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ISSN 0102 -5503
TECNOLOGIA EDUCACIONAL
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ASSOCIE-SE À ABT Associação Brasileira de Tecnologia Educacional e participe da maior comunidade brasileira de especialistas de tecnologia de informação e comunicação educacional
INFORMAÇÕES
(21) 2551-9242
[email protected]
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A ABT é uma entidade não-governamental, de caráter técnico-científico, filantrópico, sem fins lucrativos e de utilidade pública municipal. Seu objetivo é “impulsionar, no país, os esforços comuns e a aproximação mútua para o desenvolvimento qualitativo e quantitativo da Tecnologia Educacional, em favor da promoção humana e da coletividade”. Conselho de Dirigentes Fernando da Silva Mota – Presidente João Mattar – Vice- Presidente Lúcia Martins Barbosa - Vice-Presidente Mary Sue Carvalho Pereira - Vice-Presidente Mírian Paúra Sabrosa Zippin Grispun - VicePresidente Diretoria Executiva Gerson dos Santos Carvalho Conselho Consultivo Adolfo Martins Carlos Eduardo Belschowsky Carlos Longo Carmem Castro Neves Claudio Alvares Menchise Fátima Cunha Ferreira Pinto Helena Lúcia Elias Riboli José Francisco Borges Lia Faria Marcos Maciel Formiga Marcos Prado Troyjo Roberto Guimarães Boclin Wandimir Pirró e Longo Conselho Científico Arlindo Carderet Vianna Hermelina das Graças Pastor Romiszowski Ligia Silva Leite Lúcia Martins Barbosa Luiza Portes Márcia de Medeiros Aguiar Maria de Fatima Pinho Maria Isabel Ferraz Rodriguez Nelly Mollim Regis Tractenberg Rita de Cássia Borges Magalhães Amaral EXPEDIENTE Tecnologia Educacional Revista da Associação Brasileira de Tecnologia Educacional Editor responsável: Fernando da Silva Mota Editoração: Fabiano de Lima Shingai Redação e Assinaturas: Rua Washington Luis, 9 sl 804 Botafogo - Rio de Janeiro-RJ - CEP: 22231-010 - Tel.: (21) 2551-9242 e-mail:
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Conselho Técnico Fernando da Silva Mota Aureliana da Rocha Cruz Mônica Miranda Conselho Fiscal Achilles M. Alves Filho Aurora Carvalho Terezinha Carvalho José Raymundo Martins Romeo Conselho Editorial Alexander Joseph Romisszowski Alicia M Rojas Fernando da Silva Mota Hermelina das Graças Pastor Romiszowski Ivônio Barros Nunes João Mattar José Raymundo Martins Romeo Ligia Silva Leite Lucia Regina Goulart Vilarinho Miriam Struchine Ricardo Portella de Aguiar Conselho Científico Especial Cipriano Carlos Luckesi Fernando da Silva Mota Hélio Ítalo Serafino Ivônio Barros Nunes José Manuel de Macedo Costa José Maria Cabral Marques João Roberto Moreira Alves Roberto da Costa Salvador Ruth Teixeira Vieira Walter Esteves Garcia Arte e Diagramação Fabiano de Lima Shingai
TECNOLOGIA EDUCACIONAL ISSN 0102-5503 - Ano LIII - 211 Outubro / Dezembro - 2015 Revista da Associação Brasileira de Tecnologia Educacional v. 31 cm - Trimestral 1 - Tecnologia Educacional - Periódico 2 - Associação Brasileira de Tecnologia Educacional
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SUMÁRIO EDITORIAL
6
A INTERFACE ENTRE EDUCAÇÃO E COMUNICAÇÃO
12 17
ARTIGOS – CIÊNCIAS AGRÁRIAS
21
EFICIÊNCIA DA PRESENÇA E AUSÊNCIA DO HORMÔNIO AIB NO ENRAIZAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE ESTACAS DE AMOREIRA EM DIFERENTES TIPOS DE RECIPIENTES
22
PLANTANDO ÁRVORES COM AS PRÓPRIAS MÃOS: SISTEMATIZAÇÃO DE EXPERIÊNCIA INOVADORA DE EXTENSÃO RURAL COM AGRICULTORES FAMILIARES NO SUL DE MINAS GERAIS
26
PROPAGAÇÃO VEGETATIVA DA MARGARIDA DE MAIO EM DIFERENTES RECIPIENTES DE PLANTIO COM PRESENÇA E AUSÊNCIA DE AIB
29
PROPAGAÇÃO VEGETATIVA DE MANTO-DE-REI: AVALIAÇÃO DO ÁCIDO INDOLBUTIRÍCO NO ENRAIZAMENTO DE ESTACAS EM DIFERENTES RECIPIENTES
33
CONSUMO DE FRUTAS E HORTALIÇAS E HÁBITOS DE HIGIENE EM ESCOLARES DE UMA REDE PÚBLICA
37
ASPECTOS QUÍMICOS NA CONSERVAÇÃO DE PRODUTOS MINIMAMENTE PROCESSADOS ARMAZENADOS A 4°C
