ICE 2016: como anda o empreendedorismo nas cidades do Brasil - pontos para refletir

ICE 2016: como anda o empreendedorismo nas cidades do Brasil Ia fazer uma postagem que se iniciava assim:

Essa foi minha primeira reação ao passar a primeira vista no ICE 2016, lançado dois ou três dias atrás. Passado o pânico advindo dos resultados de Maceió (resultados esses que os meus diabinhos insistem que não deveriam me surpreender, enquanto meus anjinhos me impulsionam a prosseguir acreditando), fui ver cada um dos pilares que compõem o ICE.

Vejam só o que temos: Posição Inovação Maceió São Luís Recife

32ª 31ª 15 ª

Pilares Cultura Empreendedora 11 ª 7ª 16 ª

Capital Humano 32 ª 24 ª 12 ª

Recife é a melhor do NE. Cultura Empreendedora menor que Maceió e São Luís. Fui verificar cidades melhor posicionadas. Grande parte o índice de inovação é alto e a cultura empreendedora tem índice baixo. Fiquei intrigada. Cidades com bons índices no quesito cultura empreendedora, apresentam com níveis de inovação baixos. E vice-versa. Ou seja, quem inova, não necessariamente tem o melhor dos mundos em relação a cultura empreendedora. Quem tem um bom indicador de cultura empreendedora não consegue transformar isso em inovação. Como pano de fundo a base de tudo isso: capital humano. Esses dados carecem de uma profunda reflexão, inclusive com o olhar para a metodologia aplicada, de formam que efetivamente possam embasar políticas públicas e direcionar ações das várias instituições.

A pergunta que não quer calar: até que ponto a cultura empreendedora está impactando na geração de inovação?

Temos um ótimo material para refletir. Só não podemos passar muito tempo refletindo... sob pena do cavalo passar selado e nós ficarmos apenas... olhando. Eis Maceió na comparação com o NE; com Recife, a melhor do NE; e com São Luís, a segunda pior rankiada no NE, à frente de Maceió: