Lingua Estrangeira e o Processo de Aquisicao

June 3, 2017 | Autor: Fernanda Gadelha | Categoria: Languages and Linguistics, English, Students, Teachers
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Fernanda Karen Medeiros Gadelha

Língua Estrangeira e o Processo de Aquisição


"O aprendizado de uma segunda língua desde cedo é bastante comum na maioria dos países. Atualmente, ser fluente em mais de um idioma é praticamente um critério de sobrevivência. A língua está diretamente ligada à identidade e à cultura das pessoas". (VIEIRA, 2008, p.34).
Neste mundo tão globalizado que vivemos, somos obrigados a conhecer uma ou várias línguas além da nossa, o que torna comum o ensino de uma língua estrangeira nas escolas regulares. Apesar do constante crescimento no ensino de línguas, ainda existe uma deficiência na aprendizagem. Os alunos das escolas regulares passam em média 12 anos dentro da escola e recebem informações que serão usadas, ou não, em suas futuras ocupações. Uma dessas informações é a língua estrangeira, que com o passar de todo esse tempo, deveria tornar os alunos fluentes, o que não acontece.
Uma das maneiras mais eficazes, em se tratando do ensino de uma segunda língua, é o ensino da língua para crianças que ainda estão no processo de aquisição da língua materna. Segundo a Resolução CEB n°6/2010, uma criança deve ter 4 anos completos até 31 de março do ano da matrícula, o que a enquadra no grupo de crianças em processo de aquisição de línguas. Essas crianças possuem uma receptividade maior para novidades, inclusive uma língua, pois possuem maior facilidade no aprendizado, quando estimuladas. Essa facilidade deve ser aproveitada, incluindo o ensino de uma língua estrangeira no currículo da Educação Infantil em todas as escolas do país.
A crença de que as crianças aprendem uma língua estrangeira melhor do que os adultos, ganhou força na Hipótese do Período Crítico, primeiramente apresentada por Lenneberg (1967) que acredita que o período de aquisição se dá após os dois anos de idade. Segundo Lenneberg, as células do cérebro das crianças são muito mais receptivas, sendo que este órgão estaria controlado por um relógio biológico e, passado esse período de flexibilidade, o aprendizado de uma segunda língua se torna mais difícil. (Paráfrase – De acordo com FERRARY, Magali, 2007, p.64).
Avaliando todas as informações acima citadas, confirmamos a hipótese de que para mudar o resultado de alunos sem informação mínima da língua estrangeira, devemos concentrar o verdadeiro ensino nas crianças em processo de aquisição de línguas, podendo não somente, aumentar a quantidade de falantes de uma língua estrangeira, como também a valorização das línguas no âmbito escolar.








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