Literatura e educação

July 3, 2017 | Autor: Joaquim Botelho | Categoria: Literary Criticism
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Literatura e Educação






Joaquim Maria Botelho


A educação se concretiza principalmente na consciência da identidade.
E não se pode definir uma identidade sem história, sem "vaca e sem
bandeira", como diria Pablo Neruda.
Por essa razão quero fazer aqui uma análise do caminho que a literatura
percorreu desde o lançamento da primeira obra impressa efetivamente
brasileira: Suspiros Poéticos e Saudades, de Gonçalves de Magalhães. No
prólogo do livro, datado de julho de 1836, o próprio poeta fala de sua
obra:


Este livro é uma tentativa, é um ensaio; se ele merecer o público
acolhimento, cobraremos ânimo, e continuaremos a publicar outros que já
temos feito, e aqueles que fazer poderemos com o tempo.
É um novo tributo que pagamos à pátria, enquanto lhe não oferecemos
coisa de maior valia; é o resultado de algumas horas de repouso, em que a
imaginação se dilata, e a atenção descansa, fatigada pela seriedade da
ciência.
Tu vais, ó livro, ao meio do turbilhão em que se debate nossa pátria;
onde a trombeta da mediocridade abala todos os ossos, e desperta todas as
ambições; onde tudo está gelado, exceto o egoísmo: tu vais, como uma folha
no meio da floresta batida pelos ventos do inverno, e talvez tenhas de
perder-te antes de ser ouvido, como um grito no meio da tempestade.


Pois vou começar de outro jeito.


Não existe realidade neutra. Nem no campo da arte.
Bakhtin sintetizou a ideia dessa maneira: "pode-se opor a realidade à
arte somente como algo bom ou verdadeiro pode ser oposto ao belo".
Platônico - a arte está no campo das ideias. Aristóteles refinou um pouco o
pensamento de Platão: a realidade é a mimesis, a imitação da arte.
Aristóteles, na Poética, dizia que a definição se faz pelo gênero
próximo e pela diferença última.
Por exemplo: esta feira pluralidade de temas. O gênero próximo é feira;
a diferença última é plural. Se quisermos aplicar a mesma definição à
literatura e à história, vamos precisar encontrar qual é a diferença última
entre essas duas expressões da comunicação.












A literatura e a história compartilham o mesmo gênero próximo: o
conjunto de informações. Podemos arriscar que a diferença última entre elas
é o tempo. A história tem forçosamente um olhar sobre o passado. Mas um
romance pode ser escrito hoje, antevendo uma situação no futuro (Júlio
Verne, por exemplo). Ou um romance pode ser escrito hoje, versando sobre um
evento passado. Marguerite Yourcenar escreveu Memórias de Adriano em 1951,
imaginando uma autobiografia do imperador romano, que reinou entre 117 e
138. O conteúdo literário é datado, mas a estética da escritora é do século
XX. Shakespeare, vivendo hoje, não conseguiria descrever, como descreveu,
as cores da Inglaterra do século XVII.
Vamos a Machado de Assis, no seu artigo Instinto de Nacionalidade,
publicado em 1873: "O que se deve exigir do escritor, antes de tudo, é
certo sentimento íntimo, que o torne homem do seu tempo e do seu país,
ainda quando trate de assuntos remotos no tempo e no espaço".
Marguerite Yourcenar não consegue se despir da cultura de mulher do
século XX. Ela traz em si, inexoravelmente, o domínio cultural do seu tempo
e do seu território espacial. Sua formação estética é de hoje, de seu
tempo.
Além disso, a literatura só consegue ser convincente e, portanto
compreensível, quando o ponto de vista do autor atua em interlocução com
outros pontos de vista, com outras vozes. Não falo de conteúdo (ou não
teríamos, por exemplo, a deliciosa invenção que é o Barão de Munchausen),
mas de estética. O leitor precisa crer na elaboração, no modus faciendi da
obra literária.


Para a história, interessa o fato. Para a literatura, interessam as
possibilidades do fato.


Posto isto, precisamos lembrar que o fonema precede a sílaba. Ou seja,
a literatura, assim como a história, foi concebida inicialmente para ser
ouvida, não para ser lida. Os primeiros poetas, como os primeiros
historiadores, não escreveram. Passaram oralmente as informações até que
alguém as começou a registrar, por escrito. Cada contador contou o texto ou
a história conforme a sua formação estética – ou seja, o estilo foi sendo
atualizado, embora o conteúdo continuasse a ser datado.
Digo isso para resgatar a origem da literatura brasileira, inicialmente
assentada sobre os sermões e as leituras em voz alta nos serões de família,
já que a sociedade do Brasil colonial era composta de 95% de pessoas
analfabetas. Antonio Candido, no livro Literatura e Sociedade, atribuiu a
Machado de Assis a virtude de ter sido um dos primeiros brasileiros a
escrever para ser lido.


