Jornalismo Buzzfeed: hipertexto e fluidez para o público pós-moderno

May 23, 2017 | Autor: T. Ribeiro de Mattos | Categoria: Digital Media, Online Journalism, Journalism and Media Studies
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Unasp - Centro Universitário Adventista de São Paulo - Campus Engenheiro Coelho 8º Encontro de Iniciação Científica em Comunicação 23 a 26 de novembro de 2015

JORNALISMO BUZZFEED: HIPERTEXTO E FLUIDEZ PARA O PÚBLICO PÓS-MODERNO

Thamires Ribeiro de Mattos 1

Resumo: Este artigo espera contribuir para o entendimento da comunicação transmidiática na pós-modernidade, procurando responder o que é a Rota Periférica de Persuasão e como ela é apresentada no site de infoentretenimento Buzzfeed Brasil, além de refletir sobre de que formas o jornalismo transmidiático comunica credibilidade. A análise por meio de revisão bibliográfica foi a metodologia utilizada. Palavras-chave: Buzzfeed; Pós-modernidade; Jornalismo transmídia; Webjornalismo; Credibilidade. Objeto e questionamentos da pesquisa

O presente artigo tem como objeto de pesquisa a utilização da Rota Periférica de Persuasão no site de infoentretenimento Buzzfeed. A ênfase da pesquisa será direcionada para a versão brasileira do portal, o Buzzfeed Brasil. Seu conteúdo tem maior adesão entre o público de 18 a 24 anos, que aprecia a não-linearidade da World Wide Web (BULLOCK, 2014). Por meio de revisão bibliográfica, o artigo procura responder como o Buzzfeed Brasil emprega o Modelo de Probabilidade de Elaboração, se a rota de persuasão tomada tem elementos periféricos e se esse modo de comunicação afeta a credibilidade do portal noticioso. Relações da linguagem utilizada na redação jornalística do site com as necessidades de indivíduos pós-modernos também são apresentadas.

Disseminação e absorção de conteúdo na pós-modernidade

Mesmo após as Revoluções Industriais, a verticalização do poder esteve presente na sociedade (CASTELLS, 1999). A pós-modernidade é o nome dado ao período em que se estabelece maior desconfiança para com o Estado e outros tipos de sistemas. Para Lyotard (1988) isso ocorre pela desilusão com as grandes narrativas, que são, no sentido prático, “abolidas”. Na década de 1980 ocorre a popularização da internet. A partir desse momento 1

Estudante do 4º. Semestre do Curso de Jornalismo no Unasp - EC, email: [email protected]. 1

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o indivíduo pode ter maior acesso às informações e conta com a possibilidade de se conectar com usuários ao redor do mundo, sem sair da frente de seu computador. A sociedade começa a se voltar para o fim da verticalização do poder. Este deveria ser horizontal, como a rede promovida pela World Wide Web (LEMOS, 2007). De acordo com Bauman (2001), isso já constitui uma nova metanarrativa. Embora a possibilidade de criar vínculos e receber informações seja aparentemente maior, vivenciamos colapsos em relações sociais e conhecimento em profundidade. Ele denomina esse período como modernidade líquida:

O que todas essas características dos fluidos mostram, em linguagem simples, é que os líquidos, diferentemente dos sólidos, não mantêm sua forma com facilidade. Os fluidos, por assim dizer, não fixam o espaço nem prendem o tempo [...] não se atêm muito a qualquer forma e estão constantemente prontos (e propensos) a mudá-la; assim, para eles, o que conta é o tempo, mais do que o espaço que lhes toca ocupar; espaço que, afinal, preenchem apenas “por um momento”. Em certo sentido, os sólidos suprimem o tempo; para os líquidos, ao contrário, o tempo é o que importa. (BAUMAN, 2001, p.8, grifo nosso)

Em uma sociedade em que o tempo é essencial, a mídia deve explorar novas maneiras de captar a atenção de seus espectadores. A internet é palco das maiores inovações, por ser uma plataforma nova e instantânea (LEMOS, 2007). Pinho (2003) observa que a conteúdos produzidos no webjornalismo devem ser sucintos e atrativos, apresentados de maneira dinâmica, como listas, tabelas e infográficos. O desenvolvimento do jornalismo na internet deve “aliar texto, design e tecnologia, e tratá-los como um componente único – a informação” (RODRIGUES apud PINHO, 2003, p. 182). Bardoel e Deuze (2001) ressaltam que todo conteúdo jornalístico postado na web tem um diferencial perante as informações em outras mídias: a possibilidade de utilizar mais elementos tecnológicos. Sendo assim, a customização de conteúdo se torna praticamente inevitável. A entrada do jornalismo no ciberespaço afetou a compreensão dos métodos jornalísticos, e até pode definir o que realmente é o jornalismo (DAHLGREN apud BARDOEL et al., 2001, p.4).

