importancia da contabilidade para tomada de decisão

June 2, 2017 | Autor: Duminela Mendes | Categoria: Financial Accounting
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Introdução
Neste trabalho, será apresentado a Importância da Contabilidade Na Tomada de Decisões, pois, com as grandes mudanças que a empresa vem sofrendo devido a globalização muitos empresários encontram muitas dificuldades em relação a contabilidade que muitas das vezes são feitas por terceiros.
Pela Contabilidade ser um instrumento que auxilia os gestores e empresários para tomada de decisão, muitas organizações passam por muitas barreiras e uma delas é quais as decisões tomar diante desses obstáculos.
A Contabilidade é responsável por fornecer os instrumentos que contém as informações sobre a situação económica e financeira da entidade. E que auxiliarão os administradores no processo de tomada de decisão.
Nesse contexto, o intuito desse trabalho é mostrar a importância da Contabilidade no processo de tomada de decisão nas empresas, demonstrando a melhor forma de analisar e avaliar as demonstrações contabilísticas, para extrair informações relevantes a administração do negócio.
Os objectivos do trabalho buscam sintetizar de forma clara e concisa as posições de diversos autores, através da pesquisa bibliográfica sobre o tema proposto, possibilitando alcançar conclusões sobre a discussão e exposição dos autores.
Dessa forma, os objectivos do trabalho são:
- Determinar a importância da contabilidade como instrumento de apoio à gestão, fornecendo informações necessárias para a tomada de decisão;
- Descrever, as diversas demonstrações contabilísticas à disposição da empresa, baseando-se na revisão da literatura realizada;
- Caracterizar a Contabilidade e seu papel nas organizações;
- Demonstrar a melhor forma de analisar e avaliar as demonstrações contabilísticas;
A metodologia utilizada nesse trabalho foi a pesquisa bibliográfica e documental para extrair o máximo de informação sobre o tema que enfatiza a importância da contabilidade, baseada em livros especializados na área e revistas, bem como buscas de conhecimento na rede mundial de computadores.
Portanto, trata-se de uma pesquisa exploratória, pois tem-se os objectivos de descrever e aprimorar as ideias sobre o tema, possibilitando a consideração dos mais variados aspectos relativos a esse tema estudado. A caracterização da pesquisa é a qualitativa, pois será analisada a conceituação teórica e as diversas linhas de pensamento dos estudiosos do assunto, traduzindo essa teoria e trazendo para o dia-a-dia das empresas.
"Na Contabilidade, é bastante comum o uso da abordagem qualitativa como tipologia de pesquisa. Cabe lembrar que, apesar de que, a Contabilidade lidar intensamente com números, ela é uma ciência social, e não uma ciência exacta como alguns poderiam pensar, o que justifica a relevância do uso da abordagem qualitativa." (Beuren et al, 2008, p. 92)
O trabalho será desenvolvido através de referenciais teóricos, com o intuito de fazer uma abordagem geral sobre o tema.






















CAPITULO I - A Contabilidade
1.1 - Conceito sobre a contabilidade
A Contabilidade, desde seu aparecimento como conjunto coordenado de conhecimentos com objecto e finalidade definida, tem sido considerada como arte, como técnica ou como ciência, de acordo com a orientação seguida pelos doutrinadores ao enquadra-la no elenco das espécies do saber humano.
Para nós que a consideramos um conjunto sistematizado de preceitos e normas próprias, ela é uma ciência, do grupo das ciências económicas e administrativas.
A existência da contabilidade decorre, pois, da necessidade de se conhecer e controlar os componentes e as variações de um património, que é a riqueza, individual ou colectiva, imprescindível à satisfação das necessidades do homem e para sua vida em sociedade.
1.1.1- Seu Objecto
Seu objecto de estudo é, pois, o património, conjunto de bens, direito e obrigações pertencente a uma empresa que são devidamente valorizados, assim chamadas aquelas que, para atingirem seu objectivo sejam eles económicos ou social, utilizam bens patrimoniais e necessitam de órgão administrativo, que pratica os actos de natureza económica necessários a seus fins. Para alcança-lo, a administração da organização pratica actos de natureza económica, produzindo variações aumentativas e diminutivas da riqueza patrimonial.
Para conhecer a situação do património em determinado momento, bem como suas variações e os feitos das acções administrativa sobre a riqueza patrimonial, é que a contabilidade estuda o património de ponto de vista económico e financeiro, evidenciando seus aspectos específicos, também qualitativo, considera as espécies de bens que compõem a riqueza patrimonial. O objecto da contabilidade é, pois, o património, e em torno dele se desenvolvem suas funções, com meio para atingir as suas finalidades.
1.1.2 - Sua finalidade
Sua finalidade é estudar e controlar o património das organizações, para fornecer informações sobre a composição e suas variações, bem como sobre o resultado económico decorrente da gestão patrimonial.
A contabilidade alcança sua finalidade através do registo de todos os factos relacionados com a formação, a movimentação e as variações do património administrado, vinculado a organização, com o fim de assegurar seu controlo e fornecer aos seus administradores as informações necessárias a acção administrativa, bem como seus titulares (proprietário do património) e demais pessoas com ele relacionados, as informações sobre o estudo patrimonial e o resultado das actividades pela organização para alcançar os seus fins.
A contabilidade desempenha em qualquer organismo económico, o mesmo papel que a historia na vida da humanidade. Sem ela não seria possível conhecer o passado nem o presente da vida económica da organização, não sendo feita previsões para o futuro nem elaborar planos para a orientação administrativa.
1.1.3- As técnicas Contabilísticas
Para atingir sua finalidade, a contabilidade utiliza as seguintes técnicas contabilísticas:
Escrituração
Demonstrações contabilísticas
Auditoria
Análise de Balanço
Escrituração é o registo de todas as ocorrências patrimoniais feito pela contabilidade através de técnicas que lhe é própria. Esses registos é feito de ordem cronológica, o que dá a contabilidade característica e verdadeira história do património não se cinge a esses aspectos histórico, entretanto, sua função, pois os registos evidenciam a expressão monetária dos factos e os seleccionam de acordo com a NATUREZA de cada um, proporcionando sua reunião em grupos homogéneos, que distinguem os diversos componentes do património e suas variações.
Como simples registos dos factos não é elemento suficiente de informação, a contabilidade reuni os factos registado, também segundo procedimento próprio em demonstração expositivas, que recebem a designação genérica de demonstrações contabilísticas como a seguir:
Quando essas demonstrações têm vista as exposições dos componentes patrimoniais, recebem o nome de balanço patrimonial;
Quando visam a demonstrar as variações patrimoniais e o resultado económico de um período administrativo, recebem a denominação de balanço do resultado económico ou demonstrações de lucros e perdas;
Quando a demonstração é analítica, e especifica de determinados componentes patrimoniais, tem o nome de inventário.
Utiliza-se ainda a Contabilidade, de mais uma técnica especializada, com o fim de confirmar exactidão do registos e das demonstrações contabilística, a contabilidade utiliza também de uma técnica que lhe é própria, chamada Auditoria, que consiste no exame de todos os documentos, livros e registos, obedecendo as normas especiais de procedimentos, com o objectivo de verificar se as demonstrações contabilísticas representam adequadamente a posição económico-financeira do património e os resultados do período administrativo, de acordo com os princípios de contabilidades geralmente aceitos.
Como algumas das demonstrações contabilísticas são sintéticas, oferecendo informações globais, de conjunto, que não esclarecem quanto a posição analítica do património e de suas variações, elas me sempre atingem os fins.
1.2 - Surgimento da Contabilidade
A história da contabilidade é tão antiga quanto a própria história da civilização. Está ligada às primeiras manifestações humanas da necessidade social de protecção à posse e de perpetuação e interpretação dos factos ocorridos com o objecto material de que o homem sempre dispôs para alcançar os fins propostos.
Deixando a caça, o homem voltou-se à organização da agricultura e do pastoreio. A organização económica acerca do direito do uso do solo acarretou em separabilidade, rompendo a vida comunitária, surgindo divisões e o senso de propriedade. Assim, cada pessoa criava sua riqueza individual.
Ao morrer, o legado deixado por esta pessoa não era dissolvido, mas passado como herança aos filhos ou parentes. A herança recebida dos pais (pater, patris), denominou-se património. O termo passou a ser utilizado para quaisquer valores, mesmo que estes não tivessem sido herdados.
A origem da Contabilidade está ligada a necessidade de registos do comércio. Há indícios de que as primeiras cidades comerciais eram dos fenícios. A prática do comércio não era exclusiva destes, sendo exercida nas principais cidades da Antiguidade.
A actividade de troca e venda dos comerciantes semíticos requeria o acompanhamento das variações de seus bens quando cada transacção era efectuada. As trocas de bens e serviços eram seguidas de simples registos ou relatórios sobre o fato. Mas as cobranças de impostos, na Babilónia já se faziam com escritas, embora rudimentares. Um escriba egípcio contabilizou os negócios efectuados pelo governo de seu país no ano 200 a.C.
À medida que o homem começava a possuir maior quantidade de valores, preocupava-lhe saber quanto poderiam render e qual a forma mais simples de aumentar as suas posses; tais informações não eram de fácil memorização quando já em maior volume, requerendo registos.
Foi o pensamento do "futuro" que levou o homem aos primeiros registos a fim de que pudesse conhecer as suas reais possibilidades de uso, de consumo, de produção etc. Com o surgimento das primeiras administrações particulares aparecia a necessidade de controlo, que não poderia ser feito sem o devido registo, a fim de que se pudesse prestar conta da coisa administrada.
É importante lembrarmos que naquele tempo não havia o crédito, ou seja, as compras, vendas e trocas eram à vista. Posteriormente, empregavam-se ramos de árvore assinalados como prova de dívida ou quitação. O desenvolvimento do papiro (papel) e do cálamo (pena de escrever) no Egipto antigo facilitou extraordinariamente o registo de informações sobre negócios.
A medida em que as operações económicas se tornam complexas, o seu controle se refina. As escritas governamentais da República Romana (200 a.C.) já traziam receitas de caixa classificadas em rendas e lucros, e as despesas compreendidas nos itens salários, perdas e diversões.
No período medieval, diversas inovações na contabilidade foram introduzidas por governos locais e pela igreja. Mas é somente na Itália que surge o termo Contabilitá.
1.3 – A Importância da Contabilidade

A contabilidade é necessária para toda e qualquer empresa independente do seu porte, seguimento e da sua forma de tributação.
A contabilidade desempenha o papel de fornecer informações para tomadas decisões, as empresas encontram grandes dificuldades para absolver tantas informações em uma economia de concorrências.
Por isso a contabilidade dispõe-se de varias ferramentas que ira ajudar no processo de mensurar, analisar e identificar as informações para atingir os objectivos da organização.
Portanto a contabilidade Gerencial é relacionada ao fornecimento de informações para os administradores, sendo, ela interna dando controlo de suas operações financeiras e direcção nas tomadas de decisões.
De acordo com CREPALDI (2011 p. 02):
"O processo da contabilidade devera ser obtido através do processamento da Colecta de dados e informações que serão armazenadas e processadas no sistema de informações da empresa."
A contabilidade torna-se importante á medida que o desenvolvimento económico começa a evoluir, com base nas informações a contabilidade mantém sempre actualizada e com base nas técnicas contabilísticas.

1.4 - Princípios da Contabilidade

Os Princípios da Contabilidade são as verdadeiras Normas gerais delimitadoras da aplicação da Ciência Contabilística. Se não existissem, cada entidade poderia adoptar forma própria de registar os factos contabilísticos, tornando impossível a correcta mensuração da riqueza patrimonial, necessária à defesa dos interesses da colectividade, dos particulares e dos próprios sócios. É com eles que a contabilidade é regrada. Estes princípios devem ter três características que ocorram simultaneamente: ser úteis (quando deles resultarem informações significativas e valiosas aos usuários das demonstrações Contabilísticas), seus objectivos (quando as informações resultantes de suas aplicações não acabarem sofrendo influência por inclinações pessoais ou prejuízo dos que a fornecem) ser praticáveis (quando podem ser adoptados sem complexidade ou custos indevidos.
1º A observância dos Princípios da Contabilidade é obrigatória no exercício da profissão.
2º Na aplicação dos Princípios da Contabilidade á situações concretas e a essência das transacções deve prevalecer sobre seus aspectos formais." Já o que os Princípios da Contabilidade representam a essência das doutrinas e teorias relativas à Ciência da Contabilidade, consoante o entendimento predominante nos universos científico e profissional de nosso País. Diz respeito, pois, à Contabilidade no seu sentido mais amplo de ciência social, cujo objecto é o património das entidades.
Os Princípios da Contabilidade:
Princípio da Continuidade
Princípio da Consistência
Princípio Especialização ou dos Acréscimos
Princípio da Prudência
Princípio da substancia sobre a forma
Princípio da Materialidade



Princípio da Continuidade
Presume-se que a instituição desenvolve as actividades de forma contínua, não tendo a intenção nem necessidade de entrar em liquidação ou reduzir significativamente a sua actividade.
Princípio da Consistência
Os critérios valorimétricos não podem ser modificados de um exercício para o outro. Ocorrendo qualquer derrogação a este princípio com efeitos materialmente relevantes, deve a mesma constar em nota a introduzir no anexo.
Princípio da Especialização ou dos Acréscimos
Os proveitos e os custos são reconhecidos quando obtidos ou incorridos e, normalmente, distribuídos por períodos mensais, segundo a regra ʺpró rata temporisʺ
Princípio da Prudência
As contas devem integrar níveis de precaução exigidos por estimativas realizadas em condições de incertezas, não permitindo, contudo, a criação de reservas ocultas ou provisões excessivas ou deliberada qualificação de activos e proveitos por defeito ou de passivos e custos por excesso.
Princípio da substancia sobre a forma
A contabilização deve atender à substância das operações e as suas realidades financeira e não apenas à sua forma legal. Em particular, não serão reconhecidos como resultados os lucros aparentes obtidos mediante a venda de imóveis, títulos, participações ou outros activos a pessoas ou entidade vinculadas a instituições, cujo preço se satisfaça, directa ou indirectamente, com fundos desta, nem as reavaliações realizadas através de vendas e posterior aquisição de activo, não podendo efectuar-se reavaliações que não sejam as previstas na lei.
Princípio da materialidade
As demonstrações financeiras devem evidenciar todos os elementos que sejam relevantes e que possam afectar avaliações ou decisões de terceiros. Deve ainda efectuar-se: a correspondência do balanço de aberturas de um exercício com o do encerramento do exercício procedente.
Assim, os saldos de abertura do balanço de um exercício devem ser iguais aos saldos de encerramento constantes do balanço do exercício procedente.

1.5 - Processo de tomada de decisão
Evidentemente tomam decisões diariamente em nossas vidas, sendo às vezes dadas como importante requerendo cuidados, pois sendo, ela mal tomada pode prejudicar para a vida toda.
Portanto, dentro de uma empresa não é diferente surgem situações pelo quais os responsáveis, sendo eles os administradores, gestores tomam decisões que quase sempre todas são importantes, pois, elas serão o resultado do sucesso do negócio. Sendo essas decisões, um prazo com fornecedor, preço de um produto, quantidade de material para stock, produzir mais ou produzir menos e etc.
Peleias (2002, p. 63, 64)
Efectuar escolhas está presente em vários aspectos da vida humana. Decisões são acções orientadas, julgamentos que afectam diariamente um curso de acção. Mas o processo de decisão envolve pensamento e acção, culminando no ato de escolha.
O tomador de decisões: é o elemento ou grupo que selecciona as estratégias disponíveis; na empresa, são os gestores, em vários níveis hierárquicos;
Os objectivos da decisão: são as metas a serem atingidas pelas acções dos gestores, conquistas de mercados, lançamento de produtos, novas metodologias de produção, dentre outros; esses objectivos podem incluir horizontes de curto, médio e longo prazo, que na empresa devem estar suportados por um sistema de informação que permita aos gestores avaliar os efeitos de suas escolhas;
O processo decisório: é um conjunto de etapas ou fases pela qual passa o tomador de decisões na efectivação de sua escolha; seu produto final é a decisão, e poderão ser mais ou menos estruturados, de acordo com o problema apresentado, o ambiente no qual ocorre o estilo do gestor.
No entanto, para que gestores sejam eficientes no processo de tomada de decisão, as actividades relacionadas ao planeamento e controle realizada na empresa devem ter bases consistentes e reais.
Ou seja, gestores precisam observar o ambiente interno para que suas decisões reflictam de forma positiva, podendo determinar a rentabilidade futura e principalmente, sua sobrevivência. Reconhecem a importância de tomar boas decisões. À medida que o gestor faz uma escolha ou toma uma decisão com informações sem credibilidade, pode comprometer a qualidade das decisões tomadas.
De acordo com SCHMIDT (2007 p. 8)
"O processo decisório tem seu início no entendimento das crenças e valores dos contabilistas da entidade, ou seja, os actuais donos do negócio."

