Gestão estratégica da cadeia logística

May 19, 2017 | Autor: D. Borges de Amorim | Categoria: Business Administration
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GESTÃO ESTRATÉGICA DA DA CADEIA LOGÍSTICA DIEGO FELIPE BORGES DE AMORIM Servidor Público (FGTAS), Bacharel em Administração (FAE), Especialista em Gestão de Negócios (ULBRA) e pós graduando em Consultoria e Planejamento Empresarial (UCAM) [email protected] Artigo publicado em 26 de dezembro de 2014 http://www.administradores.com.br/artigos/ http://www.administradores.com.br/artigos/academico/

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Gestão estratégica da cadeia logística tem envolvimento com a ciência econômica, uma vez que trabalha no sentido de encontrar um ponto de equilíbrio entre as diversas variáveis que afetam a equação ção de oferta e demanda de bens e serviços. Também, no sentido de encontrar meios viáveis de lucrar com o negócio ao mesmo tempo em que se preocupa em estabelecer métricas que condicionem a satisfação de desejos e necessidades, levando em consideração limites tes naturais e econômicos à luz da escassez. A ciência do marketing está intrínseca à gestão estratégica da cadeia logística, pois é através dela que são elaborados estudos que possibilitam encontrar meios de satisfazer, manter e até criar novas demandas para p bens e serviços. O marketing está em tudo, desde a concepção até a pós-venda venda do bem produzido. Ele tem o poder de criar e manter; satisfazer e realizar. Se buscarmos um conceito fundamental para o termo logística, podemos nos basear em visões de múltiplos autores. No final, a essência é a mesma. Todos acordam que logística é uma ciência que trabalha no sentido de satisfazer necessidades de entrega de bens e serviços em momento oportuno, dentro de padrões drões de qualidade, menor tempo possível, custos reduzidos e pós-venda pós efetivo. A estratégia da logística reside no fato de se alcançar meios que proporcionem o CRARS 047932

atendimento global da demanda, nos menores custos e prazos possíveis. Não é tarefa fácil encontrar rar a solução ótima que traduza uma estratégia adotada no maior lucro possível, pois há muitas variáveis como legislações, políticas, estruturas viárias, hidroviárias, taxas de câmbio, flutuações, questões culturais, entre tantas que afetam o modo pelo qual qua a empresa pode, efetivamente, competir. Tais restrições devem, sempre, ser consideradas quando da adoção dessa ou daquela estratégia. A Gestão da cadeia de suprimentos considera, pelo menos, quatro grandes grupos que a compõem: fornecedores, manufatureiras, as, centros de distribuição e consumidores. Esses elementos formam a essência da atuação da logística como um meio ativo. Algo integrado entre produção, armazenagem e distribuição. Ao considerar que a logística é algo muito mais abrangente do que muitos podem dem pensar, pode-se pode identificar seu verdadeiro valor. Ela não deve ser encarada como um centro de custos, mas como um meio estratégico para a obtenção de vantagem competitiva. A cadeia de valor é uma grande teia formada por todos os atores responsáveis direta eta e indiretamente por algum processo existente entre a fabricação, armazenagem, distribuição e resgate (logística reversa) de um bem físico. Planejar é essencial, mas as empresas precisam ir além do padrão se quiserem obter margens significativas de lucro. o. Planejamento, organização, execução, 1

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monitoração e flexibilidade são alguns dos atributos essenciais de um gestor moderno. Contudo, estar atento ao mercado e conhecêconhecê lo verdadeiramente é vital quando se fala em agregar valor ao sistema logístico. A cadeia ia de suprimentos possui alguns ciclos: pedido, reabastecimento, fabricação e suprimentos. Esses estágios resumem o seu funcionamento, ou seja, a interação que ocorre entre os diversos ciclos que estruturam a cadeia logística. Tais ciclos se repetem em maior or ou menor grau, alguns padronizados, outros flexíveis. Essa continuidade no ciclo é como um organismo vivo que precisa se alimentar para se suster. Agora, as quantidades de alimento que tal organismo necessita variam conforme sua fome e capacidade de se autossustentar. A cadeia de suprimentos também precisa considerar alguns pontos relevantes para o seu efetivo funcionamento. Instalações, informações, estoque e transporte são quatro dos principais fatores que devem ser considerados. A empresa precisa conhecer, conh não somente suas capacidades, mas também as capacidades de seus fornecedores e parceiros. Precisa entender e selecionar informações que sejam valiosas para seu negócio. Precisa encontrar um nível ótimo de estoque conforme sua estratégia principal. E precisa compreender as restrições impostas pelo ambiente externo, como a malha rodoviária para o escoamento de seus produtos ao menor custo e tempo possíveis. Qualidade é algo muito relativo. Pode ser funcional, espiritual, emocional, moral. A qualidade está tá intrínseca ao produto ou serviço, mas só pode ser percebida por aquele que a utiliza. A tecnologia pode ser um sinal de qualidade para muitos e as empresas investem, cada vez mais, em sistemas de gestão que agreguem valor às suas atividades diárias. Por outro lado, o simples ou básico pode ser o suficiente para algumas atividades

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ou preferências de alguns consumidores, e isso não significa falta de qualidade. Os custos logísticos e canais de distribuição são dois fatores críticos para o sucesso ou insucesso sso do empreendimento. A forte competição, muito acirrada devido à abertura global de mercados, força os competidores de muitos setores a adotar medidas drásticas em termos de preço. E as empresas precisam se adequar ao mercado selecionando estratégias que aumentem suas margens de lucro. Nesse cenário, os consumidores são muito sensíveis às variações de preços. Determinar com exatidão todos os custos embutidos em todos os processos logísticos não é tarefa fácil. É claro que uma gestão adequada de custos facilita, fac e muito, para um melhor controle de gastos. Na verdade, ela é fundamental. Porém, é muito complicado encontrar e elencar todos os custos associados ao sistema logístico. Ele é muito amplo, pois possuí atividades primárias e secundárias. As primeiras são mais fáceis de visualizar, sendo que os custos podem ser identificados com maior facilidade. Diferentemente, nas atividades secundárias os custos podem não ser observáveis. Os canais de distribuição precisam ser vistos como um sistema amplo que considere consid todos os atores e variáveis envolvidos. Todo o sistema é interdependente. Seu funcionamento não é isolado. A forma de identificar o custo total da logística é definir claramente os principais fluxos das atividades e através disso estabelecer métricas que q possam ser adaptadas à realidade da empresa, considerando tempo, gastos, meios, processos, recursos, etc.

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