I Congresso Internacional de Neuropsicologia e Neuropsiquiatria - Goiâina - ANAIS

June 6, 2017 | Autor: Sandra Ferreira | Categoria: Neuropsychology
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ISSN 1980-5764

Dementia Neuropsychologia

OFFICIAL JOURNAL OF THE COGNITIVE NEUROLOGY AND AGEING DEPARTMENT OF THE BRAZILIAN ACADEMY OF NEUROLOGY AND OF THE BRAZILIAN ASSOCIATION OF GERIATRIC NEUROPSYCHIATRY

Volume 4, Suppl 1, November 2010

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Dementia Neuropsychologia OFFICIAL JOURNAL OF THE COGNITIVE NEUROLOGY AND AGEING DEPARTMENT OF THE BRAZILIAN ACADEMY OF NEUROLOGY AND OF THE BRAZILIAN ASSOCIATION OF GERIATRIC NEUROPSYCHIATRY

Volume 4, Suppl 1, November 2010 Editor Ricardo Nitrini University of São Paulo, São Paulo, Brazil

Associate Editors Letícia Lessa Mansur

Sonia Maria Dozzi Brucki

University of São Paulo, São Paulo, Brazil

Federal University of São Paulo, São Paulo, Brazil

Advisory Editorial Board André Palmini Catholic University of Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Brazil

Cássio Machado de Campos Bottino University of São Paulo, São Paulo, Brazil

Claudia Sellitto Porto University of São Paulo, São Paulo, Brazil

Editorial Board Alexandre Castro-Caldas Portuguese Catholic University, Lisbon, Portugal

Alfredo Ardila Florida International University, Miami, USA

Andrew Lees University College London, London, UK

Archibaldo Donoso University of Chile, Santiago, Chile

Benito Pereira Damasceno University of Campinas, Campinas, Brazil

Bruce L. Miller University of California, San Francico, USA

Cláudia da Costa Leite University of São Paulo, São Paulo, Brazil

Dora Selma Fix Ventura University of São Paulo, São Paulo, Brazil

Eliasz Engelhardt Federal University of Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil

Facundo F. Manes Institute of Neurology, Buenos Aires, Argentina

Francisco A. Carvalho do Vale University of São Paulo, Ribeirão Preto, Brazil

Helenice Charchat-Fichman Estácio de Sá University, Rio de Janeiro, Brazil

Howard Chertkow McGill University, Montreal, Quebec, Canada

Ivan Izquierdo Catholic University of Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Brazil

Junior Editors Andrea Camaz Deslandes Federal University of Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil

Henrique Cerqueira Guimarães Federal University of Minas Gerais, Belo Horizonte, Brazil