Apenas como complemento de raciocínio, vamos ver o que Machado de Assis
escreveu sobre a produção de uma literatura genuinamente brasileira: "o que
caracteriza o traço de nacionalidade de uma literatura é a observação
profunda da paixão e do caráter, num esforço mais denso do que a descrição
de base realista, e a busca do universal, sem perder de vista aspectos como
a cor local, os costumes nativos, as belezas naturais, os tipos brasileiros
e o ambiente nacional. Mas sem, a cada um deles, se prender como atributo
único e definitivo". Com esse "instinto de nacionalidade", Machado de Assis
acalentava o desejo de criar uma literatura independente que formasse o
público. Ao mesmo tempo, defendeu a contextualização sociológica da
literatura.


90 anos depois, Antonio Candido retomaria a discussão, desfazendo o
mito de que a obra literária possa existir desligada do seu contexto
histórico-social. Do contrário, fica falsa, falsa fica, falsifica,
empobrece.
Antonio Candido recomenda que o escritor precisa estar atento para
compreender as correntes, períodos e constantes estéticas. Traz à luz o
papel do público, mediador entre o autor e a obra. E assevera que escrever
é propiciar a manifestação alheia, em que a nossa imagem se revela a nós
mesmos. O que remete a Sartre e à ideia do pacto com o leitor. Vamos
lembrar que Sartre dizia que o inferno são os outros.
Neste ponto, Antonio Candido se aproxima da análise de Georg Lukács
sobre o romance como gênero literário inerente à sociedade capitalista.
Lukács escreveu o livro "Romance Histórico" em 1936, e enumerou
características dessa produção literária:
a) traça grandes painéis históricos, abarcando determinada época e
determinado conjunto de acontecimentos; b) utiliza a metodologia da escrita
da História, organizando as informações em observância a uma temporalidade
cronológica dos acontecimentos narrados; c) vale-se de personagens
fictícias, puramente inventadas, na análise dos acontecimentos históricos
(do contrário o gênero seria biografia); d) as personalidades históricas,
quando presentes, são apenas citadas ou integram o pano de fundo das
narrativas; e) os dados e detalhes históricos são utilizados com o intuito
de conferir veracidade à narrativa, aspecto que torna a História
incontestável; f) o narrador se faz presente, em geral, na terceira pessoa
do discurso, numa simulação de distanciamento.


Roland Barthes, em O prazer do texto, escreveu esta gostosura:


O prazer do texto não é forçosamente triunfante, heroico,
musculoso. Não tem necessidade de se arquear. Meu prazer pode muito
bem assumir a forma de uma deriva. A deriva advém toda vez que eu
não respeito o todo e que, à força de parecer arrastado aqui e ali,
ao sabor das ilusões, seduções e intimidações da linguagem, qual
uma rolha sobre as ondas, permaneço, imóvel, girando em torno da
fruição intratável que me liga ao texto (ao mundo). Há deriva, toda
vez que a linguagem social, o socioleto, me falta (como se diz:
falta-me o ânimo). Daí por que um outro nome da deriva seria o
Intratável – ou talvez ainda: a Asneira.




Romance histórico


Neste ponto, quero comentar a questão que propus no início deste
trabalho: a diferença última entre literatura e história é o tempo. Não é
por acaso que Machado de Assis dizia que a gente mata o tempo e o tempo nos
enterra.














O diálogo com o tempo histórico é uma tensão que se concretiza na
relação entre escritor e público (aliás, o grande projeto do Romantismo era
exatamente a reconstrução do passado, de acordo com Bakhtin, em sua
Estética da Criação Verbal). Não existe obra literária sem o público que a
aplauda, que a negue ou que a ela seja indiferente. A literatura, afirma
Antonio Candido, é um sistema vivo de obras, um circuito formado pelo
conjunto obra/público/autor, e que evoluiu, no século XX, para a tríade
público + papel social do escritor + nacionalismo. Coisa que Machado de
Assis também já antecipava em seu artigo.
Portanto, nativismo e civismo foram grandes pretextos para a
justificação da atividade criadora, tendo resultado no Romantismo
brasileiro.
Essa reflexão foi retomada contemporaneamente pelos estudiosos Roberto
Schwarz e Carlos Nelson Coutinho (este recentemente falecido), sobre a
democracia e sobre as bases da literatura "nacional-popular". Que é a
decisão de agregar, à obra literária, os costumes, o folclore, as ideias e
valores, enfim os elementos típicos de um povo, ou melhor ainda, dos povos.
De novo: não existe realidade neutra – nem na arte.


