Instrumental para análise de imagens em materiais didáticos de Ciências e Biologia

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Revista da SBEnBio - Número 9 - 2016

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INSTRUMENTAL PARA ANÁLISE DE IMAGENS EM MATERIAIS DIDÁTICOS DE CIÊNCIAS E BIOLOGIA Rafael Antunes Ferreira (Centro Universitário Norte do Espírito Santo – CEUNES/UFES) Mário Cézar Amorim de Oliveira (Faculdade de Educação de Itapipoca – FACEDI/UECE) Resumo O ensino de Biologia está diretamente relacionado à leitura e compreensão de imagens. O foco do presente trabalho foi a elaboração de um instrumento de análise de imagens para materiais didáticos apostilados. Com base em categorias definidas em estudos do ensino em Biologia e da semiótica, se propõe que as imagens sejam analisadas quanto à unidade de sequência didática, grau de iconicidade, funcionalidade, relação imagem-texto e necessidade de etiquetas verbais. Além da fundamentação utilizada para a elaboração da ficha e seus respectivos critérios de análise, exemplifica-se, brevemente, a utilização do recurso em apostilas do ensino médio. Tais resultados corroboram com alguns trabalhos já realizados, citados nesta pesquisa, que tiveram como foco a análise de imagens em livros didáticos. Palavras chave: Linguagem visual, Apostila didática, Ensino de biologia, Instrumento de análise.

Introdução Cada vez mais os ensinos de Ciências e Biologia têm requerido de professores e alunos a habilidade de interpretação e compreensão da mensagem contida nas imagens que representam um conhecimento (BARROS e CARNEIRO, 2005), constituindo-se em importantes recursos para a transmissão de conteúdos científicos. As apostilas didáticas de Ciências e Biologia, cada vez mais presentes e consolidadas no ensino privado de nosso país, estão repletas de imagens visuais constituídas por imagens de diversos tipos, tais como a maioria dos livros didáticos adotados na rede pública de ensino. Em contrapartida, trabalhos publicados como os de SANTOS (2007); CÂMARA (2012) e BUNZEN (2001) sinalizam a ausência de análises oficiais realizadas por algum órgão que regularmente esse tipo de recurso metodológico, tanto no que se refere às imagens como aos demais aspectos do material. As análises encontradas atualmente são realizadas por instituições de ensino superior, no contexto de pesquisas acadêmicas nas áreas de Educação e Ensino. A presença de figuras é marcante nos materiais didáticos atuais (livros e apostilas) de Ciências e Biologia. Segundo Bruzzo (2004), nesta área assim como nas demais áreas da educação, há uma particular predileção pelo desenho. Diversos autores (BRISCOE, 1990; PAPP, 1968 apud BRUZZO, 2004)1,2 consideram que uma representação gráfica, quando adequada, pode substituir informações textuais, fornecer descrições mais sucintas e acrescentar vigor ao material textual, tornando-se parte da informação. 1 2

BRISCOE, M.H. A researcher’s guide to scientific and medical illustrations. New York: Springer, 1990. PAPP, C.S. Scientific illustration: theory and practice. Iowa: W.C. Brown, 1968.

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Realizar a análise de imagens em apostilas didáticas pode levar à identificação das causas da eficácia ou fracasso da transmissão de uma mensagem expressa na linguagem visual, a partir de uma metodologia que possibilite uma avaliação adequada desse recurso, contribuindo no processo de ensino-aprendizagem de estudantes e professores de Ciências e Biologia, assim como para a elaboração de futuros materiais pelas editoras das apostilas didáticas. Neste contexto, imagem será considerada uma representação visual, com algum grau de iconicidade (aqui entendido como representação) de um ser, fenômeno ou objeto, dependente da percepção de um sujeito, que pode precisar de complementação de uma legenda ou texto (JOTTA e CARNEIRO, 2005) e que, se não for compreendida durante sua leitura, pode comprometer o aprendizado dos conteúdos ensinados pelo professor. Tais aspectos mencionados orientaram o objetivo geral dessa investigação que consistiu em propor um instrumento para análise de imagens em materiais didáticos apostilados de Ciências e Biologia. Neste trabalho, apresentaremos e discutiremos teorias sobre os tipos, funções e categorização de imagens. Tais referenciais teóricos foram escolhidos para subsidiar a elaboração da ficha de análise e este artigo por serem bastante representativos nos estudos de semiótica. Conceito de imagem e categorização a partir dos tipos e funções das imagens Dependendo da área do conhecimento na qual se realiza a análise, o conceito de imagem pode ser interpretado de diferentes formas. Segundo Barros e Carneiro (2005) imagem é um termo polissêmico que permite várias interpretações, o que indica a necessidade de análise do termo. Sendo assim o presente estudo, em concordância com estes autores, considera imagens como representações visuais, fixos (estáticos), na forma de desenhos, figuras, fotografias, esquemas, gráficos e todo o tipo de representação de um objeto de estudo, real ou analógico, capazes de transmitir uma informação ou um conhecimento, possibilitando a complementação ou, em alguns casos, a substituição de um texto. Segundo Gibin (2009), entende-se que os textos são organizados a partir do pressuposto de que vão ser lidos sequencialmente, sendo a organização dos parágrafos adequada à aprendizagem de determinado conteúdo. Sendo assim, ao que se referem à sequência didática, as imagens foram analisas a partir das seguintes categorias presentes no instrumento de análise desenvolvido (APÊNDICE 1): •

