História de matadouros: uma breve análise de fontes e possibilidades de pesquisa

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História de matadouros: uma breve análise de fontes e possibilidades de pesquisa Lucas Vinicius Erichsen da Rocha1 (UFRJ)

Resumo. A comunicação a seguir e seu trabalho correlato, constituem uma pesquisa de doutorado em fase inicial. Assim, são realizadas até o momento algumas análises como o estudo prévio das fontes já elencadas, possibilidade de incorporação de novos materiais e reformulação de projeto. Este, por sua vez, tem por eixo temático o que poderíamos chamar de história dos matadouros. Tais locais tem um papel chave na produção de carne para o consumo humano, haja visto que são nesses espaços onde se passou a efetivar a principal etapa da manufatura de tal alimento, a morte animal. Isto posto, deve-se indicar que além de tais locais possuírem ligação com o consumo de carne, tal prática está historicamente vinculada em como a espécie humana se relaciona com outras espécies animais, com os ambientes em que habita e em como constituem suas culturas. Importante ressaltar que as transformações efetivadas nos matadouros entre fins do século XIX e metade do século XX resultaram em alterações como: racionalização da manufatura da carne, o disciplinar do trabalho de abatedores, controle da circulação desse gênero alimentício no contexto urbano, impactos ambientais como o despejo de resíduos das matanças e da higienização dos matadouros em rios ou lagos, alterações do ambiente nos arredores desses edifícios e na relação entre o uso de lenha em matadouros com a extração de madeira. Igualmente, as mudanças efetivadas contribuíram na alteração da percepção humana no que concerne preocupações éticas em relação aos animais abatidos e sobre o consumo de proteína animal. Não somente, estudar tais transformações são formas de enriquecer a historiografia dos ambientes urbanos, do abastecimento alimentício e de que maneira estes, e outros elementos, compõem um heterogêneo mapa socioambiental. Levando tais aspectos em consideração, e por meio de jornais, atas municipais, decretos federais, imagens, mapas - e de outras fontes que possivelmente serão incorporadas - nossa pesquisa enfoca até o momento as cidades do Rio de Janeiro e Curitiba, entre 1875 e 1960, no que diz respeito as transformações que ocorreram em seus matadouros municipais e nos métodos de matança animal neles efetuados. A escolha dessas cidades se dá por conta da primeira ser a então capital brasileira, e considerada muitas vezes como o modelo a ser seguido em outras cidades do Brasil, enquanto que a segunda norteava as transformações em torno das práticas de matança animal no Estado do Paraná. Destarte, podemos proporcionar o desenvolvimento de um estudo da história dos matadouros e da historicidade das práticas de matança animal relacionando o Paraná com a então capital no Sudeste. Palavras-chave: História; História Ambiental; matadouros; fontes; consumo de carne

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Doutorando do Programa de Pós-graduação em História Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro. E-mail: [email protected]

Introdução O texto a seguir ira tratar, de maneira breve, alguns pontos de interesse para aqueles que pretendem ter contato com a história dos matadouros – principalmente no que diz respeito a potenciais fontes. Do mesmo modo, isso decorre por conta do presente trabalho integrar uma pesquisa de doutoramento ainda em estágio inicial e os consequentes desdobramentos desse período de um projeto de pós-graduação. O historiador que pretende iniciar uma pesquisa sobre esses locais de matança animal concentrada pode estranhar a incipiente de uma bibliografia nacional e especifica sobre o tema nas humanidades e que até o presente momento é majoritariamente estrangeira. Importante ressaltar que trabalhar com a história dos matadouros permite ao pesquisador um vasto campo de atuação. Um matadouro não é somente o local onde é efetivada a operação de transformar um animal vivo em carne para consumo, mas também um local que proporciona potenciais estudos relacionados as mudanças econômicas e geográficas na produção de alimentos e dos espaços habitados, dos elementos culturais sobre as práticas que envolvem a morte, das mudanças socioculturais em comunidades e cidades, das transformações na sensibilidade e nas relações entre humanos e outros animais (especialmente aqueles ditos comestíveis). Pesquisar sobre a historicidade dos processos que constituem os matadouros é mais que fazer uma representação histórica desses locais, é também construir narrativas que acrescentem novas abordagens para a história das cidades, seus aspectos culturais, sociais, ambientais. A historiografia em geral também é beneficiada com uma ampliação das possibilidades de escrita sobre o passado, evidenciando assim que o trabalho do historiador está sempre aberto “a novas interpretações, a um diálogo sobre o passado aberto para o futuro, a ponto de se falar cada vez mais de um “futuro do passado”2. Como se trata da historicidade dos locais de matança animal, é necessário alistar conceitos específicos para enunciar a especificidade dos locais analisados em