Jerson Laks

Paulo Henrique Ferreira Bertolucci

Federal University of Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil

Federal University of São Paulo, São Paulo, Brazil

José Luiz Sá Cavalcanti

Renato Anghinah

Federal University of Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil

University of São Paulo, São Paulo, Brazil

Márcia Lorena Fagundes Chaves

Wilson Jacob Filho

Federal University of Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Brazil

University of São Paulo, São Paulo, Brazil

Paulo Caramelli Federal University of Minas Gerais, Belo Horizonte, Brazil

Jamary Oliveira Filho

Orlando Francisco Amodeo Bueno

Federal University of Bahia, Salvador, Brazil

Federal University of São Paulo, São Paulo, Brazil

João Carlos Barbosa Machado

Patricio Fuentes

Federal University of Minas Gerais, Belo Horizonte, Brazil

University of Chile, Santiago, Chile

John R. Hodges

Paulo R. de Brito Marques

University of New South Wales, Sydney, Australia

State University of Pernambuco, Recife, Brazil

John C. Morris

Ricardo F. Allegri

Washington University School of Medicine, Saint Louis, USA

University of Buenos Aires, Buenos Aires, Argentina

Jorge Lorenzo

Ricardo de Oliveira Souza

University of the Republic, Montevideo, Uruguay

Cognitive and Behavioral Neuroscience Unit, Rio de Janeiro, Brazil

Jorge Moll Neto

Sandra Weintraub

Cognitive and Behavioral Neuroscience Unit, Rio de Janeiro, Brazil

Northwestern University, Chicago, USA

Kenichi Meguro

Sérgio Luís Blay

Tohoku University, Sendai, Japan

Federal University of São Paulo, São Paulo, Brazil

Leila Maria Cardao Chimelli

Sergio Teixeira Ferreira

Federal University of Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil

Federal University of Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil

Leonardo Ferreira Caixeta

Tânia Marcourakis

Federal University of Goiás, Goiânia, Brazil

University of São Paulo, São Paulo, Brazil

Maria Alice Mattos Pimenta Parente

Tales A. Aversi-Ferreira

Federal University of Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Brazil

Federal University of Goiás, Catalão, Brazil

Maria Rita Passos Bueno

Thomas H. Bak

University of São Paulo, São Paulo, Brazil

University of Edinburgh, Edinburgh, UK

Mayana Zatz

Vilma Regina Martins

University of São Paulo, São Paulo, Brazil

Ludwig Institute of Research, São Paulo, Brazil

Michael D. Geschwind

Yves Joanette

University of California, San Francisco, USA

University of Montreal, Quebec, Canada

M.-Marsel Mesulam Northwestern University, Chicago, USA

Orestes Vicente Forlenza University of São Paulo, São Paulo, Brazil

Jerusa Smid

Marcio Luiz Figueredo Balthazar

University of São Paulo, São Paulo, Brazil

University of Campinas, Campinas, Brazil

Jesângeli Sousa Dias

Moyses Chaves

Federal University of Bahia, Salvador, Brazil

Federal University of Goiás, Goiânia, Brazil

Leonel Tadao Takada University of São Paulo, São Paulo, Brazil

Associação Neurologia Cognitiva e do Comportamento Rua Itapeva, 378/93 – 01332-000 São Paulo SP – Brasil Tel: 55 11 3288 8684 – Fax: 55 11 3288 9923 E-mail: [email protected] Dementia & Neuropsychologia (ISSN1980-5764), the official scientific journal of the Cognitive Neurology and Ageing Department of the Brazilian Academy of Neurology and of the Brazilian Association of Geriatric Neuropsychiatry, is published by the “Associação Neurologia Cognitiva e do Comportamento”, a nonprofit Brazilian association. Regularly published on March, June, September, and December since 2007.

Dementia & Neuropsychologia / Brazilian Academy of Neurology / Associação Neurologia Cognitiva e do Comportamento. -- v. 4, suppl 1 (2010). -- São Paulo: Cognitive Neurology and Ageing Department of the Brazilian Academy of Neurology and of the Brazilian Association of Geriatric Neuropsychiatry, 2007 v.: il.

Published in English, 4 times per year. ISSN 1980-5764

1. Neurology 2. Neuropsychology 3. Neuropsychiatry 4. Periodic publications I. Brazilian Academy of Neurology II. Brazilian Association of Geriatric Neuropsychiatry III. Associação Neurologia Cognitiva e do Comportamento

Indexed in: LILACS (Literature on the Health Sciences in Latin America and the Caribbean), Scopus, PsycINFO (American Psychological Association). Full texts available electronically at: www.demneuropsy.com.br and www.abneuro.org

Copydesk

Área Visual Comunicação Gráfica Ltda Fones: (11) 5573-7929 / 5575-8515 www.areavisual.com.br - E-mail: [email protected]

Comissão Científica Presidente Prof. Dr. Leonardo Caixeta (UFG-CNPq)

índice Conferências..............................................1

Componentes Profa. Dra. Barbara Wilson (Inglaterra) Prof. Dr. Benito Pereira Damasceno (UNICAMP)

Workshop...................................................5

Mesas-redondas........................................6

Profa. Dra. Eliane Correia Miotto (HCFMUSP) Prof. Dr. Elizeu Coutinho de Macedo (Mackenzie) Profa. Dra. Kátia Osternack-Pinto (HCFMUSP)

Mini-cursos..............................................22

Posters crianças/adolescentes...............26

Prof. Dr. Lauro Eugênio Guimarães Nalini (PUC-GO) Profa. Dra. Lúcia Iracema Zanotto de Mendonça (USP) Prof. Dr. Luiz Pasquali (UNB)

Posters adultos........................................43

Posters idosos.........................................64

Prof. Dr. Moyses Chaves (UFTO) Prof. Dr. Ricardo Nitrini (USP) Prof. Dr. Sander Fridman (UFRJ) Profa. Drda. Sandra de Fátima Barboza Ferreira (PUC-GO/UFG)

Apresentações orais................................78

índice de autores...................................109

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Conferências NEUROPSICOLOGIA E DEUS: BUSCANDO A ALMA NO CÉREBRO Caixeta, L (UFG); Peleja, AC (Setor de Neuropsicologia Médica do Instituto da Memória e Comportamento); Barros, N (Setor de Neuropsicologia Médica do Instituto da Memória e Comportamento)

