Guerra Civil: Uma análise iconográfica

May 28, 2017 | Autor: Matheus Machado | Categoria: Iconography, Comics and Graphic Novels
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Guerra Civil: Uma análise iconográfica do embate Civil war: An iconographic analysis of the clash

Matheus Nunes Machado e Iris Lisandra dos Santos

Resumo

Neste estudo buscou-se analisar as semelhanças das obras Guerra Civil, a saga dos quadrinhos, de 2006, e o filme Capitão América: Guerra Civil, de 2016, por meio dos conceitos de análise iconográfica de Erwin Panofsky utilizando principalmente seus conceitos em nível primário e secundário, com alguns conceitos de semiótica segundo Greimas e Pierce. Palavras Chave: Guerra Civil; Iconografia; Panofsky; Adaptação.

Abstract

This paper sought to analyze the similarities in between the comic books saga Civil War, from 2006, and the movie Captain America: Civil War, from 2016, through the iconographic analysis conceived by Erwyn Panofsky mainly using its concepts in primary and secondary level, with some of the semiotic concepts according to Greimas and Peirce. Keywords: Civil War; Iconographic; Panofsky; Adaptation.

Introdução O estudo foca na análise das obras Guerra Civil e Capitão América: Guerra Civil com base em conceitos de história da arte, iconografia e semiótica a fim de comparar os dois materiais em suas similaridades. Toma por base de estudo a literatura de Erwyn Panofsky em seus estudos de identificação, conceituação e análise de obras renascentistas e Algirdas J. Greimas em sua análise do discurso narrativo. Possibilita identificar o processo que levou a criação dos personagens, entender melhor por que sua caracterização foi levada por tal direção criativa além de tornar possível uma melhor compreensão dos conceitos políticos por trás das obras e dos personagens. Passando por uma introdução dos conceitos de análise e um breve resumo dos personagens e das obras o estudo finaliza-se com a análise de uma cena especifica e marcante nas duas obras.

Iconografia Iconografia é um ramo da história da arte que busca estudar o tema ou a mensagem da obra em contraposição à sua forma distinguindo tema de um lado e significado do outro. Segundo Panofsky toda análise iconográfica depende dos conhecimentos prévios de quem analisa e se forma a partir de suas experiências e conhecimentos, como exemplifica Não se poderia esperar que um bosquímano australiano ou um grego antigo compreendessem que o ato de tirar o chapéu fosse, não só um acontecimento prático com algumas conotações expressivas, como também um signo de polidez. Para entender o que o gesto do cavalheiro significa, preciso não somente estar familiarizado com o mundo prático dos objetos e fatos, mas, além disso, com o mundo mais do que prático dos costumes e tradições culturais peculiares a uma dada civilização. (Panofsky, 1986, p.48-49)

Iconografia é um método puramente descritivo. É a descrição e classificação de imagens, nos informa quando e onde de temas específicos. Utilizaremos de métodos iconográficos e os aplicaremos retirando de seu isolamento analítico, neste caso o termo a ser utilizado passa a ser iconologia (ícone - imagem, retrato e logia - pensamento, razão) que denomina algo interpretativo. Panofsky divide seu método de análise em 3 estágios primário ou natural, secundário ou convencional e intrínseco ou conteúdo. Neste será centrado apenas os dois primeiros. No nível natural busca-se analisar as formas puras de uma obra, ou seja, linhas, cores, formas, além de identificar qualidade expressionais como pesar em uma pose ou alegria em um sorriso. A identificação/enumeração de tais motivos constitui em uma descrição pré iconográfica. Já no nível convencional é compreendido que uma figura com capa negra e máscara é a representação do Batman, ou que uma figura com capa vermelha e collant azul voando nos céus

