Jornal A Revolução começa aqui

Share Embed


Descrição do Produto

A revolução

começa aqui Mariana e Passagem em perspectiva

O(s) olhar(es) do 1ºAno Jornal redigido pelos alunos do 1ºAno I e II da E. E. Cel. Benjamin Guimarães l Passagem de Mariana l Edição 1 l Maio de 2015

Grafite entre memória, patrimônio e letramento: experiências de ensino de História Por Josiane Cristina de Paula, Marcos A. Mattos, Maria Theresa Moreira e Romeu Alvim F. de Lacerda Licenciandos do curso de História da UFOP

O aluno Nicholau Ibrahim participa da oficina de grafite conduzida pelo licenciando da UFOP, Emerson Porto Ferreira.

CARTA AO LEITOR São muitos os caminhos que nos levam a refletir sobre o lugar em que vivemos: sua história de fundação, suas lendas... A cidade, como um desses caminhos, é um ambiente dinâmico que guarda segredos, múltiplos sentidos, que são atribuídos pelos diversos moradores que nela habitam. A escola também se configura como sendo um desses lugares privilegiados, no qual é possível observar essa troca constante de experiência entre gerações e modos de ver o mundo. Nas atividades que realizamos dentro do subprojeto do PIBID-UFOP-HISTÓRIA, conseguimos ter uma amostra de como esses saberes confluem, mesclam-se para formar esse grande mosaico que é a cidade. Pensamos a escola como um desses lugares propícios à expressão da cultura que emerge das cidades. A proposta do subprojeto foi a de entrecruzar distintos significados sobre a cidade de Mariana e o distrito de Passagem de Mariana, sob uma perspectiva histórica. Assim, os estudantes das turmas do 1° Ano do Ensino Médio da Escola Estadual Coronel Benjamin Guimarães foram convidados a partilhar suas impressões e memórias dos mais diferentes modos, através de respostas a uma enquete, de produção de texto, da oficina de grafite, da eleição do título do jornal... Com isso, os alunos tiveram a oportunidade de evidenciar um pouco as demandas das novas gerações em relação às opções de lazer e à valorização e conservação do patrimônio marianense e passagense. Além de expressar uma sensibilidade histórica acerca do patrimônio da cidade, os estudantes não deixaram de tecer críticas quanto a algumas questões problemáticas da esfera social. Assim sendo, para esses jovens, as questões político-administrativas mostram-se indissociáveis de opções vinculadas a seu futuro como sujeitos dessa sociedade. As preocupações com a educação e os serviços públicos demonstram claramente esse interesse. São essas as instâncias privilegiadas por eles para exercerem sua cidadania e o respeito para com seu próximo e para com a cidade propriamente dita. Logo, em meio a algumas adversidades e descrenças do tempo presente, inclusive referentes ao porquê estudar história, foi possível repensar a cidade, a escola e a própria disciplina através das atividades do subprojeto PIBIDUFOP - HISTÓRIA. Procuramos demonstrar com esse projeto que a experiência vivida e seus desdobramentos culturais e políticos são essenciais para se refletir historicamente as memórias, os saberes escolares e a atuação do indivíduo enquanto membro ativo do meio onde vive. Por fim, as produções dos alunos nos ajudaram a compreender, através da exposição das suas respectivas interpretações a respeito dos diversos signos que circulam na cidade, um pouco de como eles se reconhecem enquanto viventes dessa urbanidade e como se dá a construção de identidades múltiplas no cotidiano, algumas das quais de tocante solidariedade e esperança.

A revolução Jornal redigido pelos alunos do 1ºAno I e II da E. E. Cel. Benjamin Guimarães Passagem de Mariana l Edição 1 l Maio de 2015 começa aqui

2

Novos desafios, novos saberes educacionais através do PIBIDUFOP - História Renato Resende Braga Professor de História Na foto o aluno André Olímpio participa da oficina de grafite.

