Linhas de Campo

I / V


Disciplina: Física Experimental III
Professora: Silvana Azambuja


Linhas
de
Campo


Aluno: Ronaldo Vieira
Matricula: 201505451434
Curso: Eng. Produção
Turma: 3084
Introdução
Corpos eletrizados assim como ímãs atraem outros corpos mesmo sem tocá-los.
Newton estudou a força gravitacional a partir de sua teoria da gravitação universal, descrevendo assim a força gravitacional como uma força à distância. De mesmo modo Coulomb descobriu que a lei que descreve a força entre cargas elétricas também é uma força à distância. Entretanto a sociedade nunca foi muito receptiva com essas ideias de forças a distância pois essas não são facilmente observáveis no cotidiano.
Um físico chamado Faraday não gostava dessa ideia de ação à distância e apresentou outro modelo de explicação para esse fenômeno, não se deixando enganar pelos sentidos. Imaginou então que os ímãs e cargas elétricas deveriam criar, ao seu redor, uma espécie de "fantasma" inodoro, invisível e imperceptível ao tato, que seria responsável pelas interações sobre os objetos, cargas elétricas e ímãs.
E mais pra frente esse "fantasma" foi enfim comprovado através de experimentos e nomeado de Linhas de campo magnético.
Esse relatório tem por sua vez o objetivo de estudar esse assunto e comprovar a teoria estabelecida por esses antigos físicos de forma prática.


Teoria

Teoricamente fica definido que as cargas são repelidas pelos polos positivos e atraídas pelos polos negativos. E quando as cargas estão submetidas a força de interação de ambos os polos ao mesmo tempo como na imagem acima pode-se observar uma interação de certa forma paralela nas cargas posicionadas entre os polos indo do polo positivo para o negativo.

Quando se posiciona apenas um dos polos em interação com as cargas, observa-se um comportamento radial de forma divergente ou convergente de acordo com o polo usado.




Quando se aproxima duas cargas positivas ocorre um certo aumento do campo de interação, porém também observa-se uma área entre as cargas em que as cargas são repelidas e o mesmo ocorre quando os polos são negativos.

Materiais utilizados
Mesa projetável para espectros magnéticos;
Ímã permanente (bastão).

Procedimento experimental
Com a orientação da professora e seu auxílio colocou-se a mesa projetada em uma superfície plana com cuidado para que as sementes não fossem movidas para que todas estivessem no mesmo sentido, chamou-se essa posição de condição inicial no decorrer do experimento.
Em seguida recebeu-se orientação para que fizéssemos anotações do comportamento das sementes em diferentes posições de interação com o ímã.
Colocou-se o ímã no centro da mesa com o polo positivo estabelecendo a interação e observou-se a formação de uma radial ao seu redor. Colocaram-se a mesa na condição inicial e repetiu-se o mesmo procedimento, desta vez com o polo negativo e observou-se o mesmo comportamento. Então repetiu-se ambos os procedimentos com mais a atenção e com uma observação mais analítica e observou-se que cada polo atraia um lado da semente, isto é quando mudávamos os polos mudava o lado da semente que ficava virado para o centro do polo, admitindo o lado que era atraído pelo polo negativo como frente, foi possível observar o comportamento convergente e divergente de interação.
Após esse procedimento e discursão, colocou-se a mesa na condição inicial e aproximou-se todo o bastão do centro da mesa e foi possível observar toda a interação com ambos os polos ao mesmo tempo, como o previsto na teoria, aparentemente as sementes do centro do bastão não haviam sofrido interação, mas virando a mesa foi possível observar que isso ocorreu porque as sementes já estavam na posição de interação e como o ímã não era tão forte não as alterou.
Em seguida novamente a partir da condição inicial foi pego emprestado com o grupo ao lado outro ímã semelhante ao que usávamos, e manualmente aproximamos os polos iguais e em seguida foi posicionado na mesa todo o bastão e novamente a expectativa teórica foi satisfeita. Com isso foi encerrado o experimento.







Conclusão
O experimento foi considerado por todos do grupo como um sucesso, uma vez que foi possível comparar as conclusões teóricas com as expectativas práticas.
Foi possível observar a interação magnética com corpos o que Faraday anos atrás definiu como uma espécie de fantasma e hoje é conhecido como linhas de força magnéticas, uma área primordial para a física moderna que em muito contribuiu com o avanço tecnológico desde o começo do seu estudo.


Bibliografia
HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física 3 – Eletromagnetismo. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1983.

TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física para cientistas e engenheiros: Eletricidade & Magnetismo e Ótica. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC.