GEOTECNOLOGIAS APLICADAS EM AMBIENTE PÚBLICO, PLANEJAMENTO E GESTÃO DA INFORMAÇÃO

Share Embed


Descrição do Produto

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA COLÉGIO POLITÉCNICO DA UFSM CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GEOPROCESSAMENTO

GEOTECNOLOGIAS APLICADAS EM AMBIENTE PÚBLICO, PLANEJAMENTO E GESTÃO DA INFORMAÇÃO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

Jonatas Giovani Silva Aimon

Santa Maria, RS, Brasil 2014

GEOTECNOLOGIAS APLICADAS EM AMBIENTE PÚBLICO, PLANEJAMENTO E GESTÃO DA INFORMAÇÃO

Jonatas Giovani Silva Aimon

Relatório de Estágio apresentado ao Curso Superior de Tecnologia em Geoprocessamento do Colégio Politécnico da UFSM, como requisito parcial para obtenção do grau de Tecnólogo em Geoprocessamento

Orientador: Prof. Dr. Elódio Sebem

Santa Maria, RS, Brasil 2014

Universidade Federal de Santa Maria Colégio Politécnico da UFSM Curso Superior de Tecnologia Geoprocessamento

A Comissão Examinadora, abaixo assinada, aprova o Relatório de Estágio

GEOTECNOLOGIAS APLICADAS EM AMBIENTE PÚBLICO, PLANEJAMENTO E GESTÃO DA INFORMAÇÃO

elaborado por Jonatas Giovani Silva Aimon

como requisito parcial para obtenção do título de Tecnólogo em Geoprocessamento

COMISSÃO EXAMINADORA:

Prof. Dr. Elódio Sebem (Orientador)

Alessandro Carvalho Miola, Dr. (UFSM)

Ana Caroline Benedetti, Dra. (UFSM)

Santa Maria, 09 de julho de 2014.

Universidade Federal de Santa Maria Colégio Politécnico da UFSM Curso Superior de Tecnologia Geoprocessamento

GEOTECNOLOGIAS APLICADAS EM AMBIENTE PÚBLICO, PLANEJAMENTO E GESTÃO DA INFORMAÇÃO

Relatório de Estágio realizado no INSTITUTO DE PLANEJAMENTO DE SANTA MARIA – IPLAN

elaborado por Jonatas Giovani Silva Aimon

Prof. Dr. Elódio Sebem (Orientador)

Ma. Rosana Franco Trevisan (Supervisor do estagiário)

Jonatas Giovani Silva Aimon (Estagiário)

Santa Maria, 09 de julho de 2014.

DEDICATÓRIA

“Aos meus pais, Alexson Palermo Aimon e Claudete Weber Silva, por todos seus esforços e pelos seus ensinamentos.”

AGRADECIMENTOS Primeiramente a Deus, por sua graça e proteção em todos os momentos da minha vida. Pai e mãe – pelo apoio incondicional em toda e qualquer decisão. A família – refúgio e por entender minha ausência durante o período de graduação. Natália Duarte Melos – pelo companheirismo, paciência e amor. Adenilson Giovanini, Bruno Zucuni Prina e Eliziele Paroli – pela grande amizade e companheirismo ao longo da jornada acadêmica. Professores – sem exceção, pelos ensinamentos passados tanto dentro como fora de sala aula. Professor Elódio Sebem – cujo apoio e oportunidade oferecida dentro de seus projetos, foram decisivos para a permanência no curso de Tecnologia em Geoprocessamento. Professor Alessandro Carvalho Miola – pela parceria firmada e apoio em projetos e artigos. Diretor Valmir Aita – pelo grande empenho no trabalho exercido na instituição de ensino, grande apoiador de ideias e projetos dos alunos. Colégio Politécnico da UFSM – pelo trabalho diferenciado realizado, excelência em ensino e educação. Universidade Federal de Santa Maria – como instituição formadora de opiniões e profissionais. Instituto de Planejamento de Santa Maria – pela oportunidade oferecida e por todos ensinamentos transmitidos. A todos demais que de maneira direta ou indireta, colaboraram para formação do acadêmico e que não foram citados.

EPÍGRAFE

“Sonhe alto, voe alto!” (Adenilson Giovanini)

RESUMO Relatório de Estágio Colégio Politécnico da UFSM Universidade Federal de Santa Maria GEOTECNOLOGIAS APLICADAS EM AMBIENTE PÚBLICO, PLANEJAMENTO E GESTÃO DAS INFORMAÇÕES AUTOR: JONATAS GIOVANI SILVA AIMON ORIENTADOR: ELÓDIO SEBEM Santa Maria, 09 de julho de 2014. O Estágio Supervisionado de 300 horas realizado, como requisito parcial para a formação no Curso Tecnologia em Geoprocessamento do Colégio Politécnico da UFSM, foi desenvolvido no Instituto de Planejamento de Santa Maira, no município de Santa Maria/RS e teve como propósito a aquisição de conhecimento e experiência relativos à atuação profissional. As atividades desenvolvidas na autarquia municipal tiveram como objetivo auxiliar na realização dos procedimentos realizados na instituição, no mapeamento e atualização de informações produzidas e gerenciadas. Foi possível utilizar diversos aplicativos como: ARCGIS®, MS EXCEL®, GOOGLE EARTH®, GPSTRACKMAKER ® E AUTOCAD®. Conclui-se que o profissional ligado a área de Geoprocessamento exerce função primordial entre as demais áreas e profissões, gerar a informação, trata-la e obtê-la para os demais usuários e ainda na maioria dos casos quando em posse da informação ser consultado nas tomadas de decisões.

Palavras-chave: Geoprocessamento, Planejamento, SIG.

ABSTRACT Internship Report Polytechnic College UFSM Federal University of Santa Maria GEOTECHNOLOGIES APPLIED IN PUBLIC ENVIRONMENT, PLANNING AND INFORMATION MANAGEMENT AUTHOR: JONATAS GIOVANI SILVA AIMON SUPERVISOR: ELÓDIO SEBEM Santa Maria, 09 July 2014. The Supervised Internship 300 hours completed as a partial requirement for training in GIS Course Technology Polytechnic College UFSM, was developed at the Institute of Planning Santa Maira, in Santa Maria / RS and aimed to the acquisition of knowledge and experience related to professional practice. The activities developed in local authority aimed to assist in performing the procedures performed in the institution mapping and updating of information produced and managed. It was possible to use various applications such as ArcGIS ®, MS Excel ®, GOOGLE EARTH ®, GPSTRACKMAKER ® and AutoCAD ®. It is concluded that the area turned professional GIS plays major role among the other areas and professions, generate information, treat it and get it for other users and even in most cases when in possession of information to be consulted in decision making.

Keywords: Geoprocessing, Planning, GIS.

LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Formas de representação (a) vetorial e (b) raster. .................................... 19 Figura 2 - Exemplo topologia de um polígono (a) certo (b) errado. ........................... 21 Figura 3 - Estrutura do arquivo Geodatase. .............................................................. 22 Figura 4 - Processo do estimador de Kernel. ............................................................ 25 Figura 5 - Função de estimação de Kernel. .............................................................. 25 Figura 6 - Disposição dos elementos do layout de impressão. ................................. 28 Figura 7 - Esquematização de dobraduras do formato de folha A. ........................... 29 Figura 8 - Sistema de Consulta de Normas Municipais. ............................................ 31 Figura 9 - Site Câmara de Vereadores de Santa Maria. ........................................... 31 Figura 10 –Tela do aplicativo ArcGIS mostrando o cadastro de informações no banco de eixos. ......................................................................................................... 32 Figura 11 - Ferramenta para criação de topologia de polígonos no software AutoCAD. .................................................................................................................. 33 Figura 12 - Correção de erros de Topologia, (a) erros de intersecção (b) erros de topologia no software AutoCAD. ............................................................................... 34 Figura 13 - Exemplo aplicação do comando REGEN no software AutoCAD. ........... 34 Figura 14 - Preenchimento da tabela de atributos no software ArcGIS. .................... 35 Figura 15 - Preenchimento dos metadados no software ArcGIS............................... 36 Figura 16 - Exemplo erro de topologia no software AutoCAD. .................................. 40 Figura 17 – Visualização aproximada mostrando o erro de topologia no software AutoCAD. .................................................................................................................. 40 Figura 18 - Projetos dos modelos de layout. ............................................................. 41 Figura 19 - Ferramenta mudança de leiout. .............................................................. 42 Figura 20 - Modelos A0 padrão (a) e A0 personalizado (b). ...................................... 42 Figura 21 - Modelos A1 padrão (a) e A1 personalizado (b). ...................................... 43 Figura 22 - Modelos A2 Padrão (a) e A2 Personalizado (b). ..................................... 43 Figura 23 - Modelos A3 Padrão (a) e A3 Personalizado (b). ..................................... 44 Figura 24 - Modelo A4 Horizontal (a), A4 Margem Horizontal (b) e A4 Vertical (c). .. 44 Figura 25 - Treinamento operação de GPS de navegação. ...................................... 45 Figura 26 - Mapa estratégico em meio analógico da Vigilância Sanitária de Santa Maria. ........................................................................................................................ 46

10

Figura 27 – Aplicação do método de Kernel no QGIS. .............................................. 47 Figura 28 - Mapa de densidade de Kernel para armadilhas e pontos estratégicos no município de Santa Maria – RS. ................................................................................ 48 Figura 29 - Mapa Urbano Base. ................................................................................ 50 Figura 30 - Mapa Temático Parcelamento do Solo. .................................................. 51 Figura 31 - Mapa Distrito de Pains. ........................................................................... 52 Figura 32 - Mapa Temático de Distritos do Município de Santa Maria. ..................... 52 Figura 33 - Espaços Livres de Uso Público – Parques. ............................................ 53 Figura 34 - Espaços Livres de Uso Público – Praças................................................ 54 Figura 35 - Mapa Geológico do Município de Santa Maria Perímetro Urbano e Parte do Distrito de Santo Antão......................................................................................... 55 Figura 36 - Mapa Geomorfológico do Município de Santa Maria Perímetro Urbano e Parte do Distrito de Santo Antão. .............................................................................. 55 Figura 37 - Mapa de Solos do Município de Santa Maria Perímetro Urbano e Parte do Distrito de Santo Antão......................................................................................... 56 Figura 38 - Mapa das Unidades Hidrogeológicas de Santa Maria – RS. .................. 56 Figura 39 - Mapa Temático Sítios Fossilíferos. ......................................................... 57 Figura 40 - Mapa da Área de Cobertura da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica. 58 Figura 41 - Mapa do Zoneamento Urbanístico – Macrozonas................................... 59 Figura 42 - Mapa do Zoneamento Urbanístico – Zonas. ........................................... 60 Figura 43 - Mapa do Zoneamento Urbanístico – Distritos. ........................................ 60 Figura 44 - Mapa de Unidades Básicas de Saúde. ................................................... 61 Figura 45 - Mapa base modelo personalizado Vigilância Sanitária. .......................... 62 Figura 46 - Mapa temático áreas verdes, institucionais e do município na região administrativa leste. ................................................................................................... 63 Figura 47 - Área Institucional Largo Maçônico João Sabino Menna Barreto. ............ 64 Figura 48 - Mapa localização Rua João Júlio da Rodda. .......................................... 65 Figura 49 - Mapa localização Rua Manoel Pinto da Rocha. ...................................... 65 Figura 50 - Mapa temático Sítios Paleontológicos Bairro Cerrito e Proximidades..... 66

LISTA DE QUADROS

Quadro 1 - Comparação entre Geodatabase pessoal e multiusuário. ....................... 23 Quadro 2 - Formatos da série "A", ............................................................................ 27 Quadro 3 - Tamanho das margens. .......................................................................... 27 Quadro 4 - Dimensões do formato de folha personalizado. ...................................... 37

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ESF – Estratégia Saúde da Família. IPLAN – Instituto de Planejamento de Santa Maria. RBMC – Reserva da Biosfera da Mata Atlântica. SIG – Sistema de Informação Geográfica. UBS – Unidade Básica de Saúde. UFSM – Universidade Federal de Santa Maria.

SUMÁRIO

1.

INTRODUÇÃO ....................................................................... 15

1.1 Justificativa ............................................................................................ 15 1.2 Apresentação da empresa .................................................................... 16 1.3 Objetivos ................................................................................................ 16 1.3.1 Objetivo Geral ......................................................................................... 16 1.3.2 Objetivos Específicos .............................................................................. 17

2.

REVISÃO DE LITERATURA ................................................. 18

2.1 Sistema de Informação Geográfica ...................................................... 18 2.2.1 Topologias ............................................................................................... 20 2.2 Sistema de Posicionamento Global ..................................................... 23 2.3 Estimador de Kernel .............................................................................. 24 2.4 Desenho Técnico ................................................................................... 26

3.

METODOLOGIA .................................................................... 30

3.1 Materiais utilizados ................................................................................ 30 3.1.1 Softwares ................................................................................................ 30 3.1.2 Equipamentos ......................................................................................... 30 3.2 Atividades desenvolvidas ..................................................................... 30 3.2.1 Atualização do banco de dados da feição de Eixos ............................... 30 3.2.2 Correção de erros de topologia e incongruências nas delimitações do Zoneamento Urbanístico .................................................................................. 32 3.2.3 Modelos de leiaute para elaboração de mapas ....................................... 36 3.2.4 Projeto de pesquisa: Geotecnologias Aplicadas no Controle de Focos do Mosquito Aedes Aegypti no Município de Santa Maria / RS ............................ 37 3.2.5 Atualização da base de mapas do IPLAN ............................................... 38

4.

APRESENTAÇÃO

E

DISCUSSÃO

DAS

ATIVIDADES

DESENVOLVIDAS NO ESTÁGIO................................................. 39 4.1 Atualização do banco de dados da feição de Eixos .............................. 39 4.2 Correção de erros de topologia e incongruências na delimitação das zonas e macrozonas urbanísticas ........................................................................... 39

14

4.3 Modelos de leiaute para elaboração de mapas e demais produtos cartográficos................................................................................................... 41 4.4 Projeto de pesquisa: Geotecnologias Aplicadas no Controle de Focos do Mosquito Aedes Aegypti no Município de Santa Maria / RS ...................... 45 4.5 Atualização da base de mapas do IPLAN............................................... 49 4.5.1 Mapas Base ............................................................................................ 49 4.5.2 Mapas Distritos ........................................................................................ 51 4.5.3 Mapas Espaços Livres de Uso Público ................................................... 53 4.5.4 Mapas de Geologia, Geomorfologia e Solo ............................................. 54 4.5.5 Mapas Ambientais ................................................................................... 57 4.5.6 Mapas de Leis Urbanísticas .................................................................... 59 4.5.7 Mapa da Saúde ....................................................................................... 61 4.6 Solicitações de informações ................................................................... 61

CONCLUSÃO ............................................................................... 67 CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................... 68 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ............................................. 69

1.

INTRODUÇÃO

O Estágio Supervisionado Obrigatório é de grande importância, pois tem como principal função colocar o futuro profissional frente à realidade de sua área de atuação, enfrentando situações em que o mesmo executará serviços de uma empresa ou instituição. O relatório realizado como requisito para obtenção de título de “Tecnólogo em Geoprocessamento”, sob a orientação do Prof. Dr. Elódio Sebem, foi realizado no Instituto de Planejamento de Santa Maria (IPLAN). As atividades realizaram-se no período de 03 de Fevereiro a 03 de Julho de 2014. Ao longo da execução das atividades na autarquia municipal, a instituição pública demostrou total apoio e suporte para a execução das tarefas, e ainda um grande apoio no projeto de pesquisa realizado em parceria com outros setores públicos.

1.1

Justificativa

O estágio do Curso Superior de Tecnologia em Geoprocessamento da Universidade Federal de Santa Maria, é composto por atividades profissionais efetivadas em ambiente empresarial ou instituições de pesquisa. As ações são firmadas e estabelecidas entre um docente na área de atuação que o aluno deseja atuar, e se concretiza na relação interinstitucional, sob a tutela de um profissional da instituição em que se realiza o estágio, conferindo condições para a realização das atividades no período fixado em contrato. O estágio supervisionado, tem como objetivo proporcionar ao estagiário a visão contextualizada, conferindo a responsabilidade técnica, por meio da vivência que o acadêmico venha à aplicar conhecimentos e metodologias adquiridos no ambiente acadêmico. Objetivando através do compromisso firmado entre as partes, participar e propor soluções as demandas da instituição.

16

1.2

Apresentação da empresa

O Instituto de Planejamento (PLAN) foi criado em 2005 como Escritório da Cidade. A instituição busca assegurar a qualidade do desenvolvimento de Santa Maria através de ações de planejamento de diretrizes urbanas para o município. Em junho de 2013, o Escritório da Cidade passou por mudanças estruturais que o transformaram em IPLAN, ainda com legislação em elaboração. Entre as atribuições da autarquia estão: 

Atender as exigências fundamentais de ordenação da cidade, a fim de

evitar a degradação e a poluição; 

Promoção do uso de vazios urbanos e conservação das áreas já

utilizadas; 

Estabelecer, monitorar e atualizar as normativas que regem os espaços

urbanísticos de Santa Maria, em harmonia com o desenvolvimento econômico, ambiental e social. Atualmente, o IPLAN é presidido pelo Engenheiro Civil Francisco Carlos M.Severo, sendo o setor de Geoprocessamento, composto pelos servidores públicos: Geógrafa Rosana Franco Trevisan e Engenheiro Agrônomo Antão Leonir Langendolff Moreira. Atualmente, também atuam de forma direta, como estagiários os acadêmicos do Curso Superior de Geoprocessamento Rafael Ferraz Quevedo, Juliane Gehm, Analissa do Prado e Jonatas Giovani Silva Aimon.

1.3

Objetivos

1.3.1 Objetivo Geral

Aplicar os conhecimentos adquiridos ao longo da trajetória acadêmica, auxiliando

no

processamento,

administração

e

consolidação

de

dados

georreferenciados, fornecendo informações aos diversos órgãos da Administração Pública Municipal, com vistas ao planejamento.

17

1.3.2 Objetivos Específicos



Elaborar mapas, cartas e plantas;



Atuar junto a projetos de pesquisa;



Elaborar, organizar e/ou atualizar banco de dados;



Produzir relatórios técnicos.

2.

2.1

REVISÃO DE LITERATURA

Sistema de Informação Geográfica

O Sistema de Informação Geográfica (SIG) surgiu na década de 60, quando pesquisadores e estudantes universitários buscavam representar a geografia da Terra, utilizando uma base de dados geográfica, e depois exibi-la em um terminal de saída de um computador: monitor, impressora (KORTE, 1997). Segundo Fontes (2001), com a evolução de sua utilização, observou-se nos anos 70 sua aplicação como instrumento de gerenciamento de informações geográficas e, na última década, devido à necessidade de manipular um maior volume de dados em uma variedade de situações, vem-se desenvolvendo como sistema integrado de apoio à decisão. Os dados espaciais podem possuir duas estruturas gerais de representação: raster e vetorial (Figura 1). Segundo Fontes (2001) na representação matricial (raster), o objeto espacial se encontra em formato matricial, organizado como em uma malha de células, denominada pixels, que associada aos valores numéricos podem representar algum aspecto do ambiente da área em estudo. Nesta forma de representação os pontos passam a ser os pixels, as linhas são uma sequência de pixels adjacentes e enfileiradas, com orientação relacionada à forma, e as áreas são representadas por aglomerados de pixels adjacentes (EASTMAN, 1995). O tamanho da célula, também chamado de resolução espacial e define o nível de precisão da informação.

19

(a)

(b)

Figura 1 - Formas de representação (a) vetorial e (b) raster. Fonte: Naruo (2003, p. 74).

Na estrutura de representação vetorial, os dados espaciais são expressos na forma de vetor, a forma é definida graficamente através de nós (pontos), linhas definidas por segmentos de reta interligando pontos (arcos), e áreas delimitadas por segmentos de reta (polígonos). Os pontos especializados possuem coordenadas (x,y) relacionadas ao sistema de referência definido no ambiente SIG. Conforme Tabaczenski (1995), as características encontradas em um SIG são: - potencial de integração com o usuário; - capacidade de cruzamento de informações geográficas; - velocidade de operação; - capacidade de simulações; - versatilidade de apresentação de informações espaciais. Ainda

conforme

Tabaczenski

(1995),

Davis

&

Câmara

(2001),

as

características encontradas em uma ferramenta SIG são: - inserir e integrar numa única base de dados, informações espaciais provenientes de dados cartográficos, dados censitários e cadastro urbano e rural, imagens de satélite, redes e modelos numéricos de terrenos.

20

- oferecer mecanismos para combinar as várias informações, através de algoritmos de manipulação e análise, bem como para consultar, recuperar, visualizar e plotar o conteúdo da base de dados georreferenciados. - capacidade de resolver questões ambientais, visto a possibilidade de projetar cenários do meio ambiente e suas mudanças, em função da facilidade do sistema de manipular dados. Oliveira et al, (2010) descrevem o geoprocessamento associado aos SIGs surgiram como recursos dinâmicos que aumentam a capacidade de mapeamento e de

análise

dos

fenômenos

geográficos,

em

virtude

da

capacidade

de

armazenamento e manipulação da informação. Entretanto, os SIGs ainda possuem uma interconexão ainda falha, pela dificuldade de troca das informações entre diferentes sistemas (CÂMARA, 2005). Há a necessidade da interligação entre dados contidos em bancos de dados, conforme Almeida (2007), não somente a confecção de mapas digitais coloridos, mas também para possibilitar a análise de tendências do comportamento das variáveis no espaço.

2.2.1 Topologias

O estudo das conexões entre objetos espaciais é chamado Topologia. Segundo Pezzotti et al. (1994), toda a representação vetorial de forma dos objetos é constituída por três elementos topológicos básicos: nós, arcos e polígonos. Os relacionamentos espaciais entre feições são definidos por topologia, e podem ser determinados por relações de conectividade ou adjacência sob feições. Uma topologia de Geodatabase é simplificadamente um conjunto de regras (HOLANDA, 2008) e propriedades que definem os relacionamentos espaciais que modelam e preservam os dados, independentemente da escala. Para cada forma de relacionamento ou forma de objeto é aplicado diferentes tipos de regras, como exemplo pode-se citar a confecção de um polígono (Figura 2), em que não pode haver espaço entre os segmentos que atribuem o limite a forma (ou fronteira).

21

(a)

(b)

Figura 2 - Exemplo topologia de um polígono (a) certo (b) errado. Fonte: Elaborado pelo Autor.

2.2.2 Geodatabase

Os SIGs permitem o analista trabalhar com diferentes formatos de arquivos e extensões. Em ambiente empresarial ou instituições voltadas para o planejamento, em alguns casos em que hà necessidade de compartilhamento da informação utiliza-se o formato de Geodatabase. O formato de Geodatabase segundo Holanda (2008) possui um banco de dados que armazena dados geográficos, funcionando como um contêiner, armazenando informações espaciais e de atributo e ainda relacionamentos existentes entre eles, possuindo como vantagens: - Geometria de feições avançadas; - Subtipos de feições; - Topologia flexível, baseada em regras; - Anotações ligadas a feições; O arquivo possui como estrutura três componentes básicas (Figura 3): Classe de feição: coleção de feições que compartilham o mesmo tipo de geometria (ponto, linha ou polígono).

22

Conjunto de dados de feições: agrupam classes de feições, todas as classes de feições de um mesmo conjunto de dados devem ter o mesmo sistema de coordenadas e estar sob uma mesma extensão geográfica. Tabelas: contêm dados não-espaciais que podem ser associados a classes de feições.

Figura 3 - Estrutura do arquivo Geodatase. Fonte: ESRI (2005).

Holanda (2008) ainda compara as diferenças entre o Geodatabase Pessoal e de Multiusuário (Quadro 1). O formato de arquivo Geodatabase apresenta muitas vantagens, mas a principal desvantagem do formato ou característica deste tipo banco de dados é baixa interobilidade, sendo próprio do ArcGIS®.

23

SGBD

Pessoal

Multiusuário

Microsoft Access

IBM DB2, Informix, Microsoft SQL Server, Oracle

Client/ Server

Não

Sim

Transações Longas

Não

Sim

Edição Desconectada

Não

Sim

Editores

1 por vez

1 ou mais ao mesmo tempo

Raster

Não

Sim

Tamanho

Até 2GB

Limitado

Quadro 1 - Comparação entre Geodatabase pessoal e multiusuário. Fonte: Adaptado, Holanda (2008).

2.2

Sistema de Posicionamento Global

A história da humanidade foi marcada por grandes achados e conquistas marítimas, tendo como referência inicial as estrelas e utilizando-se de instrumentos básicos como a Bússola e o Astrolábio (MONICO, 2007). Mas, a utilização destes instrumentos poderia ser inútil sob condições climáticas adversas. Após a grande corrida espacial iniciada durante a Guerra Fria, começa o segmento de pesquisas espaciais, em 1995 é declarado operacional em escala mundial o Sistema de Posicionamento Global ou popularmente conhecido como GPS. A constelação GPS é formada por três segmentos: espacial, de controle e utilizador ou usuário. O espacial é distribui-se em seis planos orbitais e contém no mínimo 24 satélites, distribuídos em 4 satélites por órbita, separados de forma idêntica, estando a uma altitude média de 20.200km, informando a localização terrestre instantânea, em função da posição e velocidade (MIRANDA, 2005). Os planos orbitais possuem uma inclinação de 55° relacionadas ao Equador e seu período orbital é de 12 horas siderais (MONICO, 2007). O segmento de controle é responsabilizado por realizar o monitoramento e controle do sistema de órbita dos satélites. Os usuários, são os profissionais que

24

utilizam os receptores GPS, os quais são destinadas as informações processadas para os diferentes usos (MONICO, 2007). O sistema GPS originou-se para fins militares, com o intuito de se obter conhecimento do posicionamento em tempo real dos deslocamentos das tropas americanas. Com o auxílio desta recente tecnologia, muitas áreas beneficiaram-se do seu uso, aplicado em estudos científicos ou na execução de suas rotinas, como a agricultura, o cadastro territorial, a indústria automobilista (KAVANAGH, 2003).

2.3

Estimador de Kernel

Para a análise de forma pontual existem diferentes técnicas de interpolação, mas para representar a forma da distribuição destaca-se a estimação por Kernel. A estimação realizada por esta técnica foi desenvolvida para obter a estimativa de forma suave de uma densidade de probabilidade univariada ou bivariada a partir de uma amostra observada (BAILEY; GATRELL, 1995). Segundo Câmara et al.(2004), essa função realiza uma contagem de todos os pontos dentro de uma região de influência, ponderando-os pela distância de cada um à localização de interesse, conforme é representado na Figura 4.

25

Figura 4 - Processo do estimador de Kernel. Fonte: FRADE (2014, p. 32).

Conforme Bailey e Gatrell (1995) (Figura 5), x representa uma localização qualquer em A, e x1,..., xn são localizações dos n eventos observados, então um estimador para 𝜆, em x é dado pela função de estimação de Kernel.

Figura 5 - Função de estimação de Kernel. Fonte: BAILEY e GATRELL (1995).

As distâncias d(xi;x) do ponto avaliando x a cada evento observado xi, em unidades de 𝛕, são medidas que contribuem para a estimativa de 𝜆(x) de acordo com a proximidade de cada evento xi a x. k(.) é uma função de densidade de probabilidade bivariada escolhida adequadamente, conhecida como Kernel, a qual é

26

simétrica em relação a origem. O parâmetro 𝛕 >0 é conhecido como largura da banda (bandwidth) e determina a quantidade de suavização , essencialmente é o raio de um disco centrado em x dentro do qual os pontos xi contribuirão significativamente para 𝜆. A técnica suaviza a superfície, calculando a densidade para cada região da área de estudo, utilizando interpolação. Isto permite a construção de uma superfície continua de ocorrências das variáveis, inferindo para toda a área de estudo a variação espacial da variável, mesmo nas regiões onde o processo não tenha gerado nenhuma ocorrência real, permitindo verificar, em escala global, possíveis tendências de dados (KAWAMOTO, 2012). Para este tipo de abordagem deve-se utilizar diferentes raios (LILIAN et al, 2008), pois ao adotar-se um raio muito pequeno é gerada uma superfície muito descontinua e; quando se é utilizado raio muito grande a superfície poderá ficar muito suavizada.

2.4

Desenho Técnico

Para a apresentação de produtos cartográficos de qualidade é essencial a utilização

de

conceitos

e

definições

presentes

nas

Normas

Brasileiras

Regulamentadoras (NBR), desenvolvidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Dentre as mais importantes e utilizadas destacam-se a NBR 10068 (Quadro 2), que regula as dimensões do formato folha padrão A.

27

Designação

Dimensões

A0

841 X 1189

A1

594 X 841

A2

420 X 594

A3

295 X 420

A4

210 X 297

Quadro 2 - Formatos da série "A", Fonte: NBR 10.068 (ABNT, 1987).

Para a elaboração do leiaute do mapa e o seu arquivamento, deve-se levar em consideração a NBR 10068 (Quadro 3), que versa sobre o recuo mínimo utilizado para cada um das folhas em formato A.

Formato

Margem Esquerda

Direita

A0

25

10

A1

25

10

A2

25

7

A3

25

7

A4

25

7

Quadro 3 - Tamanho das margens. Fonte: Adaptado, NBR 10.068 (ABNT, 1987).

Conforme a NBR 10582, a folha de desenho deve conter: a) Espaço para desenho; b) Espaço para texto; c) Espaço para legenda. Estes elementos devem ficar dispostos seguindo o modelo proposto pelo documento (Figura 6). A elaboração do layout para impressão deve ser executada, levando em consideração o dobramento das cópias do padrão de desenho, conforme formato A4.

28

Figura 6 - Disposição dos elementos do layout de impressão. Fonte: NBR 10582(ABNT,1987)

Segundo a NBR 13142 (Figura 7), para o armazenamento de mapas ou arquivamento junto aos processos, deve-se dobrar o documento de forma sistemática buscando o tamanho A4.

29

Figura 7 - Esquematização de dobraduras do formato de folha A. Fonte: NBR 13142 (ABNT, 1999).

3.

3.1

METODOLOGIA

Materiais utilizados

3.1.1 Softwares

Os softwares utilizados no estágio foram: ArcGIS 10.1®, MS Excel®, MS OneNote®, Google Earth®, GPS Trackmaker®, AutoCAD 2010®, QGIS®.

3.1.2 Equipamentos

Os equipamentos manuseados ao longo do estágio foram: GPS GARMIN ETREX VISTA, GPS GARMIN ETREX HCX, PLOTTER HP 1330.

3.2

Atividades desenvolvidas

3.2.1 Atualização do banco de dados da feição de Eixos

Durante a realização do estágio, dentre as atividades desenvolvidas estava a atualização do banco de dados da feição dos eixos1 do munícipio de Santa Maria. Para a atualização dessa malha viária foram utilizadas como fonte de informação, o Sistema de Consulta de Normas Municipais (Figura 8) e o site da Câmara de Vereadores (Figura 9), os quais foram consultados, para o cadastro das informações. 1

Eixos denominação dada ao shape da malha viária municipal e suas informações georreferenciadas.

31

Figura 8 - Sistema de Consulta de Normas Municipais. Fonte: www.santamaria.rs.gov.br/legisis. (2014).

Figura 9 - Site Câmara de Vereadores de Santa Maria. Fonte: www.camara-sm.rs.gov.br. (2014).

32

A medida que aconteciam atualizações no arquivo de eixos do município (Figura 10), o mesmo era exportado para o formato de shape (.shp), para alteração e inclusão das informações, antes do arquivo ser reposto no servidor da instituição para o uso dos demais funcionários do IPLAN.

Figura 10 –Tela do aplicativo ArcGIS mostrando o cadastro de informações no banco de eixos. Fonte: Elaborado pelo Autor.

3.2.2 Correção de erros de topologia e incongruências nas delimitações do Zoneamento Urbanístico

O Zoneamento Urbanístico da Lei de Uso e Ocupação do Solo foi inicialmente delimitado no software AutoCAD®, em 2005, por ocasião da aprovação do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Ambiental. Como está delimitação não possuía informações georreferenciadas, os arquivos foram georreferenciados sob Datum

33

SIRGAS 2000 e sistema de coordenadas UTM, posteriormente exportados para o ArcGIS®. Atualmente, as referidas delimitações foram trazidas novamente para AutoDCAD® e realizadas as correções dos limites das zonas urbanísticas. Através de suas ferramentas de Topologia (Figura 11), foram corrigidos os erros de intersecção

(Figura

12),

deslocamento

e

localização

dos

polígonos

georreferenciados.

Figura 11 - Ferramenta para criação de topologia de polígonos no software AutoCAD. Fonte: Elaborado pelo Autor.

34

(a)

(b)

Figura 12 - Correção de erros de Topologia, (a) erros de intersecção (b) erros de topologia no software AutoCAD. Fonte: Elaborado pelo Autor.

O software AutoCAD® destaca-se como uma grande ferramenta de fácil manipulação vetorial, inicialmente utilizado para projetos de grande escala, como o desenho de peças e projetos de engenharia, o programa possibilita aproximar ao máximo para a visualização das feições. A maioria dos erros de topologias era dada pelo afastamento dos vértices dos polígonos (intersecção), os mesmos só eram notados, na maioria dos casos, utilizando a ferramenta REGEN (Figura 13), que permite aproximar o zoom de forma milimétrica.

Figura 13 - Exemplo aplicação do comando REGEN no software AutoCAD. Fonte: Elaborado pelo Autor.

35

O AutoCAD® exige que todos os erros de Topologia sejam corrigidos para exportar a feição no formato de shape. Logo após esta etapa, foram preenchidos os atributos dos polígonos (Figura 14), e também os metadados (Figura 15) de cada feição, para inserir posteriormente os arquivos disponíveis no servidor do IPLAN.

Figura 14 - Preenchimento da tabela de atributos no software ArcGIS. Fonte: Elaborado pelo Autor.

36

Figura 15 - Preenchimento dos metadados no software ArcGIS. Fonte: Elaborado pelo Autor.

3.2.3 Modelos de leiaute para elaboração de mapas

A fim de facilitar as tarefas diárias do IPLAN e devido ao grande número de solicitações de informações, como por exemplo, vias urbanas e lotes, foi criado de acordo com a NBR 10068, NBR 13142 e NBR 10582, os modelos de leiaute (arquivos em formato .mxd) para todos os formatos de folha da série A. Devido a maior extensão da zona urbana do município apresentar-se no sentido Leste-Oeste, e em alguns casos, haver a necessidade do mapa final com maior detalhamento, foram criados modelos de leiaute com a área gráfica para desenho maior do que a constante na NBR.

37

Nome do Arquivo

Dimensão da folha

A0 personalizado

851 x 1135 mm

A1 personalizado

605 x 950 mm

A2 personalizado

430 x 765 mm

A3 personalizado

307 x 580 mm

Quadro 4 - Dimensões do formato de folha personalizado. Fonte: IPLAN (2014).

3.2.4 Projeto de pesquisa: Geotecnologias Aplicadas no Controle de Focos do Mosquito Aedes Aegypti no Município de Santa Maria / RS

A cooperação entre a Vigilância Sanitária, Colégio Politécnico da UFSM e IPLAN, deu início ao projeto Geotecnologias Aplicadas no Controle de Focos do Mosquito Aedes Aegypti no Município de Santa Maria/RS. Após uma reunião inicial de apresentação da proposta aos componentes do IPLAN a Vigilância Sanitária de Santa Maria, foi acertado em comum acordo o cronograma de atividades do projeto e as atribuições dos profissionais envolvidos na iniciativa. Atualmente compõem o grupo de pesquisa acadêmicos do curso de Tecnologia em Geoprocessamento: Jonatas Giovani Silva Aimon, Matheus Plein Ziegler, Rafael Ferraz Quevedo. Além dos acadêmicos citados atuam no projeto também funcionários do IPLAN, agentes da Vigilância Sanitária e professores da UFSM. Dentre os objetivos da execução do projeto estão: 

Promover o aperfeiçoamento e troca de conhecimentos, acerca de

técnicas de Geoprocessamento aos agentes da Vigilância Sanitária; 

Desenvolver um banco de dados georreferenciado através de um

Sistema de Informações Geográficas (SIG); 

Facilitar o gerenciamento do sistema de cadastro de armadilhas;



Efetuar consultas espaciais da ocorrência do mosquito causador da

Dengue;

38



Auxiliar na distribuição mais eficiente das armadilhas atualmente

instaladas no distrito sede do município.

3.2.5 Atualização da base de mapas do IPLAN

Dentre as atribuições do IPLAN está o gerenciamento das informações do município e a promoção do planejamento da cidade. A autarquia municipal produz diariamente informações atendendo tanto a demanda interna, órgãos e instituições municipais, como também diversas solicitações da população e de profissionais que buscam por informações técnicas.

4. APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO ESTÁGIO

4.1 Atualização do banco de dados da feição de Eixos

Durante o período de realização do estágio foi incluído o shape de eixos (vias) e suas informações no banco de dados do IPLAN, com base em leis municipais promulgadas no período de Fevereiro de 2014 a Junho de 2014. A atualização deste arquivo mantem-se constante, pois sempre que é sancionada uma nova lei de denominação de via, faz-se necessário inserir novas informações.

4.2 Correção de erros de topologia e incongruências na delimitação das zonas e macrozonas urbanísticas

Durante a verificação e correção dos arquivos referentes às delimitações das Macrozonas e Zonas Urbanísticas, foi identificado uma grande quantidade de erros de Topologia (Figura 16 e Figura 17), geralmente detectados pela ferramenta de aproximação a feição. Estas incongruências são ocasionadas pelo pequeno deslocamento entre os vértices.

40

Figura 16 - Exemplo erro de topologia no software AutoCAD. Fonte: Elaborado pelo Autor.

Figura 17 – Visualização aproximada mostrando o erro de topologia no software AutoCAD. Fonte: Elaborado pelo Autor.

41

4.3 Modelos de leiaute para elaboração de mapas e demais produtos cartográficos

Em acordo com os padrões estabelecidos nas Normas Técnicas e com a necessidade do IPLAN, foram confeccionados os layouts dos modelos folha da serei “A” (Figura 18). Confeccionou-se ainda um formato estendido / personalizado para cada versão padrão, pois em alguns casos de acordo com a escala de detalhamento exigida, foram necessários formatos de folhas maiores que o padrão definido.

Figura 18 - Projetos dos modelos de layout. Fonte: Elaborado pelo Autor.

Através da opção change layout (Figura 19) da guia Layout, é possível carregar as predefinições e disposição dos Datas Frames para a impressão dos produtos cartográficos.

42

Figura 19 - Ferramenta mudança de leiout. Fonte: Elaborado pelo Autor.

Os modelos A0 e A0 personalizado (Figura 20) são os maiores tamanhos de folha, sendo os mais utilizados na instituição, pois a maior parte das solicitações e demandas encaminhadas ao IPLAN abrange a área urbana em sua totalidade (exemplo: loteamentos, área institucionais).

Figura 20 - Modelos A0 padrão (a) e A0 personalizado (b). Fonte: Elaborado pelo Autor.

Os modelos A1 e A1 personalizado (Figura 21) são também são muito solicitados, sendo amplamente utilizado em temas ligados ao meio ambiente (exemplo: Reserva da Biosfera da Marta Atlântica).

43

Figura 21 - Modelos A1 padrão (a) e A1 personalizado (b). Fonte: Elaborado pelo Autor.

Os modelos A2 e A2 personalizado (Figura 22), tanto o formato padrão como o personalizado são amplamente empregados nos mapas de bairros em que é exigida a escala de detalhamento 1:10.000.

Figura 22 - Modelos A2 Padrão (a) e A2 Personalizado (b). Fonte: Elaborado pelo Autor.

O IPLAN diariamente recebe muitos pedidos de informações referentes a localização de ruas, lotes ou previsão de abertura de ruas, utilizados principalmente por profissionais das áreas de Arquitetura e Urbanismo ou atendimentos a outras secretarias da prefeitura municipal. Para o atendimento desses pedidos em que se

44

analisa feições únicas ou localidades especificas, são utilizados os modelos A3 e A4 (Figura 23 e Figura 24).

Figura 23 - Modelos A3 Padrão (a) e A3 Personalizado (b). Fonte: Elaborado pelo Autor.

Figura 24 - Modelo A4 Horizontal (a), A4 Margem Horizontal (b) e A4 Vertical (c). Fonte: Elaborado pelo Autor.

45

4.4 Projeto de pesquisa: Geotecnologias Aplicadas no Controle de Focos do Mosquito Aedes Aegypti no Município de Santa Maria / RS

Durante o mês de maio do corrente ano foi realizado o levantamento georreferenciado das 129 pontos de armadilhas para o mosquito Aedes Aegypti e de 109 pontos estratégicos2, já implantados pela Vigilância Sanitária de Santa Maria da Secretária de Município da Saúde (SMS). A coleta dos pontos foi realizada pelos agentes de saúde municipais. Antes da coleta a campo foi fornecido aos agentes um treinamento (Figura 25) para o aprendizado na operação do aparelho de GPS.

Figura 25 - Treinamento operação de GPS de navegação. Fonte: IPLAN (2014).

O mapeamento das informações contribuiu para o conhecimento sobre a distribuição das armadilhas já implantadas auxiliou monitoramento, pelos agentes da Vigilância Sanitária, pois a prevenção é a melhor maneira de se controlar o vetor. Salienta-se que a maioria dos municípios trabalha o controle da informação ainda de forma analógica (Figura 26), não informando a real noção ou impossibilitando análises mais elaboradas, como ocorre em Santa Maria.

2

Os pontos estratégicos são pontos em que o período de revisita é menor e que são desativados quando não á registro de larvas do mosquito adulto do Aedes Aegypti.

46

Figura 26 - Mapa estratégico em meio analógico da Vigilância Sanitária de Santa Maria. Fonte: IPLAN (2014).

Após a fase de coleta das informações, foram registrados 139 pontos de armadilhas e 109 pontos estratégicos, totalizando 238 pontos cadastrados, espalhados pelo 1° Distrito Sede do Município. O trabalho de georreferenciamento foi realizado através do software livre QGIS (Figura 27). A escolha por uma plataforma livre para o desenvolvimento do SIG e análises visa também auxiliar a aprendizagem e a independência de aquisição de licenças pela Vigilância Sanitária, podendo a própria auxiliar no gerenciamento das informações, para o combate à dengue. O aplicativo possui muitas ferramentas de análise, sendo utilizado o estimador de Kernel, sob a distribuição dos pontos cadastrados.

47

Figura 27 – Aplicação do método de Kernel no QGIS. Fonte: Elaborado pelo Autor.

A aplicação do estimador de Kernel, sob a localização das armadilhas e pontos estratégicos, produziram o mapa de densidade de armadilhas e pontos estratégicos (Figura 28), que poderá ser utilizado para guiar a melhor distribuição dos pontos de coleta, considerando o raio de abrangência do mosquito Aedes Aegypti (300m), através do mapa criado é possível indicar os grandes vazios de informação dentro do ambiente urbano.

48

Figura 28 - Mapa de densidade de Kernel para armadilhas e pontos estratégicos no município de Santa Maria – RS. Fonte: Elaborado pelo Autor.

A adequação da distribuição de pontos de coleta faz-se necessária em diversas regiões da cidade de Santa Maria, principalmente na região central, devido a grande densidade populacional de alguns bairros. Com base no histórico e também depoimentos dos agentes, para uma maior eficiência no monitoramento, há a necessidade de adoção de mais pontos de coleta próximos aos lugares de grande trafego de pessoas e mercadorias3.

3

Faixa Velha, Faixa Nova e próximo a transportadoras de cargas.

49

4.5 Atualização da base de mapas do IPLAN

Após a correção de algumas bases vetoriais em ambiente AutoCAD e do banco de dados no software ArcGIS, foram atualizados mapas temáticos utilizando os modelos leiaute criados. Os mapas elaborados no ArcGIS, durante o período de realização de estágio foram supervisionados por todos os membros do setor de Geoprocessamento, sendo alterados sempre que erros ou equívocos eram averiguados. Os mapas atualizados serão explicitados separadamente de acordo com a divisão de temas adotadas pela autarquia municipal.

4.5.1 Mapas Base

Os mapas que compõem a categoria base (Figura 29 e Figura 30) são os mais utilizados pela instituição, sendo amplamente empregados e utilizados por outros funcionários, junto a pareceres ou processos ligados ao planejamento do município.

50

Figura 29 - Mapa Urbano Base. Fonte: Elaborado pelo Autor.

A questão fundiária do município, tem sido palco de grandes discussões, especialmente sobre a instalação de grandes equipamentos urbanos como hospitais e obras de melhorias. Para a construção e implantação de loteamentos faz-se o grande uso de mapa de loteamentos (Figura 30), sendo muito importante sua atualização, quando a identificação de um novo parcelamento.

51

Figura 30 - Mapa Temático Parcelamento do Solo. Fonte: Elaborado pelo Autor.

4.5.2 Mapas Distritos

Os mapas que compõem está categoria são os mapas individuais de cada distrito na escala de 1:50.000, que representam os limites estabelecidos de cada distrito, núcleo do distrito, arruamento e recursos hídricos disponíveis (Figura 31). Nesta categoria é disposto, ainda o mapa de distritos, com a representação de todos os distritos que compõem o município e os municípios limítrofes a Santa Maria (Figura 32).

52

Figura 31 - Mapa Distrito de Pains. Fonte: Elaborado pelo Autor.

Figura 32 - Mapa Temático de Distritos do Município de Santa Maria. Fonte: Elaborado pelo Autor.

53

4.5.3 Mapas Espaços Livres de Uso Público

Os mapas da categoria Espaços Livres Público, são as representações dos parques e praças existentes no munícipio de Santa Maria, cadastrados no banco de dados do IPLAN. O mapa parques (Figura 33) registra além da localização dos mesmos a situação em que o mesmo se encontra4. O mapa de praças (Figura 34) demostra, além da sua localização, a área de influência que estes equipamentos exercem sob a cidade.

Figura 33 - Espaços Livres de Uso Público – Parques. Fonte: Elaborado pelo Autor.

4

Implantado, em projeto ou execução.

54

Figura 34 - Espaços Livres de Uso Público – Praças. Fonte: Elaborado pelo Autor.

4.5.4 Mapas de Geologia, Geomorfologia e Solo

Os mapas de Geologia (Figura 35), Geomorfologia (Figura 36), Solo (Figura 37) e Unidades Hidrogeomorfológicas (Figura 38), apresentam características muito heterogêneas, muitas destas associadas a diferença de altitude e o material de origem do solo. Para os mapas que compõem a categoria, devido ao interesse na implantação do Parque dos Morros, foi exigido pelo corpo técnico do IPLAN o detalhamento de parte do Distrito de Santo Antão, para planejamento dos usos e atividades que do futuro parque

55

Figura 35 - Mapa Geológico do Município de Santa Maria Perímetro Urbano e Parte do Distrito de Santo Antão. Fonte: Elaborado pelo Autor.

Figura 36 - Mapa Geomorfológico do Município de Santa Maria Perímetro Urbano e Parte do Distrito de Santo Antão. Fonte: Elaborado pelo Autor.

56

Figura 37 - Mapa de Solos do Município de Santa Maria Perímetro Urbano e Parte do Distrito de Santo Antão. Fonte: Elaborado pelo Autor.

Figura 38 - Mapa das Unidades Hidrogeológicas de Santa Maria – RS. Fonte: Elaborado pelo Autor.

57

4.5.5 Mapas Ambientais

Durante o período de realização do estágio confeccionou-se o mapa das áreas dos Sítios Fossilíferos (Figura 39), cuja preservação demanda, ainda de leis que regulem e apontem medidas de conservação. Para a elaboração deste mapeamento destacam-se os estudos do Prof°. Dr. Átila Augusto Stock da Rosa, do Departamento de Geociências da UFSM, que colaborou com a atualização do banco de sítios e achados paleontológicos.

Figura 39 - Mapa Temático Sítios Fossilíferos. Fonte: Elaborado pelo Autor.

O Mapa da Área de Cobertura da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica (RBMC) é apresentado na Figura 40, sua área é declarada por disposição da Constituição Brasileira então promulgada e, nos anos da década de 90 os estados iniciaram o trabalho de demarcação das áreas preservadas. Ressalta-se que apenas no ano de 1993 foi delimitada a área de cobertura deste importante ecossistema, sendo é divida em:

58

ZONA NÚCLEO: são áreas que contêm os exemplos mais significativos dos remanescentes da Mata Atlântica e de seus ecossistemas associados, em estado natural ou minimamente alterados. As Zonas Núcleo estão amparadas por proteção legal e são enquadradas como áreas de preservação permanente, sendo liberadas apenas para fins educacionais e de pesquisa mediante autorização pelos órgãos ambientais. ZONA DE AMORTECIMENTO: são as áreas que envolvem totalmente as zonas núcleo. Nas zonas de amortecimento as atividades econômicas e o uso da terra devem estar em equilíbrio e garantir a integridade dos ecossistemas das zonas núcleo. ZONAS DE TRANSIÇÃO: são as áreas mais externas da Reserva, envolvem as Zonas de Amortecimento. Em seus limites se deve preservar o uso sustentado da terra.

Figura 40 - Mapa da Área de Cobertura da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica. Fonte: Elaborado pelo Autor.

59

4.5.6 Mapas de Leis Urbanísticas

Os mapas que compõem este acervo (Figura 41 a Figura 43) são utilizados principalmente por arquitetos e demais profissionais que atuam em projetos urbanos, pois de acordo com o localização do empreendimento, são definidos os padrões construtivos, presentes no plano diretor do município como: Testada, Recuo, Altura ou Número Máximo de Pavimentos.

Figura 41 - Mapa do Zoneamento Urbanístico – Macrozonas. Fonte: Elaborado pelo Autor.

60

Figura 42 - Mapa do Zoneamento Urbanístico – Zonas. Fonte: Elaborado pelo Autor.

Figura 43 - Mapa do Zoneamento Urbanístico – Distritos. Fonte: Elaborado pelo Autor.

61

4.5.7 Mapa da Saúde

O mapa da Saúde (Figura 44) localiza as Unidades Básicas de Saúde (UBS) e hospitais do município, sendo de grande valia para programas como o Estratégia Saúde da Família (ESF), em que são mobilizadas equipes de agentes, que percorrem as periferias e áreas com pouco acesso a postos de saúde.

Figura 44 - Mapa de Unidades Básicas de Saúde. Fonte: Elaborado pelo Autor.

4.6 Solicitações de informações

O IPLAN fornece informações a diferentes secretarias do município de Santa Maria e profissionais que trabalham com planejamento. Entre os mapas produzidos estão: Mapa Base Urbano (Figura 45); solicitado pela Secretária Municipal de Saúde, para uso por parte da Vigilância Sanitária, exigida na Escala 1:15.000,

62

juntamente com os mapas individuais dos bairros que compõem o Distrito Sede de Santa Maria na escala 1:10.000.

Figura 45 - Mapa base modelo personalizado Vigilância Sanitária. Fonte: Elaborado pelo Autor.

Mapa Temático Áreas Verdes, Institucionais e Praças do Município da Região Administrativa Leste (Figura 46); solicitado pelo Centro Administrativo Regional de Camobi, para conhecimento dos lotes da região e planejamento do uso das áreas institucionais do município.