Alguns factores que destaca o sucesso neste processo:
O negócio da entidade; As principais crenças e valores dos contabilistas; A real missão da entidade; A visão de futuro que deverá ser buscada pelos gestores;
Interessados externos para a tomada de decisão:
Investidores: Pois é através dos relatórios contabilística que pode identificar a situação financeira da empresa, mostrado a capacidade da empresa se gera lucro ou prejuízo.
Fornecedores: Os relatórios são usados para mostrar a capacidade de pagamento da empresa.
Bancos: Usam os relatórios para aprovar empréstimos, limites etc.
Governo: Usam os relatórios para arrecadação de impostos;
1.5.1 - Aspecto Económico na Tomada Decisão
A contabilidade na tomada decisão para eventos e transacções é estruturação formal do processo decisório, e baseado em princípios, definições e funções que objectivam apoiar gestores na selecção das melhores alternativas de acção. Visam aperfeiçoar o resultado económico das decisões sobre eventos e transacções, causadoras de impactos no património e nos resultados da empresa. A contabilidade, área de conhecimento e instrumento de auxílio à gestão das empresas, caracteriza-se por transformar grandezas heterogéneas em elementos com uma mesma base de representação, ao reflectir em termos monetários os eventos e transacções realizados.




Os aspectos económicos da política contabilística:
Todas as decisões relativas da política contabilística devem ter consequências económicas. Se não tivessem, não haveria motivos para a preocupação com essa política. As consequências desejadas incluem o aprimoramento da informação disponível aos investidores e outros usuários, levando a decisões económicas mais seguras ou a uma redução dos custos de colectas de informações. Por meio dos mercados de títulos, as melhores decisões devem resultar em uma alocação de recursos mais próxima do óptimo e em uma oportunidade para melhoria da selecção de carteiras. Se tais decisões não forem alteradas, e os custos da informação para o usuário não forem reduzidos, isso será uma evidência de que a política adoptada não é desejável.
O contabilista, com o seu conhecimento na área financeira e na contabilidade custos, tem habilidade de verificar divergências nestes sectores, podendo fornecer informações confiáveis para o processo de tomada de decisão.
A gestão empresarial necessita de informações consistentes que permitam verificar se os objectivos estão sendo alcançados, nesse momento o contabilista se torna indispensável com sua capacidade interpretar situações e variações nas demonstrações contabilísticas dentro da empresa.
Ou seja, os contabilistas além de elaborar relatórios contabilísticos e gerências têm também outras atribuições como auxiliar no planeamento e controle das operações, mostrando seu efectivo valor no processo de tomada de decisão.


















CAPITULO II: A Contabilidade Gerencial & Livros Contabilísticos
2.1 – A Contabilidade Gerencial como Sistema de Informação Contabilística
Um grande problema que ameaça a continuidade dos negócios de muitas empresas é a ausência de informações que auxiliem no processo de gestão, impedindo que as mesmas alcancem seu sucesso.
Os dados contabilísticos são matérias-primas de informações, que devem ser tratados, para que gerem informações úteis e representem um instrumento Gerencial para o processo decisório de forma a alcançar uma vantagem competitiva sustentável. As informações geradas pela Contabilidade Gerencial podem auxiliar os gestores a melhorar a qualidade das operações, reduzir custos operacionais e aumentar a adequação das operações às necessidades dos clientes.
A Contabilidade Gerencial cria valor dentro da empresa, pois está envolvida com o processo de identificação, mensuração, análise e interpretação dos dados para transformá-los em informações, que serão utilizadas no planeamento, controle e tomada de decisão pela administração da entidade.
Conforme Crepaldi (2008, p. 5):
"Contabilidade Gerencial é o ramo da Contabilidade que tem por objectivo fornecer instrumentos aos administradores de empresas que os auxiliem em suas funções gerências."
É importante que os empresários passem usar o sistema de informação contabilística Gerencial para o processo de tomada de decisão. Para isso, é necessário que o profissional de contabilidade esteja mais capacitado para fornecer informações que possam da resposta ao questionamento dos empresários, criando meios para que esses confiem nas informações geradas.
As empresas que utilizam esse sistema de informação contabilista podem ter vantagem competitiva com relação às outras empresas, por meio da administração adequada das informações, visualizando-as como instrumento administrativo e ferramenta de auxílio ao gestor da empresa no processo de tomada de decisão.
Assim, faz-se necessário haver uma administração. Eficiente e eficaz das informações dentro das empresas, ou seja, estabelecer procedimentos de maneira estruturada, de forma a auxiliar os gestores e capacitá-los no processo de gestão da organização. O mecanismo encontrado para fornecer este suporte Gerencial é o sistema de informação.