é o Superman. Assim ligamos os motivos do primeiro nível e as combinações de motivos artísticos com assuntos e conceitos. Quando motivos são carregados de significado convencional podem ser chamados imagens sendo que a um conjunto de imagens Panofsky denomina de estórias e alegorias, a base deste estudo. No último nível unem-se os dois níveis anteriores e situa-os no mundo, seja como produto de um contexto cultural e político ou tendência estilística de determinado período, neste caso é determinante saber que a criação do Batman por Bob Kane só foi possível pelo grande sucesso alcançado pelo Superman, que Gotham City é inspirado em Nova York, cidade natal de Kane. A esse nível Panofsky denomina iconológico, além de ser extremamente mais profundo do que o feito acima, é o "conteúdo" intrínseco da obra, “é apreendido pela determinação daqueles princípios subjacentes que revelam a atitude básica de uma nação, de um período, classe social, crença religiosa ou filosófica ‒ qualificados por uma personalidade e condensados numa obra." Como a análise e comparação de ambas as obras em sua totalidade seriam extremamente extensas o suficiente para o desenvolvimento de uma tese neste trabalho focaremos em uma cena embate entre o Vingador Dourado e o Sentinela da Liberdade.

O Sentinela da Liberdade e o Vingador Dourado: Os ícones. O mundo estava em guerra, 1941, a segunda grande guerra em menos de 20 anos. Dois artistas da Timely Comics surgem com uma ideia: criar um herói que representa os ideais dos Estados Unidos, que luta nas frentes de batalha contra a ameaça nazista. Assim surgiu o Capitão América. Steven Grant "Steve" Rogers, morador do Brooklyn, órfão, filho de imigrantes irlandeses, nascido em 4 de julho de 1920, era um rapaz pequeno e com problemas de saúde desejava servir seu país durante a Guerra. Se junta a um programa experimental do governo o "projeto do supersoldado", que buscava desenvolver um soro amplificador de habilidades. Assim nasce o Capitão América.

Figura 1- Capitão América n°1

Com vendas extraordinárias no período de guerras encontrou dificuldades nos anos 50 sendo reativado em meados de 53 e retornando para a era moderna em no fim de 1960 onde se juntou a equipe Vingadores. Jack Kirby e Joe Simon tiveram uma ótima ideia e um grande incentivo para tal feito, durante a guerra além da venda de títulos de guerra o governo americano incentivava com diminuição ou isenção de impostos todo material que incentivasse o patriotismo e o alistamento, judeus filhos de imigrantes austríacos e ingleses surgiram com um herói que exalava patriotismo. Um símbolo do American Way of Life 1e de fácil aceitação do público no período. Já nos anos 60 o mundo não era tão preto e branco quanto em 1941. John Fitzgerald Kennedy declara ilegal as atividades com Cuba, o mundo se divide, golpes ocorrem pelo mundo, o medo de uma crise atômica é palpável e nesse contexto surge um novo herói. Pelas mãos de Jack Kirby e pelo roteiro de Stan Lee surgia Antony Edward "Tony" Stark em 1963. Tony surgiu em meio a Guerra Fria, mais especificamente Vietnã. O industrialista faz seu dinheiro desenvolvendo e fornecendo armas, ao inspecionar o uso de uma de suas armas em campo é atingido por estilhaços que se alojam em seu peito quase penetrando seu coração, gerando uma situação permanente de ameaça. Capturado por vietnamitas, é feito prisioneiro e forçado a desenvolver armas para eles, Stark trabalha em sua chance de liberdade, uma armadura de ferro à base de transistores, que lhe garante segurança dos estilhaços e lhe possibilita a fuga. Derrotando seus captores Tony retorna para seu país como um herói. Ali surge o Homem de Ferro.

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O American way (em português, 'estilo americano') ou American way of life ('estilo americano de vida') é a expressão aplicada a um estilo de vida que funcionaria como referência de autoimagem para a maioria dos habitantes dos Estados Unidos da América. Seria uma modalidade comportamento dominante e expressão do ethos nacionalista desenvolvido a partir do século XVIII, cuja base é a crença nos direitos à vida, à liberdade e à busca da felicidade, como direitos inalienáveis de todos americanos, nos termos da Declaração de Independência.

