História da Música no Maranhão Colonial

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História da Música no Maranhão Daniel Lemos Cerqueira UFMA / UNIRIO / FAPEMA

1. Maranhão Colonial

Igreja da Sé, 1860 Friedrich Hagedorn (1814-1889)

1. Maranhão Colonial

1. Maranhão Colonial 1.1 Música Sacra: obras produzidas para fins religiosos do Cristianismo 1.1.1 Litúrgica: constam nos rituais da Igreja Católica (missas, canto gregoriano) 1.1.2 Religiosa: possuem caráter de devoção (ladainhas, novenas, hinos) 1.2 Música “Profana”: canções e música instrumental sem vínculo cristão

1.2.1 Europeia: modinhas, serenatas, danças de salão (valsas, minuetos, gavotas) 1.2.2 Africana: cânticos, toadas, batuques, tambores (?) 1.2.3 Indígena: canções

1. Maranhão Colonial 1.1 Música Sacra: obras produzidas para fins religiosos 1.1.1 Litúrgica: constam nos rituais da Igreja Católica (missas, canto gregoriano) 1.1.2 Religiosa: europeia (Ladainhas, Novenas, Hinos), africana (cânticos, toadas, batuques, tambores) e indígena (canções) 1.2 Música Laica: canções e música instrumental desvinculadas de religiões

OUTRA POSSIBILIDADE DE CLASSIFICAÇÃO

1. Maranhão Colonial Mapas estimados do Brasil Colonial, com base em Ferreira (2008):

1574

1624

1. Maranhão Colonial Registro mais antigo da interpretação de uma obra Em 29 de julho de 1612, um ‘Te Deum Laudamus” foi cantado por franceses e acompanhado por indígenas, três dias após a chegada da expedição francesa. Registro feito pelo padre capuchinho Claude d’Abbeville (1945, p. 72).

Capela da Conquista do Maranhão (atual Catedral Metropolitana do Maranhão) Como característica da colonização nas Américas Portuguesa e Espanhola, as práticas musicais “sacras” ou “litúrgicas” eram fortemente apoiadas pela Igreja Católica, em especial através de missas. Havia também novenas e ladainhas, entretanto, estas eram organizadas por iniciativa popular e não faziam parte da liturgia católica – sendo, portanto, música de origem “religiosa” e não “sacra” ou “litúrgica”.

1. Maranhão Colonial Breve histórico da Catedral Metropolitana de São Luís do Maranhão Administração eclesiástica, dependente da Prelazia de Pernambuco, foi criada em 1614 pela bula In super eminente militantis Ecclesiae, do Papa Paulo V; Construção da Igreja de Nossa Senhora da Vitória entre 1619 e 1622 sobre uma ermida feita pelos capuchinhos franceses; Elevação a Diocese em 1677 pela bula Super universas orbis Ecclesias, do Papa Inocêncio XI. Teve 23 bispos até 1922; Construção da Igreja de Nossa Senhora da Luz de 1690 a 1699, projetada pelo Pe. João Felipe Bettendorf e realizada através de mão-de-obra indígena; Demolição da Diocese em 1761 após a expulsão dos Jesuítas em 1759, passando sua sede à atual Igreja da Sé (ao lado do antigo Colégio dos Jesuítas). Elevação a Arquidiocese em 1922 pela bula Rationi congruit, do Papa Pio XI. Desde então, possuiu 6 arcebispos.

1. Maranhão Colonial Altar-mor da Catedral da Sé do Maranhão (circa 1699, antes de receber a Sé)

1. Maranhão Colonial Imagem mais antiga da Catedral (gravura de Friedrich Hagedorn, 1860)

1. Maranhão Colonial O cabido da Sé (CARVALHO SOBRINHO, 2010, p. 43; SILVA, 2014, p. 65-79): 11 de abril de 1739: posse de um organista; alvará-régio de criação do dia 17 17 de abril de 1745: instalação definitiva pelo bispo Dom Frei Manoel da Cruz. Constituição do corpo: Arcediago, Arcipreste, Chantre, Mestre Escola; 12 Cônegos, 8 Beneficiados, todos sacerdotes; 18 Capelães, 2 Mestres de Cerimônias; 1 Sacristão; 1 Altareiro, 6 Moços de Coro, 1 Organista, 1 Guarda, 1 Porteiro da Massa, 1 Armador e 1 Sineiro Mestres-de-capela e chantres da Sé (DANTAS FILHO, 2014a; ibidem, 2014b):

Manoel da Mota Botelho (15??/16??-16??): Mestre-de-capela a partir de 1629 Pe. Basílio de Almeida (17??-1763): Chantre até 1763 Pe. Francisco Matabosque (17??-1787): Chantre até 1787 Côn. Agostinho Maciel d’Aranha (17??-ca.1825): Chantre a partir de 1787

1. Maranhão Colonial Carta de Dom Frei Manoel da Cruz, 6º bispo do Maranhão, ao Rei de Portugal em 1739 (In: RODRIGUES; SOUZA, 2009, p. 38):

Depois de 50 dias de viagem cheguei ao porto desta Cidade [São Luís], em 15 de junho [...] A 20 de julho tomarão posse na Sé das suas capelanias 16 capelães em que entra um organista e um sub-chantre, e juntam-se dois Mestres de cerimônias e seis meninos do coro, cantando vésperas nesse mesmo dia e no seguinte os mais ofícios divinos. [...] em todos os dias de manhã e de tarde há lição de cantochão e de cerimônias na mesma Sé. Ninguém falta. Com o qual exercício, espero que no fim deste ano estejam todos os capelães mui adiantados no canto porque há muitos com boas vozes e de princípios de solfa.

1. Maranhão Colonial Uma “curiosidade”: único exemplar de positivo (um pequeno órgão de tubos) do período colonial brasileiro ainda existente, construído por um jesuíta em Embu das Artes (SP) e exposto atualmente no Museu de Arte Sacra dos Jesuítas dessa cidade:

1. Maranhão Colonial A música nas Missões de Cristo da Igreja Católica Jesuítas: tiveram forte presença em todo o país. Através da catequização e educação de indígenas, tinham a música entre as competências ensinadas; Mercedários: com forte ligação ao canto gregoriano, tiveram papel importante para a música especialmente no Norte do Brasil Colonial;

Franciscanos: com atuação mais discreta, os padres franceses deixaram alguns registros sobre práticas musicais no Maranhão, diferentemente daqueles de origem portuguesa; Carmelitas: assim como os frades mercedários, tinham contato próximo com o canto gregoriano, mas não tiveram uma atuação tão importante quanto a desses últimos.

1. Maranhão Colonial Registros musicais mais antigos da região Norte, do Maranhão e do Piauí – e os únicos conhecidos do período colonial até a atualidade: o livro com 81 melodias de cantochão organizado pelo Frei João da Veiga em 1780, mercedário do GrãoPará, e encontrado pelo historiador paraense Vicente Salles (1931-2013) em 1992:

1. Maranhão Colonial O Cantochão dos Mercedários do Grão-Pará Interpretação do Coral Carlos Gomes, tendo a soprano Marianne Lima como solista. Gravado na Igreja N.ª Sr.ª de Santana da Campina, em Belém (2003)

1. Maranhão Colonial

1. Maranhão Colonial

1. Maranhão Colonial O Convento das Mercês do Pará foi extinto pela bula Ingeniosa Reginarum Illustrium em 12 de dezembro de 1787. Seus freis vieram para os Conventos de São Luís (criado em 1654) e Alcântara (criado em 1659) logo após (CERQUEIRA, 2016). Tal fato leva a crer que esse repertório também circulou no Maranhão. Segue uma foto do Convento das Mercês de São Luís – fonte: página do IBGE:

1. Maranhão Colonial Capela de Nossa Senhora das Mercês, em Alcântara – foto de 2011:

1. Maranhão Colonial A “música” dos indígenas: algumas questões Sob o olhar dos indígenas, não há uma distinção entre música, dança e rituais religiosos, diferentemente de nosso pensamento cultural mais comum; Por esse motivo, as gravações são apenas um “extrato” do evento cultural, e não são suficientes para revelar o sentido simbólico como um todo; Outra característica é a dificuldade em atribuir “autores” (ou “compositores”) para as canções, produto da oralidade e que passam por mudanças “naturais”; Em grande parte das tribos indígenas, a “música” se faz presente no cotidiano da sociedade, seja em momentos do dia e rituais de culto ao espírito; Alguns rituais das tribos contempladas na música Timbira: festas, caça, canções de ninar e momentos da vida indígena, como Këtwajë (iniciação dos jovens à idade adulta), Pepkahyc (segunda etapa da iniciação masculina), Wy’ty (recebimento ou entrega da dignidade) e Pyrëkahyc (“falsa tora”/fim do luto).

