HISTÓRICO E EVOLUÇÃO DO COLETE BALÍSTICO

May 30, 2017 | Autor: Edisio Loiola | Categoria: Arms and Armor Studies, Police, Gun Control, Police History, Ballistics and Armor Protection
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HISTÓRICO E EVOLUÇÃO DO COLETE BALÍSTICO
Edisio Do Ó Loiola Junior
Nilson Ferreira
RESUMO: O colete balístico é uma evolução criada a partir do aprimoramento das proteções de infantaria dos primeiros exércitos da antiguidade. Evoluiu de materiais como a seda, palha e couro passando pelo aço até chegar nas fibras sintéticas. O fator limitante dos primeiros artefatos "a prova de balas" foi o peso excessivo que limitava a mobilidade dos seus usuários. Com o advento das fibras sintéticas como o Kevlar, este equipamento de proteção tornou-se leve e suficientemente forte para proteger contra munição disparada pelas pistolas comuns. O colete balístico moderno possui um padrão de construção que segue normas estabelecidas pelo Instituto Nacional de Justiça dos EUA e sua aparência externa é semelhante em todo o mundo, valendo-se de placa balística em capas de tecido que possuem ajustes para vários tamanhos. No Brasil o colete Nivel IIA é o mais difundido, utilizados pelas Policias Militares Estaduais. Novos materiais estão em desenvolvimento e possibilitarão avanços na proteção oferecida, estudos a nível nano molecular são a vanguarda nesse tipo de tecnologia.

Palavras chaves: Colete Balístico. Colete a prova de balas. Kevlar.

INTRODUÇÃO
A história do colete balístico está atrelada ao desenvolvimento das armas de fogo, o homem ao criar armas mais poderosas, buscava também uma proteção para aquele nova ameaça criada. Mesmo nos conflitos pré-pólvora, onde flechas e espadas eram os elementos a serem dissimulados pela então "armadura", já havia uma preocupação dos exércitos em defender seus infantes. A origem do primeiro colete balístico é controversa, creditada a Chineses, Coreanos, Norte Americanos e Ingleses. O fato é que em várias partes do mundo e em diferentes épocas, o surgimento da arma de fogo na sociedade provocou logo em seguida a busca de proteção contra tal.
Vários materiais foram utilizados na busca pela proteção adequada. Evoluindo da palha, seda e algodão na antiguidade para se proteger das flechas dos inimigos. Passando pelo ferro, couro e o aço utilizado no combate corpo a corpo. Até o advento das fibras sintéticas, como o onipresente Kevlar, que combinaram leveza e proteção. O "colete a prova de balas" passou de um artigo pesado e desconfortável para um popular equipamento de proteção individual difundido em exércitos e forças policiais de todo o mundo.
O colete balístico moderno é material de estudo de engenheiros, institutos governamentais, indústrias e laboratórios químicos de todo o mundo. A regulação quanto aos Níveis de Proteção cabe ao Instituto Nacional de Justiça do governo dos Estados Unidas, que primeiro estabeleceu normas e procedimentos para a produção de coletes naquele país e posteriormente difundiu normas e testes utilizados como método de referência por país como o Brasil, onde o Exército Brasileiro no seu Centro de Avaliações do Exército Brasileiro – CAEx, executa os testes para homologar os equipamentos deste tipo no país.
Na elaboração deste artigo o método utilizado de pesquisa foi a bibliográfica com o intuito de se obter uma revisão de literatura do tipo narrativa fundamentada em artigos, teses e monografias de valor científico relevante, bem como de sites especializados no assunto. Todo o material bibliográfico foi obtido online.