Figura 2- Tales of Suspense #39 Primeira aparição do Homem de Ferro

Justamente por ser fruto de um período conturbado Tony reflete um pouco da loucura dos anos 60.

Guerra Civil Guerra Civil é um arco de histórias que envolveu a maioria dos títulos de revistas da editora norte-americana Marvel Comics nos anos de 2006 e 2007, envolvendo 98 publicações e dividida em 9 partes, escrita por Mark Millar e ilustrada por Steve McNiven. A história se inicia com um incidente em uma escola. Heróis iniciantes combatem um grupo de vilões para um reality show. Durante o combate o vilão Nitro explode destruindo a escola e matando centenas de pessoas. Diante do acontecimento o Congresso Nacional NorteAmericano traz uma nova lei em pauta: A Lei de Registro de Super-Humanos, determinando que todos os heróis devem se registrar junto ao governo para a regulamentação de suas atividades, revelando suas identidades. Após o incidente o alter ego do herói Homem de Ferro, Tony Stark, é abordado por uma das mães das vítimas que o culpa pelos atentados fazendo-o apoiar a lei de registro juntamente com outros heróis. Enquanto isso a S.H.I.E.L.D. tenta convencer Steve Rogers, o Capitão América, a apoiar a proposta de lei. O Capitão se recusa entrando em confronto e fugindo após o mesmo. Agora foragido o Capitão começa a recrutar heróis contra a lei e a libertar os que se recusaram ao registro, enquanto Tony caça e prende os "heróis ilegais" utilizando de métodos não convencionais, como o uso de vilões para tal fim.

A história culmina em uma batalha gigantesca no meio da cidade de Nova York onde antigos aliados e amigos se enfrentam, além do grande confronto entre o Sentinela da Liberdade e o Vingador Dourado. Após ver toda a destruição causada durante a batalha e a guerra entre heróis o Capitão decide encerrar os conflitos e se entrega, não como Capitão América, mas sim como Steve Rogers. Enquanto era encaminhado para o tribunal Steve é vítima de um atentado recebendo uma bala no peito e falecendo. Uma das cenas mais marcantes acontece logo após com Tony sentado ao lado do corpo do amigo dizendo "Não valeu a pena." Enquanto a obra cinematográfica Capitão América: Guerra Civil é o décimo terceiro filme do chamado Universo Cinematográfico da Marvel e o terceiro filme solo do herói dirigido por Anthony e Joe Russo. O filme traz as consequências do anterior Vingadores: Era de Ultron. Neste filme o Capitão e os Vingadores continuam a agir, desmantelando quaisquer remanescentes da HYDRA. Em Lagos, Nigéria os Vingadores rastreiam terroristas que tentam roubar uma arma biológica, ao conseguir impedi-los temporariamente um deles aciona uma bomba acoplada em seu corpo. Wanda Maximoff tenta afastar a explosão das ruas para o céu com sua telecinesia, mas acaba matando vários trabalhadores humanitários de Wakanda em um prédio próximo. Enquanto isso Tony Stark é abordado em uma palestra no MIT por uma mãe cujo filho morreu em Sokovia. No quartel general dos Vingadores, o Secretário de Estado Ross informa ao grupo que a ONU prepararam uma lei para regulamentar os heróis, o "Tratado de Sokovia" aprovado por 117 países, estabelece um painel para que eles possam agir quando, e se, necessário. Então a equipe se divide: Stark fica do lado do governo, pois se culpa pela criação de Ultron pelas muitas mortes em Sokovia, enquanto Steve tem mais fé em seu próprio julgamento do que o do governo. Durante a retificação do Tratado um atentado ocorre matando o rei de Wakanda T’Chaka, o culpado pelo atentado é Bucky Barnes, o Soldado Invernal. A partir disso inicia-se uma caçada ao Capitão, que defende a inocência de Barnes, e aos que não apoiam ao Tratado. Do meio do segundo ato há o confronto em um aeroporto alemão onde vê-se as duas equipes, Time Capitão América e Time Homem de Ferro, completas e a primeira aparição do Homem – Aranha. O terceiro ato do filme concentra-se no tão esperado confronto, Vingador Dourado contra Sentinela da Liberdade. Após descobrir que o culpado pelo assassinato de seus pais é Bucky Barnes Tony descontrola-se e ataca o Soldado e o Capitão em sua sede de vingança. Após incapacitar Barnes o confronto centra-se nos dois amigos. Ao final, Tony ao chão, o Capitão larga seu escudo junto ao antigo amigo e deixa-o sozinho enquanto ajuda Barnes a deixar o local.