41
ABACAXI 'PÉROLA' E MAMÃO 'FORMOSA' MINIMAMENTE PROCESSADOS E ARMAZENADOS A 8°C
45
GERMINAÇÃO IN VITRO DE CAFÉ SUBMETIDO A DIFERENTES PROFUNDIDADES DE INOCULAÇÃO E FONTES DE AÇÚCARES
49
RESGATE ETNOBOTÂNICO DE PLANTAS MEDICINAIS EM COMUNIDADES RURAIS DE MUZAMBINHO – MG
54
EFEITO DO ÓXIDO DE CÁLCIO NA QUALIDADE DO CAFÉ NATURAL REUMIDECIDO EM TERREIRO
57
INFLUÊNCIA LUNAR NO SEXO DE CRIAS DE BOVINOS DA RAÇA HOLANDÊS PRETO E BRANCO
61
ÓLEO ESSENCIAL DE PIMENTA NO CONTROLE DE ZABROTES SUBFASCIATUS (COLEOPTERA: BRUCHIDAE)
64
ARTIGOS – COMUNICAÇÃO
68
QUALIDADE EM SERVIÇOS DE TI COM ITIL E EQUIPES DE ALTO DESEMPENHO
69
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PROCEDIMENTOS LINGUÍSTICO-DISCURSIVOS NA DIVULGAÇÃO DO CONHECIMENTO SOBRE INFORMÁTICA NA REVISTA GALILEU
72
ESTRATÉGIAS LINGUÍSTICO-DISCURSIVAS NA DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA SOBRE A DEEP WEB NA REVISTA MUNDO ESTRANHO
75
INOVAÇÃO PEDAGÓGICA NO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO COM A INTRODUÇÃO DE AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM
78
A UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS VIRTUAIS TRIDIMENSIONAIS COMO FERRAMENTA DE APOIO NO ENSINO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO
82
O CONSUMO CONSCIENTE DA ÁGUA: PROPOSTA E DESENVOLVIMENTO DE JOGOS EDUCATIVOS PARA EJA
85
SÁUDE COLETIVA: PROPOSTA E DESENVOLVIMENTO DE JOGOS EDUCATIVOS PARA EJA
89
APLICATIVO + SÃO BORJA. TUDO OQUE VOCÊ PRECISA SABER, SOBRE SÃO BORJA, EM UM ÚNICO APLICATIVO
92
OS AMBIENTES HIPERMIDIÁTICOS NA ÉPOCA DAS REDES SOCIAIS E DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
96
DESIGN INSTRUCIONAL PARA EAD VIRTUAL COM ENFOQUE NA MODELAGEM, CONSTRUÇÃO E APLICAÇÃO DE OBJETOS DE APRENDIZAGEM
100
O USO DE MÍDIAS NA EDUCAÇÃO: UM RELATO INOVADOR NA PRÁTICA PEDAGÓGICA
104
LEITURA CATEGORIZADA PARA OS/AS DISCENTES DE LICENCIATURA EM QUÍMICA DO IFG-CÂMPUS INHUMAS
108
EDUCAÇÃO EMPREENDEDORA E O USO DE TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TICS)
112
USO DO SCRATCH COMO MÉTODO DIFERENCIAL DE ENSINO
115
COROSYNC UMA FERRAMENTA OPEN SOURCE PARA IMPLEMENTAÇÃO DE CLUSTER DE ALTA DISPONIBILIDADE
118
ADAPTAÇÃO DA METODOLOGIA “SALA DE AULA INVERTIDA” AO ENSINO BÁSICO DE FÍSICA POR MEIO DE UM BLOG EDUCACIONAL
122
DIVULGANDO O REPOSITÓRIO EDUCACIONAL “BANCO INTERNACIONAL DE OBJETOS EDUCACIONAIS (BIOE)”
125
OBJETO DE APRENDIZAGEM PARA O ENSINO DE ESTATÍSTICA
128
A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO EM CURSOS NA MODALIDADE DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA MEDIANTE À VISÃO DO DESIGNER INSTRUCIONAL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
132
CONSTRUÇÃO DE APLICAÇÕES PARA O SISTEMA BRASILEIRO DE TELEVISÃO DIGITAL: O CASO DA APLICAÇÃO ALF@BETIZANDO
135
ESTAGIOVET: APLICATIVO PARA CONTROLE E GERENCIAMENTO DE ESTÁGIO HOSPITALAR DA MEDICINA VETERINÁRIA
138
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UM CATÁLOGO DE JOGOS DIGITAIS PARA O ENSINO DE QUÍMICA
141
O USO DO COMPUTADOR INTERATIVO E DA LOUSA DIGITAL NO ENSINO: UM ESTUDO DE CASO COM PROFESSORES DO IFSULDEMINAS – CÂMPUS MUZAMBINHO
144
TV DIGITAL INTERATIVA: UM PROJETO EXPERIMENTAL NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA
148
O USO DE METODOLOGIAS DIVERSIFICADAS PARA O ENSINO-APRENDIZAGEM DE BIOTECNOLOGIA NO ENSINO MÉDIO
152
ABECÊ: UM APLICATIVO PARA ALFABETIZAÇÃO INICIAL ATRAVÉS DO MÉTODO FÔNICO
156
O ENSINO DE PESOS E MEDIDAS POR MEIO DE FERRAMENTA COMPUTACIONAL
160
ARTIGOS – EDUCAÇÃO
164
O PAPEL DO SUPERVISOR PEDAGÓGICO NA FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL I
165
O CURSO DE LICENCIATURA PARA GRADUADOS E SUAS VERTENTES NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES
169
O PIBID NO REFORÇO DA ALFABETIZAÇÃO E INCENTIVO À LEITURA NA E. E. GABRIEL ODORICO, MACHADO - MG.