1. Maranhão Colonial Algumas pesquisas da Etnomusicologia e da Antropologia alemã abordam práticas musicais de regiões que podem ser relacionadas ao Maranhão: “Viagem filosófica pelas Capitanias do Grão-Pará, Rio Negro, Mato Grosso e Cuiabá”, coordenada pelo naturalista baiano Alexandre Rodrigues Ferreira entre 1783 e 1792. Foram feitos registros em desenhos, incluindo instrumentos musicais. Entre eles, uma mbira (à direita) indica a presença africana na região.

1. Maranhão Colonial “Vom Roroima zum Orinoco”, livro publicado pelo antropólogo alemão Theodor Köch-Grunberg (1923) após sua expedição a essa região de 1911 a 1913. Há detalhes sobre instrumentos musicais, melodias e temperamentos de canções indígenas. Maracá

Tambor com membrana Chocalho aberto

Flautas de bambu ou ossos Trombetas

1. Maranhão Colonial “Acervo Musical Timbira”, projeto coordenado pela etnomusicóloga Kilza Setti Lima desde 1995 que consiste na gravação e intercâmbio das canções de sete tribos Timbira do sul do Maranhão, leste do Pará e norte do Tocantins (LIMA, 2002). Foi produzida a coletânea “Amjëkĩn – Música dos Povos Timbira”, com gravações das tribos Gavião-Pykopjê, Canela-Ramkokamekra, Canela-Apaniêkra, Apinajé, Krahô e Krikati.

Foto de um Encontro de cantadores Timbira. Disponível em http://caboclosnaumbanda.blogspot.com.br.

1. Maranhão Colonial Amjëkĩn – Música dos Povos Timbira Gravação feita no território indígena e publicada em 2004

1. Maranhão Colonial Segundo Vicente Salles em “A Música e o Tempo no Grão Pará” (1980, p. 86), o governo da Capitania do Maranhão adquiriu em 1790 os seguintes instrumentos musicais: [...] 6 rabecas a 3$200; 1 rabecão a 32$000; 1.123 violas a $600 e 389 violas pequenas a $300 réis. É notável o volume de violas (grandes e pequenas), instrumentos populares, de baixo custo, que se tornaram largamente difundidos. Essa grande quantidade de “violas” (instrumentos provavelmente semelhantes ao violão) é um indício de que as mesmas seriam utilizadas para a prática de modinhas e canções populares da época.

1. Maranhão Colonial Imagem de uma rabeca de buriti feita pelos índios Krahô – Fonte Tomie Owtake (http://rabeca.org/):

1. Maranhão Colonial A chegada dos povos africanos O Maranhão começou a receber tardiamente os povos da África Subsaariana em grande quantidade, comparando-se a outras localidades do Brasil. Isso foi acontecer somente no final do século XVIII, com a criação da Companhia Geral do Comércio do Grão-Pará e Maranhão em 1755 (MEIRELES, 2006, p. 74). Os africanos que chegaram ao Maranhão vieram em maior quantidade da África Central, diferentemente de outras localidades como Pernambuco, Bahia e Rio de Janeiro. Entre 1779 e 1788, foram 43,65% vindos de Bissau e 30,05% e Cachéu, sendo 14,10% de Angola e os 12,20% restantes dos demais portos africanos (MEIRELES, 2006, p. 84).