Modelo de Probabilidade de Elaboração

Petty e Cacioppo (1986) estudaram a persuasão com uma abordagem psicossocial. Seu "Modelo de Probabilidade de Elaboração" propõe que existem duas maneiras para levar 2

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o receptor a agir. O caminho mais difícil e, tecnicamente, com durações mais longas, é a "Rota Central de Persuasão". Para tal, a mensagem deve ser argumentativa (PETTY et al., 1986). Já na "Rota Periférica de Persuasão", o foco não é a notícia/produto, mas a atratividade deste. A internet é a plataforma ideal para a efetivação do hipertexto (LÉVY, 1999) e por isso abriga websites jornalísticos com elementos periféricos de persuasão (BULLOCK, 2014). Ali, a mensagem é aceita por seus elementos hipertextuais, como vídeos, memes, Graphics Interchange Format (GIFs) e imagens estáticas. Cacioppo e Petty foram pioneiros nessa área ao descobrirem “gatilhos” mentais que influenciam o indivíduo a comprar itens e aceitar informações mesmo que a mente deste esteja divagando – não centrada na mensagem principal do anúncio ou notícia (BULLOCK, 2014). O pensamento de que quanto melhor elaborado é um conteúdo, mais facilmente ele será recebido, é descartado pelos pesquisadores do "Modelo de Probabilidade de Elaboração". Afinal, “o nível de elaboração não está diretamente ligado ao nível de persuasão” (SCHROEDER apud BULLOCK, 2014, p.10-11).

Buzzfeed

Buzzfeed é um portal de infoentretenimento online fundado em 2006 pelo americano Jonah Peretti, com mais de 200 milhões de usuários mensais. O site se descreve como “a principal companhia midiática para notícias sociais e entretenimento, focada intensamente em providenciar material noticioso de alta qualidade, visibilidade e com viralização de conteúdo para muitos indivíduos em pouco tempo” (BUZZFEED, 2015). O site adquiriu alta popularidade entre usuários da internet entre 18 a 24 anos. Seus links são disseminados por meio de redes sociais como o Facebook e o microblog Twitter (BULLOCK, 2014). Sua versão para o público brasileiro foi criada em 2013, contando apenas com traduções dos conteúdos pertencentes ao portal em inglês americano.

Como o Buzzfeed utiliza a Rota Periférica de Persuasão

Para Bullock (2014), as narrativas do Buzzfeed são seu diferencial em relação a outros portais noticiosos. O site utiliza mecanismos populares na Internet mesclando pequenos

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trechos de texto com imagens estáticas, GIFs, links para outros sites e vídeos. Assim, a notícia se torna não-linear e hipertextual. Lemos (2003) pontua que essas duas características são essenciais ao jornalismo de web. Ele considera que “a principal característica do hipertexto é a sua maneira natural de processar informação, funcionando de uma maneira parecida com a mente humana, que trabalha por associações de ideias e não recebe a informação linearmente” (LEMOS, 2003, p.50). A instantaneidade também é fundamental ao escrever uma notícia para a internet, e deve-se fazer uso de todos os recursos disponíveis na plataforma de postagem para alcançar o leitor de forma urgente (LEMOS, 2003). No Buzzfeed, esses conceitos são aplicados na forma de jornalismo de listas. Sendo assim, a narrativa não conta com o tradicional lide noticioso, e as perguntas "o que", "quem", "quando", "onde", "como" e "por que" são respondidas ao longo do texto. No entanto, a pesquisa de Bullock (2014) aponta que a credibilidade do Buzzfeed e a retenção de informações pelos leitores podem ser postas em cheque. Afinal, as técnicas de storytelling utilizadas pelo site, com pequenas sentenças e muitas imagens intercaladas, diferem dos métodos jornalísticos tradicionais. A pesquisa frisa que os conteúdos hipertextuais do site tendem a possuir teor humorístico, e a construção do texto não evoca seriedade jornalística.

