Gramáticas do Português Atlântico: Madeira e Brasil

June 19, 2017 | Autor: Aline Bazenga | Categoria: Portuguese Studies, Sociolinguistics, Island Studies, Atlantic World, Islands, MAdeira island
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DO PORTUGUÊS ATLÂNTICO (MADEIRA E BRASIL)

Aline Bazenga Universidade de Madeira

ULPGC – Facultad de Filología, 25 de setembro de 2015, 9h30.

PLANO

1.  Madeira e Brasil no contexto do Novo Mundo Atlântico •  História Social e Contacto linguístico

2. Fenómenos de variação sintática do Português Atlântico • 

Construções pronominais

• 

Construções existenciais

• 

Concordância verbal (3ª pessoa do plural)

1. MADEIRA E BRASIL NO CONTEXTO DO NOVO MUNDO ATLÂNTICO Variação e Contacto Linguístico (Sankoff, 2001; Trudgill, 2002, 2009)

1. MADEIRA E BRASIL NO CONTEXTO DO NOVO MUNDO ATLÂNTICO

1419 – Madeira 1500 – Brasil

1.1 MADEIRA História linguística e social da variedade insular do PE

§  Primeiros povoadores no início do

século XV §  Português arcaico dos primeiro colonizadores, de várias regiões, com predominância do Minho (Norte) e do Algarve (Sul). §  Contato linguístico : comerciantes de várias origens (italianos, ingleses, etc.), escravos provenientes das Canárias (guanches), do norte de África (mouros) e do Golfo da Guiné (negros) §  Variação linguística: variedade insular, distinta das variedades do PE peninsular.

1.2 BRASIL Contacto linguístico

1- Século XVI 50.000 portugueses e 50 000 africanos (litoral e sul; cana do açucar) 2- Século XVII 550.000 africanos e 50 000 portugueses (Minas Gerais; extração do ouro; casais de açoreanos e madeirenses no sul do Brasil) 3- Século XVIII 1.600.000 africanos e 600.000 portugueses (a maior população africana fora de África e a maior população lusitana fora de Portugal)

1.2 BRASIL Contacto linguístico

Tabela1. Entrada de escravos africanos no Brasil 1500-1700

1701-1760

1761-1829

510.000

958.000 1.720.000

1830-1855

618.000

Fonte: IBGE. Brasil: 500 anos de povoamento. Rio de janeiro, IBGE, 2000. Apêndice: Estatísticas de 500 anos de povoamento. p. 223. • Tráfico negreiro iniciou-se oficialmente em 1559. • Abolição oficial da escravatura no Brasil em 1888.

1.2 BRASIL Contacto linguístico

Tabela 2. Estimativa da emigração portuguesa para Brasil (Colónia) 1500-1700

1701-1760

1808-1817

100.000

600.000

24.000

Fonte: IBGE. Brasil: 500 anos de povoamento. Rio de janeiro, IBGE, 2000. •  Ida da Corte portuguese e do rei D. Pedro para o Brasil, em 1820; •  Independência do Brasil oficialmente em 1822.

1.2 Brasil Contacto linguístico

Tabela 3. Emigração portuguesa para o Brasil (1884-1959), em Lobo (2015: 73)

Tabela 4. Emigração portuguesa para o Brasil (1884-1959)

Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

1.2 BRASIL Contacto linguístico

1. Emigração madeirense para o Brasil §  Vieira (2007); Sousa (1985), séculos XV - XVII; Santos (1997); Rau (1965); Ferraz (1989) , século XVIII § A pós a independência do Brasil (1822) e da escravatura (18888), no século XIX): S. Paulo (café): Vieira (1993); Freitas (2011) Figura 1. Emigração madeirense (séculos XVI, XVII e XIX)

1.2 Brasil Contacto linguístico

Processo constitutivo do PB: três hipóteses (Lins, 2009) §  Criolizaçao prévia (Guy, 2005) §  Transmissão linguística irregular (Lucchesi, 2003; Baxter e Lucchesi, 2006) §  Deriva secular (Naro e Scherre, 2003, 2007),

Figura 2. Línguas gerais do Brasil (séculos XVI, XVII - XVIII)

11

1.3 NORMALIZAÇÃO LINGUÍSTICA E A VARIEDADE PADRÃO (PE) O século XVI e as primeiras produções metalinguísticas sobre o português

Normalização Linguística do PE e a “consciência da dimensão imperial da língua” (Maia,2008)

Em 1290, D. Dinis, o rei 'Trovador', torna obrigatório o uso da língua portuguesa e funda, em Coimbra, a primeira Universidade. No início da codificação do Português, no século XVI: (...) especificidade face a outras línguas, nomeadamente e sobretudo em relação ao latim (...) (Maia, 2008: 33). Expansão territorial e alargamento do pensar e do ser português, perpetuar os seus traços nas mais diferentes regiões e entre os diferentes povos.