A sede da alma tem sido um conceito ardiloso para filósofos, acadêmicos e leigos ao longo dos séculos. Em um esforço para revelar muitos das origens históricas deste debate, nos propomos a revisar uma série das principais personalidades históricas e as suas idéias sobre a localização da sede da alma. Para isto, foram pesquisados períodos dos antigos egípcios, gregos e romanos, o começo da era medieval e o final da era cristã, bem como o renascimento, o iluminismo e os períodos modernos, para determinar as idéias mais recorrentes em relação à natureza e à localização da alma. Descrevemos as mais representativas idéias filosóficas, teológicas e científicas dos ocidentais sobre a natureza e a localização da alma, dos egípcios até a contemporaneidade, bem como tentamos determinar os principais temas que têm estruturado a história do desenvolvimento do conceito de alma e as implicações desse conceito na teoria e na prática médica e neuropsicológica. Uma extensão lógica da discussão sobre a alma é o nível permanente de investigação científica e filosófica da relação mente-cérebro. Na história do pensamento ocidental teológico, filosófico, científico e médico, existem dois conceitos de alma dominantes e, em muitos aspectos, incompatíveis: um que entende a alma como espiritual e imortal, e outro que entende a alma como material e mortal. Em ambos os casos, a alma tem sido descrita como estando situada em um determinado órgão ou estrutura anatômica ou como pan-corpórea, que permeia todo o corpo e, em alguns casos, trans-humana e até mesmo pan-cósmica.

NEUROPSYCHOLOGICAL REHABILITATION: WHAT IS NEW? Wilson, BA (MRC Cognition and Brain Sciences Unit, Cambridge. The Oliver Zangwill Centre for Neuropsychological Rehabilitation, Ely)

Neuropsychological rehabilitation is concerned with the amelioration of cognitive, emotional, psychosocial and behavioural deficits caused by an insult to the brain. Major changes have occurred over the past decade or so. Rehabi-

litation of people with brain injury is now seen as a partnership between survivors of brain injury, their families and professional staff who negotiate and select meaningful goals to be achieved1. It is now accepted that rehabilitation should begin in intensive care. There is a widespread recognition that cognition, emotion and psychosocial functioning are interlinked and all should be targeted in rehabilitation. This is the basis of the holistic approach2. There is increasing use of technology to compensate for cognitive deficits3; there is a greater understanding that rehabilitation needs to draw on a number of theories, models and frameworks to address the many and complex consequences of brain injury4; and a realisation that good evaluation of rehabilitation involves more than randomised control trials5,6. The presentation will describe what the author considers to be ten of the most important developments in neuropsychological rehabilitation over the past five years, in order of mounting importance. Many potential topics were considered and omitted, not because they are not important but because they were just outside what the author believes to be the “top ten” to be considered within the limited time available. The topics which nearly made the top ten include fatigue after brain injury, awareness issues, virtual reality, pharmacological studies, and developments in cognitive behaviour therapy (CBT). If this paper is repeated in five years time, these topics may well be included. Listeners may well disagree with the ten I have chosen and will probably disagree with the order but, for better or worse, the ten I have chosen include computational models; support for people with dementia; new assessment procedures; new treatment strategies for cognitive, emotional and psychosocial problems; new theoretical models to improve our understanding of the consequences of brain injury; and recognition of the need to find new ways to evaluate the efficacy of rehabilitation. The final section of the talk considers possible future developments in rehabilitation, including stronger links with basic neuroscience; better use of imaging procedures; collaboration with pharmaceutical companies; better evaluation of our programmes; and the need to educate researchers and practitioners as to the meaning of rehabilitation. References: [1] Wilson BA, Evans JJ, Gracey F, Bateman A. Neuropsychological rehabilitation: theory, therapy and outcomes. Cambridge: Cambridge University Press, 2009. [2] Ben-Yishay Y, Prigatano GP. Cognitive remediation. In: Rosenthal M, Griffith ER, Bond MR, Miller JD (Eds).

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Rehabilitation of the adult and child with traumatic brain injury. 2nd Ed. Philadelphia: FA Davis, 1990:393-409. [3] Wilson BA. Memory rehabilitation: integrating theory and practice New York; Guilford Press, 2009. [4] Gracey F, Evans JJ, Malley D. Capturing process and outcome in complex rehabilitation interventions: A “Y” shaped model. Neuropsychological rehabilitation 2009;19:867-890. [5] Malec JF. New methodologies for intervention and outcome measurement (special issue) Neuropsychological Rehabilitation 2009;19:785-806. [6] Perdices M, Tate RL. Single subject designs as a tool for evidence-based practice: are they unrecognised and undervalued? Neuropsychological Rehabilitation 2009;19:904-927.