Credibilidade no jornalismo transmidiático

Christofoletti e Laux (2008) observaram o atrito entre redações tradicionais e a blogosfera e chegaram à conclusão de que o jornalismo não pode permanecer em seu status quo após a popularização da internet: inovações são necessárias. Surgiria então um “Jornalismo 3.0”, caracterizado por “socialização da informação, por meio de uma conversação virtual onde os participantes intervêm na própria mensagem” (VARELA apud CHRISTOFOLETTI et al., 2008, p.41). Após o choque entre blogs e o jornalismo tradicional, ambos deveriam compartilhar conceitos e práticas para melhor difusão das informações. No entanto, as definições de credibilidade e popularidade ainda continuam confusas para o público pós-moderno:

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O desenvolvimento de novos sistemas de reputação na web e a fusão com as formas mais tradicionais de credibilização no jornalismo ainda vigoram simultaneamente, influenciam-se, disputam espaços entre si em permanente tensão. Este é um tempo em que popularidade se confunde com reputação; em que confiabilidade e notoriedade parecem ser sinônimas; em que quantidade e visibilidade se aproximam perigosamente de autoridade. Demarcar os contornos da credibilidade – seja na mídia convencional ou na blogosfera – ainda é um desafio para especialistas e profissionais (CHRISTOFOLETTI et al., 2008, p.47, grifo nosso).

Mesmo vivenciando um tempo de conceitos líquidos, podemos constatar que a falta de interesse no jornalismo e em sua credibilidade tem como fonte os próprios profissionais da área: Se o jornalismo está em um estado de crise, como tem se afirmado com frequência nos últimos anos, isto não é [...] a consequência de novas tecnologias da comunicação ou do crescente complexo de Relações Públicas em nossa sociedade. Isso aconteceu enquanto os jornalistas não observaram com atenção as mudanças fundamentais recentes na sociedade - e mesmo que eles fizeram, sem um foco claro de visão das possíveis vias à frente. Enquanto os jornalistas não levaram seriamente a crescente emancipação do cidadão, o interesse foi decrescente [nas formas jornalísticas conservadoras] e até mesmo [ocorreu] a diminuição da importância das políticas institucionais tradicionais em nossa sociedade (BARDOEL et al., 2001, p.15).

Para reagir ao desinteresse de cidadãos pós-modernos que estão conectados à WEB, todos os gêneros jornalísticos devem ser testados na Internet, e, quando possível, combinados (BARDOEL et al., 2001). O interesse pela informação cresceria, além dos jornalistas adquirirem a possibilidade de utilizar o hipertexto com todos os seus atributos conhecidos. Infelizmente, a credibilidade das informações publicadas dessa maneira é diminuída devido ao medo de fatos inverídicos, afinal, “qualquer um pode ser autor na Internet” (FLANAGIN et al., 2000, p.516, grifo nosso). No entanto, a credibilidade das notícias na web permanecerá uma pergunta sem resposta enquanto o pesquisador/usuário não assume que a Internet é uma “tecnologia multidimensional usada de maneira similar a mídias mais tradicionais” (FLANAGIN et al., 2001, p.153). Kovach e Rosentiel (2004) criticam práticas jornalísticas que tem sua importância focada na produção do fato e não no fato. Essa “descentralização de valores” contribuiria para a alienação e opressão do espectador. Nas mesmas mídias em que estão “alojadas” as notícias de interesse público, o entretenimento também está (GOMES apud 5

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QUEVEDO, 2009, p.5). Em tempos líquidos, o indivíduo expressa opiniões privadas em espaços públicos, pervertendo o propósito original das esferas pessoais e coletivas. Nessa era, a mistura entre lazer e informações encontra um lar propício devido à volatilidade dos conteúdos e ao “zapear” constante de conteúdos (BAUMAN, 2001).

Buzzfeed é crível?

O mix entre lazer e informação encontra abrigo no Buzzfeed. Seus conteúdos são, majoritariamente, de interesse do público, e não de interesse público. Para Mazotte (2011), o interesse público se foca nas informações mais relevantes e de maior abrangência, enquanto o interesse do público é centrado em fatos considerados interessantes. O jornalismo tem como um de seus deveres “equilibrar a balança” entre os dois tipos de informações. Apesar de sua narrativa não tradicional, o Buzzfeed tem investido em jornalismo investigativo e político, com a contratação de jornalistas já renomados nessas áreas para cargos editoriais (BULLOCK, 2014). No entanto, o conteúdo da versão brasileira do site é, primariamente, voltado ao entretenimento. De 5 a 10 de novembro todas as matérias na homepage do portal tratavam de soft news: culinária, turismo, psicologia, sexo, celebridades ou novidades no mundo do show business. Apenas uma notícia se referia à política, e não era sobre o Brasil. Com o título “Justin Trudeau deu a resposta perfeita para uma pergunta sobre a paridade de gênero de seu gabinete”, seguido da linha fina “Apenas lidem com isso”. Em ordem, a notícia contém: dois parágrafos de texto, um GIF do primeiro-ministro canadense, duas linhas de texto se referindo ao comportamento de Trudeau, um meme e outra linha de texto com duas “explosões” e uma arma em forma de emojis – “pequena imagem ou ícone digital usado para expressar uma ideia ou emoção na comunicação eletrônica” (OXFORD, 2015). O autor da notícia é Elamin Abdelmahmoud, repórter na sucursal canadense do Buzzfeed, portanto o Buzzfeed Brasil não produziu a matéria. Apesar da aparência de “balança desequilibrada” que o Buzzfeed Brasil passa, ele se mostra promissor em outras áreas. De maneira bem humorada, segue as pautas sociais do momento. Após o período do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2015, muitas questões foram levantadas sobre o feminismo. Essa metanarrativa pautou uma questão da