1.3 NORMALIZAÇÃO LINGUÍSTICA E A VARIEDADE PADRÃO (PE) O século XVI e as primeiras produções metalinguísticas sobre o português

Oliveira, Fernão de [1536] 2000. Grammatica da lingoagem portuguesa. Edição crítica, semidiplomática e anastática, por A. Torres e C. Assunção. Lisboa: Academia das Ciências

Lião, Duarte Nunes, Orthographia da Lingoa Portugueza. Obra util e necessaria, assi pera bem escrever a Lingoa hespanhola como a latina,e quaesquer outras que da latina tem origem. Item hum tractado dos pontos das clausulas, pelo licenciado ... Lisboa, por João de Barreira,1576 - iv+78 folhas numeradas pela frente Figura 3. Primeiras produções metalinguísticas sobre o português

Dictionarium ex Lusitanico in Latinum Sermonem” ,primeiro dicionário da língua portuguesa com 12064 verbetes, reeditado em 1569 com mais 728 entradas. Jerónimo Cardoso (c. 1510-1569) e publicado em 1569.

2. VARIAÇÃO SINTÁTICA DO PORTUGUÊS ATLÂNTICO (Madeira e Brasil)

2.1 CORPORA DO PE FALADO Projetos CORDIAL-SIN e CONCORDANCIA

2.1 CORPORA DO PE FALADO Projetos CORDIAL-SIN e CONCORDANCIA

Figura 4. CSF (Corpus sociolinguístico do Funchal) Projecto Concordânciahttp://www.concordancia.letras.ufrj.br/

Figura 5. Projeto Cordial-Sin - CLUL http://www.clul.ul.pt/pt/recursos/212-cordial-sin-syntax-orientedcorpus-of-portuguese-dialects

2.1 CORPORA DO PE FALADO Madeira(Corpus Madeira / CSF)

1

/ 2665

2

1

/11.900

1

/7677

1/

13232

1

60

/ 123077

/35230

Figura 6. Corpus Madeira (Pontos de Inquérito) (Bazenga, 2014)

1

/ 21745

2.1 CORPORA DO PE FALADO Madeira(Corpus Madeira / CSF)

Tabela 4. Funchal sub-corpus (60 informantes; 34h 45’ de gravações; 350 000 palavras).

Analfabetos e até Ensino Básico Idade  

18-35

36-55

56-75

Homem

Mulher

FNC10-HA1 FNC11-HA1 FNC12-HA1 FNC12-HA1.1 FNC13-HA1

FNC11-MA1

FNC10-HB1 FNC13-HB1.1 FNC13-HB1.2 FNC13-HB1.3

FNC10-HC1 FNC11-HC1

Ensino Secundário Homem

Mulher

FNC10-HA2 FNC11-HA2

FNC11-MA2.2 FNC11-MA2.1 FNC12-MA2

FNC10-MB1 FNC12-MB1 FNC13-MB1.3 FNC13-MB1

FNC10-HB2 FNC11-HB2 FNC13-HB2

FNC10-MB2 FNC11-MB2 FNC13-MB2

FNC10-MC1.1 FNC10-MC1.2 FNC11-MC1.1 FNC11-MC1.2 FNC12-MC1

FNC10-HC2.1 FNC10-HC2.2

FNC10-MC2 FNC11-MC2

Licenciados e Ensino Superior Homem

Mulher

FNC10-HA3 FNC10-AH3.1 FNC10-AH3.2 FNC12-HA3

FNC10-MA3 FNC10-MA3.1 FNC11-MA3.1 FNC10-AM3.1 FNC11-MA3

FNC10-HB3 FNC11-HB3 FNC10-BH3.3 FNC13-HB3 FNC10-BH3.2

FNC10-MB3 FNC10-BM3.1 FNC11-MB3

FNC10-HC3.1 FNC10-CH3.1 -

FNC10-MC3 FNC10-CM3 FNC11-MC3

2.1 CORPORA DO PE FALADO Madeira(Corpus Madeira / CSF)

Tabela 5. Sub-corpus outras localizações (10 informantes; 5 horas de gravações).

Informantes

Localização

Gravações

1 2

CP)M12_HA2 FPM12_HA2

Calheta/Paúl do Mar PortoMoniz/Funchal

31 :00 31 :

3

MSC12_HC2

Santa Cruz

28:50

4

MBV12_MA2

Boaventura

31:32

5

FPS12_HA3

PortoSanto/Funchal

40:12

6 7 8

VCA12_MA2 MRB12_MC1 MCN13_MC1

Venezuela/Calheta Ribeira Brava Caniçal

32:47 31 :48 30:49

9

MST13_MA2

Santana

33:47

10

CLB13_MC1

Câmara de Lobos

35:42

2.2 CONSTRUÇÕES PRONOMINAIS

2.2 Construções Pronominais Clíticos (variedade padrão)

Clíticos

Enclise

Vi-o

Próclise

Não o vi

Mesóclise

Vê-lo-ei

Figura 5. Padrões de colocação dos clíticos verbais em PE padrão

2.2 Construções Pronominais Clíticos (variedade padrão)

dar dou -te o livro Não

te

dou

o livro

Figura 6. Padrões de colocação dos clíticos verbais em PE padrão: ênclise, próclise e mesóclise.

