Kafka, a narrativa-denúncia da pobreza de experiência da comunidade humana

July 4, 2017 | Autor: Abraão Carvalho | Categoria: Walter Benjamin, Franz Kafka
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KAFKA, A NARRATIVA-DENÚNCIA DA POBREZA DE EXPERIÊNCIA DA COMUNIDADE HUMANA

Abraão Carvalho abraaocarvalho.com

Devora o tempo a Vida, ó suprema agonia! Se rói o coração o inimigo traidor, Cresce por se nutrir desta nossa anemia! Baudelaire

No âmbito da literatura ficcional de vanguarda suscitada no início do século passado, as "aporias" de Kafka que em hipótese alguma poderiam se enquadrar em

alguma escola literária mais especificamente,

se destacam

como as de um escritor que poderíamos afirmar, conseguira simbolizar de forma terminantemente singular algumas das potencialidades radicais da arte, no que se refere à sua capacidade em distorcer a aparência da realidade, isto é, por rasgar o véu que o pensamento hegemônico no interior da sociedade da técnica intenta jogar às nossas faces. Pois talvez, para o escritor checo de língua alemã, somente tal distorção seria capaz de suscitar uma forma de percepção da realidade que tivesse como fim a contradição, fazendo com que através de tal distorção, o absurdo das atuais formas de organização da vida e do trabalho no capitalismo saltassem-nos aos olhos a partir de sua subversão não apenas do conteúdo, como também da forma de se reapropriar da realidade através da arte e mais especificamente do ato narrativo no mundo contemporâneo, no intuito de apresentar ao leitor a experiência do choque suscitado pelo estranhamento do ser humano diante das instituições às quais este está sob, digamos, "influência real". Distorcendo portanto a aparência da representação daquilo que esteve circunscrito ao âmbito de sua vivência, bem como a de seus contemporâneos, apresentando não obstante em suas manifestações artísticas o estranhamento do ser humano diante das transformações históricas, estéticas e culturais pelas 1 

quais passara a sociedade de sua época. Sendo pois a contradição uma das características que perpassam grande parte de sua literatura, bem como  também por expressar em sua arte a incapacidade do ser humano de apreender através da linguagem a totalidade complexa e fragmentada do real, que

tanto

almeja a

ciência

positivista, que segundo o

narrador de

"Investigações de um Cão": "...é rica em conhecimentos, mas pobre em resultados práticos"1 . Entretanto, apesar de entre nós e a literatura de Kafka estar o tempo e o espaço em que ela foi suscitada, o que de certo impõe limites ao nosso olhar acerca de sua arte, a ficção kafquiana apesar de sua aparente absurdidade, apresenta uma espécie de "caricaturização da realidade", explícita em suas narrativas, o que não implica em hipótese alguma na possibilidade de sua literatura ter como função cognitiva o disfarce da barbárie do mundo contemporâneo, literatura esta que não obstante fora engendrada por uma existência, segundo o próprio Kafka, "que age em outra direção, mais escondido, mais tímido e que com freqüência se interrompe completamente", e que outrora fora um "menino medroso, mas certamente era também teimoso, como são as crianças"2 . O período em que vivera Kafka apresentara à maioria de seus contemporâneos

experiências que nunca antes haviam lhes ocorrido,

experiências estas que por sua vez acarretaram em um estranhamento cada vez maior do ser humano diante de um mundo que fizera da realização do trabalho da maioria das vidas humanas na esfera da sociedade capitalista uma forma de “desrealização do trabalhador”3 , e que sobretudo fora incapaz de oferecer à

toda comunidade humana, a negação do trabalho alienado, que

tanto prometera, através do discurso de seus representantes políticos, bem como por intermédio de seus respectivos mecanismos de difusão cultural em massa.

