Imagens da Organização - apresentação dos capítulos 10 e 11

August 25, 2017 | Autor: Filipi Soares | Categoria: Administration
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Descrição do Produto

Apresentação de seminário baseada nos capítulos 10 e 11 do livro
Discentes: Estefania Pimenta
Filipi Miranda Soares
Professor(a): Paula Bretas
Imagens da Organização
(Gareth Morgan)
Leitura da teoria na prática
Ao usar metáforas para compreender as organizações, não é preciso memorizar teorias complexas ou longas listas de conceitos, basta encorajar as pessoas a aprender como refletir diante de diferentes situações.
As metáforas são teorias. A prática não está livre da teoria, uma vez que se encontra sempre orientada por uma imagem daquilo que se está tentando fazer.

Leitura da teoria na prática
As teorias abordadas neste livro podem ser aplicadas na prática, para compreender, gerir e conceber organizações.
Retomando o que foi dito no primeiro capitulo, gerentes eficazes e profissionais em estão implicitamente conscientes de que novas descobertas sobre uma situação ocorrem quando se vê esta a partir de novos ângulos, o que aumenta as possibilidades de ação.

Muitos dos problemas organizacionais estão associados à forma de raciocinar sobre a organização
o estreitamento das relações entre pensamentos e ações pode ajudar a criar novas formas de organização. ( pag. 342)
Uma das maiores forças das diferentes metáforas estudadas é o poder de abrir novos caminhos em relação a maneira pela qual o processo organizacional é praticado. (pag. 342)

Muitos dos problemas organizacionais estão associados à forma de raciocinar sobre a organização
Existe uma relação estreita entre o modo de pensar e de agir. Muitos dos problemas organizacionais estão inseridos dentro da forma de pensar.
Um exemplo claro disso é que se Walsh e Bridges tivessem aceitado a situação como algo que suas próprias ideias e ações teriam ajudado a criar, isso poderia ter o efeito de conferir poder, uma vez que trás responsabilidade sobre muitos problemas. Isto é importante para abrir as linhas de ação que de outro modo estariam fechadas.
O USO DA METÁFORA COMO SUBSÍDIO À AÇÃO
Sendo assim, cada metáfora possui sua própria direção, que trata-se de um modelo de compreensão que sugere um modelo de ação. Estas diferentes metáforas podem ser utilizadas em diferentes situações e de acordo com a perspectiva que se deseja para compreender e agir em relação a estas situações.
O USO DA METÁFORA COMO SUBSÍDIO À AÇÃO
a metáfora da maquina sugere uma abordagem mecanicista;
a metáfora orgânica mostra maneiras as quais as empresas devem adotar para atender melhor às demandas ambientais;
a metáfora do cérebro contribui para a aprendizagem e inovação;
a metáfora da cultura mostra que pode ser possível administrar o sentido;
a metáfora da política ensina como agir politicamente;
a metáfora da prisão psíquica indica como é possível fugir das armadilhas cognitivas;
a metáfora do fluxo mostra como é possível influenciar a mudança;
a metáfora da dominação mostra como oferecer resistência a processos de dominação por parte da sociedade.

Leitura da teoria na prática
O livro nos diz que é possível organizar e resolver problemas organizacionais compreendendo a ligação existente entre teoria e prática.
As pessoas que tendem a ver diferentes situações sob a luz de diferentes teorias tendem a levar vantagem sobre aquelas que não detém esta habilidade, uma vez que conseguem perceber os pontos fracos de uma determinada perspectiva com mais clareza. Isso permite novos tipos de solução para problemas variados.


Leitura da teoria na prática
À medida que se desenvolve a arte de ler situações, a análise crítica e a avaliação elaboram-se como forma de pensar. Aprende-se a destacar mais rapidamente pontos importantes e novas ideias.