HISTÓRICO E EVOLUÇÃO
O homem sempre esteve em conflito e desde os primórdios dos combates corpo a corpo, buscou se proteger dos ataques dos inimigos, sejam eles humanos ou animais. Impérios de grande expressão como o Egípcio, que utilizava faixas acolchoadas nas axilas e nos joelhos de seus soldados. Posteriormente os soldados Persas de Dario e Xerxes, aprimoraram a defesa com o uso de coletes de palha, para se defenderem das flechas dos inimigos. Gregos e Romanos posteriormente utilizaram o couro, cera e placas de bronze, bem como os escudos de madeira e de outras ligas metálicas. (Alves et al, 2004; TORRES, 2005 apud MANFREDINI, 2008 p.1; ROMERO, 2009)
Guerreiros chineses no séculos XI utilizavam-se da pele de rinoceronte. Na Europa medieval, cavaleiros e lordes empenhavam-se em batalhas com armaduras de malha de metal, pesadas e construídas a partir de milhares de pequenos anéis de metal tinham um alto custo. No século XIV com o avanço do arco e flecha para a Besta, uma armadura de placas de metal que cobriam o cavaleiro dos pés a cabeça, tornou-se necessária para aquele que queriam se defender deste novo armamento que disparava projéteis a alta velocidade. (ROMERO, 2009; ROWEL, 2011)
Até o século XIV a maioria dos equipamentos de proteção voltados para o combate corpo a corpo tinham como foco defender o combatente de golpes perfuro-cortantes ou perfuro-contundentes, entretanto com a popularização das armas de fogo nos combates a partir do ano de 1500 a grande parte destes mecanismos de proteção se tornaram ineficazes. (MARINS, 2008 apud MANFREDINI, 2008 p.1).
Em 1538, o Duque de Urbing, encomendou uma vestimenta a prova de balas de um ferreiro, construída provavelmente de aço damasco. Na guerra civil inglesa (1642 – 1651) a cavalaria de Oliver Cromwell foi equipada com vestimentas de camadas duplas de metal, com o objetivo de proteger contra projéteis de armas de fogo.(ROWEL, 2011)
Foi um ferreiro Europeu que cunhou a expressão a "prova de balas" do inglês bullet proof. Após concluir uma armadura de peitoral que era impenetrável pelas armas da época, século XVI, ele disparou um projétil contra a mesma para provar tal fato, o tiro deixou um amassado na armadura que foi utilizada para promover o seu invento aos clientes por ser a peça que provava sua resistência, portanto: "The bullet proof", "A prova da bala" numa tradução literal (LAMLE, 2010).
Posteriormente versões de equipamento para proteção contra tiros de arma de fogo ocorreram no século XVIII, criado a partir de camadas de algodão em quantidade suficiente o bastante para proteger das rudimentares armas de fogo da época. No Japão e na Coréia eram produzidas peças com trinta camadas seda que protegiam contra projéteis disparados das armas que se utilizavam ainda da pólvora negra como propelente. Em 1870 Ned Kelly, um fora-da-lei australiano, confeccionou uma vestimenta completa de metal, que pesava cerca de quarenta quilos, para si e sua quadrilha no combate final que levou a sua prisão pela polícia, que ao alvejar pernas e braços desprotegidos, cessou a agressão dos bandidos. (ROMERO, 2009; HENDERSON, 2009; LAMMLE, 2010; ROWEL, 2011).


Abaixo, na figura 01 está a vestimenta criada por Ned Kelly, a mesma encontra-se em exposição na Biblioteca Estadual de Vitória na Austrália:

Figura 01: A vestimenta criada por Ned Kelly

Fonte: The Travel Insider (2016)