2.2 – Sistema de Informação
As informações precisam ser ajustadas para se adequarem a complexidade do ambiente interno e externo das empresas, e desse modo serem úteis nos processos de tomada de decisão. Para atender a esta situação, os gestores necessitam de sistemas de informações eficientes e eficazes que processem grande volume de dados gerados, transformando-os em informações válidas e relevantes para o processo decisório.
Um sistema de informação define-se como um conjunto de procedimentos estruturados, planejados e organizados que, uma vez executados, produzem informações para suporte ao processo de tomada de decisão."
DadosDadosSistema de InformaçãoSistema de InformaçãoInformaçãoInformação
Dados
Dados
Sistema de Informação
Sistema de Informação
Informação
Informação

Banco de DadosBanco de Dados
Banco de Dados
Banco de Dados

Figura 1 – Modelo de Sistema de Informação.
Na figura 1 pode-se identificar os dados como entradas, que são processados pelo sistema de informação, que actualiza constantemente o banco de dados, transformando-os em informação, que é a saída, o resultado da análise dos dados.
Conforme já comentado, a contabilidade Gerencial utiliza um sistema de informação Gerencial para melhor subsidiar os gestores das empresas no momento de tomada de decisão. E colocar a organização em patamares de competitividade sem a utilização de um sistema de informações, como recursos estratégicos para finalidade, torna-se mais difícil garantir a capacidade competitiva do empreendimento.
2.2.1 – Sistema de Apoio à decisão
O sistema de apoio decisão (SAD) é um sistema específico, utilizado para um auxílio direito à questão das decisões gerências. Utiliza-se de dados dos sistemas gerências focando em problemas e flexibilizando informações não estruturadas para a tomada de decisão.
Os SADs passam a se caracterizar por sistemas interactivos e comunicativos, baseados no uso de computadores, que auxilia aos tomadores de decisões a resolve problemas não estruturados e mais intuitivos do processo decisório.
Há sistemas próprios, formulados para auxiliar directamente os gestores em suas decisões gerências. Isto representa refinamento dos sistemas de apoio à gestão. São denominados de sistema de suporte à decisão e de sistema de informações executivas. Utilizam-se dos dados de sistemas operacionais e dos de apoio à gestão. Seu foco é promover alterações de informações não estruturadas para tomada de decisão.
O propósito básico da informação e habilitar a organização seus objectivos pelo uso eficiente dos recursos disponíveis nos quais se inserem: pessoas, materiais, equipamentos, tecnologias, dinheiro, além da própria informação. A informação tem como objectivos principal à adequação do sistema de informação ao processo decisório, fornecendo informação cujas tendências sejam levar a
Decisões óptimas com relação ao resultado económico, fazendo com os gestores, entre as várias alternativas, seleccionem aquela que aperfeiçoará o resultado: reduzindo custos aumentando receitas, aumentando lucro, aumentando eficiência, aumentando eficácia.
Um sistema de gestão empresarial se torna importante instrumento no processo de decisão das organizações e que deve ser usado como elemento de competitividade. Busca acompanhar as acções feitas dentro da entidade, faz com que os gestores tenham condições de avaliar todas as operações desenvolvidas no ambiente interno além de verificar as oscilações que possam estar ocorrendo, exercendo planeamento e controle na tomada de decisão nos eventos realizados.
2.2.2 – Sistema de Informações Contabilística
O sistema de informação contabilística é um sistema de apoio a gestão e preocupa-se basicamente com as informações necessárias para a gestão económico-financeira da empresa.
Por isso é importante que um sistema de informação contabilística para que seja válido, seja operacional, integrado e o custo da informação quando comparado ao beneficio para a empresa, adequado a sua realidade. Deve ser operacional no momento de colectar as informações, armazena-las e processa-las, para que sejam utilizadas de forma prática e objectiva, ou seja gerar relatórios necessários para quem utiliza e entendidos por quem os utiliza. O sistema de informação contabilística. Quando um dado é colectado, deverá ser classificado apenas uma vez no sistema, e utilizado em todos os segmentos do sistema de informação contabilística, pelo sector de custos, pela contabilidade financeira ou pelo sector de orçamentos.
Os sistemas de informações contabilísticas tem como objectivo, alem de prover informações para análise das actividades contabilísticas já ocorridas, também projectar as necessidades financeiras futuras, desse modo monitorizando e controlando o uso de recurso através do tempo.
Esses sistemas são utilizados principalmente para realizar a previsão de receitas e de despesa a selecção das melhores fontes e usos de recursos de curto e longo prazo, a administração de análise de investimento e a análise da situação financeira da empresa.
Um sistema de informação contabilística aplicado na empresa deve atender a diversos usuários das informações por ele processadas, podendo detectar erros no objecto de contabilização. Com isso, pode-se admitir que informação contabilística é imprescindível no monitoramento das actividades da empresa, fornecendo informação útil.
Portanto, os SICs contribuem para o crescimento da empresa pois possibilita aos gestores tomarem decisões mais convenientes e adequadas, pois tem disposição não apenas informações sobre factos já ocorridos, mas também previsões sobre operações futuras, estimativas do impacto financeiro que suas decisões provocarão nas operações planeadas.
2.3 - Necessidades de informação
A informação pode ser definida como dado (ou conjunto de dados) que provoca o efeito surpreso na pessoa que a recebe. Além disso, ela deve reduzir a incerteza, comunicar mensagem, ter valor superior a seu custo e potencialmente, deve evocar resposta do tomador de decisão.
A informação contabilística para que tenha validade no processo de gestão administrativa, precisa de ser necessária aos usuários finais, por tanto deve ser elaborada para atender às necessidades desses usuários.
A informação representa a consolidação de poder na empresa, pois é o produto da análise dos dados, devidamente registados, classificados, organizados, relacionados e interpretados dentro de um contexto para transmitir conhecimento e permitir a tomada de decisão de forma optimizada.
Portanto para satisfazer às necessidades de informação dos usuários, também é importante verificar a qualidade da informação e considerar algumas características que a qualificam, conforme demonstrado no Quadro.

2.3.1 - Características da Informação

Relevância: é quando reduz a incerteza, melhora a habilidade dos administradores em fazer previsões e permite corrigir ou confirmar suas expectativas.

Confiabilidade: é quando a informação disponibilizada é actual, correspondendo à realidade que representa, sem erros.

Completude: é quando inclui tudo o que o usuário precisa saber, sem omissão de aspectos importantes ou prolixa sobre a situação em questão.

Conveniência: é quando é útil e oportuna.

Apropriada: é quando possui um nível de detalhamento e formato adequado.

Verificável: é quando permite que dois ou mais usuários tenham a mesma interpretação Sobre o mesmo facto.

Análise da Satisfação de Usuários de Informações Contabilísticas.
Dessa forma, é importante que as informações apresentem tais características para que sejam adequadas e confiáveis frente às necessidades de seus usuários.
Como se pode observar o sistema de informação tem como objectivo auxiliar o gestor no processo de tomada de decisão. Para isso, ele procura emitir relatórios que venham atender as necessidades informativas do ambiente, dos usuários internos e externos da organização. Visa a eficiência no processo decisório e faz com que o gestor tire conclusões merecedoras de créditos. A informação contabilística é necessária no processo de planeamento e no controle interno da empresa.

2.5 – Demonstrações Contabilísticas
Para uma análise mais completa sobre a empresa, todas as Demonstrações Contabilística devem ser analisadas, porém cada demonstração tem sua particularidade e possui informações sobre determinadas operações da empresa, contribuindo para análises mais específicas de acordo com o interesse do avaliador
2.5.1 – Balanço Patrimonial
O Balanço é um mapa que representa a situação patrimonial da empresa num determinado momento, em termos da sua composição e valor.
O Balanço é um quatro onde se encontra representadas as aplicações de fundos (Investimento) e as origens de fundos (Fontes de financiamento)
Num determinado momento o balanço evidencia, no primeiro membro, o Activo (Bens e Direitos) e, no segundo membro, o passivo (Obrigações) e o capital próprio (Valor do património).
Qualquer empresa começa por valorizar os bens e os direitos de que é titular, avaliar as obrigações que assumiu e por diferença apura o valor do capital próprio, ou seja o valor da empresa.

O Balanço está dividido em dois lados, do lado esquerdo tem o Activo e do lado direito o Capital Próprio mais o Passivo. O total dos dois lados tem que ser sempre iguais.
O Activo da empresa é constituído pelos recursos produtivos com valor económico. Para terem valor económico, os recursos têm de ser escassos e susceptíveis de, no futuro serem úteis à empresa.
O arrolamento sumário dos Bens e Direitos da empresa é feito no lado esquerdo do balanço. O Activo é usualmente dividido em duas massas patrimoniais gerais: Activo imobilizado ou não corrente e Activo circulante ou corrente.
O passivo representa os "os direitos financeiros" de terceiros sobre os bens patrimoniais próprios, normalmente, é constituído pelos débitos da empresa, como por exemplo, contas a pagar, letras a liquidar, hipotecas, empréstimos obtidos ou salários a pagar.
o valor residual resultante da diferença entre o Activo e Passivo da empresa constitui um credito do proprietário da empresa e designa-se por Capital próprio. O Capital próprio figura no lado direito do balanço, tal como o Passivo.
O balanço fornece informação financeira vasta e extremamente útil. Regista a situação financeira da empresa num determinado momento preciso e específico, não registando modificações ou alterações ocorridas durante o exercício. É um registo estático que se pode comparar a uma fotografia – não considera qualquer movimento e regista tudo o que possível observar no momento exacto em que é feito. Assim, constitui uma referência a partir da qual é avaliado e medido o progresso financeiro da empresa e, normalmente é tomado como base para a maior parte das solicitações de crédito.
2.5.2 - Demonstração do Resultado do Exercício
É o documento (mapa) que estabelece a comparação dos proveitos e ganhos obtidos pela empresa e custos e perdas suportados pela empresa num dado período de tempo, geralmente um ano, sendo agregados tendo em atenção a sua natureza, tendo como objectivo efectuar a determinação dos diversos tipos de resultados inerentes ao seu funcionamento. Nesse sentido, são evidenciados, particularmente, os resultados Operacionais, Resultados Financeiros, Resultados Extraordinário e Resultados Líquidos do Exercício.
Os resultados operacionais têm a ver com a actividade principal ou principal da empresa, resultando da diferença entre os proveitos operacionais e os custos operacionais.
Como principais contas de proveitos operacionais são de considerar as vendas de mercadorias e produtos e as prestações de serviços.
Como principais contas de custos operacionais são de realçar o custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas, os fornecimentos de terceiros, os custos com o pessoal, os impostos e as amortizações.
Os resultados financeiros são consequência da diferença entre os proveitos financeiros e os custos financeiros.
Os principais proveitos financeiros resultam:
Dos documentos provenientes dos depósitos bancários;
Juros de empréstimos e investimentos financeiros;
Rendimento de imóveis;
Descontos de pronto pagamento obtidos;
Rendimentos de participação no capital de outras empresas;

Os principais custos financeiros resultam de:
Juros suportados por empréstimos e outras obrigações contraídas;
Descontos de pronto pagamento concedidos;
Juros de desconto de títulos;
Amortizações de investimento em imóveis.
A soma dos saldos das contas de resultados operacionais com os resultados financeiros costuma designar-se por resultado corrente.
Os resultados extraordinários obtêm-se por diferença entre os proveitos e os custos que não decorrem nem actividade normal nem da actividade financeira da empresa.
Para se obter o resultado líquido é preciso deduzir aos resultados antes de impostos o montante que recai sobre o lucro obtido no exercício.
Dessa forma, é um importante instrumento à disposição do tomador de decisão, que poderá analisar detalhadamente como foi gasto os numerários e quanto foi arrecadado com os esforços da empresa.