1

 Franz Kafka, "Narrativas do Espólio", p. 160   "Carta a meu Pai", p. 79  3  “O Trabalho Alienado” in: Manuscritos Econômico­ Filosóficos, Marx, p. 112  2



Ora, mas

o que de fato pode sustentar esta

possibilidade de

interpretação? O ensaio de Benjamim "O Narrador" descreve a estreita relação entre

as

transformações

históricas

e

a

maneira

de

transmitir

aos

contemporâneos à época, a matéria narrável com que estiveram diante de  seus olhos no curso de suas existências. E que tipo de experiência, segundo Benjamin, a comunidade humana estava transmitindo? "A experiência de que a arte de narrar está em vias de extinção4 ; "...É como se estivéssemos privados de uma faculdade que nos parecia segura e inalienável: a faculdade de intercambiar experiências"5 . Enfim,

mas o que para o ensaísta alemão

influenciara na alienação daquela "faculdade que nos parecia segura e inalienável"? "Uma das causas desse fenômeno é óbvia"6 , pois como assegura Benjamim: "as ações da experiência estão em baixa, e tudo indica que continuarão caindo até que seu valor desapareça de todo. Basta olharmos um jornal para percebermos que seu nível está mais baixo que nunca, e que da noite para o dia não somente a imagem do mundo exterior mas também a do mundo ético sofreram transformações que antes não julgaríamos possíveis "7

Kafka desorientação

descrevera

em

seus

romances,

contos

e

parábolas,

a

suscitada a partir do estranhamento da maioria das vidas

humanas com o monstruoso e hostil mundo que se apresentara àqueles que também viveram à sua época e a que o sucedeu. Mas que modos de existência poderiam corresponder às experiências que o literato poderia vislumbrar? O período em que vivera apresentara possivelmente aos olhos do escritor judeu - checo de língua alemã, de forma extremamente contraditória, como a maneira da organização da vida e do trabalho do seres humanos suscitou incessantemente modos diferentes de existência, e que sobretudo, tais relações dispostas

"em todos os grandes teatros de variedades do mundo

4

 O narrador, p.197   Idem, p.198  6  Idem, p. 198  7  Idem, p. 198  5



civilizado"8 , talvez apresentassem tal perda da "faculdade de intercambiar experiências". Tal relação, a entre as criaturas bizarras do "grande teatro de variedades"9

e

os modos de existência engendrados pelo capitalismo,

demonstram que tal perda se deva a algumas das experiências mais  desmoralizantes pelas quais passara até então a humanidade, tal qual relata Benjamin no ensaio já citado: "nunca houve experiências mais radicalmente desmoralizadas que a experiência estratégica pela guerra de trincheiras, a experiência econômica pela inflação, a experiência do corpo pela guerra de material e a experiência ética pelos governantes".10 E é justamente este um dos aspectos que Kafka intenta incluir em muitas de suas narrativas: a questão do estranhamento do ser humano à hostilidade do mundo contemporâneo, hostilidade esta incorporada nas grandes estruturas hierárquicas simbolizadas na autoritária dos

descrição

da

monstruosidade arbitrária e

instrumentos de legitimação da ordem cultural e política

burguesa estabelecida e de repressão social:

exército, polícia, Estado,

instituições jurídicas e culturais; bem como o poder de intervenção arbitrária na história

que tais instrumentos continuam a apresentar como prática

política, mesmo no período que sucedeu à sua vivência. Experiências estas descritas em narrativas como: "O Processo", "Na Colônia Penal" e "Durante a Construção da Muralha da China". No romance "​ O Processo", Kafka descrevera, dentre uma série de outras questões,

a

personificação da idéia de verdade, como tentativa em se

justificar o autoritarismo arbitrário procedente das instituições no âmbito judicial e policial, discurso este que os empregados subalternos de tais instituições não hesitam em vincular à autoridades que nem mesmo são capazes de descrever claramente, quando da oportunidade em que o acusado Josef K., na esperança de se ver livre daquela detenção - que nem mesmo lhe era dado a saber sequer o motivo, pois até mesmo a sentença lhe era