Em Chicago nos Estados Unidos da América, o pastor Casmir Zeglen e o inventor Jan Zsczpeanik, desenvolveram uma roupa que consistia numa mescla de chapas de metal de 1.6mm entre quatro camadas de seda. A roupa tinha peso inferior a um quilograma. Era capaz de parar um projétil calibre .44, como foi provado pelo próprio Zeglen numa exposição em Nova York onde ele foi atingido por este calibre a uma distância de dez passos. Seu produto tornou-se uma sensação instantânea. Porém o calor e o alto custo devido a quantidade de seda requerida fizeram com que o Exército Americano desaprovasse tal equipamento para uso de suas tropas. Uma das roupas Zeglen estava sendo usada pelo Arquiduque Franz Ferdinand no dia de seu assassinato, embora o tiro tenha sido no pescoço isso contribuiu para a descrédito do seu produto (LAMMLE, 2010, ROWEL, 2011).
Na primeira grande guerra, o exército Norte Americano fez experimentos equipando seus soldados com uma peça combinada que cobria o torso e a cabeça o Brewster Body Shield, um equipamento construído a base de uma liga metálica com cromo e níquel. Protegia contra tiros de rifle, mas em contrapartida pesava vinte quilos (ROWEL, 2011).
Os Estados Unidos da América implantaram o uso das flak jackets em dois conflitos do século XX, as guerras da Coréia e do Vietnã. Estas jaquetas acolchoadas utilizavam-se de placas de fibra de vidro em lâminas, nylon e alumínio, que tinham por objetivo defender os soldados dos estilhaços de granadas, a pouca eficácia e o grande peso das flak jackets, tornaram este equipamento inviável após a criação de materiais mais leves e eficientes como o Kevlar. (GOMES, 2005; PEREIRA, 2007 apud MANFREDINI, 2008 p.1; ROMERO, 2009; HENDERSON, 2009)
As fibras artificiais de aramida surgem em 1960. Os laboratórios da empresa norte-americana DuPont's desenvolvem o Nomex, para substituir o metal em pneus de carros de corrida. Posteriormente o Kevlar, chega ao mercado em 1970, esta fibra sintética utilizada até hoje. Combina a resistência, leveza e flexibilidade, que possibilitou um avanço sem precedentes na produção de coletes balísticos modernos.
De acordo com Pinto (2009, p.5) que descreve a aramida como:

A aramida é constituída por um composto formado por fibras leves e de alta resistência, às quais se agregaram resinas especiais. Como resultado, obtêm-se placas estruturadas com características morfológicas distintas, perfeitamente ajustáveis aos locais a serem protegidos, bastante resistentes, leves, semi-rígidas, que não perdem as suas propriedades balísticas em função do tempo ou agentes externos tais como a humidade

Os norte-americanos também foram os pioneiros no emprego da proteção balística para forças policiais. O grande número de morte de agentes da lei naquele país na década de 1960, motivou o governo do Estados Unidos, através do NIJ, sigla em inglês para Instituto Nacional de Justiça, a realizar um programa de desenvolvimento de um colete de proteção balística para uso policial, para que cada agente da lei pudesse utiliza-lo durante todo o serviço. O NIJ é a autoridade de referência mundial na categorização dos níveis de proteção, bem como testes e instruções normativas acerca de coletes balísticos e blindagem. (MANFREDINI, 2008 p.1; HENDERSON, 2009).
O COLETE À PROVA DE BALAS MODERNO
O colete balístico moderno é construído a partir de um revestimento externo (capa) de tecido comum que acondiciona dois painéis balísticos para proteção frontal e dorsal, estes por sua vez constituídos de diversas camada de tecido sintéticos como o Kevlar. O painel balístico por sua vez é constituído de sucessivas camadas em número equivalente a proteção exigida para determinado nível, o que pode variar entre quinze e trinta e cinco camadas. Ainda de acordo com Vasconcelos e Porto (2009) algumas informações são fundamentais no produto final:

Em atendimento à Norma do National Institute of Justice (NIJ), o painel balístico e a capa externa devem possuir uma etiqueta com informações no idioma português, de forma legível e indelével, em cor contrastante com o nome, logotipo ou outra identificação do fabricante; uso masculino ou feminino; modelo; tamanho PP, M, G ou GG; nível de proteção e certificado de conformidade com a Norma NIJ Standard 0101.04; número de série; data de fabricação; data de validade da proteção balística; munições que suporta (calibre, velocidade, peso e características do projétil); instruções de uso e conservação dos painéis balísticos.

Pinto (2009, p.4) afirma que ainda que as capas externas frontal e dorsal, são confeccionadas em tecidos com fechamento em velcro ou zíper para acondicionar a placa balística além de facilitar regulagem nos ombros e nas laterais com este tipo de fecho, deixando o equipamento mais confortável, oferecendo baixo peso e maior mobilidade conforme a figura 02 exemplifica:
Figura 02: Colete balístico padrão da Policia Militar do Estado do Maranhão

Fonte: O autor. (2016)