CAPITULO III: Estudo da empresa & Análises das Demonstrações Contabilísticas
3.1 – Estudo da empresa "SOTAL - ENGENHARIA & SERVICOS, LDA"
A empresa "SOTAL - ENGENHARIA & PRESTAÇÃO DE SERVICOS, LDA. Teve base de constituição em Luanda aos 06 de Julho de 2013. Na qual tem como objectivo a prestação de serviços de construção civil e tem como os sócios as seguintes pessoas.
Figura nº02

Fonte: criação do grupo
MISSÃO
Construir empreendimentos de qualidade, capazes de superar a expectativa dos nossos clientes.
VISÃO
A empresa "SOTAL - ENGENHARIA & PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS, LDA" torna-se referência no sector de construção, até 2016 nós seremos, no segmento médio da construção civil, uma referência de inovação, qualidade.




VALORES
A Empresa SOTAL - ENGENHARIA & PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS, LDA, tem os seguintes valores:
Ética: Tratamos uns aos outros e nossos clientes com transparência, dignidade e respeito.
Gestão participativa: Trabalhamos num ambiente harmônico e amigável, com envolvimento e participação dos colaboradores para alcance dos resultados da empresa.
Responsabilidade empresarial: Somos responsáveis pelas nossas acções e cumprimos com os nossos compromissos.
Qualidade: Buscamos constantemente o aperfeiçoamento dos colaboradores e métodos construtivos em busca da diminuição do desperdício de materiais e redução do custo da obra.
Inovação: Facilitamos a vida do cliente através de inovações tecnológicas agregando aos produtos ou serviços da empresa
Responsabilidade ambiental: Respeitamos o meio ambiente.
3.2 – Organigrama da empresa

DIRECÇÃODIRECÇÃO
DIRECÇÃO
DIRECÇÃO

REPRESENTAÇÃO DA DIRECÇÃOREPRESENTAÇÃO DA DIRECÇÃO
REPRESENTAÇÃO DA DIRECÇÃO
REPRESENTAÇÃO DA DIRECÇÃO



RECURSOS HUMANOSRECURSOS HUMANOSFINANÇAFINANÇACOMPRACOMPRAPROJECTOPROJECTOPRODUÇÃOPRODUÇÃOPESSOALPESSOAL
RECURSOS HUMANOS
RECURSOS HUMANOS
FINANÇA

FINANÇA

COMPRA

COMPRA

PROJECTO


PROJECTO


PRODUÇÃO

PRODUÇÃO

PESSOAL
PESSOAL





3.3 – Análises das Demonstrações financeiras
Dentre as principais ferramentas contabilísticas para a importância da contabilidade no processo de tomada de decisão, destacamos a análise das demonstrações contabilísticas. Através da análise das demonstrações pode-se avaliar a situação da empresa, em aspectos operacionais, económicos, patrimoniais e financeiros, orientando qual decisão a ser tomada em determinada situação.
As demonstrações contabilísticas fornecem informações para serem examinadas, portanto a análise dessas demonstrações tem a finalidade de detectar os pontos fortes e os pontos fracos do processo operacional e financeiro da empresa.
A análise das demonstrações contabilísticas consiste na decomposição, comparação e interpretação das demonstrações contabilísticas, pois decorre da necessidade de informações mais detalhadas sobre a situação do património da empresa, e de suas variações no decorrer de um período.
A análise das Demonstrações Contabilísticas também é conhecida como Análise das demonstrações Financeiras, ou ainda, utiliza-se a expressão Análise de Balanços, pois no início era analisado apenas o Balanço. Portanto, qual seja a expressão utilizada pelos autores, trata-se da análise das ferramentas contabilísticas, pois com o tempo foi se exigindo outras demonstrações para análise dos interessados na informação contabilística.
Desse modo, evidencia-se a importância da análise das demonstrações contabilísticas, pois são muitos os interessados nas informações disponibilizadas pelas mesmas, sejam os bancos, para concessão de crédito, os accionistas para o aumento do investimento ou a diminuição da participação no capital das empresas, dentre tantos outros interessados, como: fornecedores, concorrentes, funcionários, etc.
Conforme comenta Marion (2009, p. 7)
"As operações a prazo de compra e venda de mercadorias entre empresas, os próprios gerentes (embora com enfoques diferentes em relação aos outros interessados), na avaliação da eficiência administrativa e na preocupação do desempenho de seus concorrentes, os funcionários, na expectativa de identificarem melhor a situação económico-financeira, vêm consolidar a necessidade imperiosa da Análise das Demonstrações Contabilísticas."
Portanto, é importante conhecer quais as demonstrações contabilísticas susceptíveis de análise e qual a melhor forma de analisá-las.