63

Figura 46 - Mapa temático áreas verdes, institucionais e do município na região administrativa leste. Fonte: Elaborado pelo Autor.

Solicitação de Informações, Área Institucional Largo Maçônico João Sabino Menna Barreto (Figura 47); para a realização de trabalho acadêmico, foi solicitado informações sobre a legislação e espacialização da área institucional.

64

Figura 47 - Área Institucional Largo Maçônico João Sabino Menna Barreto. Fonte: Elaborado pelo Autor.

Mapa localização Rua João Júlio da Rodda (Figura 48); Mapa localização Rua Manoel Pinto da Rocha (Figura 49); com frequência chegam ao profissionais do IPLAN, solicitações de informações a respeito da oficialidade de arruamentos bem como o gabarito, sendo produzidos durante o período do estágio os referidos mapas.

65

Figura 48 - Mapa localização Rua João Júlio da Rodda. Fonte: Elaborado pelo Autor.

Figura 49 - Mapa localização Rua Manoel Pinto da Rocha. Fonte: Elaborado pelo Autor.

Mapa temático sítios paleontológicos bairro Cerrito e proximidades (Figura 50), Santa Maria possui muitas áreas de Sítios Paleontológicos e alguns bairros em

66

que foram achados fosseis, durante o período foi confeccionado um mapa em A4 para ser anexado junto a processo de uso e parcelamento de solo.

Figura 50 - Mapa temático Sítios Paleontológicos Bairro Cerrito e Proximidades. Fonte: Elaborado pelo Autor.

CONCLUSÃO

A realização desta etapa final do Curso de Tecnologia em Geoprocessamento é de grande importância, pois é durante o desenvolvimento das atividades práticas em uma empresa ou instituição, que o futuro profissional da área de Geoprocessamento mais aprende. O profissional da área de Geoprocessamento faz-se necessário em todas as seções das entidades púbicas. Localizar onde os fenômenos ocorrem e, explorar a espacialidade da informação são maneiras básicas de se analisar os fenômenos antrópicos, mas ainda pouco exploradas. A perspectiva de crescimento do mercado das Geotecnologias é alta, mas faltam subsídios e iniciativas públicas para aumentar a eficiência do trabalho de prevenção a vetores como o mosquito Aedes Aegypti. Estudar a espacialidade de outras endemias, com auxilio das ferramentas de Geoprocessamento e aplicação de interpoladores Geoestatísticos, são analises que devem

continuar

sendo

exploradas

em

futuros

trabalhos acadêmicos.

O

conhecimento construído atualmente na literatura brasileira encontra-se ainda em desenvolvimento, em relação a analises cronológicos e espaciais sobre surtos de epidemias e dispersão de vetores.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os recursos e a estrutura disponível no âmbito do IPLAN foi o principal fator que contribui para o êxito nas atividades realizadas na Autarquia, bem como a experiência e apoio disponibilizado por seu corpo técnico. A correção de vetorial das topologias foi a atividades que demandaram grande empenho e tempo para serem realizadas. O curso Superior de Tecnologia de Geoprocessamento forneceu grande parte do conhecimento necessário para a realização das atividades, mas relata-se ainda a necessidade de consulta a outros profissionais. O estágio cumpriu com todas as expectativas, proporcionando um grande crescimento profissional.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

ABNT - NBR 10.068 - Folha de desenho - layout e dimensões. Rio de Janeiro: 1987.

ABNT - NBR 13.142 - Desenho técnico - dobramento de cópia. Rio de Janeiro: 1999.

ABNT - NBR 10.582 - Apresentação da folha para desenho técnico. Rio de Janeiro: 1988.

ALMEIDA, C. M. D. O diálogo entre as dimensões real e virtual do urbano. In: ALMEIDA, C. M. D.; CÂMARA, G.; MONTEIRO, A. M. V. Geoinformação em Urbanismo: cidade real x cidade virtual. São Paulo: Oficina de Textos, 2007. p. 19-33.

BAILEY, T. C.; GATRELL, A. C. Interactive spatial data analysis. New York: Longman Scientific & Technical, 1995. 413 p.

CÂMARA, G.; DRUCK, S,; CARVALHO, M. S.; MONTEIRO, A. V. M. Análise Espacial da Dados Geográficos. Planaltina: EMBRAPA, 2004. 208 P. EASTMAN, J.R. IDRISI for Windows: User’s Guide. Version 1.0. Clark University: Massachutts, 1995.

ESRI. ArcGIS 9.0. Designing Geodatabase With Visio. Redlands. Enviromental Systems Research Institute. 2005. 45 p.

FRADE, D.D.R. Relações entre fatores ambientais e espécies florestais por metodologias de processos pontuais. Dissertação (Mestrado Estatística e Experimentação Agronômica). Piracicaba: USP, Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, 2014. 94 p.

FONTES, A.T. Sistemas de Informação Geográficas. V. 2. EESC, USP: São Carlos, 2001.

70

HOLANDA, J. L. R. Desenvolvimento de um banco de dados georreferenciado (SIG) para as informações geológicas disponíveis do domínio Ceará central. Dissertação (Mestrado em Geologia). Fortaleza: UFC, 2008. 74 p.

ILLIAN, J.; PENTTINEN, A.; STOYAN, H.; STOYAN, D. Statistical analysis and modeling of spatial point patterns. New York: John Wiley & Sons, 2008. 534 p.

INSTITUTO DE PLANEJAMENTO DE SANTA MARIA. Instituto de Planejamento de Santa Maria. Santa Maria - RS - Brasil, 2013. Disponível em: < http://www.iplansm.net.br/>. Acesso em: 10 Junho 2014.

KAVANAGH, B. F. Geomatics. ISBN 0-13-032289-X. 2003 by Pearson Education Inc., Upper Saddle River, New Jersey 07458 - Holly Shufeldt, 2003.

KAWAMOTO, M. T. Análise de técnicas de distribuição especial com padrões pontuais e aplicação a dados de acidentes de trânsito e a dados de dengue de Rio Claro – SP. 2012. 53 p. Dissertação (Mestrado em Biometria) – Universidade Estadual Paulista, Botucatu, 2012.

KLISKEY, A.D. The role and functionality of GIS as a planning tool in natural resource management. Comput, Environ and Urban Systems. v. 19, n.1, p. 15-22, 1995.

KORTE, G.B. The GIS book. 4. Ed. Onword: Santa Fé, 1997.

LAZZAROTTO, D. R. O que são geotecnologias. Acessado em 27 de Maio de 2014.

Disponível

em:

MIRANDA, J. I. Fundamentos e Sistemas de Informações Geográficas. Brasília/DF: Embrapa, 2005.

MONICO, J. F. Posicionamento pelo GNSS - descrição, fundamentos e aplicações (2ª edição ed.). São Paulo: Editora Unesp, 2007.

NARUO, M.K. O estudo do consórcio entre municípios de pequeno porte para disposição final de resíduos sólidos urbanos utilizando sistema de informações geográficas. Dissertação (Mestrado). EESC, USP: São Paulo, 2003.

71

SILVA, A. N. R. Sistemas de Informações Geográficas para planejamento de transporte. São Carlos. 112 p. Tese (Livre Docência) – EESC, USP, 1998.

TABACZENSKI, R. R. A utilização do sistema de informações geográficas para o macro-zoneamento ambiental. 140p. Dissertação (Mestrado) – EESC, USP, 1995.

Lihat lebih banyak...

Comentários

Copyright © 2017 DADOSPDF Inc.