-te-

ei o livro

2.2 Construções Pronominais Clíticos (variedade padrão)

Padrão 1 Básico

Padrão2 V -s, -z,-r

Padrão3V[nasal]

-o –a –os -as -lo –la –los -las

dou-o

vou dá-lo

-no –na –nos -nas

Figura 7. Padrões de variantes de clíticos verbais em PE padrão.

dão-no

2.2 Construções Pronominais Clíticos (variedade PE padrão/diacronia)

Tabela 6. Padrões de colocação – dados diacrónicos (Martins, 2004).

2.2 Construções Pronominais Clíticos (variedade PE padrão/diacronia)

Tabela 7. Padrões de colocação – dados diacrónicos (Martins, 2004).

2.2 Construções Pronominais Clíticos (variedade PE padrão/diacronia)

1.  Dados diacrónicos: evolução da próclise para a ênclise no PE Século XVI (1)

a. (NO, 1321) E doulhy comprido poder pera partir e sortes deytar e traijtos meter b. (NO, 1397) E o dicto Juiz lhe Mandou per tres ou quatro vezes Ao dicto Nicollaao stevez Almuxriffj que veesse com os dictos Autores c. E Rotas lho outorgou (Cintra 1954: 36) d. E elle outorgoulho (Cintra 1954: 36)

Século XV (2)

a. (NO, 1408) e façouos della doaçom Antre vjuos b. (NO, 1414) e xe lho obrigem A lhas defender e lhas Asy darem desëbargadas

Século XVI (3) a. como nesta carta se cõthẽ (Martins 2001: 554) b. como se nesta carta contem (Martins 2001: 318)

2.2 Construções Pronominais Clíticos (variedades dialectais do PE)

1.  Dados dialectais: PE peninsular (Magro, 2003) Sujeito (4)

a. E era preciso [elas se-darem uma com a outra]! (FLF) b. Seja um selim ou seja uma sela, é raro [se-ferir o animal]. (PAL)

Objeto (5)

a. Com uma chucha, chegam [a se-criarem em casa]. (FLF) b. Já não vale a pena [qualquer arriscar-se a uma coisa dessas tão grandes como se eles arriscavam]. (SRP) c. Se eu pudesse [me-evitar de ir], não ia, mas como ele me apontasse tinha que ir.(ALV) d. E não há ordem [de apanhá-las]. (ALV) e. Cornos, isso é já mais prático [de dizer-se] mas é feio. (ALC) 27

2.2 Construções Pronominais Clíticos (variedades dialectais do PE)

1.  Dados dialectais: PE da Madeira (Martins, 2003) Construções com duplo sujeito (6)

a. E depois, chegando ao tempo da poda, a gente cega-se esses olhos todos e deixa-se este só (Camacha, Porto Santo. CORDIAL-SIN, PST 01) b. Oh, era um pano que a gente se punha [na caixa do moinho] (Tanque, Porto Santo. CORDIAL-SIN, PST 23) c. A gente não se come, mas os de Lisboa diz que comem daquele peixe. (Câmara de Lobos, Madeira. CORDIAL-SIN, CLC 25) d. A gente via-se elas [as baleias] longe, era o esparto. (Caniçal, Madeira. CORDIAL-SIN, CLC 32) e. O que a senhora chama de dourada é as choupas. O que a senhora se chama douradas, é esse choupa. Mas em França há desse que a gente chama-se dourado. Mas isso aqui chama-se choupas. (CORDIAL-SIN, CLC 21)

2.2 Construções Pronominais Clíticos (variedade PB)

Redução dos paradigmas pronominais

Tabela 8. Paradigmas pronominais no PB (Duarte, 1993).

Tabela 9. Paradigmas pronominais OD e OI no PB e PE (Galves e Abaurre, 1996): Redução do paradigm de clíticos me, te, se, lhe em PB.

29

2.2 Construções Pronominais Clíticos (variedade PB)

Em PB (norma culta) : SUJEITO NULO parcial (Kato, 2006) (7)

a. Se eu ficasse aqui eu ia querer ser a madrinha. (PEpadrão: Se eu ficasse aqui ∅ ia querer ser a madrinha b. Você não entende meu coração porque você ‘tá sempre olhando pro céu e procurando chuva. ( PEpadrão: Tu não percebes o meu coração porque ∅ estás sempre a olhar para o céu e a procurar chuva.) c. Agora ele não vai mais poder dizer as coisas que ele queria dizer. ( PEpadrão: Ele não vai poder dizer mais as coisas que ∅ queria dizer.)

30

1.2 O trabalho de Duarte

2.2 Construções Pronominais Clíticos (variedade PB)

Duarte (1987 e 1989), trabalhando principalmente com corpus de língua falada

Generalização da cidade de São Paulo, identifica da um próclise processo de mudança lingüística em

urso com relação à realização do objeto direto anafórico, com a substituição

(8)

a. Me diga uma coisa. (PEpadrão: diga-me uma coisa) do clítico acusativo deb.3ª pessoa (o/a/os/as) vazia [cv] e, em A menina se levantou.pela (PEcategoria padrão: a menina levantou-se) menor escala, pelo pronome lexical na forma nominativa (ele[s]/ela[s]). De c. Ele pode se aborrecer. (PEpadrão :ele pode aborrecer-se)

um total de 1.974 ocorrências, o clítico só representa 4,9% dos dados,

onforme a tabela:

Objeto nulo

Tabela 1: Realização objeto anafórico emfalada Duarte (1987)(Duarte, 1986; 1989). Tabela 10. VariantesdoOD em PB,direto num corpus de língua em S.Paulo

Variante

Ocorrências

Clítico

%

97

4,9

Pronome lexical

304

15,4

Categorial vazia

1235

62,6

338

17,1

1974

100,0

SNs anafóricos Total Fonte: Duarte (1989, p. 21), adaptado.