172
AVALIAÇÃO DO EFEITO ALELOPÁTICO DE DIFERENTES EXTRATOS NA CULTURA DA ALFACE
176
PRODUÇÃO DE SALSA COM DIFERENTES ADUBOS ORGÂNICOS
181
AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DE RÚCULA CV FOLHA LARGA SUBMETIDA A DIFERENTES DOSAGENS DE COMPOSTOS ORGÂNICOS DE ORIGEM SUÍNA
186
ACERVO DE ARTRÓPODES DO IFSULDEMINAS – CÂMPUS MUZAMBINHO: UMA ABORDAGEM SOBRE A BIODIVERSIDADE LOCAL
191
EVIDÊNCIAS DE RESSIGNIFICAÇÃO DA PRÁTICA DOCENTE EM UM DIÁRIO REFLEXIVO
194
MOTIVAÇÃO DE ALUNOS DE NÍVEL TÉCNICO EM ENFERMAGEM PARA USO DE OBJETO DIGITAL DE APRENDIZAGEM
197
HISTOUNO: UM JOGO DE HISTOLOGIA PARA PROMOVER A APRENDIZAGEM
201
PORTADORES DE PARALISIA CEREBRAL: INCLUSÃO NA ÁREA SOCIAL E ESCOLAR
204
USO DA PINTURA DOS ACIDENTES ÓSSEOS DO MEMBRO INFERIOR NO ENSINO A DISTÂNCIA
210
PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS (PCN): EDUCAÇÃO NUTRICIONAL REALIZADA COM ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL II
213
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MEDIAÇÃO PEDAGÓGICA NA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA E A FORMAÇÃO REFLEXIVA DE PROFESSORES
217
CONSTRUÇÃO E UTILIZAÇÃO DE ARTROPODÁRIO DIDÁTICO COMO FERRAMENTA DE ENSINO-APRENDIZAGEM EM BIOLOGIA
221
O PROJETO PARQUE NACIONAL DO ITATIAIA VAI À ESCOLA - PNIVE: UMA EXPERIÊNCIA EXITOSA DE EDUCAÇÃO (AMBIENTAL) À DISTÂNCIA
224
EDUCAÇÃO AMBIENTAL E DESCARTE DE PILHAS E BATERIAS NO IFSULDEMINAS - CÂMPUS MACHADO
227
USO DE UMA AVENTURA-SOLO COMO FERRAMENTA DIDÁTICA PARA O ENSINO DE ANÁLISE COMBINATÓRIA
231
UTILIZAÇÃO DE ATIVIDADES LÚDICAS EM AULAS DE MATEMÁTICA
234
A INCLUSÃO NA REDE ESTADUAL NO SUL DE MINAS GERAIS: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
238
GÊNERO E SEXUALIDADE NO CONTEÚDO CIRCO: UMA EXPERIÊNCIA NO ENSINO FUNDAMENTAL II.
241
VIRTUAL E REAL: O ENSINO DO ATLETISMO A PARTIR DE NOVAS TECNOLOGIAS
244
CONTRIBUIÇÕES DOS MUSEUS E CENTROS DE CIÊNCIAS NO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL CRÍTICA
248
VIABILIDADE DA COLORAÇÃO NATURAL DO FIO DE ALGODÃO UTILIZANDO DERIVADOS DA LAVOURA CAFEEIRA
250
SISTEMA ELETRÔNICO VIA WEB: TECNOLOGIA DE ATENÇÃO À SAÚDE DOS HIPERTENSOS
254
EDUCAÇÃO PERMANENTE E FORMAÇÃO PROFISSIONAL EM ENFERMAGEM UTILIZANDO O AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM
257
SUPERVISÃO ESCOLAR: UM ESTUDO DE CASO DA MUDANÇA DE PAPEL DE FISCALIZADOR PARA O APOIO PEDAGÓGICO
260
GESTÃO DEMOCRÁTICA: FATORES INTERVENIENTES NA OFERTA DE EDUCAÇÃO COM QUALIDADE
263
PROJETO INTERAGINDO SABERES: NOVAS FORMAS DE APRENDER A APRENDER
267
SAÚDE E MEIO AMBIENTE: UMA ABORDAGEM PEDAGÓGICA NO MUNICÍPIO DE LAGOA GRANDE/PE
270
PRINCÍPIOS AGROECOLÓGICOS E DE SEGURANÇA NO AMBIENTE RURAL: UMA PERSPECTIVA DE SAÚDE AMBIENTAL
274
ANÁLISE QUANTITATIVA DO EGRESSO DO IFTM - CÂMPUS UBERABA: SATISFAÇÃO, FORMAÇÃO E EMPREGABILIDADE
278
ENSINO APRENDIZAGEM COLABORATIVO COM A UTILIZAÇÃO DO RECURSO WIKI DO MOODLE PARA A FORMAÇÃO INTERDISCIPLINAR EM SAÚDE
282
DESAFIOS DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO APLICADA A SOLUÇÕES AMBIENTAIS
285
Página 8
EDUCAÇÃO SEXUAL PARA OS ALUNOS DO 3º ANO ENSINO MÉDIO
289
APRENDIZAGEM UBÍQUA COMO FATOR DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA EDUCACIONAL – FITE
293
AS TICS COMO VETOR DE INOVAÇÃO EDUCACIONAL E SEU IMPACTO NO AGIR E NAS ATIVIDADES PROFISSIONAIS DOS DOCENTES
296
SUSTENTABILIDADE NA CADEIA PRODUTIVA DE CONFECÇÃO
299
EDUCAÇÃO AMBIENTAL TRABALHADA NO ESPAÇO FÍSICO: INTERAÇÃO DOS ALUNOS NO CONTEXTO SÓCIO-CULTURAL
302
MÍDIA ESPORTIVA E EDUCAÇÃO: UMA REFLEXÃO NECESSÁRIA
306
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA: AS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NOS CURSOS DE HABILITAÇÃO AO QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS DO EXÉRCITO BRASILEIRO – CHQAO
309
PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS – PCN’S: EDUCAÇÃO SEXUAL PARA ALUNOS DO 3° ANO DO ENSINO MÉDIO
313
IMPACTO DO ENSINO À DISTÂNCIA NO EQUILÍBRIO DA OFERTA E DEMANDA DE MÃO DE OBRA QUALIFICADA NA ÁREA DE TIC
316
ANÁLISE DA SITUAÇÃO ATUAL DA COLETA E DESTINAÇÃO FINAL DO LIXO ELETROELETRÔNICO NA CIDADE DE CAMBUÍ, MG
320
MANEJO ATUAL E PROPOSTA DE UM MANEJO DE TRANSIÇÃO AGROECOLÓGICA EM UMA PEQUENA PROPRIEDADE CAFEICULTORA
323
UM SISTEMA VIRTUAL QUE AUXILIE PROFESSORES NO ENSINO DE MAGNETISMO
327
EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPORTÂNCIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UM OLHAR PARA AS QUESTÕES DE GÊNERO
331
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA: ESTUDO DE CASO DE PROCRASTINAÇÃO
334
REDUÇÃO DIRETA DE MINÉRIO DE FERRO APOIANDO O MEIO AMBIENTE E A SUSTENTABILIDADE
337
QUALIFICAÇÃO E VALORIZAÇÃO DE PROFISSIONAIS MÉDICOS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE, BRASIL
340
ARTIGOS – INCLUSÃO E DIVERSIDADE
344
A PRÁTICA DO FUTSAL SOB O OLHAR DE PARTICIPANTES DO PROJETO FUTEBOL PARA TODAS DO IFSULDEMINAS
345
PRÁTICA PEDAGÓGICA NA BOCHA ADAPTADA E INTERDISCIPLINARIEDADE
348
POSSIBILIDADES DE INTERVENÇÃO COM ESPORTES DE REDE, RAQUETE E REBATIDA: UMA PROPOSTA PEDAGÓGICA
352
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UM RELATO DE EXPERIÊNCIA DO PIBID EDUCAÇÃO FÍSICA DO IFSULDEMINAS NO ENSINO MÉDIO E EJA
356
EDUCAÇÃO DE SURDOS: APONTAMENTOS PARA MODIFICAÇÕES DIDÁTICOPEDAGÓGICAS NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES
359
A BOCHA PARALÍMPICA E A UTILIZAÇÃO DE NOVOS MÈTODOS PARA O SEU DESENVOLVIMENTO