NEUROPSICOLOGIA DAS FUNÇÕES EXECUTIVAS Malloy-Diniz, LF (UFMG) As funções executivas (FEs) estão entre os processos cognitivos mais complexos do nosso repertório comportamental consistindo em um conjunto de processos mentais que permitem o comportamento dirigido a metas. O conceito de FEs engloba diversos domínios da cognição como a memória operacional, planejamento e solução de problemas, controle inibitório, fluência, abstração, automonitoramento, autorregulação, entre outros. O funcionamento das FEs estão geralmente relacionados aos circuitos fronto-estriatais. O interesse pelo estudo das FEs em condições normais e em patologias tem aumentado significativamente nas últimas décadas, sendo que na base de dados da PUBMED realizando busca com o descritor “executive functions” em abril de 2010 encontramos ao todo 3656 referências, das quais 875 (24%) foram publicados nos últimos 12 meses. Dentre os principais aspectos de interesse sobre as FEs estão a compreensão de seu substrato neurobiológico, desenvolvimento no ciclo vital, o comprometimento de tais funções em transtornos mentais e a abordagem clínica no âmbito da avaliação e reabilitação. As FEs consistem em processos cognitivos diretamente relacionados à adaptação do indivíduo ao contexto em que está inserido. Em diversas patologias cerebrais, adquiridas ou decorrentes de um desenvolvimento anormal do sistema nervoso, podem ser observadas disfunções executivas. Uma avaliação neuropsicológica bem fundamentada e conduzida é uma ferramenta de extrema valia para a prática clínica nos diferentes campos da neurociência, podendo identificar dificuldades nestas e em outras modalidades cognitivas e fundamentando os processos de intervenção.

CAPACIDADE PARA O TRABALHO E FUNÇÕES EXECUTIVAS: UM ESTUDO EMPÍRICO Silva, CF (University of Aveiro); Costa, J (University

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of Aveiro);

Pereira, A (University of Aveiro); Amaral, V (University of Aveiro); Pereira, A (University of Aveiro); Vasconcelos, G (University of Aveiro); Nossa, P (University of Minho); Silvério, J (University of Minho); Rodrigues, V (Faculty of Medicine, Coimbra); Cotrim, T (University of Lisbon); Domingos, M (Hospital Júlio de Matos) Considerando a multiplicidade de funções que compreende o conceito de função executiva, recentemente têm surgido na literatura estudos que salientam a importância da avaliação das funções executivas em contexto laboral. Neste sentido, o nosso estudo teve como principal objetivo compreender o impacto que o grau de deterioração das funções cognitivas executivas tem na capacidade para o trabalho e de que modo a presença de diferenças individuais (ex.: sexo, idade, personalidade) poderão mediar esta relação. Neste sentido, utilizou-se uma amostra constituída por 62 enfermeiros da região de saúde do centro de Portugal (79% do sexo feminino), com idades compreendidas entre os 24 e 60 anos, que responderam ao índice de capacidade para o trabalho, ao questionário de personalidade de Eysenck, ao teste de categorias de Halstead e à torre de Hanoi. Os resultados sugerem que o funcionamento executivo e a capacidade para o trabalho se relacionam de modo significativo e o funcionamento executivo varia na razão inversa com a idade. Por outro lado, das dimensões de personalidade estudadas, apenas o neuroticismo se correlacionou negativamente com o índice de capacidade para o trabalho. Estes dados advertem para a importância de desenvolver e implementar técnicas e estratégias preventivas de promoção para a saúde, aplicadas ao contexto laboral, de modo a contribuir para uma melhor capacidade para o trabalho, favorecendo um melhor bem-estar pessoal, social e profissional do trabalhador. Palavras-chave: capacidade para o trabalho, funções cognitivas executivas, personalidade.

PRINCÍPIOS DA NEUROPLASTICIDADE NA REABILITAÇÃO DAS AFASIAS Mendonça, LIZ (HC/FMUSP) Plasticidade neural é a capacidade do sistema nervoso central de sofrer mudanças em resposta a demandas funcionais e ambientais. A neuroplasticidade está presente nas aquisições durante o desenvolvimento da criança e do jovem, no aprendizado de novas experiências ao longo da vida e após lesão cerebral. A neuroplasticidade envolve a expressão de genes, que precede a sinaptogênese, a qual irá determinar a reorganização dos mapas corticais. Após lesão cerebral, as mudanças na circuitaria cerebral

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que ocorrem nas áreas perilesionais e à distância tentam compensar os efeitos do dano, conduzindo à recuperação espontânea. As técnicas de reabilitação podem utilizar os princípios conhecidos da neuroplasticidade para ajudar a guiar e otimizar a recuperação. Alguns princípios podem ser transportados para a prática clínica, com os conhecimentos disponíveis: [1] Evitar o desuso e a perda da função; [2] Repetir a tarefa para a consolidação das alterações plásticas; [3] O treino deve envolver aquisição de habilidade. A terapia deve utilizar material complexo e variado e enfatizar o carater proposicional da função no contexto comunicativo; [4] Os casos crônicos devem ser submetidos a terapia, bem como os pacientes idosos; [5] A neuroplasticidade depende da relevância da experiência. Manter a atenção e motivação do paciente é essencial. Outros princípios são controversos quando se pretende correlacioná-los à reabilitação dos distúrbios da fala e da linguagem. O tempo de instalação da lesão e as características do paciente e da doença devem ser considerados para o início e intensidade da terapia. Existem dúvidas se a melhora da função se restringe ao aspecto treinado ou se ocorre generalização. Os conhecimentos sobre a plasticidade cerebral derivam em grande parte das funções motora, sensitiva e sensorial na pesquisa animal. Os movimentos necessários para atingir a inteligibilidade da fala são muito diferentes dos realizados pelos membros. Apenas inferências podem ser feitas quanto à linguagem.