8

 Kafka, "Um Relatório para uma Academia", p.61   “O mundo de Kafka é o teatro do mundo. Para ele o homem está desde o início no palco”, Benjamim, “Franz Kafka: a  propósito do...”, p. 150  10  "O narrador",  p. 198  9



terminantemente estranha -, apresenta aos guardas Franz e Willem os seus documentos de identificação: " - Aqui estão os meus documentos de identidade! - E que importa isso para nós? - perguntou então o menor dos guardas.- Comporta-se pior que uma criança. Que deseja? Por ventura acredita que poderá acelerar o curso de seu maldito processo discutindo conosco, que somos apenas guardas, sobre os  s ​ eus documentos de identidade e a ordem de prisão? Nós somos apenas empregados inferiores que pouco sabemos de

documentos já que nossa missão

neste assunto consiste somente em montar guarda junto a você durante dez horas diárias e cobrar nosso soldo por isso. Aí está tudo o que somos; contudo, compreendemos bem que as altas autoridades a cujo serviço estamos, antes de ordenar uma detenção examinam muito cuidadosamente os motivos da prisão e investigam a conduta do detido. Não pode existir nenhum erro. A autoridade a cujo serviços estamos, e da qual unicamente conheço os graus inferiores, não indaga os delitos dos habitantes, senão que, como o determina a lei, é atraída pelo delito e então somos enviados, os guardas. Assim é a lei, como poderia haver algum erro?"11

"Na Colônia Penal", narra, o que talvez pudesse saltar-nos aos olhos como aquelas experiências mais aterrorizantes pelas quais passara grande parte dos seres humanos no decorrer do último século: a experiência da elevação até as últimas conseqüências do autoritarismo arbitrário no interior da sociedade da técnica, simbolizada aí, logo ao início do texto, na condenação de um soldado, que não obstante pouca horas antes, “desobedecera” a um de seus superiores, problema este resolvido apenas pela sentença do atual comandante da colônia penal, que para tanto precisara apenas, no que se refere à sua decisão, ouvir a "denúncia" de um dos oficiais do local, que o procurara. Tal processo de efetivação da sentença, consistia na deformação absurda do "condenado", que tal qual n' "O Processo", é completamente alienado de sua própria justificativa de condenação, somente possível tal ciência por parte do condenado, quando da oportunidade em que este era colocado "no aparelho", como o afirma o oficial ao "notável viajante ", aparelho 11

 Kafka, "O Processo", p. 12 



este de tortura

com durabilidade e fases que levavam cerca de doze horas

para findar o seu trabalho no corpo do condenado, que teria em suas costas a sentença correspondente à sua "infração": "Honra o teu superior!"12 , afirma veementemente o oficial ao "pesquisador em viagem"13 . De tal modo que Josef K. e o condenado, o

oficial da colônia

e a série de "funcionários da

justiça", que são vistos por K. nas infindáveis escadarias e corredores desta, por certo possuem algo em comum. Enfim,

sobretudo

incessantemente,

Kafka

descrevera

uma

de forma cada vez mais radical,

época

que

ficara

"pobre em experiências

comunicáveis", experiências que não têm nada, ou quase,

de "riqueza" a

narrar, algo que possa, ao menos ser digno de transmissão de geração em geração, tal qual um "anel ", como o afirma Benjamim no seu ensaio de 1933, "Experiência e Pobreza". Tal contexto histórico apresentara aos olhos do pensador alemão um não desprezível contigente da comunidade humana que passara por experiências, senão que, expressavam sobretudo, a desorientação suscitada a partir da: experiência do corpo pela fome e pela alienação de suas próprias faculdades; a experiência da manipulação das energias instintivas dos seres humanos a partir do trabalho alienado; o esgotamento das possibilidades de emancipação humana; a experiência dos modos de existência inumanos criados pelo capitalismo; a experiência da fragmentação e da dispersão dos seres humanos,

forjada pela atual forma de organização da vida e do

trabalho, bem como pela ausência de linguagem comum suscitada no interior da sociedade da técnica. O escritor, graduado em Direito pela Universidade Alemã de Praga e ex funcionário do Instituto do Seguro Operário Contra Acidentes de Trabalho, narra a pobreza de experiência do ser humano de sua época, principalmente daqueles que emergiam, segundo Benjamim no seu ensaio acerca da literatura de Kafka, do abrigo do esquecimento, tendo pois a compreensão que tal esquecimento: "...e aqui atingimos um novo patamar na obra de Kafka - não é