USO DE COLETES BALÍSTICOS NO BRASIL
De acordo com Manfredini (2008), os modelos de coletes mais utilizados no país são os com nível balístico II A (357 Magnum JSP e 9mmFMJ) que oferecem proteção frontal, traseira e nas laterais, contra a perfuração de projéteis de armas de fogo.
A Polícia Militar do Estado de Minas Gerais, utiliza-se desse nível de proteção para o policiamento ostensivo como versa o Catálogo de Materiais e Serviços do Governo do Estado de Minas Gerais (2010):

Colete à prova de balas, Nível II (. 357 Magnum e 9 mm Luger de alta velocidade), para proteção das costas, tórax, abdômen e das laterais do tronco do usuário, de forma que, no mínimo, toda a área vital acima da cintura e abaixo do pescoço fique protegida, e que atenda aos requisitos da norma NIJ STANDARD 0101.03 ou versão mais atualizada.

Para efeitos de testes o colete balístico Nível II A, de acordo com o NIJ (2008), deve ser testado com uma munição 9mm FMJ RN (Full Metal Jacketed - Round Nose, um projétil que consiste num núcleo completamente coberto, exceto pela base, com 90% de cobre e 10% de zinco com a ponta arredondada ou chata) com uma massa específica de 8 gramas a uma velocidade de 373 m/s (± 9.1 m/s) e com outra munição .40S&W FMJ com uma massa específica de 11.7g a uma velocidade de 352m/s (± 9.1 m/s)

Materiais "a prova de balas"
Atualmente não há mais o conceito de "a prova de balas", o equipamento ou blindagem é apenas "resistente a balas", simplesmente por que sempre existirá uma arma com o calibre suficiente para penetrar nos mais avançados materiais. (LAMMLE, 2010)
O Kevlar, criado pela indústria química Du Pont é o responsável pela popularização do colete balístico a nível mundial. Mesmo após cinquenta anos de sua criação, continua como o material dominante na proteção contra tiros disparados por pistolas comuns. Suplementado com aço ou placas de cerâmica para aumentar a proteção contra calibres maiores geralmente de rifles, fuzis e carabinas quando necessário (HENDERSON, 2009; ROWEL, 2011)
O Kevlar atual é cinco vezes mais resistente que o aço, possui uma série de melhorias em relação ao original, várias gerações foram lançadas, em ordem crescente: Kevlar 29, Kevlar 129 e Kevlar Protera. Este último em 1996 possui a característica de absorver também golpes perfurantes com facas e outros objetos perfuro cortantes.(HENDERSON, 2009; ROWEL,2011)
Outras fibras sintéticas de aramida que alternativas ao Kevlar são: O Spectra Shield, que declara ter a maior razão força-peso entre a fibras além de ser resistente a perfurações. O Twaron atua de forma diferenciada como uma "espoja de energia" absorvendo e dissipando a energia cinética dos projéteis. O Dyneema neerlandês (Holanda) e o Zylon produzido no Japão são outras fibras sintéticas produzidas em outros país que não os Estados Unidos. (HENDERSON, 2009; ROWEL, 2011).
No Brasil, a Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), utiliza-se da tecnologia dinamarquesa o Dyneema, conforme o Informativo Técnico nº65 da CBC (2016):
O Colete CBC-04203 são confeccionados utilizando a evolução tecnológica do tecido Dyneema®, produzido pela DSM da Holanda. Dyneema® é uma fibra "gel-spun" altamente avançada, 15 vezes mais forte que o aço, baseada em polietileno de ultra alto peso molecular (UHMWPE), oferecendo uma combinação de força extrema, leveza, flexibilidade e resistência química e à umidade, apresentando alta performance mesmo em condições climáticas extremas.

