ILF e a Esquizofrenia do Professor

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KIRKPATRICK, A. Which model of English: native-speaker, nativized or lingua franca? In: Rubdy, R. & Saraceni, M. (eds.). English in the world: global rules, global roles. New York: Continuum. 2006. p.71-83.
KRAMSCH, C. Context and culture in language teaching. Oxford, UK: Oxford University Press. 1993.
KUMARADIVELU, B. Individual identity, cultural globalization and teaching English as an international language: the case for an epistemic break. In Alsagoff, L., Renandya, W., Hu, G. and
MCKAY, S. L. Teaching English as an international language: Rethinking goals and approaches. Hong Kong: Oxford University Press, 2002.
MURRAY, N. English as a lingua franca and the development of pragmatic competence. ELT Journal, Vol. 66, No. 3, 2012. p.318-326.
PENNYCOOK, A. The social politics and the cultural politics of language classrooms. In: Hall, K. J.; Eggington, W. G. (Ed.). The sociopolitics of language teaching. Great Britain: Multilingual Matters. 2000. p.89-103.
RAJAGOPALAN, K. (2004) The concept of 'World English' and its implications for ELT. ELT Journal, Vol. 58, No. 2, Oxford University Press, 2004, p.111-117.
SEIDLHOFER, B. Common ground and different realities:World Englishes and English as a lingua franca. World Englishes 28.2, 2009, p.236–245.
SEIDLHOFER, B. Understanding English as a Lingua Franca. Oxford: Oxford University Press. 2011.
SIQUEIRA, D. S. P. Inglês como língua franca: O desafio de ensinar um idioma desterritorializado. In: Gimenez, T., Calvo, L. C. S. and El Kadri, M. S. (Org.). Inglês como língua franca: Ensino-aprendizagem e formação de professores. Campinas (SP): Pontes Editores, 2010. p.87-115.
SIQUEIRA, D. S. P. Se o inglês está no mundo, onde está o mundo nos materiais didáticos de inglês. In: Scheyerl, D. and Siqueira, S. (Org.). Materiais didáticos para o ensino de línguas na contemporaneidade: contestações e proposições. Salvador: EDUFBA, 2012. p. 311-354.

Referências

Instrumento: questionário aberto de 5 perguntas por e-mail.

Participantes: 30 receberam o questionário, 14 responderam. Professores em formação entre 20 e 33 anos de idade.


A Nossa Pesquisa






Erros ou inovações?

Choque de crenças: estudaram ILE, ensinam ILE, os alunos produzem ILF;

Descentralização do poder em sala de aula: os alunos se tornam usuários legítimos da língua em sua criatividade.




Nossos debates

É possível ensinar ILF?

Desenvolvimento de uma competência pragmática e intercultural (KRAMSCH, 1993; COGO, DEWEY, 2006; MURRAY, 2006)
Teaching the Pronunciation of English as a Língua franca (WALKER, 2010);
VOICE – Viena-Oxford International Corpus of English.

Quem pode ensinar ILF?

O professor de inglês não nativo bilíngue: tende a compreender melhor as fases da aprendizagem de seus alunos e é um modelo de falante não nativo de sucesso.




Nossos debates
Inglês se tornou um bem mais do que desejável.

MITO: Sem o padrão como referência principal, a língua inglesa deixará de ser inteligível. (SEIDLHOFER, 2011)

Por que ILF deve estar na sala de aula?

Para desconstruir o mundo plástico do livro didático (SIQUEIRA, 2010);

Para que o multicultural dê lugar ao intercultural;



Nossos debates
"O inglês não é mais americano, britânico, nigeriano etc."

"O inglês tem o status de uma língua internacional que não pertence aos seus falantes nativos."

"É importante entender como a língua inglesa varia de acordo com o lugar onde ela é falada."

"A idéia de poucas variedades específicas de inglês (as chamadas 'nativas') serem vistas como as 'formas mais corretas' é completamente anacrônica."

1-Como o status do inglês como uma língua global afeta a língua em si?
"Preparo meu alunos para serem capazes de interagir linguisticamente com todo tipo de pessoas no mundo."

"Para encarar novas culturas."

"Para falar inglês sem esquecer de seu papel como falantes e agentes no processo de mudança do mundo."