12

  Kafka, "Nas Galerias", p. 65   Idem, p. 58 

13



nunca um esquecimento individual. Tudo o que é esquecido se mescla a conteúdos esquecidos do mundo primitivo, estabelece com ele vínculos numerosos, incertos, cambiantes, para formar criações sempre novas"14. O arcaico e o contemporâneo estabelecem portanto, vínculos identificados por Kafka

no período histórico circunscrito à sua vivência a partir de seu ato

narrativo na esfera da prosa literária. A narrativa de Kafka expõe alegorias que não obstante podem ser emblemas da pobreza de experiência da comunidade humana no âmbito da  sociedade

da

técnica

enquanto

instrumento

de

poder

apropriado

hegemonicamente pela burguesia como formas de controle e manipulação social das sub- existências deformadas e animalescas que podemos vislumbrar no espaço urbano, bem como o descrevera a natureza oscilante das experiências, de um

mundo em que a atuação de forças arcaicas pode ser

identificada, tal qual afirma Benjamim, "com igual justificação...no mundo contemporâneo"15 ; alegorias estas que vão de encontro àquilo que é difundido em grande escala pelos instrumentos de reprodução técnica em massa, sendo pois uma forma de se reapropriar da realidade através de uma arte narrativa que não tem como fim, em hipótese alguma, confortar o leitor e dar- lhe a segurança histórica otimista própria das propostas estéticas reacionárias. Atentemos para o que nos narra o cão do conto "Investigações de um Cão": "Pelo que sei nenhuma criatura, vive tão amplamente dispersa como nós cães; nenhuma apresenta tantas diferenças de classes..., de raças; de ocupações; nós que queremos estar unidos - e apesar de tudo, em efusivas ocasiões o conseguimos -, justamente nós vivemos muito separados uns dos outros, envolvidos em profissões muito peculiares,

freqüentemente

incompreensíveis

ao

cão

vizinho,

aferrando-nos a prescrições que não são próprias da comunidade dos cães, mas até mesmo contrárias a ela. Que difíceis são essas coisas!16 .

14

 Benjamim, "Franz Kafka: A Propósito do Décimo Aniversário de sua Morte", p. 156   Idem, p. 154  16  Kafka, "Narrativas do Espólio", p. 148  15



Ao narrador animalesco de “Investigações de um cão”, a matéria narrável depositária das únicas experiências passíveis de comunicabilidade situam-se justamente no âmbito de uma vivência marcada sobretudo pela interdição da transmissibilidade de um saber prático digno de estabelecer-se enquanto fio de continuidade, ao menos provisório historicamente, entre as gerações. Sobretudo podemos identificar aí a vivência urbana incapaz de estabelecer laços a partir de sua própria linguagem com os demais transeuntes da cidade imersos no trabalho alienado. Ausência de linguagem comum esta suscitada a partir da tentativa, não totalmente fracassada ou triunfante, dos meios de comunicação em massa bem como da divisão do trabalho, em fazer da experiência coletiva no interior dos grandes centros urbanos, a experiência da passiva submissão à autoridade e não obstante da desagregação entre aqueles que vivem no solo violento e autoritário da experiência urbana. Tais conseqüências, isto é, da

forma de organização da vida e do

trabalho da maioria daqueles que tem a cidade como seu espaço de vivência17 , resulta naquilo que poderíamos descrever como um sistema que produz uma espécie de "animalização do ser humano", influenciando diretamente na produção de modos de existência diferenciados, e não obstante a esta constatação, a arte de Kafka apresenta justamente tais alegorias que sub-existem na deformidade. Em "A Preocupação do Pai de Família ", Kafka nos apresenta mais uma alegoria do “grande teatro de variedades” - segundo o narrador de “Relato para uma Academia”- , que talvez pudesse simbolizar, as últimas conseqüências de tais existências animalescas e estranhas que perambulam no espaço urbano na condição de esquecimento e deformação suscitadas pelas contradições do capitalismo18 , isto é, um ser que:

"À primeira vista ... tem um aspecto de um carretel de linha achatado e em forma de estrela, e com efeito parece também revestido de fios; de qualquer modo devem ser só pedaços de linha rebentados, velhos, atados uns aos outros... Alguém poderia ficar tentado a acreditar 17