SOTAL – ENGENHARIA & PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS, LDA
NIF: 5417020885, TALATONA-LUANDA
BALANÇO – 31 de DEZEMBRO de 2014 Valores expressos em KZ
Designação
Exercícios

2014
2013
ACTIVO
 
 
Activo não corrente
 
 
Imobilizações corpóreas
5.527.883,07
10.909.936,45
Imobilizações incorpóreas
 
 
Investimento em subsidiárias e associadas
1.912.500,00
1.912.500,00
Outros activos financeiros
95.217.709,97
93.914.008,57
Outros activos não correntes
 
50.871.526,60
TOTAL DO ACTIVO NÃO CORRENTE
102.658.093,04
157.607.971,62
Activos correntes
 
 
Existências
 
 
Contas a receber
379.202.352,16
357.527.648,93
Disponibilidades
466.390.581,74
165.068.527,77
Outros Activos correntes
 
0,00
TOTAL DO ACTIVO CORRENTE
845.592.933,90
522.596.176,70
TOTAL DO ACTIVO
948.251.026,94
680.204.148,32
CAPITAL PROPRIO E PASSIVO
 
 
Capital próprio
 
 
Capital
6.000.000,00
4.000.000,00
Reservas
6.000.000,00
2.096.136,14
Resultados transitados
 
 
Resultados do exercício
365.604.719,77
67.137.027,21
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO
377.604.719,77
73.233.163,35
Passivo não corrente
 
 
Empréstimo de médio/longo prazo
 
 
Impostos diferidos
 
 
Provisões para pensões
 
 
Outros passivos não correntes
 
 
TOTAL DO PASSIVO NÃO CORRENTE
0,00
0,00
Passivo corrente
 
 
Contas a pagar
416.456.587,20
416.754.260,70
Empréstimo de curto prazo
 
 
Parte cor. Empr. Médio/longo prazo
 
 
Outros passivos correntes
154.189.719,91
190.216.724,27
TOTAL DO PASSIVO CORRENTE
570.646.307,17
606.970.984,97
 
 
 
TOTAL DO C. PROPRIO E PASSIVO
948.251.026,94
680.204.148,32

Designação
Exercícios

2014
2013
Prestações de serviços
Outros proveitos operacionais
Proveitos e ganhos financeiros
Proveitos e ganhos não operacionais


Total dos proveitos operacionais

Variações dos produtos acabados e prod. Vias fabrico
Trabalho para própria empresa
Custos das mercadorias vendidas das matérias-primas e subsidiárias consumidas
Custo com o pessoal
Amortizações
Outros custos e perdas operacionais
Custos e perdas financeiras gerais
Custos e perdas não operacionais

Total dos custos operacionais

Resultados operacionais

Resultados financeiros
Resultados de filiais e associadas
Resultados não operacionais

Resultados antes de impostos

Imposto sobre o rendimento

Resultados líquidos das actividades correntes

Prejuízo de exercícios anteriores

Matéria colectável

Resultados extraordinários
Imposto sobre o rendimento
Resultado líquido do exercício

Resultado fiscal do exercício

665.000.000,00
20.948.588,64
4.937.632,24


685.948.588,64
690.886.220,88





83.357.439,70
5.382.053,38
7.208.091,24
2.469.836,92
30.000.000,00
95.947.584,32
128.417.421,24

590.001.004,32

2.467.795,32

-30.000.000,00

562.468.779,64

196.864.074,87




562.468.779,64


196.864.079,87
365.604.719,77

224.677.793,45
1.905.210,00
9.619.015,21


226.583.003,45
236.202.018,66



101.489.016,73
8.685.440,20
10.576.626,77
12.163.200,79
0,00
120.751,083,70
132.914.282,49

103.287.734,17

-2.544.185.58

0,00

103.287.734,17



103.287.734,17


103.287.734,17





103.287.734,17

3.2.2 – Demonstrações do Resultado do Exercício
Empresa SOTAL – ENGENHARIA E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS,LDA
Demonstração de Resultados 31/12/2014 Valor expresso em KZ
4 – Considerações Finais
As empresas já despertaram para a necessidade de planejar, controlar e acompanhar as actividades operacionais. A contabilidade é uma ferramenta fundamental para auxiliar em todo esse processo, pois uma organização que não possua um sistema contabilístico que possa-lhe fornecer as informações necessárias, possivelmente não terá, de maneira transparente, comprovação de que está seguindo na direcção desejada.
A informação correcta e oportuna é factor decisivo para as empresas manterem-se competitivas perante as constantes mudanças no cenário económico mundial. E a contabilidade quando utilizada como geradora de informações, ocupa papel fundamental nas empresas, auxiliando os gestores na tomada de decisão.
Podemos concluir então, que as organizações precisam de um controle contínuo sobre todas as suas operações. Tanto as empresas de grande, como de médio e pequeno porte, pois uma organização, independente de tamanho ou ramo de actividade, necessita de controlos para orientarem o processo de gestão. Portanto, o conhecimento da Contabilidade, de seus instrumentos contabilísticos e as diversas formas de analisá-los e extrair as informações para auxiliar nesses controles, passa a ser um diferencial competitivo, orientando o processo decisório, de acordo com a missão e a visão estabelecida, para a optimização do resultado económico.
Cabe ressaltar ainda que o contabilista possui papel fundamental nesse processo de conscientização da importância da contabilidade, e deve buscar constantemente por melhorias e inovações na área contabilística, já que o mercado exige cada vez mais, maior velocidade e qualidade na informação de que necessita. O profissional contabilista deve estar actualizado coma legislação e as constantes mudanças no cenário económico mundial, fornecendo desse modo informações úteis não apenas sobre a empresa, mas também sobre o mercado onde ela está inserida, contribuindo de maneira fundamental para o crescimento das mesmas.
As informações geradas pela contabilidade Gerencial podem auxiliar os gestores a melhorar a qualidade das operações, do planeamento no processo de tomada de decisão da empresa.
Como o tema discutido não se esgota com esta pesquisa, torna-se fundamental a continuidade para aprimorar a importância da contabilidade no processo de tomada de decisão, visando, sobretudo, informar ao gestor e demais usuários a posição a económico-financeira em que empresa se encontra no mercado.


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