Fazendo uma retrospectiva do período em que tenho participado do Projeto PIBID de História da Universidade Federal de Ouro Preto, como supervisor na Escola Coronel Benjamim Guimarães, só tenho que agradecer aos coordenadores que durante este período estiveram à frente do projeto. Atualmente, atuo em parceria com os professores Marcelo Abreu e Virgínia Buarque, do setor de Ensino de História da UFOP, que com bastante dedicação conferem ao PIBID um perfil democrático, estabelecendo efetivo diálogo com os docentes do ensino básico e os licenciandos que estão diretamente nas escolas. Dentro desta proposta de trabalho, não posso deixar de mencionar os bolsistas que atuam na escola: Marcos, Josiane, Romeu, Eduardo e Maria Theresa. Com grande interação com estudantes do ensino médio, estes licenciandos promovem um ensino de História problematizado por questões e interesses trazidos pelos alunos da Benjamin Guimarães, numa interrogação que valoriza seus olhares, reconhecendoos assim como sujeitos, como protagonistas de um saber escolar mediado pela figura do professor.

pensar a localidade e a própria cidade em suas interrelações sociais, de poder, de identidade. Tudo isso levando em consideração, sempre, o papel dos agentes, com seus limites. Foi pensando nisto que a equipe PIBIB de História desenvolveu a produção deste jornal. Um trabalho que requereu vários encontros: coordenadores, alunos bolsistas e supervisores, a elaborarem oficinas a serem aplicadas nas turmas do 1º ano I e II do Ensino Médio. Enquetes foram aplicadas, sendo possível perceber alunos “inquietos” com os problemas que os afligem, no entrelaçamento entre as dimensões subjetivas, políticas e patrimoniais. Portanto, é dando vozes a estes sujeitos que elementos cruciais à aprendizagem na rede básica mostram-se articulados: os saberes dos alunos, as expectativas da comunidade, os engajamentos e as reflexões do professor, as releituras da academia. Memórias que se imbricam e fortalecem na narrativa histórica e na paixão pela vida.

No primeiro bimestre de 2015, o projeto PIBID História na Benjamin Guimarães buscou dar vozes aos alunos, principalmente em uma data em que Mariana comemora 270 anos, assim se constituindo como a primeira vila a receber o título de cidade em Minas Gerais. Mas que relação isto tem haver com a vida dos alunos da Benjamin em pleno século XXI? Responder a esta pergunta e outras similares foi o desafio lançado pelos licenciandos a turmas do ensino médio da Escola. Deste modo, através de uma pedagogia de projetos, os bolsistas convidaram os alunos a reavivarem suas memórias e também as da comunidade, no esforço de O professor Renato Braga participa da oficina de grafite.

A revolução Jornal redigido pelos alunos do 1ºAno I e II da E. E. Cel. Benjamin Guimarães Passagem de Mariana l Edição 1 l Maio de 2015 começa aqui

“A Igreja São Pedro.”

Thamyrys Sthanysla, Kênia Cristina Izidoro e Clara Elis Pombo e Silva Mariana é uma cidade histórica, um lugar antigo. Aqui há muitas igrejas, casas e outros espaços que fazem de Mariana um lugar histórico. Mariana diante dos nossos olhos é uma cidade muito agitada na qual há muitos carros, mas também é muito abafado e quente; e algumas pessoas só pensam no trabalho e não param para contemplar o belo paraíso onde vivem. Mariana dos sonhos Mariana que desde pequena ouço falar, que de criança queria ir passear, contente e sorrindo no ônibus feliz junto de minha mãe, ir comprar sapatos, cadernos pra poder estudar. Na escola quando eu chegava, queria mostrar para os meus coleguinhas, os meus materiais escolares. Simples, mas com o suor dos meus pais. Mariana dos sonhos de criança, de passear no jardim nos domingos, ver os peixinhos, crianças, namorados, sonhando juntos. Mariana dos bonecos grandes desfilando pelas ruas, das igrejas de fé. Cidade de Mariana onde a Passagem pede carona e faz sua história sonhando com o futuro melhor, acreditando que Mariana é a cidade dos sonhos.

3

“Igreja da Sé há alguns anos atrás.”

Lucinele, Fabiana Mariano, Rafaela e Marco Túlio Mariana é uma cidade histórica pequena, mas com grandes histórias. Hoje em dia muitas coisas mudaram por aqui, nos costumes e na arquitetura, onde as coisas não são tão rústicas como antes. Falando sobre mudanças mais sérias no nosso cotidiano, a cidade agora dá mais oportunidade para os jovens, seja no lazer, lado cultural e religioso. Há também mais oportunidade de emprego e de estudo, coisas que há anos atrás não se tinha, pois não tínhamos tantos recursos como hoje.