Os escritores dos séculos XVIII e XIX trabalhavam para uma elite e, por
isso, eram dependentes da ideologia dominante. Simplesmente porque o
público em geral não comprava livros, e não era dado ao escritor viver da
venda dos livros publicados. D. Pedro II deu grande apoio aos escritores,
nessa época, por meio da prebenda e do favor imperial. A iniciativa, embora
possa ser vista hoje como uma evidência do preparo e da boa-vontade
intelectual do imperador, deveu-se principalmente ao fato de que
interessava à casa real que o Brasil obtivesse, ao lado da independência
política de Portugal, também a sua independência literária. Mas o favor
imperial vinculou o escritor à administração, à burocracia e à política, e
essa relação escritor/público, intermediada pelo Estado, tolheu de certa
maneira a autenticidade e a qualidade das produções da época. Em uma
entrevista publicada na coleção Cadernos de Debate, Carlos Nelson Coutinho
se remete ao século XIX para analisar a gênese econômica da nossa história.
Comenta, na cultura brasileira, evidências da "teoria do favor" de Roberto
Schwarz, e o que Thomas Mann chamou de "intimismo à sombra do poder".


Hoje ainda se mantém um pouco disso, no Brasil, haja vista a quantidade
de publicações que procuram financiamento público, seja pela Imprensa
Oficial do Estado, seja pelas secretarias de cultura e outros órgãos
oficiais de financiamento, e pelas leis de incentivo. Ninguém se opõe a
isso, porque o papel do governo é, também, o de fomentar a cultura.
O que não se pode é delegar às empresas, que escolhem a quem doar a
verba contemplada pelas leis de incentivo, o papel de definir a política
cultural de um país. E que acabam doando para si mesmas: é o caso do Itaú
Cultural, entidade na qual o Banco Itaú investe quase a totalidade do seu
imposto de renda devido. Um desvio evidente da Lei Rouanet.


E mais: os autores não podem ficar sujeitos apenas às opiniões
subjetivas dos críticos de literatura, a maioria deles comprometida com
elementos do poder. É o que eu defendo no meu livro "Imprensa, poder e
crítica".








Mas vamos retomar o tema. O que faz o romance histórico?


Recria a história oficial do Brasil pelo viés da ficção. Em duas
vertentes: às vezes atualizando acontecimentos com novas informações, às
vezes revisando informações.
Muitos autores, escrevendo sob regimes ditatoriais, tiveram que lançar
mão de artifícios de narrativa. E aí exploraram exatamente a dialogia de
Bakthin – entre a linguagem explícita e a implícita, são duas histórias
sobrepostas.


O romance histórico, atualizado em várias facetas e estilos, ao longo
do tempo – porque o mundo se modifica –, de certa maneira definiu a
identidade literária do Brasil. Nós tivemos alguns projetos para a nossa
literatura.
O primeiro, e mais marcante, foi o indigenismo e o nacionalismo
de José de Alencar (As minas de prata, A Guerra dos mascates) e
de Gonçalves Dias.
Depois veio, no rastro europeu de Eça de Queiroz, o regionalismo
de Visconde de Taunay (com o livro Inocência) e o realismo de
Aloísio de Azevedo (O Cortiço).
No final do século XIX, Euclides da Cunha apresentou um projeto
científico, positivista, e ao mesmo tempo um projeto estético,
com Os Sertões. Foi o primeiro autor a falar do brasileiro, o
povo dos sertões, sem se confinar às favelas do Rio de Janeiro,
por exemplo.
Não podemos nos esquecer da importância dos primeiros
historiadores da literatura brasileira, com seus debates e
polêmicas públicas: José Veríssimo e Sílvio Romero.
A Semana de Arte Moderna (em 1922) trouxe o inconformismo e a
novidade: o antropofagismo, a iconoclastia, a forma livre e
libertária.
Monteiro Lobato tinha um projeto para o Brasil. Um projeto
literário e político, com traços do nacionalismo gerado na Semana
de Arte Moderna e que melhorava o conceito indigenista e
nativista lançado décadas antes por José de Alencar. Criou
personagens brasileiros da silva. Negros (como a Tia Nastácia e o
velho Barnabé), animais (como o porco Rabicó e o burro falante),
imigrantes (seu Elias da venda), tudo revestido da fantasia
infantil mas inserido num contexto conjuntural do Brasil da
época. Na literatura, especificamente na infantil, Lobato falava
pela boca da impertinente boneca Emília (o seu alter-ego),
cutucando os poderosos. Nesse projeto literário, tornou Emília
uma espécie de Tom Sawyer tupiniquim, apostando na formação do
público leitor.
o regionalismo da geração de 45 (Valdomiro Silveira, primeiro,
depois Bernardo Ellis, Amadeu de Queiroz, José Lins do Rego,
Jorge Amado, J. Simões Lopes Neto, Graciliano Ramos)
o romance metalinguístico de Guimarães Rosa não foi um projeto
literário, mas representou uma tendência.
o romance histórico propriamente como gênero - Érico Veríssimo,
com o Tempo e o Vento; Rachel de Queiroz com O Quinze.
o realismo fantástico de Murilo Rubião – vários dos seus livros,
aliás, foram traduzidos para o alemão, como o "O Pirotécnico
Zacarias" e "A Casa do Girassol Vermelho". E o realismo
fantástico de J. J. Veiga, como Os Cavalinhos de Platiplanto, em
1959,A hora dos Ruminantes, em 1966.
o romance sinfônico de Autran Dourado, por exemplo em "A Barca
dos Homens", numa correlação com Cem Anos de Solidão, de Gabriel
García Márquez.
a retomada do romance histórico nos anos 70 (quando passou a ser
chamado de romance histórico-social), constituiu uma nova leitura
da nossa identidade sociológica (Antonio Candido, Darcy Ribeiro),
na onda europeia de Memórias de Adriano, de Marguerite Yourcenar,
por exemplo. Para citar apenas três produções dessa época: Márcio
Souza, com o carnavalizante Galvez, o imperador do Acre (de
1975), Deonísio da Silva com A cidade dos padres (1986), e Rubem
Fonseca com Agosto (1990).