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DOSSE, François. O Desafio biográfico. Escrever uma vida. Tradução Gilson César Cardoso de Souza. -- Bauru, SP: Edusp, 2009. P. 410.

seus momentos específicos. Ou seja, existem diferenças que marcam as formas de matança animal, seus espaços e historicidade. Se “a narrativa histórica constrói-se, diz Veyne, por intermédio de conceitos cuja função é revelar a ação”3 em um primeiro momento poderíamos enunciar a existência de locais chamados protomadouros4, espaços que não trabalhavam com a matança animal centralizada, com práticas não racionalizadas, ausentes de elementos disciplinares, sem os devidos cuidados com uma higiene do local ou da carne e sem preocupação com o sofrimento dos animais na hora do abate. Por sua vez, o princípio da construção dos matadouros públicos marcou o início de um processo de concentração do abate animal e de seu movimento para os bastidores do cotidiano. Esse procedimento de centralização foi, aos poucos, isolando a morte do animal e também modificando os próprios matadouros, tornando-os “uma zona separada, alheia, demarcada em relação à comunidade – onde a morte dos animais para produzir carne se coloca à distância da vida social”5. Uma distância que pode ter reverberado na própria história ocasionando o esmaecimento da presença dos matadouros nas mais variadas linhas historiográficas. Algo que levou pesquisadores a afirmar que “a história dos matadouros é uma história não escrita”6. Mas como poderíamos aliar tal historiografia com a história ambiental? Tentaremos apontar direcionamentos iniciais e ainda simples, mas os quais esperamos que permitam o trilhar dessa pesquisa e dos futuros historiadores. Objetivos

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CARDOSO JÚNIOR, H. R. Enredos de Clio: pensar e escrever a história com Paul Veyne. São Paulo: Editora UNESP, 2003. 214. P. 107 4 ROCHA, L. V. E. da. Passagens e novas fronteiras dos abates: o Matadouro Municipal de Ponta Grossa e a historicidade dos espaços de matança animal centralizada. Ponta Grossa. 2015. 177f. Dissertação (Mestrado em História) – Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa, 2015. P. 28. 5 GIORGI, Gabriel. A vida imprópria. Histórias de Matadouros. In: MACIEL, Maria, Esther. Pensar/escrever o animal: ensaios de zoopoética e biopolítica. Florianópolis: Editora da UFSC, 2011. P. 203. 6 LEE, Paula Young. Introduction: Housing Slaughter. In P. Y. Lee (Ed.) Meat, Modernity, and the Rise of the Slaughterhouse. Durham, Hampshire: University. Press of New England. P. 1-9. 2008 ; NIERADZIK, Lukasz. Butchering and the Transformation of Work in the 19th Century: The Viennese Slaughterhouse Saint Marx. International Journal of Humanities and Social Science Vol. 2 No. 17; P.12-16. September 2012.