31

Por esse motivo, Cyrino (1997), utilizando a teoria para elipses de Fiengo & May (1994), propõe que, devido a fatores históricos que descreveremos abaixo, o objeto nulo é um fenômeno de elipse em Forma Fonética e reconstrução em Forma Lógica, nos moldes das elipses de sintagma verbal. Essa proposta tenta resgatar a idéia avançada em Kato (1993) de que o objeto nulo em

2.2 Construções Pronominais

Português Brasileiro é a contraparte nula do pronome neutro o, o primeiro pronome clítico de terceira pessoa a desaparecer nessa língua. Como Clíticos (variedade PB)veremos abaixo, o objeto nulo parece ter surgido a partir da queda desse pronome, em construções em que a elipse também era permitida pela gramática.

Perda dos clíticos o, adoeestudo construções com osmostram pronomes Os resultados diacrônico em Cyrino (1997) vários fatos fortes acerca do ele, ela e lhe, ou construções semBrasileiro: clítico (Objecto NULO) Português a)Tabela um decréscimo de posições para objeto direto veja a tabela 1. 11. Variação OD nulo preenchidas / realizado no PBo(Cyrino, 1997;-20012). Século

posições nulas

posições

TOTAL

preenchidas n.

%

n.

%

n.

%

XVI

31

11

259

89

290

100

XVII

37

13

256

87

293

100

22

XVIII 234 81 objetos 287nulos com 100 antecedentes que são NPs c) há um53aumento19nas ocorrências dos XIX 122 - animado] 45 55 271 o aumento 100 [+específico, no149 século XIX, enquanto nos objetos nulo com XX 193 [-específico] 79 51 21 100 antececentes acontece somente no244 século XX: Tabela 1. Distribuição de posições nulas vs. preenchidas, em Cyrino (1997).

Tabela 12. Variáveis linguísticas na Variação OD nulo / realizado no PB (Cyrino, 1997; 2002).

Século

NP[+ spec, + ani] NP[+ spec, - ani] NP[- spec, + ani] NP[- spec, - ani]

b) o primeiro objeto nulo a aparecer é aquele cujo antecedente é proposicional, isto é, o

XVI

1%

(1/78)

5%

(3/61)

3%

(1/8)

8%

(2/26)

XVII

7%

(2/31)

3%

(2/69)

4%

(1/24)

23%

(15/61)

XVIII

5%

(1/21)

8%

(8/99)

0

6%

(2/32)

XIX

2%

(1/46)

49%

(37/75)

8%

(1/12)

XX

0

87%

(64/74)

93%

(27/29)

objeto que poderia ser realizado pela clítico neutro o:37 Século XVI

XVII

NP[+específico] NP[-específico] proposicional

genérico

3 % (4/139)

50% (1/2)

4% (4/100)

9% (3/34)

18% 16/90)

0

23% (23/99)

57%

(4/7)

21% (14/68)

33% (3/12)

Tabela 3. Objetos nulos de 6% acordo com traços especificidade e animacidade no XVIII 8% (9/120) (2/33) 45%de(41/90) 25% (1/4)

Os anúncios que se seguem foram das seguintes revistas portuguesas: VISÃO, 2.2 extraídos Construções Pronominais que se equipara à brasileira VEJA, que trata Variedades de assuntos de política, economia e cultura e se PB e PE dirige ao público em geral, e das revistas QUO, ADOLESCENTES e PAIS & FILHOS, dirigidas ao público adulto, em geral feminino. Os resultados estão expostos na tabela 1:

Tabela 13. Variação OD nulo / oD realizado nas variedades PB e PE – Dados da modalidade escrita (Cyrino, 2006).

Objeto nulo Preenchimento N. % N. % 19 76 6 24 PB 1 3 33 97 PE Tabela 1. objeto nulo vs. preenchimento no PB e no PE

TOTAL N. 25 34

% 100 100

Tabela 14. Variação intra-variedades portuguêsde(Síntese). Observa-se a grande diferença dedo ocorrência objetos nulos entre o PB e o PE.