Imaginização
Uma direção para o Futuro
- Capítulo 11
A respeito de elefantes e organizações
Certa vez, o dono autoritário de uma pequena organização... (pag. 347)
A história anterior tenta mostrar como a situação organizacional pode enfrentar significados paradoxais. Diz ainda que o esquema analítico apresentado (as metáforas) pode ser entendido como um processo de sensibilização e interpretação, indo além de um modelo ou um referencial estático.

A respeito de elefantes e organizações
As organizações podem ser muitas coisas ao mesmo tempo. As diferentes ideias a respeito da organização originam-se de uma mesma coisa. A organização pode ser definida como um conjunto de variáveis relacionadas, tais como variáveis estruturais, técnicas, políticas, culturais, humanas etc.
A respeito de elefantes e organizações
A história dos seis cegos...
as atuais experiências sobre as organizações são muitas e bem variadas, o que nos leva a atribuir sentidos diferentes a cada uma delas.
Compreender a organização em si é algo extremamente difícil, já que não existe um padrão que dite como devem ser as organizações, o que as torna diferentes umas das outras e extremante complexas em suas particularidades.
Só é possível conhecer as organizações através de experiências dentro das mesmas. (pag. 347)


Uma direção para o futuro
é importante analisar os processos de uma organização através de diferentes olhos. Descobertas mais profundas acontecem quando se tenta compreender os fenômenos dentro das organizações como máquinas, organismos, culturas, sistemas políticos, instrumentos de dominação, etc.


Uma direção para o futuro
A abordagem global adotada objetiva criar um tipo de pensamento crítico que encoraja compreender e identificar os múltiplos significados das situações, permitindo encarar e gerir a contradição e o paradoxo, ao invés de fingir que eles não existem.

O USO DA METÁFORA COMO SUBSÍDIO À AÇÃO
Todas as metáforas podem ser usadas de modo prescritivo. À medida que se tenta compreender uma organização através de uma metáfora em particular, obtêm-se uma nova forma de administrar e planejar a organização em consonância com esta imagem particular:



O USO DA METÁFORA COMO SUBSÍDIO À AÇÃO
Estabelecer um plano de ação ajuda a mostrar como as três metáforas a serem descritas se combinam para sugerir um futuro adequado para a organização: Enquanto a metáfora orgânica é usada para avaliar a direção geral, as metáforas holográfica e da cultura ajudam a mostrar como isso pode ser colocado em prática. Mas ainda seria possível relacionar com outras metáforas, como a metáfora da política, pensando que as mudanças propostas poderiam mobilizar um novo conjunto de tensões políticas dentro da empresa.

O uso da metáfora para administrar e conceber a organização
As metáforas auxiliam a descrever como as organizações são, além de oferecer ideias claras e opções a respeito daquilo que podem vir a ser. Os processos de leitura-diagnóstico e avaliação crítica criam um modelo que sugere uma receita para lidar com os aspectos envolvidos no processo de leitura das organizações.

Análise da Multicom: Leitura-Diagnóstico
É possível, observando-se os anos iniciais da Multicom, analisá-la sob a sombra da metáfora de um cérebro holográfico. No início, cada equipe tinha um conhecimento (mesmo que restrito) do todo. O aprendizado e o desenvolvimento eram encorajados e a organização tendia a ser aberta e autorreguladora.


Análise da Multicom: Leitura-Diagnóstico
Para a Multicom, a habilidade de ser flexível é extremamente necessária, já que a empresa necessita ganhar novos clientes quase sempre. Pode-se concluir que uma estrutura orgânica flexível, semelhante aos primeiros anos da Multicom, seja mais apropriada, além de poder considerar a tendência ao lado burocratizado algo extremamente perigoso.

Análise da Multicom: Leitura-Diagnóstico
Ainda no caso da Multicom, podemos dizer que as mudanças introduzidas deixaram a organização mais burocrática (revelando traços da metáfora da máquina), embora esteja longe da burocratização de Fayol, Weber ou Taylor.