363
O TRABALHO SOCIAL COM FAMÍLIAS NO CENTRO DE REFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL: A INTERFACE ENTRE EDUCAÇÃO E SOCIAL
366
LELÉZINHO VAI À ESCOLA: CONCEPÇÕES DA DIFERENÇA E INCLUSÃO
370
CAFÉ COM MINAS: ENSAIOS DE UMA COMPOSIÇÃO COREOGRÁFICA EM GINÁSTICA GERAL
374
DESENVOLVIMENTO E IMPLEMENTAÇÃO DE RECURSOS DE ACESSIBILIDADE AO LEITOR DE TELA NVDA PARA AUXILIAR A INCLUSÃO EDUCACIONAL
378
A ARTICULAÇÃO DE RECURSOS DE ACESSIBILIDADE WEB AO SÍTIO DO NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (NEAD) DA UNIFEI
382
A INTERFERÊNCIA DO PSICÓLOGO NO DISCENTE COM TDAH DO IFSULDEMINAS-CAMPUS MUZAMBINHO
385
AUDIODESCRIÇÃO: A TECNOLOGIA ASSISTIVA ROMPENDO A EXCLUSÃO SOCIAL DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL
389
PRINCIPAIS DIFICULDADES DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS E DE APOIO NA INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA
393
“O CRAVO BRIGOU COM A ROSA...” PRÁTICAS QUE BUSCAM FIXAR AS NOÇÕES DE GÊNERO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
396
O PERFIL DOS PARTICIPANTES DA SEXTA – FEIRA INCLUSIVA: UMA AÇÃO FORMATIVA E EXTENSIONISTA
400
O DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE INCLUSIVO POR DEFICIENTE VISUAL NO IFSULDEMINAS – CAMPUS MUZAMBINHO
403
CRIAÇÃO DE UM PROTÓTIPO DE GUIA ROBÓTICO PARA POTENCIALIZAR A INCLUSÃO SOCIAL DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL (DV)
410
ARTIGOS – SAÚDE
414
O CURSO DE LICENCIATURA PARA GRADUADOS E SUAS VERTENTES NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES
415
AVALIAÇÃO DA ADESÃO AO TRATAMENTO PARA DEPRESSÃO DE IDOSOS EM UMA UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA EM PASSOS – MG
418
AUTISMO, UMA REALIDADE POUCO CONHECIDA:O PAPEL DO ENFERMEIRO NA IDENTIFICAÇÃO PRECOCE
422
TECNOLOGIA DIGITAL EDUCACIONAL E O ESTUDO DE CASO CLÍNICO NO ENSINO DE ENFERMAGEM: REVISÃO INTEGRATIVA
425
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS USUÁRIOS DO SERVIÇO DE SAÚDE MENTAL DE UM MUNICÍPIO DO SUL DE MINAS GERAIS
429
Página 10
A MEDIAÇÃO DO PROFESSOR NO ENSINO DE ENFERMAGEM EM REALIDADE VIRTUAL
433
PERFIL DE SAÚDE DOS IDOSOS DE UM MUNICÍPIO DO SUL DE MINAS GERAIS
437
INSULINOTERAPIA EM PESSOAS COM DIABETES MELLITUS TIPO 2: ENFOQUE PARA O CUIDADO DE ENFERMAGEM
441
AUTOMONITORIZAÇÃO GLICÊMICA EM DIABETES MELLITUS: DESAFIO PARA A ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE
446
O ENSINO BASEADO EM COMPETÊNCIAS: DESAFIOS PARA A FORMAÇÃO DA ENFERMAGEM
451
ESTUDOS SOBRE A OCORRÊNCIA DE PARASITOSES EM PACIENTES USUÁRIOS DO SUS DO MUNICÍPIO DE CABO VERDE, MG
455
A ENFERMAGEM NO CONTROLE DA INFECÇÃO NO ÂMBITO HOSPITALAR
459
UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE COMO PORTA DE ENTRADA DOS USUÁRIOS ATRAVÉS DA CLASSIFICAÇÃO DE RISCO
462
ORIENTAÇÕES EDUCATIVAS NA ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL: OPORTUNIDADE PARA SE ALCANÇAR O SUCESSO DA AMAMENTAÇÃO
466
COLCHA DE RETALHOS: HISTÓRIAS QUE SE COMPLETAM
470
PRÁTICA E VITIMIZAÇÃO POR BULLYING E USO DE DROGAS ENTRE ADOLESCENTES
473
GEOEPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS DIARREICAS AGUDAS DE UM MUNICÍPIO AO SUL DE MINAS GERAIS, BRASIL
477
SIMULAÇÃO REALÍSTICA NO PROCESSO DE CAPACITAÇÃO DO ENFERMEIRO: RELATO DE EXPERIÊNCIA
481
ANÁLISE DE PROTEÍNAS IN SILICO VISANDO DESENVOLVER FÁRMACOS CONTRA ERLIQUIOSE MONOCÍTICA HUMANA
484
DISSOCIAÇÃO DO TRATAMENTO DE DEPENDENTES QUÍMICOS DOS PORTADORES DE SOFRIMENTO MENTAL, PROPOSTA DE HUMANIZAR A ASSISTÊNCIA
488
CONSUMO CALÓRICO E DE MACRONUTRIENTES DE CRIANÇAS DE UMA ESCOLA RURAL DE ALFENAS, MG
492
PREVALÊNCIA DE ALEITAMENTO MATERNO EM CRIANÇAS PORTADORAS DE FENDAS
496
ESTRATÉGIAS PARA O ENSINO DE HABILIDADES DO AUTOCUIDADO ÀS PESSOAS COM ESTOMIA INTESTINAL: REVISÃO INTEGRATIVA
500
HÁBITOS ALIMENTARES DE ESCOLARES DA ZONA RURAL E URBANA DA CIDADE DE GUAXUPÉ-MG
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EDITORIAL Esta Edição de nossa RTE - Revista Tecnologia Educacional é histórica e marca todo o envolvimento da Comunidade ABT e IF Sul de Minas, além de convidados na realização do V Congresso Internacional de Tecnologia Educacional da ABT que foi realizado de forma exitosa no Campus do IF Sul de Minas - Muzambinho/ Sul de Minas Gerais. É, sem dúvida, uma Edição com muita participação acadêmica e encher de orgulho a Comunidade da Associação Brasileira de Tecnologia Educacional. Foram quatro dias de intensa movimentação de profissionais das mais diversas localidades de nosso Brasil e muitos convidados ilustres internacionais que discutiram temáticas de grande interesse para a área da Tecnologia Educacional e suas aplicações. Vivemos as alegrias e emoções da realização de nosso V Congresso Internacional de Tecnologia Educacional da ABT em Muzambinho/ Sul de Minas Gerais na significativa Parceria com o Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais - Campus Muzambinho. Foram 4 dias de intensas atividades acadêmicas e culturais desenvolvidas através de Mesas Redondas, Palestras, Lançamento de Livros, Mostras Científica e de Inovação, Feira de Empresas Parceiras, Apresentação de Pôsteres, Mini- Cursos, Grupos de Trabalho, Homenagens Significativas. Um trabalho integrado com apoios importantes da Reitoria do Campus representada pelo Diretor-Geral do Câmpus, prof. Luiz Carlos Machado Rodrigues, pela Coordenação eficiente da Professora Helena Lúcia Riboli e equipe de Professores e Alunos do IF Sul de Minas e pela ajuda fundamental de Parceiros maravilhosos. A ABT está muito agradecida e feliz com esta Parceria, parabéns à todos os envolvidos! Um agradecimento Especial em todos os Palestrantes, Membros de Mesas, de Mostras de Mini-Cursos, de Grupos de Estudos e apresentação de Pôsteres e em particular aos mais de 500 participantes que prestigiaram os 4 dias de realização do Congresso Internacional de Tecnologia Educacional da ABT. Aproveitem a Leitura desta Edição 211/15 - Edição Especial do V Congresso, que fecha o ano de 2015 em nossas Publicações. Feliz Natal e um Próspero e Renovado ano de 2016 para todos! 