averso ao risco paga para que que um terceiro menos averso assuma-o ?

ii)

Já que não existe "almoço grátis" quais os custos não monetários (afetivos e psicológicos) da fiança, um mecanismo de transferência de risco (uma transação econômica) sem uma contrapartida monetária ?

iii)

Quais são as diferentes formas institucionais formais alternativas normatizadas

nas

distintas

tradições

germânica, ii) anglo-saxônica e iii)

jurídicas:

islâmica.

i)

romano

Qual a lógica

(econômica, moral religiosa”) que estrutura esses distintos ordenamentos jurídicos ?

Em resumo, numa linha Akerlof traça os contornos da "ponta de um iceberg" , que tem submerso muitas questões possível de ancorar muitos paper possível de ser desenvolvido no Curso de PPE.