Juventude e telejornalismo público: a proposta de novos olhares no consumo e produção de informação televisiva

July 22, 2017 | Autor: C. Cardoso de Que... | Categoria: Jornalismo, Juventude, TV Pública, Telejornalismo
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Juventude e telejornalismo público: a proposta de novos olhares no consumo e produção de informação televisiva Caio Cardoso de QUEIROZ 1 - UFJF Diego Pereira REZENDE 2 - UFJF Iluska Maria da Silva COUTINHO 3 - UFJF

Resumo A oferta de Jornalismo de uma empresa pública de televisão teria que se caracterizar pela oferta de relatos mais inclusivos, capazes de captar e oferecer maior amplitude a vozes e imagens de atores sociais que não tem acesso na mídia de exploração comercial. A inclusão em sua agenda comunicativa de temas e abordagens menos convencionais é inclusive uma das propostas constituintes da TV Brasil, emissora pública brasileira que teria ainda como compromisso o debate aprofundado de temas relevantes e nem sempre visíveis nos canais televisivos de exploração privada. Para além da opção por temáticas e adoção de fontes ausentes do jornalismo hegemônico, a proposta é por compreender em que medida há nesse espaço público de televisão o uso de formatos audiovisuais também diferenciados da linguagem telejornalística tradicional. Nesse trabalho propõe-se avaliar o quadro Outro Olhar, veiculado no Repórter Brasil Noite, como uma estratégia de apropriação do espaço jornalístico na tv pública para a construção de debates e de uma nova agenda temática, com a participação de diferentes núcleos sociais. Tomando como locus de experiência em comunicação cidadã e observação, uma série de oficinas de Telejornalismo e fotografia realizadas em Juiz de Fora – MG busca-se, em diálogo com a percepção de adolescentes participantes, compreender quais são as possibilidades de apropriação das ferramentas audiovisuais e jornalísticas para a conquista de espaço de jovens, e de suas narrativas, também na emissora de televisão pública brasileira. Palavras-chave: telejornalismo; juventude; público; TV Brasil.

A emissora pública TV Brasil foi criada, em 2007, pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Propondo um “novo modelo de telejornalismo” (plural, independente e democrático), o canal “veio atender à antiga aspiração da sociedade brasileira por uma televisão pública nacional”, segundo sua Carta de Princípios (TV BRASIL, 2010). De acordo com a mesma, a finalidade é complementar e ampliar a oferta de conteúdos, oferecendo uma programação de natureza informativa, cultural, artística, científica e formadora da cidadania. 1

Graduando de Comunicação Social. Bolsista do Programa de Educação Tutorial (PET Facom) Membro do Grupo de Pesquisa em Telejornalismo e do projeto Telejornalismo e fotografia: novos olhares. [email protected] 2 Graduando do curso de Comunicação Social da Universidade Federal de Juiz de Fora. Membro do Grupo de Pesquisa em Telejornalismo sob orientação da Professora Iluska Coutinho. Bolsista do projeto “Telejornalismo e Fotografia: Novos Olhares”. Email: [email protected]

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Jornalista, doutora em Comunicação (Umesp), com estágio doutoral na Columbia University. Professora do departamento de Jornalismo e do PPGCOM da UFJF, desenvolve pesquisa sobre Telejornalismo e Público, com financiamento do CNPq. Email: [email protected]

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Baseado em um “Manifesto pela TV Pública independente e democrática” redigido ao término do 1° Fórum Nacional de TVs Públicas, ocorrido em Brasília, em maio de 2007, uma TV Pública deve ser “independente e autônoma em relação a governos e ao mercado, devendo seu financiamento ter origem em fontes múltiplas, com a participação significativa de orçamentos públicos e de fundos não – contingenciáveis”. A Empresa Brasil de Comunicação se baseia no fato de que, sendo financiadas por empresas e instituições que se orientam pela lógica econômica ou política, as emissoras comerciais e estatais não possuem autonomia para o desenvolvimento de seu conteúdo. Ou seja, estruturalmente, a emissora pública distingue-se da comercial (sustentada por empresas e pela publicidade) e da estatal (sustentada pelo governo) por questões orçamentárias que influenciam diretamente seu discurso. O canal possui três telejornais em sua programação: Jornal Visual e Repórter Brasil (Manhã e Noite). Nossa análise se debruçará na edição noturna do Repórter Brasil, na qual o quadro “Outro Olhar” é apresentado.

