GUZZO, P. Z. . I OFICINA DE ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS. 2015

July 4, 2017 | Autor: Patrick Zanon | Categoria: History, História, Metodologias de Pesquisa, Search Methodology
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Descrição do Produto

I Oficina de Elaboração de Textos Acadêmicos em História
Características do texto acadêmico
O texto acadêmico é, acima de tudo de caráter investigativo, sendo, desta maneira o resultado de uma pesquisa se cunho filosófico, artístico, ou, no caso da história, científico.
O Mesmo deve conter o conteúdo (ideias, estrutura argumentativa, etc.), bem como forma (linguagem, disposição dos elementos, coerência, etc.). Desta forma, devemos ficar atentos, uma vez que ambas caraterísticas devem ter uma relação "simbiótica" em nosso texto. De nada vale um texto com um ótimo conteúdo, mas sem forma, e vice versa.
Basedo em: CHIBENI, Sílvio Seno. O Texto Acadêmico. Unicamp, 2003 Disponível em http://www.unicamp.br/~chibeni/textosdidaticos/textoacademico.pdf. Acesso em 24. Jun. 2015, !0:35
Os tipos de textos acadêmicos.
Na vida acadêmica nos defrontamos como várias demandas intelectuais. Segue abaixo alguns exemplos:
Relatórios de atividades e de pesquisa (Disciplinas, IC, Monitoria etc.)
Resumos
Fichamentos
Provas Discursivas (no caso de nosso curso, as chamadas AD's e AP's).
Monografias,
Projeto de Mestrado,
Dissertação de Mestrado,
Projeto de Doutorado,
Tese de Doutorado,
Projetos para solicitar recursos à agências financiadoras (CNPq etc.)
Relatórios para as agencias financiadoras e resumos para apresentação em congressos,
Livros e capítulos de livros,
Artigos científicos completos.




Baseado em: BELTRÃO, Claudia. AD 1 e AD 2 Como Redigir um Relatório. CEDERJ, 2015. Disponível em http://graduacao.cederj.edu.br/ava/mod/folder/view.php?id=10299. Acesso em 24/07/2015, 11:12
Sobre a Estrutura dos trabalhos:
1. Elementos pré-textuais:

Capa

Epígrafe (não obrigatório)

Sumário

Lista de ilustrações (caso haja ilustrações)

Lista de abreviaturas e siglas.
Baseado em: BELTRÃO, Claudia. AD 1 e AD 2 Como Redigir um Relatório. CEDERJ, 2015. Disponível em http://graduacao.cederj.edu.br/ava/mod/folder/view.php?id=10299. Acesso em 24/07/2015, 11:12
Sobre a Estrutura dos trabalhos:

2. Elementos textuais
Introdução:
A introdução deve conter a apresentação do texto ao leitor. Em História isso significa dizer que nela deve estar contida a apresentação do objeto de pesquisa, a problemática a ser desenvolvida, bem como a abordagem do mesmo –ou seja, referenciar qual a filiação teórica e as "ferramentas conceituais" adotados para a execução do trabalho. É imprescindível nesta etapa o recorte espaço-temporal. Ou seja, o autor deve, na introdução de seu trabalho acadêmico, situá-lo respondendo sobre "Onde?" e "Quando?" estão os temas que ele abordará.

Desenvolvimento:
Nesta etapa do texto devem ser apresentados os desdobramentos dos propósitos do mesmo indicados na introdução. É importante aqui o diálogo entre as fontes e os pressupostos teóricos de sua abordagem. Posto isso, é importante salientar, mais uma vez que o trabalho historiográfico é científico-analítico e não narrativo!

Conclusão
Aqui o autor propõe suas ponderações obtidas ao longo de seus estudos. Indicasse possíveis soluções, ou aponta-se a impossibilidade das mesmas, para o problema proposto. É interessante neste ponto retomar os elementos indicados na introdução para "respondê-los" nesta etapa do trabalho. Cabe ainda, se for pertinente à natureza do texto acadêmico, como é o caso dos relatórios, indicar as dificuldades , ou pontos positivos da experiência relatada, bem como apontar sugestões para o melhor desenvolvimento das atividades então descritas pelo autor.
Baseado em: BELTRÃO, Claudia. AD 1 e AD 2 Como Redigir um Relatório. CEDERJ, 2015. Disponível em http://graduacao.cederj.edu.br/ava/mod/folder/view.php?id=10299. Acesso em 24/07/2015, 11:12
"









"E lembre-se: você é seu próprio general, Então tome agora a iniciativa, planeje e marche decidido para a vitória." – Sun Tzu.
-


Antes de entrarmos de cabeça no tema da elaboração dos trabalhos acadêmicos tenhamos em mente que os mesmos são consequência de um bom planejamento, bem como da execução do mesmo. Sendo assim, consideremos o tópicos ao lado na ilustração a fim obtermos um melhor rendimento em nosso tempo de estudo.
É importante dizer também que além do tempo de estudo sozinho em casa uma forma interessante de nos inteirarmos dos conteúdos para melhor desempenho nas avaliações são os grupos de estudo. Na grade de horário do nosso curso há um espaço reservado para os mesmos.