JOGO PATOLÓGICO Rossini, D (HC/FMUSP); Fuentes, D (HC/FMUSP) O jogo patológico é um transtorno do impulso, caracterizado pela dificuldade em frear o desejo exacerbado de jogar, envolvendo apostas, apesar da percepção de consequências negativas advindas da recorrência deste comportamento. Como a própria classificação indica, uma das características psicopatológicas centrais é a exacerbação de aspectos impulsivos, que é um conceito de difícil definição e avaliação. Bastante embasados nos conhecimentos neuropsiquiátricos associados à impulsividade, nesta conferência buscaremos explorar: [I] A caracterização de achados de neuroimagem, do perfil neuropsicológico e de personalidade jogadores patológicos; [II] A modulação do comportamento de jogar, de comorbidades e de aspectos da impulsividade, incluindo a avaliação do perfil neuropsicológico, pré e pós tratamento. Apoiados nestas explanações, os conferencistas buscarão levantar questões atreladas à avaliação e tratamento de jogadores patológicos e populações clínicas psiquiátricas que indicam a importância de se compreender a psicopatologia dos quadros de forma ampla e multifatorial.

ORIENTAÇÃO DE PAIS NA REDUÇão DE COMPORTAMENTOS ANTIsSOCIAIS DUARTE, AMM (PUC-GO); SILVA, WLM (PUC-GO); FARIA, SF (PUC-GO) Os problemas de comportamento da criança são influenciados por práticas educativas parentais (estratégias de socialização usadas pelos pais) e essas estratégias estão diretamente relacionadas ao desenvolvimento da criança (Alvarenga & Piccinini, 2001). Os pais são os agentes mais efetivos para mudanças no comportamento infantil em seu ambiente natural (Melo & Silvares, 2003; Coelho & Murta, 2007). Quando os pais apresentam melhor repertório de habilidades sociais, os filhos apresentam maior frequência de comportamentos adequados, e quando apresentam repertório pobre dessas habilidades, os filhos também apresentam déficits interpessoais e comportamentos desadaptativos (Pinheiro et al., 2006). Assim, em uma intervenção familiar é fundamental capacitar os pais para que eles aprendam a manejar as contingências de práticas educativas positivas. Isto resulta em uma alteração ambiental que se reflete em mudanças no comportamento dos filhos. (Weber, Brandenburg, & Salvador, 2006; Silvares, 2005). A análise do comportamento tem como premissa básica que o comportamento ocorre em função da interação do indivíduo com o ambiente (Skinner, 2000). Skinner (1953/1993) condena o uso de punição e alerta sobre os efeitos negativos do uso de métodos coercitivos tanto em quem é punido quanto naquele que pune. Sidman (1995) lembra que pais que usam métodos coercitivos estão ensinando este modelo aos filhos que os imitarão. O presente estudo identifica comportamentos apropriados e inapropriados em crianças pequenas e avalia os estilos e práticas parentais utilizadas. Uma intervenção terapêutica é utilizada na forma de orientação de pais que resulta em melhora nos comportamentos das crianças.

TEMPO E ESPAÇO EM NEUROPSICOLOGIA DAMASCENO, BP (UNICAMP) A percepção do tempo e do espaço é levada a cabo por um sistema funcional, altamente complexo quanto à sua estrutura psicológica e organização cerebral. A desorientação quanto à data está associada ao envelhecimento, amnésia, demência e lesões cerebrais difusas ou múltiplas, sendo estas lesões as únicas capazes de desintegrar o conceito de tempo e avaliação quantitativa de durações. As regiões pré-frontais são cruciais para a organização temporal do comportamento. No sistema funcional envolvido na percepção do tempo distinguem-se dois principais componentes interrelacionados: [1] zonas corticais sensoperceptivas interconexas com regiões temporal-límbicas

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e frontais ventro-mediais, para os processos temporais mais “elementares” (ritmos neuronais e biológicos, reflexos condicionados ao tempo, e discriminação, codificação, sequenciação e registro de microintervalos); e [2] córtices associativos terciários e suas conexões inter-hemisféricas, críticas para o conceito de tempo e estimativa de durações A percepção do espaço resulta das sínteses simultâneas multisensoriais (visuais, vestibulares), principalmente em regiões associativas parietais posteriores e inferiores, tanto para o espaço físico como para o espaço simbólico. Estas regiões juntamente com os hipocampos são decisivas para a orientação geográfica e memória espacial. Lesões destas regiões resultam em desorientação geográfica, amnésia espacial e heminegligência visual para o espaço contralateral à lesão.