2016 será o ano das Comemorações dos 45 anos de nossa Instituição, vamos comemorar com toda dignidade possível. Começaremos o ano com a Edição 212/16 - Comemorando 45 anos; Vamos Instituir um Concurso Nacional na Área de Tecnologia Educacional; Vamos realizar a "Festa do Marco 45"! Que irá destacar todos os que ajudaram e continuam a ajudar a ampliar o acesso da Tecnologia na Educação; Vamos realizar nosso Seminário e Nosso Congresso Brasileiro de Tecnologia Educacional; Vamos publicar uma Edição de Eméritos da Tecnologia Educacional Brasileira; Vamos COMEMORAR! Venha Participar conosco desta Grande Festa! Fernando da Silva Mota/Presidente da ABT
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A INTERFACE ENTRE EDUCAÇÃO E COMUNICAÇÃO Lúcia Martins Barbosa INTRODUÇÃO: NOVOS PENSADORES, NOVAS IDEIAS A abordagem transdisciplinar do conhecimento é uma proposta inovadora a qual inaugura uma nova etapa da educação, porque supera o modelo fragmentado cuja origem encontra-se no cientificismo. Esse novo enfoque da educação, além de ligar as diferentes áreas do conhecimento, aponta para uma nova maneira de se observar a realidade, porque prioriza o espírito crítico. Essa visão caracteriza-se por esquemas cognitivos que atravessam as disciplinas, compreendendo redes complexas que desempenham um papel importante no processo de aprendizagem. Há algum tempo, estudiosos como: CASTELLS (1999), LÉVY (2001), MORIN (2003), já vinham sinalizando uma nova visão da aprendizagem como um sistema complexo e não linear. As redes são para CASTELLS (1999) mais do que uma nova metáfora que superaria as mecanicista e organicista, nas quais a sociologia se baseou historicamente. As redes interativas de informação tornaram-se tanto os componentes da estrutura social quanto os agentes da transformação social: São a morfologia social de nossas sociedades. Por isso, para o autor, é justificado falar em sociedade rede nomeando assim a nova estrutura social dominante. Embora as redes tenham existido sempre como forma de organização social, com as vantagens de ter maior flexibilidade e adaptabilidade que outras formas, elas tinham um problema inerente: a incapacidade de administrar a complexidade para além de um certo tamanho crítico. Essa limitação substancial foi superada com o desenvolvimento das tecnologias da informação. É por isso que a flexibilidade pode ser alcançada sem sacrificar a performance e é por isso também que, por sua capacidade superior de desempenho, as redes vão gradualmente eliminando, em cada área específica de atividade, as formas de organização hierárquicas e centralizadas. Existem, por isso também, redes baseadas em valores alternativos aos dominantes, embora sua morfologia seja similar. Para LÉVY (2001), outro teórico da educação, essas transformações produziram impactos no campo educacional, na medida em que novas competências e habilidades são exigidas do profissional, assim como permanente aprimoramento de seus conhecimentos. Os itens de informação não são ligados linearmente, como em uma corda com nós, mas cada um deles, ou a maioria, estende suas conexões em estrela, de modo reticular. Segundo o autor, estamos tão familiarizados com essa interface que não a notamos mais. Por uma espécie de retorno em espiral à oralidade original, o saber poderia ser novamente transmitido pelas coletividades humanas vivas, e não mais por suportes separados fornecidos por intérpretes ou sábios. No entender de MORIN (2002), o mundo contemporâneo nos possibilita refletir sobre a necessidade de se adotar novas posturas e comportamentos que são influenciados pelo modo de pensar; dito de outra forma, os pensamentos determinam as práticas que se estabelecem e se desenvolvem nas sociedades. Cada vez mais, a urgência e as mudanças céleres nas diversas áreas do saber nos indicam que a aprendizagem dos indivíduos está em toda parte e em todos os tempos. A tecnologia vem provocando profundas transformações sociais e, de diferentes formas, vem promovendo alguns impactos na vida dos homens e mulheres do nosso tempo revelando ou desvelando informações e conhecimentos. Mesmo com a utilização das tecnologias na educação, os docentes continuam sendo os grandes agentes mediadores dos conhecimentos com alunos. No entanto, percebe-se que alguns professores já participam da crescente utilização das tecnologias digitais no processo de construção do conhecimento. Tanto os professores quanto os alunos