Se as fontes do historiador são vestígios do passado, buscaremos destacar algumas potenciais fontes para um trabalho que vise a história dos matadouros. Imaginemos o pesquisador interessado nos matadouros mas sem conhecer fontes para iniciar seu trabalho, um pesquisador cujo projeto não parte de uma grande descoberta arquivística, mas sim de alguém que no interesse de pesquisar precisa agir quase como um detetive ou caçador e ir atrás dos rastros e das pistas. O movimento mais claro a ser feito nessa busca por fontes dos matadouros seria ter contato com os arquivos desses locais. Entretanto, isso nem sempre é possível. Em algumas ocasiões a documentação pode ter sido destruída durante períodos de transição administrativa7 ou extraviada durante ou antes da transferência dos documentos da municipalidade para algum outro arquivo.8 Nesse sentido, também é interessante pensar se havia de fato interesse em guardar os documentos que circulavam nos matadouros, pois não é difícil de inferir uma certa incompatibilidade que um local de matança animal centralizada possui com uma sala dedicada aos arquivos. Exemplo quase caricatural de onde os historiadores buscam fontes, mas que não é impossível e daria contornos ainda mais interessantes para a heurística do pesquisador. Possíveis saídas podem ser encontradas na busca por atas de câmaras, quer seja de vereadores ou de instâncias políticas maiores; códigos de postura; matérias de jornais; fotografias das mais variadas procedências; relatórios oficiais; plantas da cidade e dos próprios matadouros; entrevistas com trabalhadores desses locais para quem busca trabalhar com a História Oral e também com a literatura. No caso do último item, as interseções com a teoria literária podem produzir trabalhos riquíssimos ao explorar perspectivas com a zoo-poética9. Vale ressaltar que essas não significam

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ARAÚJO, Célia Regina Aielo. Perfil dos operários do Frigorífico Anglo de Barretos -1927/1935. – 2003. Dissertação (mestrado em História) – Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas. Campinas, 2003. P. 14 8 ROCHA, L. V. E. da. Passagens e novas fronteiras dos abates: o Matadouro Municipal de Ponta Grossa e a historicidade dos espaços de matança animal centralizada. Ponta Grossa. 2015. 177f. Dissertação (Mestrado em História) – Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa, 2015. P. 16. 9 GIORGI, Gabriel. Formas comunes. Animalidad, cultura, biopolítica. Buenos Aires, Eterna Cadencia, 2014. P. 11-43.

necessariamente as únicas fontes disponíveis para o historiador, mas buscar por elas já é um grande ponto de partida. Se o historiador escolhe utilizar das imagens fotográficas, é necessário trabalhar tais documentos não como simples ilustrações, mas devidamente problematizadas ao levar em consideração que não são elementos neutros, buscam transmitir sentido, foram produzidas em um tempo e local especifico por alguém e normalmente para alguém. Não é difícil de deduzir que as fotografias dos ambientes internos dos matadouros, principalmente aquelas que façam parte dos dispositivos do poder oficial ou que buscam um caráter mais propagandístico, insinuem modelos ou projetos de um universo de matança e fornecimento alimentar ideais. Disso temos mais um ponto para somar na importância do historiador problematizar as imagens No que diz respeito ao projeto de pesquisa que o presente texto é ramificação, podemos destacar que até o momento o principal tipo de fonte alistada é o jornal. Em todo caso, a escolha dos jornais se dá em conta de serem veículos que constituíam e formavam opiniões, indicativos de mudanças nas mentalidades. Porém, exigem tratamento adequado pois não são neutros ou suposto reflexo imediato da realidade, são carregados de intenções, estratégias, estruturações gráficas, produzem e propagam sentido, possuem linha editorial e são escritos por sujeitos portadores de ideias, itens que precisam sempre estar em pauta na análise documental de jornais. Manuais técnicos podem enunciar combinações de discursos de vários campos do saber, tais como da engenharia, das ciências naturais, medicina e que constituíram parte do processo da passagem dos protomadouros aos matadouros que realizam as matanças centralizadas. Se o pesquisador optar por utilizar dos códigos de posturas, a importância desses documentos se deve ao fato delas tratarem dos pormenores de um certo local. No caso das posturas municipais temos a questão de que: “os vereadores costumavam legislar a todo instante sobre os mais variados aspectos da vida de seus municípios, mesmo sobre alguns aspectos que hoje consideramos prosaicos. Desta forma eles acabaram por nos legar registros sobre uma série de

manifestações sociais, bem como das transformações que elas sofreram no decorrer do tempo”10.

