INTEGRAÇÃO DO TESTE MODIFICADO DE STURM DE EVOLUÇÃO DE CO[SUB]2[/SUB] E RESPIROMETRIA DE CONSUMO DO O[SUB]2[/SUB] PARA CARACTERIZAÇÃO DOS EFLUENTES MUNICIPAIS 1 2 3 4 5 6 2 2 2 Material e métodos

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INTEGRAÇÃO DO TESTE MODIFICADO DE STURM DE EVOLUÇÃO DE CO[SUB]2[/SUB] E RESPIROMETRIA DE CONSUMO DO O[SUB]2[/SUB] PARA CARACTERIZAÇÃO DOS EFLUENTES MUNICIPAIS Autores 1

de Paula, N.; 2Mothe, L.; 3Ventorin, B.C.; 4Sacht, S.O.; 5Andrade, R.P.; 6Cotta, A.J.B.

Resumo A falta de infraestrutura da maioria dos municípios brasileiros leva a disposição inapropriada do esgoto sanitário diretamente nos cursos d'água, com severos impactos ambientais. O presente trabalho descreve a construção de um protótipo para realização integrada de dois ensaios para avaliar a biodegradabilidade dos despejos municipais; o teste de Sturm, de fixação do CO 2 gerado durante a respiração microbiana, e um ensaio respirométrico de monitoramento do consumo do oxigênio dissolvido durante a degradação da matéria orgânica biodegradável (MOB). Tal protótipo foi empregado na caracterização dos efluentes da cidade de São Mateus-ES, com intuito de correlacionar a liberação do CO 2 com o consumo do oxigênio dissolvido.

Palavras chaves esgoto; CO[sub]2[/sub]; teste de Sturm

Introdução Muitas localidades, tanto as próximas como as distantes de centros urbanos, enfrentam problemas decorrentes do contínuo despejo de efluentes provenientes de indústrias e residências em seus corpos hídricos; problemas esses advindos da falta de planejamento na expansão das cidades e consequente falta de infraestrutura para tratamento de seus despejos. A partir deste ponto, o estudo dos impactos da descarga de esgoto doméstico, rico em matéria orgânica, sobre um corpo hídrico é importante, visto que capacidade de autodepuração do sistema pode ser desrespeitada, o que acarreta em perda de biodiversidade, pode causar a morte dos organismos aeróbios e tornar a água imprópria para uso. A cidade de São Mateus-ES, não possui estação de tratamento do esgoto, e por isso o esgoto sanitário é diretamente lançado no Rio São Mateus e no seu afluente o Rio Abissínia. A situação é preocupante, pois suas águas são captadas para abastecimento das residências do bairro Guriri (São Mateus- ES), poucos quilômetros (aprox. 8 km) após receber os despejos municipais (VARGAS e COTTA, 2013). Tradicionalmente, a taxa de consumo do OD é determinada através de medidas da demanda bioquímica de oxigênio (DBO), monitorando-se o consumo do OD num intervalo de alguns dias (SPERLING, 2005). Neste trabalho, uma nova técnica é proposta para se realizar o monitoramento da quantidade de CO 2 gerado durante a decomposição da aeróbia da MOB no frasco reator, ao mesmo tempo que o consumo de OD é registrado. Objetivando-se investigar a correlação entre estes parâmetros.

Material e métodos Amostras da água do Rio Abissínia, o qual recebe a maior parte do esgoto domestico da cidade de São Mateus-ES, foram tomadas com frascos plástico de 1L, submergindo-o emborcado até uma profundidade de 20 a 30 cm e preenchidos completamente com amostra. No local, o OD registrado foi sempre
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