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circulam em território marcado pelos diversos dispositivos comunicacionais e a escola vem cada vez mais se aproximando desses meios. Porém, ainda encontramos em algumas instituições de ensino um sistema arcaico que não consegue cumprir o seu objetivo fim que é o de promover ensino de qualidade aos estudantes. Vale lembrar que, com as tecnologias avançadas a escola deixou de ser o único lugar do saber, pois com as mídias o saber pode circular por vários lugares e por diferentes pessoas. A INTERFACE ENTRE EDUCAÇÃO E COMUNICAÇÃO A interface entre Educação e Comunicação constitui uma nova visão da educação que vem se firmando cada vez mais no processo de ensino aprendizagem, assim como o referencial teórico que sustenta essa inter-relação. Nessa perspectiva de entendimento, é fundamental trazer para reflexão esse novo posicionamento da educação e sua contribuição para a construção de espaços comunicativos, no qual o estudante desenvolve competências e habilidades importantes para a sua formação. A concepção do ensino tradicional centrada em conteúdos constitui uma abordagem pedagógica em que o professor ensina descrevendo de forma repetitiva os conteúdos sem desafiar o estudante a novas descobertas. É uma abordagem obviamente limitada mas que ainda permeia nosso atual sistema educacional. Por isso mesmo, há necessidade de uma redefinição da forma de ensinar e de aprender e essa nova visão de Educação articulada com a Comunicação pode representar uma revolução no espaço escolar. Cabe ainda ressaltar que a Comunicação tem uma relação muito forte e direta com a Educação quando se trata de um ensino participativo e de uma educação transformadora. É importante destacar que a utilização da tecnologia possibilita a interação entre os aprendizes e desenvolve uma atitude participativa, de trocas de informações, e uma reflexão compartilhada, quando utiliza o trabalho colaborativo. O educador que possui essa visão já vem há algum tempo utilizando vários campos do conhecimento no processo de aprendizagem e cada vez mais o professor vem tomando consciência para inserir na sua prática diferentes áreas. A pedagogia de projetos e os grupos de estudos com a utilização da internet cada vez estão mais presentes na sala de aula presencial ou a distância. EDUCAÇÃO E COMUNICAÇÃO COMO UM NOVO CAMPO DE ATUAÇÃO Quando Educação e Comunicação se cruzam no processo de aprendizagem, estamos formando aprendizes capazes de usar a comunicação como uma ferramenta importante que possibilita transformar a realidade e contribuir para que eles cresçam autônomos na sua forma de pensar e com capacidade de intervir diretamente na realidade em que vivem.
EDUCAÇÃO
TECNOLOGIA
COMUNICAÇÃO
Presencia-se dessa forma, uma nova área de estudo que busca utilizar a comunicação e as suas ferramentas ou mídias: internet, rádio, jornal, televisão e cinema para práticas educativas numa perspectiva dialógica entre Educação, Tecnologia e Comunicação. Com esse enfoque, podemos afirmar que o uso da mídia na educação auxilia na construção do conhecimento de forma criativa. A comunicação
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deixa de ser vista como fenômeno tão somente midiático, de função instrumental, para integrar os planejamentos da aprendizagem significativa. A utilização dos recursos da mídia com o objetivo de desenvolver um trabalho coletivo auxilia na produção de vídeos, imagens, reportagens e documentários. Os estudantes desenvolvem pesquisas sobre diversos assuntos, fazem entrevistas, fotografam, filmam, enfim, registram tudo aquilo que consideram interessante para depois editarem os filmes, montarem jornais, panfletos educativos, fazendo da aprendizagem um recurso para difundir o conhecimento adquirido. A participação dos estudantes em ambientes que aliam educação e comunicação percebe-se claramente a melhoria na forma de se expressar, de escrever, de ser mais criativo e constitui um importante instrumento motivação dos estudantes. Por meio desse trabalho os professores conseguem resgatar o interesse dos aprendizes, que antes se mostravam desmotivados diante do processo de aprendizagem meramente conteudista e livresco. Além disso, torna a aprendizagem mais significativa desenvolvendo um processo dinâmico e prazeroso. Com isso, os estudantes têm a oportunidade de abordar temas diversificados, de forma crítica, utilizando recursos muito mais interessantes do que somente os utilizados em sala de aula. EDUCAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA PRÁTICA Uso de vídeos em educação Segundo MATTAR (2013), os vídeos têm sido cada vez mais utilizados como recurso pedagógico. O uso de vídeos respeita as teorias dos estilos de aprendizagem e das múltiplas inteligências: alunos aprendem melhor quando são submetidos a estímulos visuais e sonoros, em comparação com uma educação baseada somente em textos. Os vídeos são utilizados para enriquecer aulas presenciais e em educação a distância; os professores podem produzir vídeos, assim como os próprios alunos, como atividades de criação. A produção de vídeos pelos próprios alunos representa uma forma interessante de aprendizagem e de compartilhamento de conteúdos, além de desenvolver a criatividade, quando pesquisam on-line para selecionar imagens e músicas. Os vídeos servem também como instrumento para registrar o progresso dos alunos em atividades, dentre várias outras aplicações. O Youtube, por exemplo, agrega vídeos que podem ser compartilhados e usados em sala de aula como um recurso tecnológico interessante e motivador. Blog como ferramenta de