Durante o encerramento é mostrado um clima de afastamento entre os líderes dos Vingadores, o Capitão agora na clandestinidade envia uma mensagem a Tony dizendo que sempre que necessário ele estará lá para ajudar.

Um confronto, duas mídias Focando o terceiro ato do filme e a última parte da saga, mais precisamente a batalha envolvendo os heróis.

Figura 3 - Capitão América VS Homem de Ferro, capa da edição 7 de Guerra Civil

Dois homens, entre 30 e 40 anos, em meio a cena de destruição, um em um uniforme azul com escamas, detalhes em vermelho e branco distribuídos em faixas, com luvas vermelhas, máscara azul com uma grande letra A na região da testa com pequenas asas projetando-se das têmporas, empunhando um escudo com grande esforço e raiva, se protege de outro homem em armadura metálica vermelha, com detalhes em amarelo, um símbolo triangular no peito, cabelos pretos e cavanhaque com ambas as mãos estendidas encostando no escudo, lançando feixes de energia sobre o mesmo, com uma expressão de raiva e também de grade esforço. O embate dos dois não é meramente uma luta entre dois personagens, mas, no contexto estabelecido durante toda a saga e nos filmes anteriores, é um embate entre duas ideologias. Nos quadrinhos a figura do Capitão já veio sendo construída como um defensor da liberdade, um homem que põem seus princípios e seus colegas acima de tudo. Um dos exemplos é durante os anos 60, após a polemica de Watergate 2 e as grandes críticas e controvérsias do 2

O caso Watergate foi o escândalo político que levou à renúncia do presidente Nixon. Watergate é o nome do complexo que funciona como sede do partido democrata. O caso começou com a prisão de cinco homens, que foram pegos instalando equipamentos de espionagem e fotografando documentos na sede democrata. A prisão aconteceu durante a campanha eleitoral que levou Richard Nixon, do partido republicano, ao poder. Os jornalistas Bob Woodward e Carl Bernstein, do Washington Post, investigavam o caso e começaram a perceber ligações entre o caso Watergate e a Casa Branca. Woodward e Bernstein descobriram o nome de um dos homens presos na folha de pagamento do comitê que trabalhava na eleição do presidente. Descobriram ainda que outro detido havia