No caso dos códigos de postura, cabe ao historiador ambiental orientar sua lente de pesquisa para buscar o elemento ambiental das fontes. As manifestações sociais ocorrem no espaço biofísico. Uma lente de pesquisa que também é válida para todos os tipos de fontes elencadas anteriormente, haja visto que toda análise histórica possui uma dimensão que podemos chamar de ambiental11. Ainda mais interessante é que ao levar em consideração a “virada epistemológica” que a História Ambiental enuncia e constitui. Assim, temos em mente distinções que emergiriam na modernidade como Primitivo/Civilizado, Ciência/saber comum, Natureza/Cultura, Natureza/Sociedade podem e devem fazer parte da tarefa narrativa de um historiador ambiental. Mas, no caso dos matadouros, uma das principais potencialidades seria a de trabalhar acerca de uma dicotomia especifica, nesse caso, Homem/Animal. Não iremos estender esse tópico, mas sua potencialidade reside em repensar as relações entre o homem e outras espécies animais, a historicidade dessas relações e como se dá historicamente a emergência de uma forma de relação em que alguns animais são comestíveis e outros não. Elementos que, para o nosso caso, tornam-se mais evidentes na análise historiográfica dos matadouros e suas referidas transformações. Em suma, analisar as fontes, problematiza-las e seus entrecruzamentos podem indicar as coordenadas para compreender e representar um processo histórico em sua própria dimensão, singularidade e elementos potenciais. O que na interseção entre diferentes capitais, no caso do Rio de Janeiro e Curitiba entre meados do século XIX e XX, dá desenvoltura a um mapeamento de maior escala sobre as práticas de matança animal e quais as redes sócio-técnicas que poderiam existir quando a então capital Rio de Janeiro, considerada muitas vezes como o modelo a ser seguido em

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PEREIRA, Magnus Roberto de Mello (Org.). Posturas municipais Paraná, 1829 a 1895. 199 p. Curitiba: Aos Quatro Ventos, 2003. P.202 11 PÁDUA, José Augusto. A dimensão ambiental do conhecimento histórico. [Setembro. 2014]. Entrevistadores: Alessandra Izabel de Carvalho; Robson Laverdi. Transcrição: Danusa de Lourdes Guimarães da Silva. Ponta Grossa : UEPG, 2014. Revista de História Regional 19(2): 457-484, 2014. P. 466.

outras cidades do Brasil, ao mesmo tempo em que Curitiba a segunda norteava as transformações em torno das práticas de matança animal no Estado do Paraná.

Resultados Pensando especificamente no quesito da História Ambiental, podemos pensar em alguns pontos interessantes para a História dos matadouros quando inserida naquela linha historiográfica. Dentre os elementos mais notáveis que tal potencialidade pode apresentar temos: [1] um matadouro pode alterar o estado do solo por conta da excessiva presença de bois e porcos com suas passadas e dejetos; [2] o despejo de resíduos de matanças em rios e lagos e em como isso altera os mesmos e o solo das margens; [3] como espécies animais e vegetais específicas daqueles ambientes reagiam, se elas eram forçadas a migrar ou se sofriam com quase extinções; [4] como as práticas de matança repercutem na saúde dos trabalhadores desses locais e na saúde dos consumidores de carne; [5] as alterações da paisagem sonora com a incorporação de sons específicos de porcos, bois e outros [6] os próprios ruídos do matadouro e de suas matanças; [7] as diferentes formas que surgiam na relação das moradias aos arredores dos matadouros; [8] se havia criminalidade em regiões próximas aos matadouros [9] como os usos de lenha na alimentação de caldeiras tinha relação com a história da indústria madeireira (algo especialmente interessante para se pensar no caso paranaense onde até hoje temos algumas das maiores indústrias nesse segmento); [10] como o item anterior afetava os locais de extração levando a prováveis migrações forçadas de espécies animais e, quem sabe, até na destituição de populações humanas nativas e de tantos outros aspectos que as fontes permitirem rastrear. O analisar de atas das vereanças pode conter elementos latentes para a historiografia aqui apresentada. Vejamos o caso da seguinte ata: O vereador Santos Ribas apresentou o seguinte: sendo prejudicial a saúde publica a matança de porcos na mangueira do mercado e de grande prejuízo a conservação dos mesmos na dita mangueira, por estragarem muito o edifício que serve de mercado, indica a Camara o estabelecimento de uma mangueira especial para esse fim, contigua a mangueira publica, por ficar algum tanto afastado da Cidade. Entrando em discussão foi a comissão de obras publicas.