No PE, o único objeto nulo encontrado, está na sentença abaixo: (22) Preencha os seus dados, cole o cupão num postal dos CTT e envie ___ para a promoção QUO/NIVEA FOR MEN, Rua Filipe Folque 40 - 2º , 1069-124 Lisboa. (PE) Observamos que nesse exemplo temos o imperativo, ou o exopro (cf. Kato, 1993), que ocorre também em outras línguas, como vimos acima. No PB, temos também tais exemplos nos dados, como abaixo: (23) Você decide quais serão as três bandas nacionais que se apresentarão na festa, anota ___ no cupom, manda ___ para a Rádio Cidade, caixa postal 23029, e ainda concorre a uma super mordomia com direito a três acompanhantes no camarote vip da Cidade com tudo liberado. (PB) No entanto, temos objetos nulos como no exemplo abaixo, que não se encontra no PE: (24) Lentes de contato: AGORA, VOCÊ PODE ESCQUECER ___. NIGHT &

2.2 Construções Pronominais Clíticos e pronomes (variedade madeirense do PE)

Primeiros dados atestados no PE falado no Funchal ( B a z e n g a , 2 0 11 ) 20

20 meu OD- ele

15

15

tem (exist.) OD- ele

10

uma pessoa a pessoa

a pessoa OD-Lhe

10

a gente V-se

existe + Npl V-CLI

uma pessoa

5

tem (exist.)

5

a gente Vse

existe + Npl

0

V-CLI Nível 1

Nível 2

Nível 3

Gráfico 1. Construções não-padrão por nível de escolaridade em informantes do Funchal (2011)

0

(18-35)

(36-55)

(56-75)

Gráfico 2. Construções não-padrão por faixa etária em informantes do Funchal (2011)

2.2 Construções Pronominais Clíticos em construções OD (variedade madeirense do PE)

50% 36,40%

36,10% 27,30% 25%

25%

Nível 1

33,30% 27,30% 22,20%

Nivel 2

9,10%

5,60%

0%

Repetição

Gráfico 3

. Realização OD, 6 informantes mais velhos do Funchal

Gráfico 4

Padrão

OD Nulo

Ele

2,80% 0% 0%

Lhe

. Realização OD, 6 informantes jmais velhos do Funchal

Nível 3

2.2 Construções Pronominais Clíticos em construções OD (variedade madeirense do PE)

Repetição (R)

Padrão (O)

Nulo (Z)

Lhe (L)

Ele (E)

20

12

6

7

8

8 6

6 4

1

nivel 1

Gráfico 5

. Realização OD, 6 informantes jovens do Funchal

2

1

0

00

nivel 2

nivel 3

Gráfico 6. Variável Nível de escolaridade na realização OD, 6 informantes jovens do Funchal

2.2 Construções Pronominais Clíticos em construções OD (variedade madeirense do PE)

19,6%

SNRep 37,1%

2,8%

OD Nulo Lhe

4,2%

Padrão Ele 36,4%

Gráfico 7. Variação na realização OD, 6 informantes com escolaridade básica (nível 1) do Funchal

Gráfico 8. Variação na realização OD, 6 informantes com escolaridade básica (nível 1) e por faixa etária do Funchal

2.2 Construções Pronominais Clíticos em construções OD (variedade madeirense do PE)

(9)

a. […] faço o jantar sirvo [sirvo-o] à família (FNC11_MA1:010) b. o meu pai falava comuigue e eu ouvuia [ouvia-o] logue (FNC11_MA1:082) c. a minha licenciatura termina-se antes do tempo pretendido_ tive que me enquadrar no bolonha e tive que [a] acabar mais cedo – (FNC-MA3.1:013)

(10) a. […] tamém vi ele [o vi] a ir pa pa [para a] paragem (FNC11_MA1:268) b. eu já lhe [o] tinha avisade [avisado]. (FNC11_MA1:272) c. ponho ele a ver boneques (FNC11-MA1: 242) d. não conhecia ele (FNC-MB1: 030) e. já tinha visto ele na igreja (FNC-MC1.1: 475) f. levou ele à cozinha (FNC-MB1: 344) (11) a. […] jogava-o po chão (FNC11_MA1:032) b. […] é normal que a seguir prevaleça e os corrija de com maior cuidado do que corrija o meu teste. (FNC-MA3.1:101) (12) a. gostava de comprar uma mota_ e os meus pais detestam [detestam-nas] motas (FNC-HA1:004) b. queria a minha roupa vestia a minha roupa [vestia-a] (FNC11_MA1:067)

2.2 Construções Pronominais Clíticos em construções OD (variedade madeirense do PE)

70 60 50

clítico

40

Pronome ele

30

SN anafóricos Categoria vazia

20 10 0

PB (S. Paulo)

PE-Funchal Esc. Bás.

PE-Funchal Jovens

PE-Funchal Idos.

Gráfico 9. Variação na realização OD: variedade do PB (S.Pauço) e variedade insular do PE (Funchal)

2.2 Construções Pronominais Clíticos em construções OD (variedades atlânticas – Madeira e Brasil)

70

60

50

40

PB (S.Paulo) PE (Funchal)A

30

PE (Funchal)C

20

10

0

Clítico

Pro-ELE

Vazio/Nulo

Repetição SN

Gráfico 10. Variação na realização OD no português falado (variedades PB e PE - Madeira

preenchidos/nulos. Tendo em vista a maior inteligibilidade do que se intenciona mostr

2.2 Construções Pronominais resultados são apresentados na perspectiva das três regiões estudadas23: a cidade do R

Pronome a gente - variedades do PE e Brasil (Vianna, Janeiro2011) e arredores – representada nas amostras Copacabana e Nova Iguaçu –; a cida

Lisboa e arredores – representada pelas amostras Oeiras e Cacém –; e a cidade do Fun

! ! !

representada pela amostra de mesmo nome.da Nesse sentido, busca-se comparar o portu Vianna, Juliana Segadas (2011) Semelhanças e diferenças implementação do Brasil, o português europeu continental o português europeu insular: de “a gente” em variedades do! Português. Dissertação de eDoutoramento. Rio de Janeiro. UFRJ. TABELA 11

Tabela 15. A influência do factor localidade no uso de a gente (Vianna, 2011).