apoio para a aprendizagem Podemos utilizar os blogs como um meio pelo qual o aluno pode livremente recriar, reinventar e até criar novas idéias baseadas no que é tratado em sala de aula. Essa ideia é corroborada pela visão da aprendizagem introspectiva, isto é, a que ocorre efetivamente de dentro para fora, excluindo a crença de que o aprender se dá verticalmente só pela introdução de informações e o trabalho estéril das mesmas. Tanto professores quanto alunos dispõem de uma série de recursos ao utilizar os blogs como ferramenta de apoio. Os professores podem propor atividades envolvendo uma produção textual que devem ser postadas nos blogs a fim de disponibilizar o conteúdo produzido, como também sugerir uma atividade livre onde cada aluno poderá postar um trabalho nesse espaço utilizando-se de algum recurso multimídia. Portanto, constitui um espaço de integração, de intercâmbio, de debate de portifólio digital, ou seja, ele apresenta várias vertentes de caráter pedagógico. Jornal on-line No entender de MORIN (2002), “é preciso que todos se ocupem da educação, construam uma nova vanguarda ante a incerteza dos novos tempos, devemo-nos
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incitar a preparar as mentes para esperar o inesperado e enfrentá-lo.”. Isto justifica que, por meio da leitura e da produção de textos on-line, se busque a inclusão de nossos alunos frente às tecnologias digitais. Uma boa estratégia de uso das tecnologias digitais que de certo estimula a aquisição de habilidades de leitura é a implementação de um projeto de jornal on-line, porque auxilia no desenvolvimento do aluno o hábito da leitura, da produção textual e da colaboração. Trabalhar com notícias de jornais pode se transformar numa importante estratégia de aprendizagem para debates, reescrita, atividades de compreensão e reflexão. Além disso, a elaboração de um jornal on-line permite ao aluno ser produtor de informação e não só consumidor. Permite, ainda, situações reais de leitura e escrita, possibilitando a observação e reflexão sobre o mundo a sua volta. Esse tipo de atividade também pode suprir a necessidade dos alunos por novidades, ao gerar diferentes fontes de conhecimento, além de ser uma possibilidade de conhecer melhor a realidade e vivenciá-la de uma forma mais dinâmica. Flickr O Flickr é um dos componentes da Web 2.0 que hospeda imagens, desenhos, ilustrações fotografias e sua característica é a possibilidade de armazenamento de suas fotografias que ficam diaponibilizadas para diferentes locais do mundo. O Flickr é, provavelmente, o melhor aplicativo online de gerenciamento e compartilhamento de imagens e tem dois objetivos principais ajudar as pessoas a disponibilizar fotos e permitir novas maneiras de organizar as fotos e vídeos. É considerado um dos componentes mais interessantes da Web 2.0, devido ao nível de interatividade permitido aos usuários. O site adota o popular sistema de categorização de arquivos por meio de tags (etiquetas) Conforme SANTAELLA (2007), essas imagens são voláteis, líquidas, enviadas pelas redes, cruzam os ares, ubíquas, ocupando muitos lugares ao mesmo tempo. Ou seja, o observador já não se locomove para ir à foto, pelo contrário, ela viaja até o observador. Google drive O Google drive é uma ferramenta que permite a criação textual compartilhada unindo uma ou várias disciplinas, conforme o tema proposto, facilitando a construção do conhecimento em rede com saberes de diferentes áreas do conhecimento, configurando a interdisciplinaridade. Ele permite aos usuários criar e editar documentos online ao mesmo tempo colaborando em tempo real com outros usuários. As redes de compartilhamento funcionam como estruturas cognitivas interativas pelo fato de terem características hipertextuais. Os estudantes conseguem situar-se no interior de ecologias cognitivas e o conhecimento passa a acontecer sob a forma daquilo que LÉVY (2001) denomina inteligência coletiva. O conhecimento coletivo, fruto do compartilhamento de conhecimentos individuais, representa algo maior do que a soma desses conhecimentos em separado. Portanto, é uma ferramenta de fácil aplicação que pode se incluída nas práticas educativas proporcionando maior diversidade de estratégia comunicativa. TEMAS PARA DEBATE DESAFIOS E PERSPECTIVAS NO CAMPO EDUCATIVO De que forma preparar profissionais diante da nova realidade, como atores efetivos para interagir com a sociedade? Desenvolvendo competências? Que competências?
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Em consequência das mudanças no mundo contemporâneo necessitamos de novas formas de ensinar e de aprender. Quais são elas? Elabore uma prática docente a ser implementada na sala de aula relacionandoa ao binômio: Educação e Comunicação. Referências Bibliograficas CASTELLS, M. A Sociedade em Rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999. LÉVY, P. As Tecnologias da Inteligência: O Futuro do Pensamento na Era da Informática. Rio de Janeiro: Editora 34, 2001. MATTAR, J. Tutoria e interação em educação a distância. São Paulo: Cengage Learning, 2012. MATTAR, J. Web 2.0 e Redes Sociais na Educação. São Paulo: Artesanato Educacional, 2013. MORIN, E. Educação e Complexidade: Os Sete Saberes e outros ensaios. São Paulo: Cortez, 2002. SANTAELLA, Lucia. Navegar no ciberespaço. O perfil cognitivo do leitor imersivo. São Paulo: Paulus, 2004.