Evocação: o texto faz referência a um fato cotidiano ou a um conceito que se supõe conhecido pelo aluno;



Definição: é estabelecido o significado de um termo novo;



Aplicação: é um exemplo que estende ou consolida uma definição;



Descrição: o texto faz referência a um fato com objetivo de criar um contexto necessário para discutir determinado conceito;

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Interpretação: o texto usa os conceitos teóricos para explicar os eventos experimentais;



Problematização: o texto lança questões que não podem ser resolvidas utilizando os

conceitos já discutidos. Com relação ao grau de iconicidade, as imagens foram classificadas em relação ao menor ou maior grau, as ilustrações serão diferenciadas nas seguintes categorias discriminadas (Quadro 1). Categoria

Definição Quando ocorre a interpretação do espaço e da realidade através da imagem.

Fotografia Desenho figurativo

Valoriza a representação orgânica, mostrando os objetos mediante a imitação.

Desenho figurativo com signos

Representa ações ou magnitudes inobserváveis em um espaço de representação heterogêneo.

Desenho figurativo com signos normalizados

A ilustração representa figurativamente uma situação e paralelamente se representam alguns aspectos relevantes mediante signos normalizados.

Desenho esquemático

A ilustração valoriza os detalhes na representação das relações.

Desenho esquemático com signos

A ilustração representa ações ou magnitude inobserváveis. Gráficos e tabelas podem ser considerados como integrantes desta categoria.

Desenho esquemático com signos normalizados

A ilustração constitui um espaço de representação homogêneo e simbólico que possui regras sintáticas específicas.

Quadro 1. Categorias de análise em função do grau de iconicidade. Fonte: GIBIN, G. B.; KIILL, K. B.; FERREIRA, L. H. Categorização das imagens referentes ao tema equilíbrio químico nos livros aprovados pelo PNLEM. Revista Electrónica de Enseñanza de las Ciencias. vol. 8. nº 2. 2009.

Quanto à funcionalidade, que se refere à utilização das imagens como forma de expressar as ideias, as representações gráficas podem ser classificadas nas categorias apresentadas no Quadro 2.

Função

Definição

Inoperantes Operativas elementares Sintáticas

Não apresenta nenhum elemento utilizável, só cabe observá-la. Contém elementos de representação universais. Contém elementos que exigem o conhecimento de normas específicas.

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Quadro 2. Categorias de análise em função da funcionabilidade. Fonte: GIBIN, G. B.; KIILL, K. B.; FERREIRA, L. H. Categorização das imagens referentes ao tema equilíbrio químico nos livros aprovados pelo PNLEM. Revista Electrónica de Enseñanza de las Ciencias. vol. 8. nº 2. 2009.

A informação presente nas imagens é descontínua e somente sua inclusão no texto lhe proporciona um significado (GIBIN, 2012). Uma imagem pode aparecer isolada do texto, em interação ou diretamente interligada ao texto. As categorias de análise correspondentes à relação entre as imagens e o texto principal seguem no Quadro 3.

Categoria

Definição

Conotativa

O texto descreve os conteúdos sem mencionar sua correspondência com os elementos inclusos na ilustração. Supõe-se que estas relações sejam óbvias e que o próprio leitor possa fazê-las.

Denotativa

O texto estabelece a correspondência entre os elementos da ilustração e os conteúdos representados.

Sinóptica

Além do caráter denotativo, estabelece as condições nas quais as relações entre os elementos inclusos na ilustração representam as relações entre os conteúdos, de modo que a imagem e o texto formam uma unidade indivisível.

Quadro 8. Categorias de análise de imagens em função da relação com o texto principal. Fonte: GIBIN, G. B.; KIILL, K. B.; FERREIRA, L. H. Categorização das imagens referentes ao tema equilíbrio químico nos livros aprovados pelo PNLEM. Revista Electrónica de Enseñanza de las Ciencias. vol. 8. nº 2. 2009.

As etiquetas verbais são os textos inclusos nas ilustrações, que ajudam a interpretálas, as categorias correspondentes estão contidas no Quadro 4.

Categoria

Definição

Sem etiqueta

A ilustração não contém nenhum texto.

Nominativa

Letras ou palavras que identificam alguns elementos da ilustração.

Relacionável

Textos que descrevem as relações entre os elementos da ilustração.

Quadro 4. Categorias de análise de imagens em função etiquetas verbais. Fonte: GIBIN, G. B.; KIILL, K. B.; FERREIRA, L. H. Categorização das imagens referentes ao tema equilíbrio químico nos livros aprovados pelo PNLEM. Revista Electrónica de Enseñanza de las Ciencias. vol. 8. nº 2. 2009.

Nos livros e apostilas didáticas, é possível encontrar diversos tipos de imagens. Neste trabalho são apresentadas as classificações consideradas pertinentes às imagens utilizadas no ensino das Ciências Naturais. Sendo assim, é importante atentar para as diferentes formas de imagens presentes nos materiais didáticos, assim como, na investigação do que é singular nas formas visuais, uma vez que a informação expressa somente por textos não teria o mesmo significado. Metodologia

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Para análise dos diferentes tipos de imagens, se utilizou a proposta de categorização de imagens sugerida por Martins (1997) de acordo à sua forma de produção e características de composição que permitirá agrupar as imagens em fotografias, desenhos ilustrativos, esquemas e outras representações (tabelas, mapas, caixas de texto, etc.). As análises semióticas foram baseadas na combinação de categorias propostas por Peralez e Jiménez (2002) em função da sequência didática em que aparecem as ilustrações, do grau de iconicidade, da funcionalidade, da relação com o texto principal e das etiquetas verbais, se percebe a influência de Duchastel e Waller (1983) tendo em vista a funcionalidade de determinada imagem nas categorias e de Moles (1981) no que diz respeito ao grau de iconicidade. A análise proposta por Kress e van Leeuwen (1996) de estruturas de representação visual e dos significados para e a partir delas em uma determinada cultura, será realizada de forma prévia e generalizada uma vez que todas as imagens referentes aos sistemas fisiológicos, segundo os próprios autores, se enquadram na categoria de análise. Estas ideias se constituem em um referencial para a análise das imagens nos materiais didáticos, sendo que maiores contribuições não se encontram na possibilidade de atribuir rótulos às imagens, mas de identificar e discutir relações conceituais das entidades representadas (MARTINS, 2007). Com base nesse embasamento metodológico, o registro da análise das apostilas didáticas será efetuado junto a uma ficha elaborada pelo autor da pesquisa. Inicialmente deve ser feita uma leitura cuidadosa dos materiais que serão analisados, de forma a se definir as unidades de análise. Por exemplo, imagens que se encontrem em um mesmo espaço gráfico, ligadas por setas ou numeradas, podem ou não ser consideradas como uma única imagem para efeito de contagem. Assim, a primeira leitura é realizada para registrar o número relativo de imagens por página. Tal como no trabalho de Jotta (2005), sugere-se excluir da análise das imagens as leituras complementares e os exercícios, por apresentarem grande variação em vez de seguirem padrões predefinidos, além de possibilitarem outra abordagem à pesquisa realizada. Resultados e Discussão Com o propósito de verificar a aplicabilidade da ficha de análise de imagens, no trabalho de conclusão de curso do primeiro autor dessa comunicação, Ferreira (2014) analisa as imagens de anatomia e fisiologia humana dos sistemas digestório, respiratório e cardiovascular de diferentes apostilas didáticas. Entre as 86 imagens encontradas e analisadas pelo autor, duas são utilizadas a seguir para exemplificação da viabilidade do recurso de avaliação e pertinência da realização de tais análises nos materiais apostilados, tal como nos livros didáticos. Um dos aspectos que facilita a compreensão dos desenhos esquemáticos dos sistemas do corpo humano é a indicação dos órgãos a partir de sua identificação na imagem, assim como legendas complementares. Um exemplo desse tipo de imagem pode ser vista na Figura

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1. Em algumas situações, os materiais didáticos podem não identificar os órgãos que compõem o sistema na imagem citando-os somente no texto, fato que descaracteriza a função descritiva das imagens.

