Lançamento do livro “Instalações Provisórias” – MNAC – Museu do Chiado – 24 de Março – 18h30

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No próximo dia 24 de Março, Quinta-feira, pelas 18h30, decorrerá no Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado o lançamento do livro “INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS: independência, autonomia, alternativa e informalidade. Artistas e exposições em Portugal no século XX”, de Sandra Vieira Jürgens, uma edição da Sistema Solar / Documenta, STET – livros e fotografias e IN.Transit Editions, em parceria com o Instituto de História da Arte da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. O livro será apresentado por Aida Rechena (Directora do MNAC - Museu do Chiado), Raquel Henriques da Silva (Professora, IHA, DHA, FCSH, Universidade NOVA de Lisboa), Maria João Gamito (Professora, Faculdade de Belas Arte da Universidade de Lisboa), David Santos (Sub-director geral do Património Cultural) e Filipa Valladares (Curadora e livreira, STET – livros e fotografias). INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS revela as condições de existência da cultura alternativa, as qualidades e as características transitórias, efémeras, os processos instáveis e informais de ocupação e de instalação que caracterizam as práticas artísticas independentes. Como surgiram e evoluíram os projetos expositivos independentes que, ao longo do século XX, redefiniram o conceito de arte, artista, espaço de exposição e prática curatorial?

Tendo em vista fundamentar uma perspectiva da história da arte atenta ao papel dos artistas-curadores e dos colectivos de artistas, este estudo centra-se no século XX, tomando como ponto de partida o contexto do século XIX, onde encontramos as razões e os germes do sistema alternativo que se consolidou no século seguinte e continua determinante nos dias de hoje. Independência artística nos séculos XIX e XX, as acções dos artistas que desafiaram o sistema académico e salonista, criando novas condições para o aparecimento de exposições privadas e independentes. Autonomia dos artistas em relação à jurisdição estatal e ao mercado de arte, com o desenvolvimento de estratégias transgressivas num sistema centrado nas figuras do galerista e do crítico de arte. Alternativa e esferas de actuação emergentes a partir dos anos sessenta, resultado da crítica ao sistema institucional da arte, com repercussões na constituição de uma rede de espaços e estruturas colectivas. Informalidade e projectos de colaboração de artistas-curadores, baseados em opções de autogestão, com projectos de curta duração e práticas artísticas e curatoriais com novos formatos de cariz experimental. Instalações provisórias revela as condições de existência da cultura alternativa, as qualidades e as características transitórias, efémeras, os processos instáveis e informais de ocupação e de instalação que caracterizam as práticas artísticas independentes. Sandra Vieira Jürgens é investigadora de pós-doutoramento, bolseira FCT no Instituto de História da Arte (IHA-FCSH, Universidade NOVA de Lisboa), desde 2015. Doutorada pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (2014), é licenciada em História da Arte pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (1997). Professora e coordenadora da Pós-Graduação em Curadoria de Arte na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Paralelamente, integra o programa internacional de Residências de Investigação 2015-2016 do Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, em Madrid. Dirige a revista online Wrong Wrong e a plataforma digital raum: residências artísticas online. Crítica de arte, realizou conferências e é autora de várias publicações, livros, ensaios, e de inúmeras entrevistas e textos sobre arte contemporânea em catálogos editados por instituições artísticas nacionais e internacionais e publicações da imprensa especializada. Concebeu, dirigiu e editou a Artecapital, publicação online especializada em arte contemporânea, desde a sua fundação em abril de 2006 até dezembro de 2013. Foi editora da Número Magazine (2001) e da revista Artes & Leilões (2007-2010). Foi crítica de arte nas revistas Arte y Parte (2001-2007), Pangloss (2004) e L+Arte (2005-2007), mantendo colaboração permanente na Arq|a — Arquitetura e Arte. Integra a secção portuguesa da AICA (Internationale Association of Art Critics) desde 2006.

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