O Abalone, é uma substância presente nas conchas de moluscos, a nível microscópico é composta por inúmeras camadas de cálcio, camadas estas, unidas por uma proteína, que une as camadas acima e abaixo, entretanto nas suas laterais há espaço para expansão de cada camada, que está encaixada em cima da outra. É forte o suficiente para evitar a penetração do projétil além de absorver a maior parte do impacto dissipando lateralmente a força. (LAMMLE, 2010)
O fio da teia de aracnídeos é um dos materiais mais fortes e flexíveis da natureza. E pode ser a próxima substância ser explorada nos mecanismos de blindagem do futuro. Embora não seja tão forte quanto o Kevlar, é dez vezes mais elástico, o que permite uma melhor absorção e deflexão da força. O empecilho está na obtenção de grandes quantidades deste material. O BioSteel, é um produto desenvolvido através da mistura do DNA de aranhas com cabras, que secretam no leite do qual é extraído a proteína da teia para criar tal material que se utilizado em conjunto com o Kevlar, proporciona uma proteção bastante resistente e muito flexível.(LAMMLE, 2010)
Nano partículas de sílicas são a vanguarda da pesquisa relacionada a "armaduras líquidas", consiste no Kevlar coberto por um fluído atóxico destas nano partículas. Sob condições normais esse material são completamente flexíveis, permitindo o usuário se movimentar livremente, entretanto em milissegundos, ao receber um tiro de alto impacto, a sílica imediatamente se enrijece impedindo a penetração.(LAMMLE, 2010)

CONCLUSÃO
Conclui-se que o colete balístico moderno é uma evolução das armaduras da antiguidade que outrora protegiam de projéteis com ponta de madeira e atualmente precisam suportar impactos de projéteis de metal a velocidade supersônicas. É evidente que o maior salto tecnológico se deu com a criação do Kevlar e das outras fibras sintéticas que o seguiram. Outrossim, o conceito de a prova de balas vem sendo contestado pois sempre que houver uma blindagem ou colete balístico mais resistente, haverá em seguida uma munição ainda mais poderosa para transpassar esta barreira.
ABSTRACT: The Ballistic Vest is an evolution from the infantry armors of firsts armies in antique. Evolved from materials like silk and leather, passing by steel and finally the synthetic aramid fiber. The limiting factor on primal bullet proof equipment, was the excessive weight, that reduces mobility of its past users. When Kevlar comes to this kind of product, the ballistic vest became light and strong enough to protect against most common pistols ammunition. The modern ballistic vest has its standards set by National Institute of Justice from United States, its external appearance is similar around the globe, it uses a ballistic plate inserted in an independent cotton and polyester capes, adjustable by the velcro on its shoulder and waist. In Brazil the State's Military Police most common ballistic vest uses a Level IIA protection. New materials are being developed and will be the next generation of bullet proof material, Nano molecular studies are the top leading research nowadays.

Palavras chaves: Balistic Vest. Bullet proof vest. Kevlar.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MANFREDINI, Maria Isabel. A Antropometria No Projeto De Coletes Balísticos. Paraíba, 2008.
ROMERO, Frances. A Brief History of Body Armor. 2009.
LAMMLE, Rob, A Brief History of Bulletproof Vests. 2010.
ROWEL, David M. A History of Bulletproof vest and Body Armor. 2011.
PINTO, José M G Taveira.. Avaliação do Comportamento Mecânico de Blindagens Balísticas (Dissertação de Mestrado) Universidade Técnica de Lisboa. Lisboa, 2009
HENDERSON, Jared. Ballistic Body Armor - Protecting The Protectors. 2009
NIJ. Ballistic Resistance of Body Armor NIJ Standard-0101.06. Washignton, EUA, 2009.
VASCONCELOS Iracilde Clara e PORTO, Luiz Gonzaga. Análise Ergonômica Do Colete À Prova De Balas Para Atividades Policiais in PASCHOARELLI, LC., e MENEZES, MS., orgs. Design e ergonomia: aspectos tecnológicos [online]. São Paulo: Editora UNESP; São Paulo: Cultura Acadêmica, 2009. 279 p. ISBN 978-857983-001-3. Disponível em SciELO Books . Acesso em 06 de março de 2016
_______.Governo do Estado de Minas gerais. Catálogo de Materiais e Serviços - Colete a Prova de Balas. Minas Gerais, 2010.



Aluno do Curso de Formação de Oficiais da Polícia Militar do Estado do Maranhão.
Professor da Disciplina de Armamento e Equipamento Policial II do Curso de Formação de Oficiais da PM MA, Especialista em Gestão da Segurança Pública, Licenciado em Pedagogia pela URCA, Bacharel em Segurança Pública pela Academia de Polícia Militar da Bahia, Diretor de Operações do Centro Tático Aérea da Sec. Seg. Pública do Estado do Maranhão, Piloto de Helicóptero formado pela EDRA Aeronáutica.

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