Figura 1. Exemplo de desenho esquemático detalhando a identificação dos órgãos constituintes do sistema em seu panorama geral. (FERREIRA, R.A., 2014)

Sendo a anatomia e a fisiologia assuntos bastante descritivos, os tipos de imagens encontrados na análise, desenhos figurativos e desenhos esquemáticos, refletiram essa característica de forma expressiva. Apesar de os desenhos figurativos terem sido construídos próximos da realidade, muitos deles correspondem a fator complicador da compreensão para o aluno, porque representam órgãos e sistemas de forma muito simplificada e pouco detalhada, como exemplificado na Figura 2, nesta não é possível observar todos os órgãos constituintes do sistema, além de haver uma representação muito superficial e simplista das estruturas. Segundo Jotta e Carneiro (2005), é relevante que o texto sempre remeta à imagem, para que ocorra articulação entre as linguagens verbal e visual, aumentando os requisitos para a compreensão do texto.

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Figura 2. Exemplo de desenho simplificado de alguns órgãos constituintes do sistema em seu panorama geral. (FERREIRA, R.A., 2014)

A análise das imagens com a ficha produzida nesta pesquisa permitiu verificar um resultado que se aproxima aos de Coutinho, et al. (2010) em que as categorias de definição, aplicação e interpretação apresentam pouca incidência nas imagens analisadas. Ambos os autores Coutinho, et al. (2010) e Ferreira (2014) atribuem esse fato ao tipo de conteúdo trabalhado e aos tipos de imagens que melhor atendem as finalidades dessas temáticas, sendo as imagens de descrição mais conveniente ao estudo de anatomia e fisiologia humana. Nenhuma das 86 imagens analisadas a partir da ficha por Ferreira (2014) apresentou problemas de falta de nitidez e as imagens em sua maioria, com exceção das tabelas, apresentaram-se coloridas. Nos desenhos de órgãos, tecidos e demais estruturas das apostilas as ilustrações são feitas, em sua maioria, em cores de destaque tais como laranja, roxo, rosa, verde, vermelho, azul e amarelo, mas, como destaca a pesquisa, nenhum dos materiais traz como observação da legenda ou nota de rodapé da página que as cores são fantasia, não correspondendo às colorações próximas ou reais dos órgãos. Em contrapartida percebe-se com grande frequência esse procedimento em livros didáticos. Considerações Finais As imagens têm sido cada vez mais utilizadas em apostilas didáticas, a fim de melhorar a compreensão dos conteúdos de Biologia. Apesar de seu valor atrativo, espera-se que as imagens não fiquem restritas somente a este papel, ou seja, a uma função decorativa e talvez inoperante. Elas precisam realmente se relacionar com o texto, visando sua complementação e fundamentação, espera-se que as imagens, enquanto ilustrações técnicas tenham funções mais cognitivas, agregando valor aos textos e explicações científicas. Através da ficha de análise das imagens presentes nas apostilas didáticas de Ciências e Biologia elaborada nessa pesquisa (APÊNDICE), espera-se contribuir para a ampliação do conhecimento sobre as aplicações das imagens como recurso didático ao ensino não só das Ciências Naturais, mas de outras áreas do saber nas quais esta análise se faz pertinente. Assim, para que as imagens consigam atender as funções esperadas por elas no processo de

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ensino-aprendizagem, novas investigações precisam ser realizadas, seu papel (re)avaliado e esse conhecimento levado em consideração na elaboração de novos materiais didáticas, a fim de atualizá-las e tornar o seu uso realmente efetivo. Referências BARROS, M. M. V.; CARNEIRO, M. H. S. Os conhecimentos que os alunos utilizam para ler as imagens de mitose e de meiose e as dificuldades apresentadas. In: Encontro Nacional de Pesquisa em Ensino de Ciências, V. Atas do V ENPEC, nº 5, 2005. BRUZZO, C. Biologia: educação e imagens. Educação e Sociedade. Análise das Práticas Pedagógicas. Campinas. vol. 25. n. 89. p. 1359-1378. 2004. BUNZEN, C. O antigo e o novo testamento: livro didático e apostila escolar. Revista Ao pé da letra. vol. 3. nº. 1. 2001. CÂMARA, N. S. Análise comparativa entre o livro didático e a apostila. Anais do SIELP. vol. 2. nº 1. Uberlândia: EDUFU, 2012. COUTINHO, F. A.; SOARES, A. G.; BRAGA, S. A. M.; CHAVES, A. C. L.; COSTA, F. J. Análise do valor didático de imagens presentes em livros de Biologia para o ensino médio. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, São Paulo, vol. 10, nº. 3, não paginado, 2010. FERREIRA, R. A. Análise de imagens referentes ao ensino de anatomia e fisiologia humanas em apostilas didáticas de Biologia. Ilhéus: Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). 44p. Trabalho de conclusão de curso (Monografia). 2014. GIBIN, G. B.; KIILL, K. B.; FERREIRA, L. H. Categorização das imagens referentes ao tema equilíbrio químico nos livros aprovados pelo PNLEM. Revista Electrónica de Enseñanza de las Ciencias. vol. 8. nº 2. 2009. JOTTA, L. A. C. V.; CARNEIRO, M. H. S. As imagens da embriologia animal: uma análise em livros didáticos de Biologia. In: Encontro Nacional de Pesquisa em Ensino de Ciências, V. Atas do V ENPEC, nº 5, 2005. MARTINS, I. O papel das representações visuais no ensino-aprendizagem de ciências. In: Encontro Nacional de Pesquisa em Ensino de Ciências. Atas do I ENPEC, [s.n.], 1997. MARTINS, I.; GOUVÊA, G.; PICCININI, C.; BUENO, T.; LENTO, C.; PEDRO, T.; PAULO, N. Uma análise das imagens nos livros didáticos de Ciências para o ensino fundamental. In: Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências, IV. Atas do IV ENPEC. 2007. PERALES, F. J.; JIMÉNEZ, E. J. D. As ilustrações no ensino-aprendizagem de Ciências: análise de livros didáticos. Enseñanza de las Ciencias, vol. 20. nº 3. 2002. SANTAELLA, L. O que é semiótica. São Paulo: Brasiliense. Coleção primeiros passos. 2002. SANTOS, J. C.; ALVES, F. L. A.; CORRÊA, J. J.; SILVA, E. R. L. Análise comparativa do conteúdo Filo Mollusca em livro didático e apostilas do ensino médio de Cascavel, Paraná. Ciência & Educação. vol. 13, nº. 3, 2007.

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Apêndice 1: Ficha de análise das imagens presentes nas apostilas didáticas de Biologia com base nas categorizações propostas por Martins (1997), Peralez e Jiménez (2002), Duchastel e Waller3 (1983) e Moles (1981)4. Fonte: Elaborado pelo autor principal, 2014. Identificação da apostila didática: Grupo 1: Análise em função da sequência didática Categoria

Incidência

Categoria

Incidência

Categoria

Evocação

Aplicação

Interpretação

Definição

Descrição

Problematização

Incidência

Grupo 2: Análise em função do grau de iconicidade Categoria

Incidência

Categoria

Incidência

Categoria

Fotografia

Desenho figurativo com signos normalizados

Desenho esquemático com signos normalizados

Desenho figurativo

Desenho esquemático

Subcategorias combinadas

Desenho figurativo com signos

Desenho esquemático com signos

Incidência

Grupo 3: Análise em função da funcionalidade Categoria

Incidência

Categoria

Incidência

Operativas elementares

Inoperantes

Categoria

Incidência

Sintáticas

Grupo 4: Análise em função da relação com o texto principal Categoria

Incidência

Conotativa

Categoria

Incidência

Denotativa

Categoria

Incidência

Sinóptica

Grupo 5: Análise em função das etiquetas verbais Categoria Sem etiqueta

Incidência

Categoria Nominativa

Incidência

Categoria

Incidência

Relacionável

Total de imagens

3

DUCHASTEL, Philippe C.; WALLER, Robert. Pictorial illustration in instructional texts. Educational technology, Englewood Cliffs, v. 19, n. 11, p. 20-25 (1979) apud JOTTA; CARNEIRO (2005). 4 MOLES, A. A. L’image: communication fonctionnelle. Belgica: Castermau, (1981) apud JOTTA; CARNEIRO (2005).

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