No Brasil, logo depois dos anos 70, apareceram numerosos romances
voltados para a recuperação e a escrita da história nacional. Autores
contemporâneos e os romances históricos em voga no Brasil:
Laurindo Leal (1808)
Jorge Caldeira (Mauá, um magnata do império)
Fernando de Morais (Olga Benário)
Moacir Scliar (A estranha nação de Rafael Mendes)
Rubem Fonseca (Agosto)
Luiz Ruffato (Mamma son tanto felice)
Ana Miranda (Boca do Inferno)
Silviano Santiago (Em liberdade, 1981, tendo Graciliano Ramos como
personagem que fala de si em um diário)
Zélia Gattai, com Anarquistas, graças a Deus
Luiz Antonio de Assis Brasil (Cães da Província)
José Roberto Torero (com o título garboso de Galantes memórias e
admiráveis aventuras do virtuoso Conselheiro Gomes, o Chalaça,
publicado em 1994)
Antonio Olinto, em 2001, publicou a sua belíssima trilogia Alma da
África
Plínio Cabral – O mistério dos desaparecidos
Milton Hatoum - Relato de um Certo Oriente
Levi Bucalem Ferrari - O sequestro do senhor empresário
Raduan Nassar – Lavoura Arcaica
Antonio Torres – Pelo fundo da agulha
Luiz Vilela – Bóris e Dóris
Jeanette Rozsas – Qual é mesmo o caminho de Swan?
Heloisa Nunes – Amor e desejo
Adriana Lisboa – Sinfonia em branco










Uma exceção, no contexto da nossa discussão de hoje, foi Euclides da
Cunha. Não escreveu um romance, mas fez literatura de excepcional
qualidade. Jornalista, escreveu a melhor reportagem produzida em língua
portuguesa: OS SERTÕES. Mas o livro foi mais do que uma série de
reportagens. Foi um projeto estético, de cunho positivista, científico, mas
pejado de análise e de crítica. A própria linguagem, escorreita e
exuberante, era uma espécie de contestação ao gosto literário da época. Mas
nem os seus críticos entenderam a lição. Penso que o resgate que Euclides
da Cunha fez do sertanejo, que o europeizado Brasil litorâneo não conhecia,
foi um dos grandes impulsos para a criação do movimento modernista de 1922.



Foi na época de Euclides da Cunha que surgiu no Brasil a moderna
"estética", ou a filosofia da arte, baseada nas obras de Kant, Hegel e
Schiller, entre outros. Por esse tempo a literatura havia deixado de ter
qualquer função óbvia, já que o escritor não era um trabalhador a soldo da
corte, da igreja ou de um mecenas da literatura. E, se a função não era
óbvia, certamente era uma função simbólica. A partir dessa ilação, para o
romantismo, o símbolo tornara-se a panaceia de todos os problemas.


E agora?


Com a crescente produção de romances históricos, pode-se temer que a
ficção literária esteja morta e que tenha cedido espaço para a história.
Mas nenhuma das duas está morta, embora às vezes possa parecer.
Quero lembrar o crítico inglês Terry Eagleton, que compôs esta
alegoria: "Nós sabemos que o leão é mais forte que o domador, que também
sabe disso. O problema é que o leão não sabe. Não é de todo impossível que
a morte da literatura ajude o leão a acordar."





BIBLIOGRAFIA


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