Tabela 16. Variantes a gente em variedades portuguêa Frequência dos pronomes dee1ªnós pessoa do plural emdoposição de sujeito (Vianna, 2011). Frequência do pronome / Região do informante

Copacabana Nova Iguaçu

! !

!

Oeiras

NÓS

A GENTE

TOTAL

140/768 18% 151/664 23%

628/768

768

719/787

787

74%

68/787 9% 152/691 22% 140/541 26%

1.950/3.451 57%

1.501/3.451 43%

3.451

91% Cacém

539/691

Funchal

401/541

78%

TOTAL

82% 513/664

664

77%

691 541

Tabela 11: Produtividade geral de nós e a gente nos corpora de fala do Projeto “Estudo comparado dos padrões de concordância em variedades africanas, brasileiras e 41 europeias do português”: amostra Oeiras, amostra Cacém, amostra Funchal, amostra Nova Iguaçu e amostra Copacabana.

2.2 Construções Pronominais Pronome a gente - variedades do PE e Brasil (Vianna, 2011)

Tabela 18. Variantes a gente e nós em variedades do PE e factor género (Vianna, 2011).

Tabela 17. Variantes a gente e nós em variedades do PE e factor escolaridade (Vianna, 2011).

! ! !

!

!

! ! ! 42

2.3 CONSTRUÇÓES EXISTENCIAIS Variante Ter existencial (PB e PE-Madeira)

“O uso de ter por haver tem sido objeto de estudo sistemático e costuma-se dizer que essa substituição, em estruturas existenciais, constitui uma das marcas que caracterizam o português do Brasil, afastando-o do português de Portugal e aproximando-o do de Angola e Moçambique.” (Leite, Callou & Moraes, 2003: 101)

2.3 Construçóes existenciais

(13)

a. PB: tem fogo naquela casa PE: há fogo naquela casa b. PB: no baile tinha muitos homens bonitos PE: no baile havia muitos homens bonitos Mateus, MHM (2001)

Variantes haver e ter existenciais no PB (sociolinguística variacionista): Duarte (2003); Callou e Lopes (2003), Callou e Duarte (2004) c); Avelar (2006).

44

2.3 Construçóes existenciais Variedade PB

120% 100%

100%

92%

80%

78%

70%

60%

tener haber

40% 22%

20% 0%

30%

0%

XIII-XV

8%

XVI-XVIII

XIX

XX

Gráfico 11 . Evolução dos usos de ter e haver existenciais em documentos escritos (Bazenga, 2012)

Fontes: Mattos e Silva 1989, 1997 para os séculos XIII-XVI, Eleutério 2003 para o século XVII e Callou & Avelar 2000, 2002, 2003 para os textos produzidos exclusivamente em PB nos séculos XVIII-XX (adaptado de Avelar, 2006: 55), em Bazenga (2012) 45

2.3 Construçóes existenciais Variedade PB

Usos de ter – existencial (NURC-BR) 100% 90% 80% 70% 60%

25-35

50%

36-55

40%

> 56

30% 20% 10% 0% POA

SP

RJ

SSA

RE

Gráfico 12 . Usos de ter por faixa etária em cidades brasileiras (PB), Callou & Duarte (2004:150), em Bazenga (2012)

46

2.3 Construçóes existenciais Variedade PB

Usos de ter-existencial (NURC-BR) 80 70 60 50 40 30 20 10 0 POA

SP

RJ HOMBRE

SSA

RE

MUJER

Gráfico 13 . Usos de ter por género em cidades brasileiras (PB), Callou & Duarte (2004:150), em Bazenga (2012)

47

2.3 Construçóes existenciais Variedade PB

Tabela 19. Variáveis sociais (escolaridade), em Callou & Duarte (2004:151)

NURC  (fala  culta)  

PEUL  (fala  popular)  

Anos  70  

Anos  90  

Anos  80  

Anos  2000  

504/784  

502/654  

1150/1692  

1278/1149  

65%  

76%  

92%  

94%  

Uso  de  ter  (vs  haver)  na  fala  culta  e  popular  de  Rio  de   Janeiro,  em    dois  períodos.    