A cultura pede passagem... Os textos que seguem entre as páginas 3 e 7 são produções dos alunos do 1ºAno,reescritas em atividades realizadas no primeiro bimestre deste ano.

Nosso jornal também está disponível em: www.lehis-ufop.com.br

A revolução Jornal redigido pelos alunos do 1ºAno I e II da E. E. Cel. Benjamin Guimarães Passagem de Mariana l Edição 1 l Maio de 2015 começa aqui

4

Ser cidadão é dar voz aos nossos questionamentos... Júnior, Bernardo, Josué e Fabiana Mariana, uma cidade bonita só de visão! Achamos que o governo deveria dar mais atenção ao transporte público e a saúde. Poderia ter alguns eventos aqui em Passagem e com isso tentar trazer mais turistas e lucro, mas para isso acontecer teria que acabar com a corrupção e também conscientizar as pessoas sobre o uso adequado da água. Todavia, Mariana tem seus pontos positivos como os museus, as casas antigas e conservadas, portanto achamos que a cidade de Mariana merece mais atenção, pois ela tem seus valores.

“As igrejas do Carmo e São Francisco expressam uma parte da religiosidade marianense.”

Flavieny, Bruno, Ian, Breno e Pedro Algumas impressões... Mariana é um bom lugar para se viver, mas a educação, lazer, e esportes, são deficientes. As pessoas precisam reclamar mais das coisas que não estão satisfeitas. Quando eu saio, percebo que lá é muito atordoado. As pessoas conversam bastante, e o trânsito é movimentado. O esgoto que as pessoas depositam nos rios faz com que a cidade se torne fedida.

“Vista parcial de Passagem como era antes.”

Em Passagem, falta muito para ser um bom lugar para se viver. Existem os lados positivos e negativos. Passagem é tranquila e pouco movimentada, mas também não temos cinema, hospital. Porém, ruas com buracos é o que não falta. Nós é que devemos tomar providências para transformar Mariana em um bom lugar para se viver.

Intervalo das aulas na E. E. Cel. Benjamin Guimarães

A revolução Jornal redigido pelos alunos do 1ºAno I e II da E. E. Cel. Benjamin Guimarães Passagem de Mariana l Edição 1 l Maio de 2015 começa aqui Sávio, Thales, Matheus, Caio e João Victor Cada colega tem sua opinião, mas nós achamos que muitas coisas deviam mudar em Mariana, como: os postos de saúde, o ensino público - que devia ter mais cursos profissionalizantes, com oportunidades de empregos de jovem aprendiz. Achamos que o governo deveria investir em lazer, permitindo que a população faça seu próprio lazer. Devia haver investimento também no transporte público, mais quebra-molas perto das escolas, e deviam surgir mais locais públicos, como praças, quadras de esporte e ainda mais projetos sociais.

“A imagem do Alto do Rosário mostra a mudança das casas, ruas e igrejas, que se transformaram muito com o passar do tempo.”

5

Thalia, Daniely, Raiane, João Paulo, Isabela e Bruna Mariana é uma cidade muito antiga, e que com o passar do tempo, veio sofrendo mudanças boas e ruins: oferece poucos serviços à população, e uma educação de baixa qualidade (as pessoas não respeitam a si mesmas e nem ao próximo). A população cresceu e há variados empregos, ligados ao empreendedorismo, técnicos, e eletricistas. Mas, muitas fábricas fecharam, e muitos cidadãos estão sendo demitidos, sem direito sequer ao salário mínimo. A nossa cidade precisa mudar, e cada um tem que fazer a sua parte

“O centro de Mariana.”

Douglas, Moisés, Joana e Izabella Ramon, Thiago, Fabiano e Gabriel Mariana possui vários pontos de encontro de jovens, mas ainda faltam muitas opções de lazer, como por exemplo, uma pista de skate ou um shopping. A cidade também deveria melhorar a sua segurança, ter mais festas, e as pessoas deveriam se respeitar mais. Há também coisas boas, como a Arena. Lá é uma boa opção de lazer, mas gostaríamos mesmo é de uma pista de skate.