1. Maranhão Colonial Mapa que melhor representa a conclusão de Marinelma Meireles (2006):

1. Maranhão Colonial Segundo o prof. Dr. Paulo Rios Filho (UFMA), em Parnaíba havia um senhor de engenho que enviou escravos para estudar música em Portugal no século XVIII. A “Vila de São João da Parnaíba” foi um relevante polo comercial até a primeira metade do século XIX, já pertencente à Província de São José do Piauí. Seguem adiante duas fotos de Parnaíba em 1902 – fonte: A Revista do Norte:

1. Maranhão Colonial Registros das tradições africanas no Maranhão As primeiras gravações das tradições africanas no Maranhão foram feitas na Missão de Pesquisas Folclóricas em 1938, coordenada por Mário de Andrade. Foram feitos 12 registros de tambor-de-mina, 4 de bumba-meu-boi, três de tambor-de-crioula e 1 de carimbó – gênero hoje associado à cultura paraense. O material está disponível integralmente na página virtual da Secretaria de Cultura do Município de São Paulo: http://ww2.sescsp.org.br/sesc/hotsites/missao.

1. Maranhão Colonial Uma breve consideração sobre o registro musical na Etnomusicologia Formas de documentação: oral; escrita (partitura, audiopartitura ou outras notações alternativas); registro sonoro (gravação em áudio e/ou audiovisual, em meio analógico ou digital, concreto ou virtual). IMPORTANTE: todas essas formas de documentação coexistem Três tipos de documentação escrita, segundo Santos Neto (2011): 1) Notação tradicional apenas; 2) Notação tradicional, com adaptações para indicar elementos não-tradicionais; 3) Impossibilidade de uso da notação tradicional devido ao sistema musical. A geração de documentos fora de seu contexto histórico – problema recorrente também na Musicologia Histórica (COTTA; SOTUYO, 2004).

1. Maranhão Colonial Gravações de quatro toadas de um grupo de bumba-meu-boi Realizada em 19 de novembro de 1938. Integrantes: Manoel Secundino dos Santos, José Emetério, Raymundo Nonato, André Avelino da Anunciação, Gervásio Antonio dos Santos, Francisco Ribeiro, José Patrício, Maurício Antonio dos Santos, Pedro Costa, José Adelino dos Santos, Atílio Araújo dos Santos, José Alves de Souza, José Patrício Nascimento, Pedro Alves de Orlando, Leôncio Baptista de Jesus e Raymundo Diniz Ferreira.

QUE SOTAQUE É ESSE? DE PINDARÉ? MATRACA?

1. Maranhão Colonial Algumas considerações a respeito do bumba-meu-boi Assim como nas tradições indígenas, a música não é entendida como um fenômeno separado da dança e dos rituais de devoção religiosa. Kazadi wa Mukuna, antropólogo e professor da Universidade de Kent (EUA) e natural da República Democrática do Congo (antigo Zaire), defende em seu trabalho (2003) que a origem do bumba-meu-boi se deu juntamente com o ciclo do gado. Portanto, é provável seu surgimento na Bahia ou em Pernambuco.

Outra evidência é o fato de que, segundo Mukuna (2003), o bumba-meu-boi possui características estéticas da cultura bantu, típica de países do Sul da África. Portanto, é menos provável que tenha ele surgido no Maranhão, onde a presença da África Central – de influência sudanesa e muçulmana – era mais forte.

1. Maranhão Colonial Pe. Lopes Gama em “O Carapuceiro” (1840):

1. Maranhão Colonial Sobre os personagens do bumba-meu-boi no Dossiê organizado por Izaurina Nunes (2011, p. 21):

Dentre as brincadeiras de Boi identificadas, o Bumba-meu-boi pernambucano foi o que apresentou maior número de personagens, cerca de 44; seguido do Boi-de-mamão de Santa Catarina, com 43; Boi Calemba do Rio Grande do Norte, com 38; Bumba-meu-boi do Maranhão, com 34; Boi Surubi cearense, com 29; Boizinho do Rio de Janeiro, com 19 e Boi-bumbá paraense e amazonense, com 18. Figuram com o menor elenco os Boizinhos de São Paulo e Rio Grande do Sul, com 5 e 8 personagens, respectivamente; o Bumba-meu-boi da Bahia, com 9, o do Espírito Santo, com 11; o alagoano, com 14; e os de Rondônia e do Piauí, com 16.

1. Maranhão Colonial O bumba-meu-boi como um exemplo ímpar de intercâmbio cultural

NEGRO (africano)

Pai Francisco Catirina

Cazumbá

Caipora Amo Dona Maria

EUROPEU (colono) Capataz

Vaqueiros Sacerdote Médico

ÍNDIO

Boi

(nativo)

Índios

Índias Pajé

1. Maranhão Colonial Acerca da “convenção” de sotaques do bumba-meu-boi Os sotaques atualmente reconhecidos pelos documentos da Secretaria de Cultura (e Turismo) e pelo IPHAN são: Pindaré (da baixada), Matraca (da Ilha), Costade-mão (de Cururupu), Zabumba (de Guimarães) e de Orquestra.

Esse “agrupamento estético” atual dos sotaques, se por um lado visa a organizar os festejos – sempre financiados sob uma concepção de “entretenimento” – por outro gera uma padronização: os grupos cujas toadas não se enquadram nos sotaques podem ter sua garantia de financiamento comprometida.

1. Maranhão Colonial Um breve percurso sobre as manifestações folclóricas no Maranhão Até o final do século XIX: havia proibição explícita a essas manifestações, exceto se fossem patrocinadas por cidadãos influentes (PADILHA, 2014). Durante a primeira metade do século XX: foram progressivamente sendo permitidas, todavia, ainda não eram oficialmente reconhecidas e apoiadas pelo governo estadual. A partir da década de 1960: deu-se início uma política cultural de valorização e subsequente exploração turística do folclore local, estando em vigência até a atualidade (CERQUEIRA, 2016).

SERIA O MESMO MISTÉRIO DO SAMBA? (VIANNA, 1995)

Referências Bibliográficas ABBEVILLE, C. História da Missão dos Padres Capuchinhos na Ilha do Maranhão. Traduzido por Sérgio Milliet. 2 ed. São Paulo: Livraria Martins, 1945.

CARVALHO SOBRINHO, J. B. Músicas e Músicos de São Luís: Subsídios para a História da Música do Maranhão. Teresina: EDUFPI, 2010. CERQUEIRA, D. L. Políticas Culturais para a Música no Maranhão: um breve estudo. In: ENCONTRO BRASILEIRO DE PESQUISA EM CULTURA (EBPC), IV. Manaus: UFAM, 2016.

COTTA, A. G.; BLANCO, P. S. Arquivologia e Patrimônio Musical. Salvador: UFBA, 2004. DANTAS FILHO, A. P. A Grande Música do Maranhão Imperial, Livro I: História e Vida Musical Maranhense. Teresina: Halley, 2014a.

________. Grande Música do Maranhão Imperial, Livro II: Vestígios da atividade musical do Maranhão luso-americano. Teresina: Halley, 2014b. FERREIRA, A. J. A. Políticas Territoriais e a Reorganização do Espaço Maranhense. Tese de Doutorado em Geografia. 269f. São Paulo: Programa de Pós-Graduação em Geografia da FFLCH/USP, 2008.

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NUNES, I. (org.). Complexo Cultural do Bumba-meu-Boi do Maranhão. São Luís: IPHAN, 2011. PADILHA, A. F. S. A construção ilusória da realidade, ressignificação e recontextualização do Bumba meu boi do Maranhão a partir da Música. Tese de Doutorado em Etnomusicologia. 231f. Aveiro: DECA/UA, 2014.

Referências Bibliográficas RODRIGUES, F. C.; SOUZA, M. J. F. (org.). Cadernos Históricos do Arquivo Eclesiástico da Arquidiocese de Mariana, vol. 5: O copiador de Dom Frei Manoel da Cruz. Mariana: Dom Viçoso, 2008.

SALLES, V. J. A Música e o Tempo no Grão-Pará. Belém: Secretaria de Cultura do Estado do Pará, 1980. SANTOS NETO, J. A. A Música no Bumba-meu-Boi do Maranhão. In: NUNES, I. M. A. (org). Bumba-meu-Boi: som e movimento. São Paulo: IPHAN, 2011. SILVA, H. C. P. A Arte Organística nos Mosteiros Beneditinos do Brasil Colonial e Imperial: seus órgãos, organistas e organeiros. Tese de Doutorado em Música. 530f. Campinas: Programa de Pós-Graduação em Música do IA/UNICAMP, 2014. VIANNA, H. O Mistério do Samba. Rio de Janeiro: Jorge Zahar/UFRJ, 1995.

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