48

2.3 Construçóes existenciais Variedade PB Década 70

Década 90

90%

65% 53% 38% 30%

26%

24%

12%

Presente

Pret.Perfecto

Pret. Imperfecto

Outros

Gráfico 14. Variável linguística (tempo verbal) nos usos de ter, Avelar (2006: 59), em Bazenga (2012)

49

2.3 Construçóes existenciais Variedade PB

tener   92%  

83%  

haber  

79%   59%   41%  

8%   inanimado

17%  

animado

50%   50%  

21%  

espacio

evento

abstracto

Gráfico 15 . Usos de ter e haver – variável traço semântico de N, Avelar (2006: 59), em Bazenga (2012)

50

2.3 Construçóes existenciais Variedade PB

Animado (14)

a. há mulheres que se comportam da mesma maneira que homens (233 / 70) b. aqui no Leblon tem o Padre Zeca (347 / 90)

Inanimado (15)

a. havia muita banana (140 / 70) b. tinha biscoitos na Colombo (002 / 90) (Avelar , 2006: 59)

51

2.3 Construçóes existenciais Variedade PB

tener  

haber  

87%  

86%  

13%  

habla  

14%  

escrita  

Gráfico 16. Variantes ter e haver existenciais (Fala vs Escrita). Adaptado al español de Avelar & Callou (2007:108), em Bazenga (2012)

52

2.3 Construçóes existenciais Variedade PB

Tabela 20. Variante com sujeito expletivo Duarte (2003:108).

VERBO

AMOSTRA 80

AMOSTRA 2000

Ter

388/1324/28%

275/1086/25%

Haver

35/152/23%

17/69/25%

Ver

48/48/100%

36/36/100%

TOTAL 471/1524/31% 328/1191/28% Realização vs não realização da posição à esquerda do verbo Tabela 21. Adaptado al español de Duarte (2003:108).

REALIZAÇÕES   AMOSTRA 80   AMOSTRA 2000   SNs complementos topicalizados   38/471/8%   10/328/3%   SADVs y SPs   276/471/59%   169/328/52%   SNs locativos   64/471/13%   23/328/7%   Demostrativos   9/471/2%   4/328/1%   Pronomes pessoais   84/471/18%   328/1191/28%   Posição à esquerda do verbo (ter, haver e ver)  

53

2.3 Construçóes existenciais Variedade PB

Variante con Sujeto expletivo - Duarte (2003) : corpus 1980: ‘você’ (53 casos) e ‘a gente’ (31 casos): (16)

a. Hoje a gente tem um grupo, uma parte da Igreja, que está comprometida. b. Não é como o Rio de Janeiro, que você em cada esquina você tem um bar pra você lanchar.

54

2.3 Construçóes existenciais Variedade PB

Variante con Sujeto expletivo - Duarte (2003: 108) : corpus 2000: ‘você’ (47 ) e ‘a gente’ (23), ‘eu’ (22), ‘nós’ (19), ‘ele’, ‘ela’ (5), ‘tu’ (4) y ‘se’ (2) (17)

a. Você não tem um programa educativo bom. b. Então a gente tem também lá é... recreação. c. Eu não tive muitas coisas perigosas assim não. d. Lá, por exemplo, aonde mora a minha sogra, ela mora lá há trinta anos. Ela não tem grade na janela dela.

.

55

2.3 Construções Existenciais Variedade PE

(18) a. Mas tinha muitos moinhos por aqui

fora (CLH03) b. Porque aqui à nossa frente, tinha um alto, tinha um moinho de vento e não via a casa da minha mãe (PST16)

Figura 8. Distribuição geográfica da ariante não padrão “ter” existencial (Carrilho e Pereria, 2011; 2012).

56

2.3 Construções Existenciais Variedade PE – Madeira

Resultados preliminares (Bazenga, 2012) tiene

no empleo de tener: 6

tenía

46

Empleo de tener : 32 Gráfico 17. Usos de ter – CSF (32/38 informantes), Bazenga (2012).

79

Gráfico 18. Usos de ter – CSF (125 ocorrências), Bazenga (2012).

57

2.3 Construções Existenciais Variedade PE – Madeira

Resultados preliminares (Bazenga, 2012) tiene Nível 1

tenía

Nível 3

Nível 1

Nível 3

25%

43% 57%

Gráfico 19. Usos de ter – CSF (variante tem e nível de escolaridade), Bazenga (2012).

75%

Gráfico 20. Usos de ter – CSF (variante tinha e nível de escolaridad), Bazenga (2012).

58

2.3 Construções Existenciais Variedade PE – Madeira

Resultados preliminares (Bazenga, 2012) Nivel de escolaridade 1/ tem (19)

a. FNC11_HA1: nunca tive oportunidade só só italiano lá em baixo no centro onde tem um italiano espectacular (456) b. FNC–MB1:agora name [não me] vem à memória deixa-me ver uma que venha assim _ aah tem uã [uma] duã [de uma] bruxa (326) c. FNC-HC1: quem passa na estrada quem passa na estrada não imagina o que tem aqui em cima (143)

59

2.3 Construções Existenciais Variedade PE – Madeira

Resultados preliminares (Bazenga, 2012) Nivel de escolaridade 3/ tem (20)

a.FNC-AH3.1: acho que nos açores existe uma certa existe uma elite cultural que acho que na madeira não tem_(485) b.FNC11-HB3: tipo de serviços tão num piso diferente tem um que é o_ posso dizer que é o centro_ centro de saúde de são roque que é aqui bem próximo da universidade (108) c. FNC-CH 3.1: estão concentrados na rua dos ilhéus onde tem dez vinte prédios de apartamentos (069)