Representação e pluralidade de vozes no telejornal noturno Repórter Brasil Com duração de uma hora, o telejornal noturno é apresentado de três cidades distintas: São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Atrelando reportagens de “filiais” do norte, do nordeste e do sul do país, como a Ulbra TV (RS), a TV Aldeia (AC), Aperipê TV (SE) e a Amazon Sat (AM) – além da Rede Minas (MG). Desse modo, atua em diálogo com o sotaque e os vocábulos regionalizados dos repórteres, produzindo assim uma “linguagem local” – comparado ao Jornal Nacional, por exemplo, que possui um sistema no qual um mesmo repórter cobre uma ampla rede de localidades – que contribui para a emancipação do conceito de representação que propomos aqui. Entretanto, as notícias produzidas fora do âmbito sudeste e do Distrito Federal são de editoria cultural e cotidiana, a apresentação da esfera política (não restrita ao seu aspecto eleitoral, ou seja, ligada a representantes políticos), por exemplo, é centralizada em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Enquanto potencial fonte de debate, a reportagem de cunho social e cultural possui uma importância singular no discurso de cidadania do telejornal. Contudo, restritas ao final

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do telejornal, essas são oferecidas em tom leve como uma expressão de “alívio” após noticias de economia, judiciário e política. As matérias internacionais (enquanto nota coberta) possuem um amplo espaço no discurso do telejornal. Relacionando editorias e fontes, podemos destacar algumas tendências: os populares possuem mais voz em matérias de cultura e cotidiano, as vozes ditas “oficiais” (governo, autoridades políticas, judiciário e órgãos públicos) em matérias de economia e política e os experts em reportagens da editoria saúde. Ainda que se sobressaiam numericamente, as fontes “populares” no telejornal possuem um tempo de fala relativamente pequeno, sendo o conteúdo contido nas falas muitas vezes usado apenas para reafirmar o que foi dito pelo repórter. Tendo em vista a estrutura do telejornal noturno, consideremos dois quadros: “Outro Olhar” e “Repórter Brasil Pergunta”. Estes sustentam um caráter de debate público relevante ao nosso estudo. O quadro “Outro Olhar” é composto por vídeos postados pelos telespectadores no site da TV Brasil. O quadro “Repórter Brasil Pergunta”, por sua vez, se baseia na utilização do recurso “Povo Fala”; a partir de uma questão central (na maioria, questões cotidianas), temática que irá ser explorada em uma matéria do telejornal, (como, por exemplo, “o que você vai fazer o com 13º salário”, “você tem o hábito de medir a pressão arterial” ou “você tem cartão de vacinação”) ouvindo pessoas de diversas localidades do país.

Outro Olhar O quadro “Outro Olhar” não possui um espaço diário e não há um padrão de entrada na estrutura discursiva do telejornal. Composto por vídeos – de no máximo dois minutos de duração – postados no site da TV Brasil, o quadro possui temáticas diversas: denúncias, pequenos documentários, questões políticas internacionais e vídeos produzidos por Coletivos, ONGs e movimentos sociais.

O Outro Olhar é o espaço da sociedade no telejornal Repórter Brasil. Se você produz conteúdo informativo, como reportagens, entrevistas ou imagens que mostram sua realidade, faça contato com nossa produção e envie seu vídeo. Mostre as histórias da sua redondeza, os assuntos que mexem com a sua vida. Participe da TV Brasil com a sua visão dos fatos sobre os mais variados temas (TV Brasil, 2010).

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Essa idéia de colaboração que almeja “descentralizar a emissão, oportunizando que mais vozes tenham vez no espaço público” (Fonseca e Lindemann, 2007), fundamenta-se no jornalismo participativo ou jornalismo cidadão. Por exemplo, no mês de junho foram apresentados dezesseis vídeos, em julho foram doze e em agosto foram treze. Pode-se observar que não há uma padronização quanto à entrada mensal e também semanal dos vídeos enviados. O espaço concedido ao quadro, apesar de mínimo dentro da estrutura temporal e discursiva do telejornal, é contrastante. Ou seja, entra em choque com a elaboração do restante do telejornal. Dentre esses contrastes, tem-se a pluralidade de vozes e a condição estética. No quadro “Outro Olhar”, o espaço concedido para as fontes que se encontram à margem do restante do telejornal é muito mais significativo. Por exemplo, as fontes referentes às “organizações sociais” (sindicatos, movimentos e ONGs), no mês de agosto, que abrangem aproximadamente 1% (dados quantitativos) no discurso do telejornal, no quadro possuem pouco mais de 60%. No mês de junho, por exemplo, foi apresentado um vídeo produzido pelo Coletivo sobre a primeira Conferência Internacional em Gestão Ambiental colaborativa, que aconteceu em Sousa, na Paraíba. Em julho, o segundo Fórum da Internet no Brasil – cujo objetivo é dar maior visibilidade ao debate sobre a liberdade e a garantia de diversidade cultural na rede – foi um dos temas do quadro. O vídeo foi produzido pelo coletivo Fora do Eixo, coletivo Freenet e pela Rede Comunitária. O centro de internação de Goiânia, no qual adolescentes que se envolveram com a criminalidade contam como se sentem em relação à sociedade e à privação de liberdade é um dos temas do “Outro Olhar” do mês de agosto. A produção é do Movimento do Vídeo Popular. Como afirma Valéria Maria Araújo (2011), o quadro é o espaço de maior experimentação dentro do telejornal, seja na linguagem do telejornalismo, no uso de recursos tecnológicos ou na construção estética. Ou seja, a produção e edição, feitas pelas próprias pessoas, das condições vividas circunstancialmente por elas, dão ao quadro um caráter educomunicativo.

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Telejornalismo e fotografia sob uma perspectiva educomunicacional Torna-se necessário, como pressuposto de nosso estudo, desconstruir determinados estigmas, em nosso caso, relacionados à juventude.

Tratar a categoria juventude utilizando-se do critério “unívoco” como forma classificatória significa anular qualquer diferença nas formas de manifestação do fenêmeno juventude. Erigida e nomeada a partir daí, tal realidade impede que se construam sujeitos sociais historicamente diversos, com trajetórias diferenciadas, como grupos e indivíuos que participam da delimitação de uma campo como protagonistas em movimento (ALVIM, 2000, p. 9)

Adjair Alves, em um trabalho com jovens do Movimento Hip-Hop do Morro do Bom Jesus, em Caruaru (PE), debate os dilemas da “observação participante” em um meio social cuja a “cultura de rua” reflete a criminalidade e a marginalização. Para efeito de esclarecimento, o termo “hip-hop” é um movimento (ou mesmo um “estilo de vida”) que integra a música (rap), o grafite, a dança e a discotecagem. Desse modo, torna-se resistência cultural e política dentro da própria favela, um mecanismo de contra-hegemonia (segundo os critérios gramscianos).

Toda cultura remete, necessariamente, a uma relação política que os sujeitos estabelecem com o seu mundo. Para isso, faz-se necessária a constituição de um ambiente onde haja a liberdade, onde a consciência possa fluir. É nesse processo que o sujeito toma consciência de si enquanto realidade, assim como toma consciência da ideologia que lhe imposta de fora. Descobrindo-se, descobre o mundo que oprime e constitui a contra-hegemonia (GRAMSCI, 1986, p.11)

Em sua pesquisa, sob uma pespectiva antropológica, Alves (2000) gravou as diversas entrevistas que fizera com os jovens, além de sugerir que os mesmos fizessem diários sobre o cotidiano na comunidade. Ao transcrever as entrevistas e diários em seu estudo - levando em consideração a linguagem, as expressões e gírias próprias daqueles jovens -, o pesquisador assume a co-autoria dos resultados, possibilitando ao relatório uma “dimensão polifônica”, segundo o próprio autor. Popondo assim, um viés educomunicativo. Ou seja, quando os jovens fazem uma leitura do modo como são vistos pelos meios de comunicação e de que forma se sentem “representados” por estes meios, estão apreendendo através de uma expressão críticista sua própria condição no mundo. Além da violência advinda da convivência com o tráfico e do julgamento sofrido decorrente a um processo de estigmatização social, os jovens da periferia são colocados 5

também, de acordo com BORDIEU (1992), diante de uma “violência simbólica”. Tal violência é consequente a uma inferiorização da cultura dos segmentos populares no ensino, levando a uma aproximação entre a cultura escolar e a cultura dos grupos sociais dominates (SETTON, 2008). Diria Paulo Freire, Comunicação é a co-participação dos sujeitos no ato de pensar, implica numa reciprocidade que não pode ser rompida. O que caracteriza a comunicação enquanto este comunicar comunicando-se é que ela é diálogo, assim como o diálogo é comunicativo. A educação é comunicação, e diálogo, na medida em que não é transferência de saber, mas um encontro de sujeitos interlocutores que buscam a significação dos significados (FREIRE, 1973, p. 137)

Nesse sentido, esse estudo dialoga com a experiência, durante o ano de 2011 e primeiro semestre de 2012, do projeto de extensão “Telejornalismo e fotografia: novos olhares”. Realizado pelos estudantes Diego Pereira Rezende (bolsista do projeto), Caio Cardoso de Queiroz e Jéssica Faria Ribeiro (ambos bolsistas do PET) da Faculdade de Comunicação Social da Universidade Federal de Juiz de fora junto com estudantes do terceiro ano do ensino médio da Escola Estadual São Vicente de Paulo. Os encontros aconteciam semanalmente (às quartas-feiras à tarde), com duração de aproximadamente uma hora, na própria escola. O projeto (ainda em atividade) se desenvolveu sob dois aspectos complementares: a produção audiovisual e o debate telejornalístico. Quanto à produção audiovisual, focou-se na fotografia em um primeiro momento. Durante a realização de uma festa tradicional no bairro, conhecida como “Festa Alemã”, foi sugerido aos estudantes que fotografassem o evento. Além disso, ao decorrer das oficinas foram feitas imagens da escola e da comunidade. Já no final do período letivo, propomos aos jovens a elaboração de um vídeo. Primeiramente, conversamos sobre qual seria a temática que englobasse o interesse deles e as circunstâncias compreendidas na escola e no bairro. O transporte público foi o tema escolhido pelos estudantes por ser um problema que já há algum tempo assolava os moradores. Dessa forma, partimos para o desenvolvimento de um possível roteiro. Analisamos como questões centrais: quem eles poderíamos entrevistar e quais perguntas poderiam ser feitas, onde e de que maneira seriam feitas as imagens, o tempo de duração, a edição, etc.

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A produção do vídeo-documentário se deu com uma câmera digital semiprofissional que era revezada entre os estudantes – enquanto um filmava, os outros entrevistavam. Caminhamos pelo bairro e entrevistamos alguns moradores que estavam no ponto de ônibus, representantes da escola e da comunidade e motoristas. Foram feitas imagens dos pontos de ônibus, dos ônibus em movimento e da própria escola. A discussão telejornalística, que fez parte de um segundo momento do projeto – mas ainda atrelado à produção fotográfica –, teve como objeto de observação o telejornal Repórter Brasil (Noite), da emissora pública TV Brasil. Nos vinte primeiros minutos (aproximadamente) de oficina, assistíamos um recorte do telejornal do dia anterior e, em seguida, conversávamos sobre o que foi visto. O recorte era feito pensando na pluralidade de editorias e de vozes a ser apresentado. O diálogo era aberto a qualquer ponto de vista que os estudantes quisessem destacar, criticar e sugerir. Desse modo, algumas questões eram trazidas à tona, como a “inclusão”, ou seja, “se eles se sentem representados?” e “se observam diferenças em relação ao telejornalismo de outras emissoras?”. Nesse sentido, podemos destacar uma dificuldade de diálogo entre os jovens participantes e o discurso do telejornal. Algumas das críticas mais recorrentes foram o formato e a estética pouco atraentes, a demasia de notícias internacionais e, principalmente, a postura e fala dos apresentadores. Como ponto positivo, foi destacado o quadro “Outro Olhar” e o “Repórter Brasil Pergunta”. Com exceção de tais quadros, os jovens não consideraram o telejornal como diferente comparado a outras emissoras comerciais. Segundo eles, de maneira geral, o formato e sua articulação discursiva ainda seguem os modelos da Rede Globo e da Record.

Considerações finais A construção de uma emissora pública, para além do âmbito acadêmico, que dialogue com os diversos setores da sociedade e com a pluralidade de “identidades” é o ponto de partida de toda a elaboração de nossa pesquisa. O que chamamos aqui de “juventude” é uma concepção, ao mesmo tempo, ampla e vaga quando posta diante de tal diversidade. Ou seja, dentro dessa mesma concepção

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podemos traçar muitas “categorias” que não são homogêneas. Portanto, a complexidade que envolve nossa “generalização” precisa sempre estar em evidência, tornando-se necessária aqui apenas para fins de estudo. Enquanto pesquisa social alicerçada na condição dialética da realidade, colocada à prova à medida que se desenvolve, assim, torna-se necessária a continuidade. Pois o recorte e a interpretação de um pequeno trecho contextual que vivemos, que é o caso desse artigo, não pode estar simplesmente abandonado da totalidade. A pesquisa acadêmica se valoriza exatamente da análise e aprofundamento desses pequenos recortes para pensar um todo complexo que se reinventa continuamente. Desse modo, sabendo dos limites que envolvem nosso estudo, propomos alguns pontos, algumas possibilidades de transformação social, visando a “democratização” dos meios de comunicação brasileiros. A escolha de uma televisão pública é condicional nesse sentido. Pois, o paradigma “público” deve ser pensado perante (e com) a sociedade que o compõe. Enquanto a imagem criada é de que o “público” é aquilo que não é de ninguém – quando na verdade é de todos –, os representantes políticos se apropriam do “público” enquanto privado. Desse modo, utilizam o que é “direito de todos” em benefício próprio. A prática cidadã acontece por meio de possibilidades de descentralização midiática. Muitos projetos populares e comunitários espalhadas pelo país trabalham por essa medida, mas ainda se encontram à margem do discurso.

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