  “...trata­se  da questão  da  organização  da  vida  e  do  trabalho  na  comunidade  humana.  Essa  questão  preocupou Kafka  como nenhuma outra questão e era impenetrável para ele.”, Benjamim, “Franz Kafka: a propósito do ...”, p. 148    18   “Odradek  é  o  aspecto  assumido  pelas  coisas  em  estado  de   esquecimento.  Elas  são  deformadas.  Deformada  é  a  ‘preocupação do pai de família’, que ninguém sabe em que consiste,...”, Idem, p. 158 



que esta construção teria tido anteriormente alguma forma útil e que agora ela está apenas quebrada... o todo na verdade se apresenta sem sentido, mas completo à sua maneira."19

Uma criatura que, tal qual o narrador de "Investigações de um Cão", é incapaz de transmitir "ao cão vizinho" as suas próprias experiências, limitando-se por fim a transmitir àqueles que o circundavam, apenas a sua própria desorientação diante do mundo estranho que tivera a possibilidade de vislumbrar,

transitando

"alternadamente

no

sótom, na

escadaria, nos

corredores, no vestíbulo." E que quando abordado acerca de sua real moradia, responde: "'Domicilio incerto', diz e ri; mas é um riso como só se pode emitir sem pulmões. Soa talvez como o farfalhar das folhas caídas. Em geral com isso a conversa termina. Aliás mesmos estas respostas nem sempre podem ser obtidas; muitas vezes ele se conserva mudo por muito tempo como a madeira que parece ser".

Tal mundo, isto é, o das criaturas deformadas e animalescas consistem nas alegorias que atravessam grande parte das exposições dispostas na "galeria kafquiana" encontradas no abrigo do esquecimento em algumas das ruas dos grandes centros urbanos. Em "Um cruzamento"20 , o narrador descreve que a única herança que pudera receber dos bens de seus pais, exemplifica justamente o estranhamento

do ser humano animalizado diante

do mundo das coisas. Herança esta que consiste em "um animal singular, metade gatinho metade cordeiro" e que contraditoriamente: "Dos gatos ele foge, os cordeiros ele quer atacar. Nas noites de lua seu caminho preferido são os telhados. Não sabe miar e tem repulsa pelas ratazanas. Pode ficar horas espreitando ao lado do galinheiro, mas até agora nunca aproveitou

uma

oportunidade para matar”. É portanto a partir dos “abismos do esquecimento” 21

e da experiência da animalização do ser humano que Kafka retira a matéria

narrável implícita em suas narrativas.

19

 Kafka, "Um médico rural"   Kafka, "Narrativas do espólio"  21  Benjamim, “Franz Kafka: a propósito...”, p. 162  20



REFERÊNCIAS      ❑ BENJAMIM, W. Obras Escolhidas v. I: Magia e Técnica, Arte e Política. Ensaios sobre Literatura e História da Cultura. Trad. Sérgio Paulo Rouanet. São Paulo: Brasiliense, 1985. ❑

KAFKA, F. Narrativas do Espólio. Trad. Modesto Carone. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.



.............. Um Médico Rural, pequenas narrativas. Trad. Modesto Carone: São Paulo: Companhia das Letras, 2002.



..............

O Processo. Trad. Torriere Guimarães. São Paulo: Abril

Cultural,1979. ❑

.............

Nas Galerias. Trad. Flávio Kothe. São Paulo: Estação

Liberdade,1989. ❑

.............

Carta a meu Pai/ A metamorfose/ Um artista da fome. Trad.

Torriere Guimarães. São Paulo: Martim Claret, 2001. ❑

GAGNEBIN, J. M. História e Narração em Walter Benjamim. São Paulo: Perspectiva, 1994.



MARCUSE, H. A Ideologia da Sociedade Industrial. Trad. Giasone Rebuá. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1967.



MARX, K. Manuscritos Econômico - Filosóficos. Trad. Alex Martins. São Paulo: Martin Claret, 2002.



ROBERT, M. Franz Kafka, Trad. José Manoel Simões. Editorial PresençaLisboa- 1963.

10 

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