(Ata de 18 de abril de 1887).

A ata em questão se trata de um documento encontrado na câmara de vereadores da cidade de Ponta Grossa. Nota-se que a morte de porcos era feita nas próprias mangueiras, o mesmo espaço onde os animais viviam confinados e realizavam atividades cotidianas tais como dormir, se alimentar, beber, satisfazer necessidades fisiológicas, se reproduzir e chafurdar na lama. Notadamente o mercado municipal abrigava em seu âmbito um inapto espaço de matança, o que levava a implicações de saúde também sobre os danos causados no edifício (algo que obviamente afetava o orçamento do município com manutenções). Não é impossível deduzir que também haveriam incômodos sonoros, odores, a presença de fluídos como o sangue, as relações que existiam entre moradores próximos do mercado municipal e talvez tantos outros itens que possam ser extraídos.

Considerações Finais Se até o momento a historiografia voltada para os matadouros é incipiente, esperamos que esse breve e simples texto sirva de propulsão aos interessados em desenvolver o tema. Não somente tendo por eixos as questões que dizem respeito a história da urbanização, dos elementos citadinos ou de instituições, mas tendo as coordenadas da história ambiental aliadas nessa tarefa narrativa, explorando um processo histórico que levou a uma transformação tanto das estruturas físicas e de funcionamento dos matadouros como também nossas sensibilidades em relação aos corpos que passam por esses locais e as práticas neles efetuadas. Referências ARAÚJO, Célia Regina Aielo. Perfil dos operários do Frigorífico Anglo de Barretos -1927/1935. – 2003. 114f. Dissertação (mestrado em História) – Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas. Campinas, 2003. CARDOSO JÚNIOR, Hélio Rebello. Enredos de Clio: pensar e escrever a história com Paul Veyne. São Paulo: Editora UNESP, 2003. 214. P. 107 DOSSE, François. O Desafio biográfico. Escrever uma vida. Tradução Gilson César Cardoso de Souza. -- Bauru, SP: Edusp, 2009. P. 410. GIORGI, Gabriel. A vida imprópria. Histórias de Matadouros. In: MACIEL, Maria, Esther. Pensar/escrever o animal: ensaios de zoopoética e biopolítica. Florianópolis: Editora da UFSC, 2011.

_____________. Formas comunes. Animalidad, cultura, biopolítica. Buenos Aires, Eterna Cadencia, 2014, 302 páginas. LEE, Paula Young. Introduction: Housing Slaughter. In P. Y. Lee (Ed.) Meat, Modernity, and the Rise of the Slaughterhouse. Durham, Hampshire: University. Press of New England. P. 1-9. 2008 NIERADZIK, Lukasz. Butchering and the Transformation of Work in the 19th Century: The Viennese Slaughterhouse Saint Marx. International Journal of Humanities and Social Science Vol. 2 No. 17; P.12-16. September 2012. PÁDUA, José Augusto. A dimensão ambiental do conhecimento histórico. [Setembro. 2014]. Entrevistadores: Alessandra Izabel de Carvalho; Robson Laverdi. Transcrição: Danusa de Lourdes Guimarães da Silva. Ponta Grossa : UEPG, 2014. Revista de História Regional 19(2): 457-484, 2014. PEREIRA, Magnus Roberto de Mello (Org.). Posturas municipais Paraná, 1829 a 1895. 199 p. Curitiba: Aos Quatro Ventos, 2003. P.202 ROCHA, L. V. E. da. Passagens e novas fronteiras dos abates: o Matadouro Municipal de Ponta Grossa e a historicidade dos espaços de matança animal centralizada. Ponta Grossa. 2015. 177f. Dissertação (Mestrado em Historia) – Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa, 2015.

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