REDES NEURONAIS DE LARGA ESCALA NO CÓRTEX CEREBRAL HUMANO Ragazzo, pc (ING) Todo organismo vivo é o resultado de dois processos: um deles ontogenético e o outro, um processo evolucionário de milhões de anos. A interação desses processos ao longo da evolução, que levou de células primitivas a animais com cérebros altamente evoluídos, dependeu de

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processos de auto-organização. Sendo o motivo dos estudos das neurociências e da psicologia, a busca da compreensão do comportamento e da atividade mental utiliza contemporaneamente modelos conexionistas, de neurociência computacional e de redes neurais. No contexto do SNC, redes neurais são abstrações simplificadas envolvendo um subset limitado de sinais de comunicação e uma imagem diagramática de uma topologia tridimensional. As conexões entre neurônios no SNC são muito mais complexas do que as implementadas nas arquiteturas de redes em computação. Redes neuronais (redes neurais biológicas) apresentam regras de conectividade e funcionais, e propriedades emergentes. Estas propriedades são mais evidentemente expressas nas zonas de convergência, representadas por conjuntos neuronais dentro dos quais muitos loops de alimentação (circuitos retroativos ou proativos) estabelecem conexões. Uma zona de convergência é semelhante a um ponto nodal de rede neural, porém representando a função integrada de grandes populações neuronais. Dentre as mais importantes questões estão os possíveis mecanismos de ativação síncrona de redes neuronais (binding).Vários métodos são utilizados para o estudo de sincronia, ativação sequencial e coerência funcional entre redes neuronais corticais: EEG, potenciais PET scanner, fMRI, near infra-red spectroscopy, e outros.

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WORKSHOP REHABILITATION OF MEMORY DEFICITS Wilson, BA (MRC Cognition and Brain Sciences Unit, Cambridge. The Oliver Zangwill Centre for Neuropsychological Rehabilitation, Ely)

This workshop begins with a discussion about the common characteristics of people with memory deficits resulting from brain injury followed by a description of a typical patient referred for memory rehabilitation. We then address some general principles to help people with memory deficits. These principles include ways of improving encoding, storage and retrieval. The next section addresses more specific strategies to help people [A] cope

without a memory through environmental modifications [B] learn more efficiently (particularly through errorless learning strategies) and [C] compensate for their problems through external memory aids. A memory aids resource centre is described. The impact of memory impairment on emotions is considered. A summary of the main components of a memory rehabilitation programme is provided. The overall conclusion is that rehabilitation can help people to compensate for, bypass or reduce their everyday problems and thus survive more efficiently in their own most appropriate environments.

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mesas-redondas NEUROPSICOLOGIA E CULTURA Caixeta, L (UFG) A neuropsicologia transcultural se interessa pela investigação da influência da cultura e seus mecanismos sobre as funções cognitivas, bem como pela modelagem que as variáveis culturais exercem sobre os sintomas neuropsicológicos das doenças. Além disso, destaca a necessidade de customizar os instrumentos de medidas, geralmente importados, utilizados na avaliação neuropsicológica em populações étnica e culturalmente distintas. As nações que fundaram a neuropsicologia e muitos daqueles países desenvolvidos que nos influenciam na prática desta ciência são etnicamente e culturalmente homogêneos, divergindo, portanto, de nossa formação étnica e cultural infinitamente mais heterogênea. Nossa particularidade étnica e cultural suscita uma série de valores éticos, práticos e desafios teóricos para a neuropsicologia e disciplinas relacionadas. Por exemplo: como fatores culturais influenciam o desenvolvimento do cérebro, da mente e do comportamento? De que forma a cultura afeta a saúde e modela os sinais e sintomas da doença e outras formas de desconforto? Que orientações importadas de países desenvolvidos devem figurar como sendo úteis na avaliação do diagnóstico, tratamento, reabilitação e aconselhamento de indivíduos com grandes diferenças linguísticas e culturais? Todos os testes neuropsicológicos importados devem ser validados no Brasil? Podemos adaptar e utilizar conceitos e estilos cognitivos alternativos presentes em nossos ancestrais indígenas para dentro das salas de aula modernas? O objetivo desta apresentação é estimular o desenvolvimento de recursos humanos e serviços clínicos brasileiros qualificados, bem como pesquisas no campo da neuropsicologia transcultural.