"Para tratar as variedades de inglês como iguais, sem preconceito lnguístico."
2- Para o que você acha que está preparando os seus alunos de inglês?
"Tento expor meus alunos a variedades diferentes de inglês."
"Encorajo os alunos a serem criativos com a língua."
"Os professores devem ter uma visão mais ampla do que é a língua inglesa."
"Faz o aprendizado mais fácil."
"Definitivamente deixa as coisas mais desafiantes."
3- Quais as implicações do status atual da língua inglesa para o dia-a-dia da prática no ensino de inglês?
BRUTT-GRIFFLER, J. World English: A study of its development. Clevedon, UK: Multilingual Matters Press, 2002.
CANAGARAJAH, S. Translingual practice: global Englishes and cosmopolitan relations. London/New York: Routledge. 2013.
COGO, A. and DEWEY, M. Efficiency in ELF communication: from pragmatic motives to lexico-grammatical innovation. Nordic Journal of English Studies, Vol. 5, No, 2006. p.59-94 Crystal D. (2003) English as a global language. 2nd ed Cambridge, UK: Cambridge University Press.
JENKINS, J. The phonology of English as an international language. New models, new norms, new goals. Oxford, UK: Oxford University Press, 2000.
JENKINS, J. English as Lingua Franca: Attitude and Identity. Oxford, UK: Oxford University Press, 2007.
JENKINS, J. Accommodating (to) ELF in the international university. Journal of Pragmatics, Vol. 43, No. 4, 2011. p.926–936.
JENKINS, J. English as a Lingua Franca in the international university: the politics of academic English language policy. Abingdon, GB: Routledge. 2014.
JENKINS, J.; COGO, A.; DEWEY, M. Review of developments in research into English as a lingua franca. Language Teaching, Vol. 44, No. 03, July 2011, p 281-315.
KACHRU, B. B. Standards, codification and sociolinguistic realism: the English language in the outer circle. In: Quirk, R. and Widdowson, H. (eds.). English in the world: teaching and learning and literatures. Cambridge, UK: Cambridge University Press, 1985. p.11-30.

Referências
A globalização em que a língua inglesa se encontra gera um enorme desafio para os professores dessa língua em todo mundo, principalmente para aqueles cuja formação tinha como alvo absoluto e soberano as variantes padrão de prestígio. Podemos, no entanto, dizer que os alunos-professores que participaram dessa pesquisa estão se tornando mais conscientes da fluidez e flexibilidade em comunicações em ILF (JENKINS, COGO, DEWEY, 2011) e desenvolvendo um tipo de reconceituação de suas atitudes. A preocupação como o "como ensinar" têm se dissolvido em questões sobre "o que ensinar", o que indica uma enorme mudança de paradigma psicológico (JENKINS, 2007) e mudança do estado "esquizofrênico" do professor embaixador americano/britânico. Sair ou expandir o lugar comum de imitação do nativo "é abandonar a opção mais fácil e segura" (KIRKPATRICK, 2006, p. 72), mas é também um posicionamento crucial para os educadores de inglês dos dias atuais.
Reflexões finais
"Eu vejo como uma coisa boa."

"Contanto que haja comunicação, eu nem vejo como um desvio."

"Eles são comuns em qualquer língua; não podemos presumir que o aluno está errando porque ele/ela não está falando inglês padrão se ele/ela é capaz de se comunicar com sucesso."

"quando desvios do inglês padrão acontecem na minhas aulas, eu guio os alunos para fazê-los entender porque a maneira como eles estão falando não é 'aceitável' em inglês padrão."
5- Como você vê e administra desvios do inglês padrão em suas aulas?
"tem o mesmo papel do português padrão."
"necessário somente em situações formais."
"preparar os alunos para se comunicarem corretamente."
"é só um modelo a ser seguido em nome da consistência e do pragmatismo."
"uma base para eu trabalhar com meus alunos, mas não os limito com o inglês padrão nem um pouco."
4- Qual é o papel do inglês padrão na sua sala de aula?
Tradicional divórcio entre a realidade e o ensino de línguas estrangeiras (PENNYCOOK, 1990).

A dependência psicológica do modelo nativo e a consciência da internacionalidade da língua inglesa: um conflito interno que beira a esquizofrenia epistêmica.






O contexto
Inglês é a língua da globalização.

"A globalização pós-moderna celebra a mobilidade e a diversidade." (CANAGARAJAH, 2013, p.25, tradução nossa)

Inglês como a 1ª língua de interações internacionais (SEIDLHOFER, 2011).

¾ de falantes não nativos (CRYSTAL, 2003) e a probabilidade de interações com falantes nativos.

A questão da natividade e modelo arbitrário (MCKAY, 2002).

O contexto

Discutir questões oriundas da dificuldade de diálogo entre ILF e o ensino de língua inglesa.

Investigar como os professores de inglês em formação do NUPEL (UFBA) lidam com esses conflitos conceituais na sua prática.

Qual é a nossa proposta?





Email: [email protected]
Site: www.elfbrasil.com


ILF e a Esquizofrenia do Professor
Juliana Souza da Silva
Dr. Sávio Siqueira
(PPGLINC – UFBA)






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