Seria bem justo se mudasse algumas coisas em Mariana, porque as vezes nos finais de semana queremos sair com os amigos e com a família, mas vamos para Mariana e só tem o Jardim. Outros lugares não tem muita utilidade, até mesmo o jardim, no entanto ficamos lá por falta de opção. Garantimos que muita gente quer um lugar legal tipo: cinema, shopping, um espaço interessante para aproveitarmos o máximo os finais de semana. Também deveria ter mais shows, mais festas, mais atrações...

E aí, vamos dialogar sobre Mariana? “A cidade em tempos passados.”

A revolução Jornal redigido pelos alunos do 1ºAno I e II da E. E. Cel. Benjamin Guimarães Passagem de Mariana l Edição 1 l Maio de 2015 começa aqui

6

Espaços de afetos, lutas e conquistas Lidiane e Arielly

“Cidade de Mariana em desenvolvimento.”

Nicholau, Wesley, Sebastião, Rafael, Luiz, Lucas e Huédson Sob o nosso ponto de vista, Mariana é uma cidade linda, mas que precisaria receber melhores cuidados, pois é de grande importância para a história do estado e do país. Acreditamos que seriam necessárias mudanças nas áreas de educação e saúde. Fora isso, é uma cidade ótima, calma, pequena, e de uma beleza natural e urbana únicas. Não trocaríamos Mariana por nada.

Daniele Silva, Dennifer Cristina e Vitória Galdino Mariana é uma cidade muito valiosa, e um pouco mais para mim, que sou daqui. A prova do seu valor é a quantidade de turistas que viajam pra cá, em busca de levar consigo um pouco das nossas riquezas. A cidade é antiga, mas quem a conhece sabe do seu valor. A cada visita, o turista faz uma viagem no tempo e sai daqui com a certeza de que é de uma cidade pequena como Mariana que vem as riquezas do nosso Brasil. Do que falar de Passagem, distrito que liga as cidades históricas de Mariana e Ouro Preto? Aqui tem um parque arqueológico, e uma linda mina de ouro, onde turistas de vários lugares e culturas diferentes visitam a mina e se encantam com sua beleza. Quem mora em Passagem, talvez pelo corre-corre do cotidiano, não tem a dimensão do quão valioso é o lugar aonde moramos. Só tenho uma certeza: quem vem pra cá como turista sai daqui com o coração marianense.

Pensamos que a cidade de Mariana deveria ter melhorias na educação, lazer, e na parte estrutural das escolas, além de mais cursos profissionalizantes e empregos para os jovens. Porém, nada disso é possível sem a colaboração das pessoas e o esforço dos jovens. A sociedade precisa preservar os pontos turísticos das cidades, para que tenhamos mais opções de encontros nos mesmos, e mais lucros para a cidade. Diante dessas melhorias, Mariana teria fama de não ser uma cidade violenta, e de possuir habitantes educados.

“Uma viagem pela história de Mariana.”

A revolução Jornal redigido pelos alunos do 1ºAno I e II da E. E. Cel. Benjamin Guimarães Passagem de Mariana l Edição 1 l Maio de 2015 começa aqui

7

Ademilson, Júlia Gabrielly, Isabela de Paula e Thales Mariana é um lugar muito calmo para se viver, com boa qualidade de vida e de estudos. Com muitos lugares históricos para se visitar, também tem muitos jovens que vem para estudar, muitas repúblicas onde a maioria que moram são universitários. Acontecem muitas festas durante o ano, onde o comércio é grande. Há muitos lugares para sair com a família ou até mesmo com os amigos. Mariana possui diversos lugares históricos como: igrejas, casas, terminal, casa de cultura, etc. “Foto antiga de Mariana. Nos dias de hoje a cidade está mais bonita.”

Karla, Valéria, Daniela, Misaele e Aline Passagem é um bom lugar para se viver. Mariana também seria, se não fosse a violência. Porém, em Mariana existem muitas coisas que Passagem não possui. Apesar disso, a educação de Passagem é ótima e as pessoas que moram aqui são gentis!

“A antiga e verdadeira Mariana...”

“Mariana e Passagem: bons lugares de se viver.

” Alunos participam de uma atividade na oficina de grafite.