DEMÊNCIA FRONTOTEMPORAL Caixeta, L (UFG) A avaliação neuropsicológica é fundamental como auxílio diagnóstico tanto na demência frontotemporal (DFT) quanto na doença de Alzheimer (DA). O desempenho dos pacientes com DFT é marcado por uma economia de esforço, inclusive na produção verbal. Na DFT são observadas mais alterações nas funções executivas que nas tarefas de memória, enquanto que os pacientes com DA apresentam o padrão inverso. Nos estádios mais

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avançados da DFT, entretanto, podem aparecer prejuízos cognitivos mais globais como no caso da DA e testes de funções corticais mais posteriores podem apontar déficits, secundários provavelmente ao déficit executivo. Déficits cognitivos específicos têm sido apontados nos estádios iniciais da DFT, como por exemplo: dificuldades para tomar decisões (os pacientes demoram para optar e quando o fazem não demonstram conhecimento dos riscos relacionados às opções, mesmo que as respostas não tenham sido impulsivas) e déficits para mudança de set atencional em tarefas de discriminação visual. Neste estudo, os pacientes com DFT em estádios bastante iniciais não apresentaram déficits em outros testes que também têm sido relacionados como sensíveis à disfunção frontal, como a memória de trabalho espacial e outros testes de planejamento. Estes autores relacionam os déficits apresentados ao comprometimento órbito-frontal que seria precoce na DFT. Entre algumas das contribuições recentes no estudo das alterações neuropsicológicas na DFT, podemos listar: [A] Pacientes com esta forma de demência parecem não apresentar amnésia primária; [B] São vulneráveis à interferência (quando são usados destratores, elementos enxertados no meio de uma avaliação com o objetivo de desviar a atenção do foco principal, seu desempenho se torna muito inferior em relação a quando tais recursos não são utilizados); [C] Prejuízo na “working memory” (termo que define a manutenção de informações que estão sendo temporariamente processadas, por exemplo: quando mantemos por alguns segundos o número de telefone de alguém apenas até o transferirmos para uma agenda); [D] Déficit no aprendizado que depende de associações; [E] Presença de confabulação; [F] Prejuízo na ordenação temporal e na metamemória (conhecimento da eficiência e/ ou capacidade dos próprios processos mnésticos, incluindo o conhecimento das estratégias que facilitam a memória); [G] Presença de uma “apraxia frontal” (distúrbio na função executiva definido como um prejuízo na pronta ativação de planos de ação; por exemplo: o paciente não sabe qual restaurante deve optar para almoçar).

REABILITAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA HOLÍSTICA EM DEMÊNCIA: QUANDO E POR QUE FAZER? Abrisqueta-Gomez, J (CHECK-UP DO CÉREBRO)

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A doença de Alzheimer (DA) tem se tornado a demência mais diagnosticada e temida no mundo. Progredimos na compreensão do desenvolvimento da doença na esperança de encontrar sua cura. Tentativas, disto foram observadas na recente conferência da Associação Internacional de DA (ICAD, 2010), onde foram apresentadas investigações promissoras em várias frentes, que poderiam levar a mudanças expressivas no diagnóstico e tratamento farmacológico da DA. No entanto, a insuficiência de investimentos para desenvolver pesquisas de tratamentos não farmacológicos, e a falta de formação de profissionais que atuem em equipes interdisciplinares, parecem ser o maior obstáculo para a implementação de abordagens mais humanizadas que permitam o alívio aos sintomas do paciente e proporcionem conforto ao sofrimento das pessoas que foram atingidas direta ou indiretamente com a doença. Na visão holística, a doença deve ser entendida em um contexto mais amplo do que o biológico, ou seja, como resultante da interação de múltiplos fatores, inclusive sociais, políticos, culturais e ambientais. Diversos pesquisadores já argumentaram a relevância de abordagens integradoras no atendimento de pacientes com demência. Nesta apresentação será discutida a relevância do modelo de reabilitação neuropsicológica de abordagem holística, como alternativa para o tratamento de pacientes com demência de Alzheimer, abordando os questionamentos: quando e por que fazer a intervenção ?

A IMPORTÂNCIA DA PSICOEDUCAÇÃO NA REABILITAÇÃO DE PACIENTES COM TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO Ferreira, RS (CRER); Garcia, ACF (CRER); Gervásio, FM (CRER); Polia, AA (CRER); Medeiros, VM (CRER) A atuação de profissionais no campo da reabilitação de pessoas acometidas por traumatismo cranioencefálico (TCE) tem sido cada vez maior, sendo a ênfase não mais na patologia e sim nos recursos do paciente e de sua família que contribuem no processo de integração e reinserção social. Este trabalho tem como objetivo apresentar um relato de experiência profissional cuja meta é orientar as famílias de pacientes com TCE internados para reabilitação. As famílias são orientadas sobre o diagnóstico, o prognóstico e os objetivos da reabilitação motora e cognitiva, sendo destacada a intervenção interdisciplinar e a importância da participação assertiva dos familiares no processo de reabilitação do paciente com TCE. Observa-se que a transmissão adequada de informação contribui para o desenvolvimento de estratégias eficientes de enfrentamento do tratamento e nos cuidados dispensados pelos cuidadores ao paciente. Esta prática demanda investigação

sistematizada que possa a vir subsidiar programas de psicoeducação no contexto da reabilitação. Palavras-chave: traumatismo cranioencefálico, reabilitação, psicoeducação, interdisciplinaridade.

ALTERAÇÕES COGNITIVAS NO PARKINSONISMO Carvalho, WL (HGG/PUC-GO) O termo parkinsonismo é definido como uma síndrome caracterizada por uma tétrade clássica de sinais neurológicos que inclui bradiscinesia, tremor de repouso, rigidez e instabilidade postural. Para o diagnóstico de parkinsonismo é essencial a presença de bradiscinesia associada a pelo menos um dos outros três sinais clássicos. Parkinsonismo assim é uma síndrome, e não uma entidade nosológica, podendo ter diversas causas, dentre elas a doença de Parkinson (DP). Uma vez que cada doença que cursa com parkinsonismo apresenta aspectos peculiares e distintos, não apenas com relação ao aspecto motor, mas também nos seus aspectos não-motores, trataremos aqui especificamente das alterações cognitivas características da DP. A descrição original da DP por James Parkinson, em 1817, enfatizava a presença de aspectos motores, em especial o tremor. Nos últimos anos, porém, há volumosa literatura que chama a atenção para a presença de manifestações não-motoras em quase 100% dos pacientes, tais como quadros psicóticos, demência, distúrbios autonômicos, distúrbios do sono, distúrbios comportamentais, sintomas dolorosos. Atualmente, a patogênese dos sintomas não-motores na DP apóia-se na hipótese de Braak. Conforme os estudos deste autor, a DP teria início nas porções caudais do tronco encefálico e núcleos olfatórios, estendendo-se posteriormente à porção compacta da substância negra do mesencéfalo e futuramente atingindo o neocórtex, gerando neste estágio as alterações neuropsiquiátricas (transtornos do humor, distúrbios comportamentais, alterações cognitivas/demência, apatia). Toda esta teoria, porém, é ainda hipotética e, portanto alvo de críticas, discussões e controvérsias. Referências: [1] Lees AJ, Hardy J, Revesz T. Parkinson disease. Lancet 2009;373(9680):2055-2066. [2] Braak H, Del Tredici K, Rub U, Braak E. Stagin of brain pathology related to sporadic Parkinson’s disease. Neurobiology Agin 2003;24(2):197-211. [3] Burke R. Evaluation of Braak stagin scheme for Parkinson’s disease: introduction to a panel presentation. Mov Disord 2010;25(S1):S76-S77. [4] Kummer A, Teixeira AL. Neuropsychiatry of Parkinson’s disease. Arq Neuropsiquiatr 2009;67:903939. [5] Aarsland D, Marsh L, Schrag A. Neuropsychiatric synptoms in Parkinson’s disease. Mov Disord 2009;24:2175-2186. [6] Goetz CG. New developments in depression, anxiety, compulsiveness and hallucinations in Parkinson’s disease. Mov Dosord 2010;25(Suppl 1):S104-S109.

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Dement Neuropsychol 2010 November;Suppl 1:

NEUROCIÊNCIA CULTURAL, ETNICIDADE E AS ALTERAÇÕES NEUROPSIQUIÁTRICAS Bandeira-Lopes, D (IPTSP-UFG) O estudo da cultura e o seu papel na humanidade sempre foi fonte de contemplação e curiosidade e, obteve maior destaque com a emergência do campo da antropologia no final do século XIX. Recentemente, pesquisadores começaram a voltar sua atenção para as possíveis variações culturais nas bases neurais de várias funções cognitivas sociais. Assim, surgiu um novo campo de investigação neurocientífica: neurociência cultural, uma área emergente e interdisciplinar que investiga a influência da cultura e dos genes ao cérebro e ao comportamento em várias escalas temporais. As técnicas de neuroimagem constituem uma ferramenta aliada a este novo campo de investigação e, juntas são promissoras para avaliação das diferenças culturais e étnicas sobre as funções cognitivas e até mesmo sobre patologias de ordem neuropsiquiátricas, como por exemplo, demência em idosos da etnia negra. Neste contexto, a neurociência cultural pode elucidar como determinadas experiências sociais e culturais influenciam o cérebro na saúde e na doença e, ainda, pode tornar-se forte aliada no atendimento realizado pelos serviços de saúde, auxiliando na compreensão holística dos indivíduos de diferentes etnias pelos profissionais.

EYE MOVEMENTS AND LEVEL OF TEXTS COMPLEXITY Pinto, IS (Mackenzie); Oliveira, DG (Mackenzie); Mecca, TP (Mackenzie); Lukasova, K (Mackenzie); Barbosa, ACC (Mackenzie); Scarpa, I (Mackenzie); Macedo, EC (Mackenzie) Reading has a primary role in the development of academics abilities. Studies about eye movements have shown that it is possible to understand cognitive processes involved in texts reading. This study aimed to investigate the pattern of eye movements during reading of texts by university without reading impairments. The texts were divided into three groups according to complexity, size and thematic. Results show an increase in reading time depending on the size of the text (F(2.46)=120.274, p
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