governo Nixon, Rogers deixa de lado seu título de Capitão América e passa a agir como o Nômade, ainda defendendo os mesmos princípios, mas sem ostentar um símbolo, que para ele, já não representava a liberdade e os direitos constitucionais dos Estados Unidos, assim como acontece após a promulgação da Lei de Registro. Tal lei ainda não é só uma saída de roteiro, é inspirada no U.S.A. P.A.T.R.I.O.T. Act 3 que, assim como a lei de registro, limita a privacidade do cidadão. Já Tony é a figura da controversa, por ser um armamentista, indiretamente é o responsável por milhares de mortes e beneficia-se disso, durante a saga toma a decisão de trabalhar com vilões no intuito de caçar seus antigos colegas. Cria, juntamente com outros heróis, uma prisão impenetrável para conter os detidos além de criar um androide assassino que dilacera o herói Golias. Justamente por ser fruto de um período conturbado Tony reflete um pouco da loucura dos anos 60. Um alcoólatra, com sintomas de depressão e crises de pânico o personagem reflete muito dos traumas e sequelas da guerra em suas histórias. Em um dos arcos de história mais icônicos de seu cânone Stark encara seus próprios demônios e seus vícios. Não a toa o arco se denomina Demônio na Garrafa. Nos filmes o Capitão foi construído com grandes semelhanças com sua contraparte dos quadrinhos, a lealdade para com os amigos pode muito bem ser expressa na fala do primeiro filme Os Vingadores “...um homem que se deita no arame farpado para deixar outra pessoa passar” a partir de seu segundo filme solo essa lealdade se explicita extrema quando descobre que seu antigo colega e amigo Bucky Barnes ainda está vivo, mas sendo controlado pela antiga divisão científica nazista a HYDRA. No decorrer do longa vemos a tentativa do resgate da pessoa de Barnes através de Steve, consolidando-se e culminando nos eventos de Guerra Civil. Já Tony foi construído através de diversas desventuras, mas ainda sim controverso. Em seu primeiro filme solo o roteiro segue a mesma base de sua gênese nos quadrinhos, atualizando alguns conceitos, sendo atingido por estilhaços e posteriormente descobrindo-se traído por um de seus mentores. Em seu segundo filme Stark descobre que aquilo que o mantém vivo também o está matando aos poucos, vítima de envenenamento por resíduos químicos, além de sofrer um novo ataque. Seu último filme solo traz as consequências de seus atos pré-encarceramento e pós vingadores, onde o herói se encontra extremamente fragilizado e sofrendo de traumas psicológicos o que o leva a, em Vingadores: Era de Ultron, a criar a inteligência artificial Ultron, que teria por função monitorar e proteger o mundo de todas as ameaças possíveis. A criação de Ultron leva a destruição de Sokovia deixando no exato ponto de Guerra Civil.

recebido um depósito de US$ 25 mil. Os repórteres revelaram em uma série de matérias que Nixon utilizou dinheiro não declarado para espionar os adversários e obter trunfos para a sua campanha. 3

Provide Appropriate Tools Required to Intercept and Obstruct Terrorism, em tradução livre, prover ferramentas necessárias para interceptor e obstruir atos terroristas. Livre de ordenação judicial, essa nova lei assegura aos agentes poder para rastrear e-mails, vigiar o uso da internet e grampear ligações telefônicas. Obriga bibliotecas e livrarias a informar que livros buscaram determinados cidadãos e permite a detenção de "suspeitos" por períodos prolongados.

Em Capitão América: Guerra Civil, diferentemente dos quadrinhos, temos um filme cinza, onde a escolha dos lados não algo tão fácil. Devido a construção dos personagens tomar o partido de Tony não é algo absurdo, vemos uma figura cansada e perseguida por fantasmas. Enquanto Steve vem no mesmo contexto anterior, proteger seus ideais de liberdade e acima disso sua amizade. O diálogo entre os dois titãs antes do embate descrito acima define muito bem este ponto sobre os dois personagens. “Me desculpe Tony, mas ele é meu amigo. Eu também era. ”

Conclusão Mesmo sendo traduzido para um novo veículo midiático a história vem carregada de conteúdo político e ainda sim fiel à argumentação original. O conceito simples da união de heróis em uma história única mostra-se de uma complexidade imensa, com a formação de mitologias próprias, espelhando a realidade dos roteiristas e artistas, trazendo discussões políticas a um público de alcance enorme e a cada dia maior. Os pequenos detalhes analisados através de conceitos que não se aplicariam a essa mídia revelam a capacidade artística intrínseca nos quadrinhos e em suas contrapartes cinematográficas, além de demonstrar um conteúdo iconográfico único e incomparável.

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