60

2.3 Construções Existenciais Variedade PE – Madeira

Resultados preliminares (Bazenga, 2012) Nivel de escolaridade 1,2, 3 / tinha (21)

a. FNC-HA1: em londres tinha muito oliganismo e lá eles conseguiram_eles conseguiram (323) b. FNC11-MA 2.1: vi que no marítime [marítimo] tinha melhor ambiente e melhores condições (232) c. FNC–MC3: comecei eh no porto da cruz num lugar onde não tinha estrada (065) d. FNC-MA3: eu cheguei à empresa _ eh tinha lá algumas coisas que precisavam de ser renovadas (049) 61

2.3 Construções Existenciais Variedade PE – Madeira

Resultados preliminares (Bazenga, 2015) Tabela 22. Total de ocorrências em 6 informantes madeirenses, nível 1 de escolaridade  

 

 

Variáveis / Verbos  

Haver  

Ter  

Homens  

36,30%  

63,70%  

Mulheres  

63,80%  

36,20%  

A  

31,70%  

68,30%  

B  

46,20%  

53,80%  

C  

63,20%  

36,80%  

Presente  

41,50%  

58,50%  

Imperfeito  

76,40%  

23,60%  

Animado  

37,70%  

62,30%  

Não-animado  

57,80%  

42,20%  

Tabela 23. Total de ocorrências em 6 informantes madeirenses, nível 3 de escolaridade

2.3 Construções Existenciais Variedade PE – Madeira

Verbo Haver 0%

Verbo Ter

41% 58.5%

Gráfico 21. Usos de ter e haver no presente do indicativo, em 6 informantes com nível de escolaridade básica, , Bazenga (2015).

Verbo Haver

Verbo Ter

24% 76%

Gráfico 22. Usos de ter e haver no pretérito imperfeito do indicativo, em 6 informantes com nível de escolaridade básico, Bazenga (2015).

2.3 Construções Existenciais Variedade PE – Madeira

Gráfico 23. Usos de ter e haver em 3 informantes mulheres com nivel de escolaridade básica e factor extralinguístico idade, Bazenga (2015).

Gráfico 24. Usos de ter e haver em 3 informantes mulheres com nºivel de escolaridade básica e factor linguístico traço semântico de N, Bazenga (2015).

CONCORDÂNCIA VERBAL 3PPL Variedades PB e PE

CONCORDÂNCIA VERBAL 3PPL Variedades PB e PE

Vieira e Bazenga (2013) Tabela 24. Concordância verbal em contexto sintático de 3PP em variedades do português falado (PB e PE) (Vieira e Bazenga, 2013).

CONCORDÂNCIA VERBAL 3PPL Variedades PB e PE

Gráfico 25. Aplicação da regra de concordância verbal em contexto sintático de 3ªppl em variedades do português (Vieira e Bazenga, 2013).

CONCORDÂNCIA VERBAL 3PPL Variedades PB e PE

(22) Variante sem marca (variante sem ditongo, P3=P6) a. seguida de vogal: elas à que chegava à escola b. seguida de nasal: [problemas] que penaliza mais os seus clientes c. seguida de pausa: os cá de fora que se lixe d. seguida de consoante não-nasal: mas os dias foi [foram] passando e. verbo existir: mas existe tarifários melhores

(23) Variante –EM “convergente” a. mas já trabalharem aqui nestas zonas todas b. pessoas a trabalhar comigo que tinhem vergonha c. elas que vaiem-se [vão-se] matando

(24) Variante –U “conservadora” a. eles vinho brincar b. os meus avós ero padrinhos da minha irmã gorete c. que eles lá curtium pa cabedal

CONCORDÂNCIA VERBAL 3PPL Variedades PE / Funchal

Tabela 25. Concordância verbal em contexto sintático de 3PP em variedades do português falado (PE) e factor posição do sujeito (Vieira e Bazenga, 2013).

CONCORDÂNCIA VERBAL 3PPL Variedades PE / Funchal

Tabela 26. Concordância verbal em contexto sintático de 3PP em variedades do português falado (PE) e factor nível de escolaridade (Vieira e Bazenga, 2013).

CONCORDÂNCIA VERBAL 3PPL Variedades PE / Funchal

Tabela 27. Concordância verbal em contexto sintático de 3PP em variedades madeirense do PE : variantes (Vieira e Bazenga, 2013).

CONCORDÂNCIA VERBAL 3PPL Variedades PE / Funchal

Tabela 28. Concordância verbal em contexto sintático de 3PP em variedades madeirense do PE : variante -EM (Vieira e Bazenga, 2013).

Tabela 29. Concordância verbal em contexto sintático de 3PP em variedades madeirense do PE : variante -U (Vieira e Bazenga, 2013).

Considerações finais

Considerações Finais

PE Variedades Peninsular es (Padrão)

PE Variedades Insulares (Madeira)

PB Variedades cultas

PB Variedades Populares

Continuum sintático (grau crescente de diferenciação)

Figura 9. Posição intermédia da variedade do PE-Madeira num conjunto de variedades do português atlântico (PE e PB).

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