Parte II

"Hey Ho, Lets Go"


RAMONES, Blitzkrieg Bop. Nova Iorque: Plaza Sound, 1976. 1 disco.


A Escola
dos
Annales

Como críticos do Positivismo hegemônico na Academia e do Marxismo ortodoxo adotado nos países socialistas no início do século XX um grupo de historiadores franceses fundam a revista Anaes de História Econômica e Social.
Segundo Vavy Pachego ,
"Esse grupo fico conhecido como a "Escola Francesa" Ou a "Escola dos Anaes"; seus grandes iniciadores foram March Bloch e Lucien Febvre. Numa Luta contra uma história que fosse somente politica, narrativa e factual., e a partir do desenvolvimento de outras ciências do homem, usando como inspiração suas técnicas e seus métodos , são agora os responsáveis, como foi o materialismo histórico. Embora sem uma unidade teórica, abrem, pelo exemplo de inúmeros trabalhos, um campo mais amplo de analise, além do limitado pelo positivismo. Em vez dos estudos dos fatos singulares, procuram chamar atenção para a analise de estruturas sociais (econômicas, politicas, culturais, religiosas, etc.), vendo seu funcionamento e evolução. Aceitam uma história total, que esteja aberta a outras áreas de conhecimento, numa visão global: economia, sociologia, política, etc.
BORGES, Vavy Pacheco. O que é História. 2ª Edição. São Paulo, Editora Brasiliense, 1993, Col. Primeiros Passos, p. 39-40, grifo nosso.
Parte I

"'Ciência dos Homens', dissemos. É ainda vago demais. É preciso acrescentar: 'dos homens, no tempo'."
BLOCH, Marc. Apologia da História. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997, p.55.
O surgimento da História enquanto disciplina acadêmica.

Antecedentes:

A História e Mito na Pré-história e Antiguidade.

Heródoto, pai da História (história narrativa).

A História teológica na Idade Média.

A História e Filosofia na Razão iluminista na Modernidade.



KLÜGMAN, Musa reading a volumen (scroll) , at the left an open chest. Attic red-figure lekythos, ca. 435-425 BC. From Boeotia. 2008.1 fotografia, color, H. 25.5 cm (10 in.), Diam. 7.8 cm (3 in.).
Materialismo Histórico
X
Positivismo
Sobre o Positivismo:


"O Positivismo como filosofia surge ligado à transformações da sociedade europeia ocidental, na implantação de sua industrialização. Segundo essa forma de pensamento cabe à história um levantamento "científico" dos fatos, sem procurar interpretá-los, deixando à sociologia sua interpretação. Para os historiadores positivistas, os fatos se encadeiam como mecânica e necessariamente, numa relação determinista de causa e consequência (ou seja, efeitos). A História por eles escrita é uma sucessão de acontecimentos isolados relatando sobretudo os efeitos políticos de grandes heróis, os problemas dinásticos, as batalhas, os tratados diplomáticos, etc."


BORGES, Vavy Pacheco. O que é História. 2ª Edição. São Paulo, Editora Brasiliense, 1993, Col. Primeiros Passos, p. 34, grifo nosso.








TOULLION, Toney. Auguste Comte. Século XIX. 1 Pintura.
Auguste Comte
(1789 – 1857)
Materialismo Histórico
X
Positivismo
Sobre o Materialismo Histórico:

"Na produção social de sua existência, os homens entram em relações determinadas, necessárias, independentes de sua vontade, relações de produção que correspondem a um dado grau de desenvolvimento de suas forças produtivas materiais. O conjunto destas relações de produção constitui a estrutura econômica da sociedade, a base real sobre a qual se ergue uma superestrutura jurídica e política e à qual correspondem determinadas formas de consciência social. O modo de produção da vida material condiciona o processo de vida social, política e intelectual em geral. Não é a consciência dos homens que lhes determina o ser; ao contrário, seu ser social determina sua consciência. Em um certo estado de seu desenvolvimento, as forças produtivas materiais da sociedade entram em contradição com as relações de produção existentes, ou, o que não é mais que a expressão jurídica disso, com as relações de propriedade no seio das quais se haviam movido até então. De formas de desenvolvimento das forças produtivas que eram, estas relações transformam-se em seus entraves. Abre-se então uma época de revolução social. A. mudança na base econômica subverte mais ou menos lentamente, mais ou menos rapidamente toda a enorme superestrutura. Quando consideramos tais subversões, é preciso distinguir sempre a revolução material que pode ser constatada de modo cientificamente rigoroso — das condições de produção econômica e as formas jurídicas, políticas, religiosas, artísticas ou filosóficas, em suma, as formas ideológicas sob as quais os homens tomam consciência deste conflito e o levam até o fim. Da mesma maneira que não se julga um indivíduo pela ideia que ele faz de si próprio não se deve julgar tal época de subversão por sua consciência de si mesma; ao contrário. é preciso explicar esta consciência pelas contradições da vida material, pelo conflito que existe entre as forças produtivas sociais e as relações de produção. Uma formação social só desaparece depois de se terem desenvolvido todas as forças produtivas que ela pode conter jamais novas e superiores relações de produção a substituem antes que as condições materiais de existência destas relações tenham eclodido no próprio seio da velha sociedade. Eis porque a humanidade não formula jamais senão problemas que pode resolver, porque, se olharmos mais de perto, vemos sempre que o próprio problema só surge onde as condições materiais para resolvê-lo existem ou, pelo menos, estão em vias de aparecer."

MARX, Marx. Contribuição à Crítica da Economia Política. 2ª Edição, São Paulo: Editora Expressão Popular, 2008.
Karl Marx
(1818 – 1883)
Autor desconhecido. Karl Marx 1882 (editado). 1981
Como Elaborar um projeto de pesquisa?
5. Fontes e Metodologia
Basesdo em: CARDOSO, Ciro, Flamarion S. Como elaborar um projeto de Pesquisa. UFF – PPGH, Disponível em http://www.historia.uff.br/stricto/files/CARDOSO_Ciro_Como_elaborar_projeto_pesquisa.pdf . Acesso em 29/07/2015, 23:01
"O que se quer, aqui, não é uma lista de fontes, e sim uma tipologia das fontes
(principalmente as primárias ou diretas), com explicações acerca da sua pertinência em
relação ao tema e às hipótese. Por isso mesmo antes de realizar cabalmente a coleta de
dados, é preciso proceder a uma sondagem da documentação primária e secundária (ou
indireta) disponível. Se se quiser, pode-se inclusive tomar hipótese por hipótese e, para
cada uma explicitar os tipos de fontes que servirão à sua verificação.
Quanto à metodologia da pesquisa, depende fundamentalmente: 1) da modalidade
de tema que se escolheu; 2) da teoria de que se parte; 3) das hipóteses; 4) da
documentação disponível; também aqui não se trata de uma exposição erudita acerca dos
diversos métodos que serão empregados (incluindo as técnicas), e sim de uma
especificação breve e muito concreta de como se pretende verificar as hipóteses que
foram formuladas, partindo da documentação disponível; será preciso, sem dúvida,
referir-se tanto a opções metodológicas amplas quanto a técnicas bem definidas, mas em
forma breve e pertinente."
Sobre a estrutura dos trabalho:
2.1Citações
As citações são uma ferramenta metodológica fundamental na elaboração de um trabalho científico.
Isto por que é através dela que os estudiosos podem referenciar suas perspectivas de abordagem se baseando, ou confrontando as correntes históricas que anteriormente já abordaram o tema a ser analisado.
As citações cumprem ainda a função de apresentar os objetos de estudo do cientista, tal como as fontes escritas, para o historiador. Portanto, devemos ter em mente, ao citar os autores das fontes, ou os que já se debruçaram sobre elas, que devemos dialogar com estes e não COPIAR suas ideias. Mencionar um autor não responde uma questão, ou conclui uma ideia, pelo contrário, é a porta de entrada para um debate historiografico.
Baseado em: BELTRÃO, Claudia. AD 1 e AD 2 Como Redigir um Relatório. CEDERJ, 2015. Disponível em http://graduacao.cederj.edu.br/ava/mod/folder/view.php?id=10299. Acesso em 24/07/2015, 11:12
Parte III

"a História era uma casa velha de noite. Com todas as lâmpadas acesas. E os ancestrais lá dentro sussurrando. Para entender a História, temos que entrar na casa e ouvir o que eles estão dizendo. E olhar os livros e os quadros nas paredes. E sentir os cheiros."
ROY, Arundhati. O Deus das pequenas coisas. São Paulo: Cia das Letras, 1998, p. 334
Como Elaborar um projeto de pesquisa?
6. Cronograma
Basesdo em: CARDOSO, Ciro, Flamarion S. Como elaborar um projeto de Pesquisa. UFF – PPGH, Disponível em http://www.historia.uff.br/stricto/files/CARDOSO_Ciro_Como_elaborar_projeto_pesquisa.pdf . Acesso em 29/07/2015, 23:01
Mensurar a quantidade de tempo referente a atividades inerentes à pesquisa como:

Modificação do Projeto para atender a críticas.
Coleta de dados.
Análise e processamento.
Redação
Correção do texto.
Deve conter não só os artigos e livros pertinentes ao tema, mas também aqueles
que forem utilizados como pontos de apoio teóricos e metodológicos. O melhor é dividir as
obras em grupos segundo categorias e temáticas; dentro de cada grupo, usar-se-á a
ordem alfabética dos sobrenomes dos autores.
Exemplo de divisões possíveis de uma bibliografia de projetos: 1) fontes primárias
impressas; 2) obras de caráter teórico metodológico; 3) obras gerais sobre o tema (ou
que o incluam); 4) seções temáticas (quantas forem necessárias).
Como Elaborar um projeto de pesquisa?
7. Bibliografia
Basesdo em: CARDOSO, Ciro, Flamarion S. Como elaborar um projeto de Pesquisa. UFF – PPGH, Disponível em http://www.historia.uff.br/stricto/files/CARDOSO_Ciro_Como_elaborar_projeto_pesquisa.pdf . Acesso em 29/07/2015, 23:01

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BELTRÃO, Claudia. AD 1 e AD 2 Como Redigir um Relatório. CEDERJ, 2015. Disponível em http://graduacao.cederj.edu.br/ava/mod/folder/view.php?id=10299. Acesso em 24/07/2015, 11:12.

BLOCH, Marc. Apologia da História. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997.

BORGES, Vavy Pacheco. O que é História. 2ª Edição. São Paulo, Editora Brasiliense, 1993, Col. Primeiros Passos.

CARDOSO, Ciro, Flamarion S. Como elaborar um projeto de Pesquisa. UFF – PPGH, Disponível em http://www.historia.uff.br/stricto/files/CARDOSO_Ciro_Como_elaborar_projeto_pesquisa.pdf . Acesso em 29/07/2015, 23:01.

CHIBENI, Sílvio Seno. O Texto Acadêmico. Unicamp, 2003 Disponível em http://www.unicamp.br/~chibeni/textosdidaticos/textoacademico.pdf. Acesso em 24. Jun. 2015, 10:35 .

MARX, Marx. Contribuição à Crítica da Economia Política. 2ª Edição, São Paulo: Editora Expressão Popular, 2008.

ROY, Arundhati. O Deus das pequenas coisas. São Paulo: Cia das Letras, 1998.

Sobre a estrutura dos trabalhos:

3. Elementos pós-textuais:

Referências Bibliográficas (elemento obrigatório) – As normas técnicas da ABNT exigidas neste item.

Fontes históricas usadas no trabalho - As normas técnicas da ABNT exigidas neste item

Os outros elementos pós-textuais são:

Apêndices

Anexos

Glossários
Baseado em: BELTRÃO, Claudia. AD 1 e AD 2 Como Redigir um Relatório. CEDERJ, 2015. Disponível em http://graduacao.cederj.edu.br/ava/mod/folder/view.php?id=10299. Acesso em 24/07/2015, 11:12
Como Elaborar um projeto de pesquisa?
4. O quadro teórico
Basesdo em: CARDOSO, Ciro, Flamarion S. Como elaborar um projeto de Pesquisa. UFF – PPGH, Disponível em http://www.historia.uff.br/stricto/files/CARDOSO_Ciro_Como_elaborar_projeto_pesquisa.pdf . Acesso em 29/07/2015, 23:01
Todo processo de pesquisa parte de uma base teórica implícita ou explícita.
Evidentemente, é muito melhor explicitar o quadro teórico utilizado, pois sobre o que fica
implícito não se pode exercer qualquer tipo de controle. Como a formulação das hipóteses
depende bastante das escolhas em matéria de teoria, se se preferir é possível inverter a
redação do projeto, a ordem que aqui seguimos, expondo o quadro teórico antes de
formular e justificar as hipóteses.
Deve-se notar também, que não se espera que o autor do projeto tenha a
obrigação ou a pretensão de "dar aula" de teoria a quem eventualmente deverá julgar a
pertinência e viabilidade de tal projeto (pelo contrário, quando o tenta, a leitura do
mesmo pode tornar-se altamente irritante). O que se pede é que o pesquisador formule
clara e sucintamente suas opções em matéria de teoria, ligando-as ao tema e às
hipóteses.
2. : Os objetivos do Projeto
"Um segundo item do projeto de pesquisa deve ser o enunciado dos objetivos da
mesma. Estes podem ser de vários tipos: 1) científicos; 2) pedagógicos (uma dissertação
de mestrado, por exemplo, é um exercício de pesquisa e visa à obtenção de um título
acadêmico); 3) outros: o projeto de História pode ser parte de outro maior no qual
intervêm sociólogos, antropólogos, geógrafos, etc., ou pode estar voltado para algum tipo
de atuação posterior (embora isto ocorra raramente).
Os objetivos devem ser expostos brevemente e com muita clareza. É preciso que
mesmo um não especialista, ao lê-los, entenda o que o autor se propõe."
Basesdo em: CARDOSO, Ciro, Flamarion S. Como elaborar um projeto de Pesquisa. UFF – PPGH, Disponível em http://www.historia.uff.br/stricto/files/CARDOSO_Ciro_Como_elaborar_projeto_pesquisa.pdf . Acesso em 29/07/2015, 23:01
Como Elaborar um projeto de pesquisa?
Basesdo em: CARDOSO, Ciro, Flamarion S. Como elaborar um projeto de Pesquisa. UFF – PPGH, Disponível em http://www.historia.uff.br/stricto/files/CARDOSO_Ciro_Como_elaborar_projeto_pesquisa.pdf . Acesso em 29/07/2015, 23:01
3. As hipóteses de trabalho (ou heurísticas)
"Uma vez claramente formulado e delimitado o tema a pesquisar, o pesquisador
normalmente o fraciona em aspectos, em problemas menores, para viabilizar a sua
solução efetiva. A cada uma das questões colocadas se dará uma resposta provisória,
inventada com apoio em alguma teoria: a hipótese. Às vezes há uma hipótese central,
acompanhada de algumas hipóteses subsidiárias.
Uma hipótese científica deve cumprir com dois requisitos principais: 1) ser uma
proposição de caráter geral (ou seja universal – aplicável a todos os casos – ou particular
– aplicável a uma parte dos casos – mas nunca singular, quer dizer, aplicável a um único
caso); 2) ser verificável com a documentação e os métodos disponíveis.
(...) A hipótese é o instrumento central do processo de pesquisa. Age como um critério
de pertinência, que permite ao pesquisador decidir que documentos e que dados lhe
servem, e quais não. Por isso, é útil mesmo quando a verificação demonstrar que é falsa,
forçando à sua modificação ou abandono. Assim, a formulação adequada de hipótese é
essencial para que o projeto de pesquisa seja fecundo."
Como Elaborar um projeto de pesquisa?
COMO ELABORAR UM PROJETO DE PESQUISA?
Basesdo em: CARDOSO, Ciro, Flamarion S. Como elaborar um projeto de Pesquisa. UFF – PPGH, Disponível em http://www.historia.uff.br/stricto/files/CARDOSO_Ciro_Como_elaborar_projeto_pesquisa.pdf . Acesso em 29/07/2015, 23:01
Como Elaborar um projeto de pesquisa?
1. Identificação do problema, formulação e delimitação do tema de pesquisa
1.1. Sobre o Problema:

Um problema científico a ser pesquisado surge quando, interessando-se por certa temática ou área de estudos, o pesquisador descobre: a) com maior frequência uma lacuna a ser preenchida, usando os quadros teórico-metodológicos disponíveis; b) ou uma falha no campo do saber (ou seja, o historiador está em desacordo com conhecimentos ou teorias antes admitidos).
1.2. Sobre a Delimitação do tema:

Escolha do assunto de interesse; leituras temáticas e histórico metodológicas; sondagem de documentação a cerca do tema e de referências ao mesmo; delimitação temática: 1) no tempo; 2) no espaço; 3) no universo de análise ("o que entra" e o que "não entra" no estudo); ponderar sobre a relevãncia, viabilidade, originalidade e interesse pessoal do tema proposto.

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