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APRENDIZAGEM MEDIADA X APRENDIZAGEM CONVENCIONAL
Mary Sue C. Pereira RESUMO Aprendizagem Convencional x Aprendizagem Mediada é o objeto de discussão e reflexão causada principalmente pelo desconhecimento de muitos, do real significado. O espaço educativo presencial e as possibilidades do ensino a distância mediados pela tecnologia apresentam recursos distintos em suas metodologias e processos pedagógicos com ritmos e dimensões diferentes. A tecnologia otimiza tempo e espaço com a virtualidade possibilitando a EAD, além de propiciar novas habilidades e conhecimentos para docentes e discentes. Este é um desafio para os profissionais da educação, como também das instituições de ensino que ainda continuam indecisos quanto ao uso dessas ferramentas tecnológicas na sala de aula. Para realização dessas mudanças no processo de aprendizagem, na modalidade EAD, o planejamento pedagógico é a chave do sucesso de todo esse processo.
Palavras–chave: Educação, Aprendizagem, Tecnologia
Introdução Sabemos que a aprendizagem é um processo de elaboração mental e subjetivo pelo qual, certos conteúdos, crenças e convicções são modificados e cedem espaço para novas formas de pensar o mundo. Sabemos também que essa transformação ocorre através da relação dialógica entre o educador e o educando, e que devemos considerar a “bagagem” trazida pelos educandos. Como então planejar um processo educativo sem identificar o que forma e informa os alunos? Conhecer a bagagem cultural dos estudantes, entendendo a cultura de modo abrangente, é entender como são constituídas sua cultura e sua identidade para, a partir desse conhecimento, poder, através da comunicação educativa, forjar uma cultura comum, interagindo com nossos alunos. Chamou-nos atenção o levantamento da BBC Brasil que, a partir das opiniões e debates de especialistas, indicou Dez tendências relacionadas ao uso da tecnologia em sala de aula e experiências de seu uso na prática. Algumas dessas tendências serão abordadas a seguir:
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Fonte: IDOETA, BBC Brasil, São Paulo, SP, 2014. Disponível em http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/12/ Acesso em Abril/2015. •
A educação bimodal: o Ensino Híbrido.
Aparecerá muitas vezes como “blended learning” na literatura. Uma definição bem clara sobre tal pensamento está na matéria intitulada ENSINO HÍBRIDO OU BLENDED LEARNING do site Porvir, quando descrevem o ensino híbrido como “a combinação de aprendizado off-line e on-line dentro de sala de aula, unindo os benefícios dos métodos tradicionais de ensino com os da utilização de ferramentas tecnológicas educacionais.” (Setembro/2012; disponível em http://porvir.org/wiki/ensino-hibrido-ou-blended-learning Acesso: abril/2015). Desta forma, podemos destacar pontos importantes em que a tecnologia contribui de maneira efetiva e dinâmica no processo educacional. •
O professor não é substituído.
As expressões facilitador e mediador ganham destaque, pois comungam com a tecnologia, objetivamente orientando dinamicamente as possibilidades de construção dos conhecimentos de seus alunos. •
Processos não são modificados, são melhorados.
Não é necessária uma revolução, pois a ajuda advinda da tecnologia auxiliará o aprendizado e trabalhará os mais intrigantes conteúdos. Facilitando acesso ao mundo real, a tecnologia estabelece as conexões que motivam muito mais os aprendentes a se comprometerem com os estudos. No documento da UNESCO (comentado por IDOETA, BBC Brasil, São Paulo, SP, 2014. Disponível em http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/12/ Acesso em Abril/2015), vemos softwares, apps, tablets, sendo entendidos como maneiras de proporcionar “oportunidades práticas para exercitar e aplicar competências”. •
O Ensino Adaptativo (adaptive learning).
É o processo de aprendizagem que usa softwares, que propõem atividades diferentes para cada aluno, sob medida, a partir de respostas e reações a tarefas. Ainda no levantamento feito pela BBC Brasil, destaca-se o software brasileiro Geekie, usado numa Plataforma, quando ao interagir com o aprendente “percebe suas aptidões e dificuldades e traça um plano de estudos adaptado a elas”. UNESCO (comentado por IDOETA, BBC Brasil, São Paulo, SP, 2014. Disponível em http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/12/ Acesso em Abril/2015) Com
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propriedade, o documento Da BBC Brasil identifica o Ensino Adaptativo como agente de customização e personalização. •
Aprendizado baseado em jogos (Game-based learning).
Processo de aprendizagem que aposta no uso de jogos para apresentar o conteúdo de uma forma mais interessante, motivar os alunos desenvolver sua criatividade e acompanhar seu desempenho. Usados adequadamente, videogames, além de exigir mais concentração, contribuem para um aprendizado mais prazeroso e divertido, mesmo exigindo maior concentração e conhecimento dos alunos sobre as matérias escolares.
Considerações Finais. A partir das reflexões apresentadas acima, podemos compreender quão importantes são as tecnologias em relação ao processo de ensino e aprendizagem. Pensar na educação permeada pela tecnologia nos abre um mundo de inúmeras possibilidades e diversas maneiras de estimular o aprendente a se envolver cada vez mais no processo. No entanto é importante lembrar que tais recursos tecnológicos somente agregam valor ao processo de ensino quando estiverem acompanhadas de um bom planejamento pedagógico. Determinadas disciplinas mostram-se como interessantes para se aplicar tais recursos, como por exemplo Didática, Filosofia, Matemática, dentre outras. Vale ressaltar alguns aspectos como possibilidades de mudança sobre o assunto abordado: • • • •
A AMT, ainda que espontânea, buscada pelo aprendente, não pode continuar a ser vista pelo professor como concorrente; Deve-se ter o cuidado de não repetir na EAD modelos convencionais presenciais inadequados; É importante estar sempre atento e buscando responder qual a real finalidade da educação; Por fim devemos estar certos de que caminhamos para uma só Educação!
Referências Bibliográficas. ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. São Paulo, Mestre Jou,1982. CHAVES, Eduardo. Tecnologia na Educação, Ensino a Distancia e Aprendizagem Mediada pela Tecnologia: Conceituação Básica. São Paulo, Unicamp, 1999 GALVÃO, Edilamar. A explosão da informação. Seminário intitulado “A Explosão da informação”. São Paulo, Sesc, 1997 Glossário de Tecnologias Aplicadas à Educação.