A Multicom é uma pequena empresa que possui cerca de 150 funcionários na área de relações públicas. A empresa iniciou sua atuação em 1979 com Jim Walsh, especialista em marketing, e Wendy Bridges, da área de relações públicas. Consideraram que a especialização combinada dos dois e o grande número de contatos que possuíam seria uma ótima base para o começo da empresa. Walsh e Bridges convenceram dois outros colegas de trabalho, Marie Beaumont e Frank Rossi, a se unirem a eles como acionistas minoritários.







O Caso Multicom.

"Qualquer abordagem realista de análise organizacional deve ser iniciada a partir da premissa de que organizações podem ser muitas ao mesmo tempo." (MORGAN, p. 327).

A utilização das metáforas para ler e compreender a organização.
O Aprendizado da Arte na Análise Organizacional
Análise da Multicom: Leitura-Diagnóstico
Ao analisar a Multicom sob a metáfora da cultura, é possível constatar um bom exemplo de mudança cultural. A empresa iniciou-se com uma cultura organizacional altamente coesa, erguida sobre valores compartilhados pelos quatro sócios principais. Havia uma cultura de trabalhar muito e divertir-se muito, além do comprometimento com a qualidade do atendimento aos clientes. Na última parte do caso Multicom, as divergências entre os sócios foram diminuindo a força do espírito de equipe e unidade da organização.
Análise da Multicom: Leitura-Diagnóstico
Fica claro que a Multicom também possui uma política organizacional. Existia ali uma autocracia, sendo que aqueles que possuem uma parcela maior da sociedade da organização insistem em que suas opiniões devem ter mais peso do que a de seus outros colegas. Cabe então analisar as relações de poder que determinam os eventos e os processos através dos quais as decisões-chaves eram tomadas e implementadas.

Análise da Multicom: Leitura-Diagnóstico
Como prisão psíquica, pode-se investigar os aspectos ocultos e inconsciente das relações interpessoais dentro da empresa. Ao investigar a situação, é possível descobrir que fatores inconscientes podem estar moldando o desejo de Walsh ou de Bridges por maior grau de controle, ou então os outros sócios engajados como formas mais flexíveis da organização.

Análise da Multicom: processo de avaliação crítica
Dentro da avaliação crítica da Multicom como uma estrutura metafórica, é possível integrar as seguintes questões:
A tendência à burocratização;
A potencial incongruência em relação ao ambiente;
A perda do caráter holográfico;
A mudança na cultura da organização;
As forças políticas que impulsionam a mudança;
As forças inconscientes que influenciam as relações dentro da organização.
Análise da Multicom: processo de avaliação crítica
O processo de avaliação crítica requer que forma conflitantes de explicação sejam exploradas e que se procure chegar a conclusões e julgamentos que tentem integrá-las.

A utilidade de uma metáfora depende dos objetivos para os quais a análise deve contribuir. (pág. 336)






Análise da Multicom: Leitura-Diagnóstico
Resumindo... (ver página 335)

A leitura diagnostico apresentada chama a atenção para diferentes aspectos da organização. Assim, podemos resumir que esta leitura desdobra-se à medida que se tenta avaliar e documentar a extensão na qual diferentes metáforas podem auxiliar a sentir a natureza da situação.

Análise da Multicom: Leitura-Diagnóstico
Com a metáfora do fluxo e da transformação, é possível analisar as ligações da autoimagem da Multicom com a compreensão e atitude da mesma em relação ao ambiente e compreender as dinâmicas que influenciam a organização e o seu meio no ramo industrial.

Análise da Multicom: Leitura-Diagnóstico
Ainda há um sistema de crenças e ideologias que mantém a Multicom unida, o mesmo que pode gerar uma série de armadilhas cognitivas que influenciam a dinâmica organizacional.
Imaginização: organização como um modo de pensar
As metáforas não são apenas modos de ver a realidade, são também uma estrutura para ação. A sua utilização permite agir dentro de estratégias inéditas. Assim, o uso das diferentes metáforas pode levar a diferentes enfoques para empreender as tarefas de organizar e administrar. As metáforas vão um pouco mais além do mundo da leitura, tentando nos mostrar que é possível mudar as organizações.













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