A revolução Jornal redigido pelos alunos do 1ºAno I e II da E. E. Cel. Benjamin Guimarães Passagem de Mariana l Edição 1 l Maio de 2015 começa aqui

MEMÓRIAS E HISTÓRIAS EM PASSAGEM DE MARIANA Professores Marcelo Abreu e Virgínia Buarque Curso de Licenciatura em História Universidade Federal de Ouro Preto

Em 2015, o subprojeto PIBID-UFOP História assumiu um grande desafio, junto aos estudantes e professores do Ensino Médio da Escola Estadual Coronel Benjamin Guimarães: favorecer o compartilhamento das memórias e expectativas acerca da cidade de Mariana e, em especial, de Passagem de Mariana, em um efetivo diálogo com problematizações e critérios de análise propiciados pelo saber histórico. Simultaneamente, buscou-se aprofundar a parceria já travada entre a UFOP, a Escola e a comunidade, em prol do fortalecimento de uma consciência crítica e afetiva sobre o espaço vivido. Neste primeiro bimestre, o intento foi de proceder a uma escuta das narrativas trazidas pelos estudantes, veiculadas por diferentes linguagens. Assim, numa sequência de encontros, os discentes responderam a uma enquete sobre suas impressões e sugestões sobre Mariana e Passagem; produziram textos em grupo a partir dos gráficos que sistematizaram suas respostas; selecionaram fotografias que consideraram como expressões emblemáticas de seus textos elaborando também legendas às mesmas. Sobretudo, eles participaram – e de forma intensa - da oficina de grafite conduzida pelo licenciando Emerson Porto Ferreira, na qual manifestaram suas reivindicações e esperanças para um ensino e uma sociedade diferentes. Por fim, estes mesmos estudantes que escolheram o nome a

Agradecimentos: Queremos agradecer em especial aos estudantes das turmas de 1° ano do Ensino Médio da Escola Estadual Coronel Benjamin Guimarães, os grandes protagonistas desta publicação. À direção da escola, através da diretora Maria Aparecida de Oliveira, nosso muito obrigado. Ao professor Renato Resende Braga, supervisor do subprojeto PIBID-UFOP – História, parceiro indispensável para criação deste jornal, com sua inestimável paciência. Ao corpo docente da Escola, sobretudo aos professores que tanto apoiaram este projeto, inclusive cedendo horários de aula para nossas atividades.

8

ser atribuído a este jornal, bastante elucidativo, aliás, de seu posicionamento perante a vida. Durante todo este processo, a participação do professor Renato Resende Braga mostrou-se fundamental, assim como o empenho dos licenciandos Josiane Cristina de Paula, Maria Teresa Marques, Romeu Lacerda e Marcos Mattos. A todos eles, assim como ao Emerson e aos demais educadores da Escola Estadual Coronel Benjamin Guimarães, registramos nosso agradecimento e nossa gratificação por vivenciarmos juntos uma prática acadêmico-pedagógica tão instigante. Mas a experiência que tivemos, agora dotada de materialidade própria neste impresso, suscita novas ousadias. Assim, neste segundo semestre que se inicia, será a vez dos licenciandos promoverem oficinas sobre a história de Mariana e de Passagem, entrelaçando-as às memórias e expectativas partilhadas pelos alunos. Aguardem, em julho, nosso segundo número!

Ao lado do aluno da UFOP, Emerson Porto, os alunos do primeiro ano grafitam o muro da escola.

Nosso muito obrigado ao colega licenciando Emerson Porto Ferreira, que conduziu a oficina de grafite, maior sucesso pedagógico. À graduanda do Curso de Letras - UFOP, Ariane Albergaria, pelo auxílio na construção de narrativas deste jornal. À Chefia do Departamento de História, na pessoa do Professor Dr. Francisco Eduardo de Andrade, e aos secretários deste Departamento, Marcilene Kátia de Oliveira Damasceno e Ramon Venceslau Fonseca. À Gráfica da UFOP, por viabilizar a impressão deste jornal. E por fim, nosso muito obrigado aos nossos coordenadores Virgínia Buarque e Marcelo Abreu, por toda disposição e sensibilidade com este projeto.

Lihat lebih banyak...

Comentários

Copyright © 2017 DADOSPDF Inc.