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prova e o tema da redação foi “A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira” (INEP, 2015). Durante o mesmo período de tempo analisado anteriormente, o Buzzfeed Brasil publicou nove matérias que abordam questões feministas. Cinco delas estão entre as mais lidas do site: “12 comentaristas que só queriam reclamar, mas acabaram mostrando a importância do feminismo”, “O verbete 'Feminazi' na Wikipédia foi editado nove vezes por alguém no TSE”, “Dono de lanchonete ataca cliente que denunciou cartazes machistas”, “Uma estrela de 18 anos do Instagram diz que sua ‘vida perfeita’ na verdade era uma droga” e “Taís Araújo responde aos ataques racistas sofridos no Facebook” (as duas últimas também envolvem questões relacionadas à indústria da beleza e ao racismo, respectivamente). No entanto, Bullock (2014) descobriu que leitores de jornais impressos tendem a dar menos valor à abordagem do Buzzfeed. Sua pesquisa também descobriu que, apesar da credibilidade do portal não ser tão alta quanto à dos veículos jornalísticos tradicionais, ele obteve a preferência de 52,8% entre 434 participantes de 18 a 24 anos. Para Bullock (2014), as narrativas humorísticas do Buzzfeed têm maior potencialidade para atrair o público jovem, embora sua credibilidade seja comprometida por suas técnicas de storytelling e uso da "Rota Periférica de Persuasão".

Considerações finais

A modernidade líquida causou o colapso do hardware e ascensão do software. O capitalismo pesado foi trocado por seu modelo leve, fluído (BAUMAN, 2001). No entanto, a internet continua sendo utilizada como veículo “pesado” pelo jornalismo em geral. O Buzzfeed Brasil aparece no cenário nacional como uma alternativa às formas tradicionais de propagar informações. Se o indivíduo pós-moderno prefere mídias convergentes, sua concentração poderá divagar de uma para outra. Jenkins (2009) ressalta que a convergência não é criada pelas tecnologias a disposição, e sim pela mente dos consumidores. No entanto, a internet em si pode reunir elementos das mídias impressa, radiofônica, televisiva e formatos próprios de comunicação da rede, como emojis, memes e Graphics Interchange Format (GIFs). Portanto, a web é o lugar ideal para a instalação de mais veículos voltados a transmídia, que utilizem o

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hipertexto a fundo e contribuam para saciar a necessidade de informação de um público que anseia pela rapidez no fluxo de informações. Embora o Buzzfeed Brasil careça de conteúdo estritamente jornalístico, sua linguagem é facilmente compreendida pelo público de 18 a 24 anos e as informações ali citadas são memorizadas mais facilmente, mesmo que esquecidas de modo mais rápido em comparação com indivíduos da mesma faixa etária que leem os mesmos fatos em jornais impressos (BULLOCK, 2014). Em uma era em que a descartabilidade de conceitos é lei (BAUMAN, 2001), é natural (e praticamente impossível de impedir) que assim também se tornem as notícias. No entanto, a ética jornalística e os deveres da profissão precisam prevalecer, lutando pela boa apuração dos fatos e redação acessível ao leitor. O conteúdo deve permanecer intocável, apesar da formatação do texto. É dever do jornalista de web prezar pelos mesmos valores dos profissionais taxados de “arcaicos”: talento, conhecimento, experiência, interesse humano, curiosidade e gosto pelo aprendizado (PINTO, 2012). O veículo e o modo de narrativa podem mudar, mas os princípios jornalísticos não. Afinal, cultivar a credibilidade na web é cultivar a própria ética jornalística.

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