Lixo Domiciliar e Eletrônico

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Lixo Domiciliar e Eletrônico Gustavo Keller Pereira¹, Gustavo Teixeira¹, Renan Daniel Völz¹, Gilvete Silvania Wolff Lírio2 ¹Universidade Regional Integrada Alto Uruguai a das Missões – URI – Departamento das Engenharias e Ciência da Computação – Santo Ângelo, RS - Brasil 2

Universidade Federal de Santa Maria – UFSM – Santa Maria, RS - Brasil [email protected], [email protected], [email protected], [email protected]

Abstract. The garbage disposals is an issue that raises questions in many ways, from education of citizens and to the analysis of what the government and companies have done to help this problem. This article describes the results of a survey about the domestic and junk, mostly held in Santo Angelo and individuals whose average age is 25 years. With a theoretical framework for foundation, it was formulated a questionnaire with 24 questions in order to get the profile of the respondents and question them about the garbage disposal, waste sorting, junk and responsibilities. The questionnaire was promoted through Google Forms, which generated graphs for further analysis. Descriptive statistics were used to assess age-related data. Among several findings, it is emphasized that, in 60% of households, selective collection is performed and that approximately 80% of people are familiar with the products that can be recycled. Most respondents still considers the population as the main responsible for the effectiveness of selective collection in the country. Interactive dumps are, according to the results, a great incentive for the selective collection increases. The practice of environmental education at all levels of society, is still the best way to help the environment not to suffer with poor disposal of waste, both domestic and electronic. Keywords: E-waste. Waste Sorting. Destination of Garbage. Environmental Education. Descriptive Statistics. Resumo. O destino do lixo é um assunto que gera discussões em vários aspectos, desde a educação dos cidadãos e até a análise de o que o governo e empresas têm feito para ajudar nesse problema. Este artigo descreve os resultados de uma pesquisa a cerca do lixo doméstico e eletrônico, realizado majoritariamente na cidade de Santo Ângelo e com indivíduos cuja média de idade é de 25 anos. Com um referencial teórico para embasamento, foi formulado um questionário com 24 perguntas, com o objetivo de obter o perfil dos entrevistados e questioná-los quanto ao destino do lixo, coleta seletiva, lixo eletrônico e responsabilidades. A aplicação do questionário promoveu-se por meio do Google Forms, que gerou os gráficos para posterior análise. Foi usada a estatística descritiva para a avaliação de dados relacionados à idade. Dentre as diversas conclusões, destaca-se que, em 60% das residências, a coleta seletiva é realizada e que aproximadamente 80% das pessoas estão familiarizadas com os produtos que podem ser reciclados. Grande parte dos entrevistados ainda considera a população como a principal responsável para a efetivação da coleta seletiva no país. Lixeiras interativas são, segundo os resultados, um ótimo incentivo para que a coleta seletiva aumente. A prática

da educação ambiental, em todos os níveis sociais, ainda é a melhor forma de ajudar o meio ambiente a não sofrer com a má disposição do lixo, tanto doméstico quanto eletrônico. Palavras-chave: E-lixo. Coleta Seletiva. Destino do lixo. Educação Ambiental. Estatística Descritiva.

1. Introdução O destino do lixo, em geral, deveria ser preocupação de todos os indivíduos, pois a má disposição do mesmo pode acarretar em consequências para todos. Sabe-se de muitas campanhas de conscientização e que em várias escolas, no ensino fundamental, os professores realizam oficinas de reciclagem e afins. Mas ainda assim nós nos deparamos, cotidianamente, com algum lixo jogado no chão. Logo, o esforço atual ainda não é suficiente para erradicar esse grande problema. Esse trabalho, por meio de uma pesquisa, busca questionar uma amostra de indivíduos na opinião deles em relação ao lixo doméstico e eletrônico. Desse modo, ocorre o incentivo indireto à coleta seletiva, uma vez que os indivíduos podem questionar a si mesmos essas questões relacionadas ao destino do lixo. O objetivo geral dessa pesquisa é obter informações sobre o que as pessoas estão fazendo com o lixo domiciliar e eletrônico atualmente. Sabe-se que a sociedade está, à passos lentos, caminhando em direção à uma maneira de viver que agrida menos o meio ambiente. Nesse sentido, busca-se realçar ainda mais a importância do destino correto do lixo. Ainda se instiga, com isso, a reunião de informações sobre o pensamento que as pessoas têm sobre o destino do lixo e quem são os responsáveis. Instigar a coleta seletiva do lixo é algo que ajuda no progresso para uma cidade mais limpa. Com a estatística descritiva, pretende-se analisar os dados referentes à idade dos entrevistados, auxiliando, com outras informações, a traçar um perfil dos indivíduos entrevistados. A delimitação do assunto se deu pelo fato de que o acúmulo de lixo atual é um grande problema para a sociedade e que deve ser levado mais a sério, tanto pelas pessoas quanto pelos órgãos fiscais e governos. O questionário foi aplicado com auxílio do Google Forms, não se restringindo a categorias específicas de pessoas, mas sim aberto a toda comunidade que quisesse responder. Entende-se, nesse sentido, que a problemática da má disposição do lixo não é culpa de apenas um grupo isolado da sociedade, mas sim de um todo, que deve colaborar como for possível para um futuro mais limpo. A participação de todos os níveis sociais em pequenas tarefas diárias de reciclagem, por exemplo, vem ao encontro da solução para o inconveniente que é a má disposição do lixo. Cidadãos podem contribuir de várias maneiras. Trocar lâmpadas fluorescentes, que duram pouco tempo e gastam mais energia, por lâmpadas LEDs, que além de econômicas, têm um tempo de vida muito maior. A separação do lixo é algo substancial quando se fala em educação ambiental. Ela deve ser incentivada desde quando jovens, pois, desse modo, a sociedade passará a ter uma homogeneização quanto à opinião pessoal da disposição do lixo doméstico e eletrônico.

2. Metodologia A partir da escolha do assunto, levando em consideração o referencial teórico citado anteriormente e uma população de 110 pessoas – erro amostral de 3% -, foi estruturado

o questionário, com questões relacionadas ao perfil individual e, logo após, perguntas relacionadas ao lixo domiciliar e eletrônico. Perguntas sobre o gênero, cidade em que reside, idade, renda familiar, escolaridade e outros, ajudaram a traçar um perfil dos entrevistados. Foram feitas indagações quanto à importância da coleta seletiva e do destino do lixo. Nesse sentido, é possível inferir se as pessoas estão preocupadas ou não sobre a destinação dos resíduos domiciliares e eletrônicos. A aplicação do questionário deu-se por meio virtual, com o Google Forms que, por sua vez, fez a apuração de dados. Essa ferramenta ajuda a coletar organizar informações, em pequena ou em grande quantidade, de forma gratuita. É possível definir questões como obrigatórias ou não e personalizá-las quanto ao estilo de fonte, tamanho, plano de fundo, tornando o questionário, assim, mais atraente. A questão de interface exerce influencia no processo de leitura das questões. Um ambiente limpo e agradável ajuda o usuário a prosseguir respondendo as perguntas até o final. Logo se avançou para a construção dos gráficos, a partir dos dados gerados levou-se ao arranjo de informações que serão apresentadas na próxima seção. A estatística descritiva foi usada para a análise da idade. Foi feito o histograma, polígono e ogiva das idades, ajudando a analisar a distribuição de idades. Por fim, foi elaborada uma apresentação no MS PowerPoint e construído um artigo no MS Word. A figura 1 explica melhor a metodologia seguida:

Figura 1. Fluxograma da metodologia. Fonte: dos autores.

3. Referencial teórico Lixo é um conjunto heterogêneo de elementos desprezados durante um dado processo e, pela forma como é tratado, assume um caráter depreciativo, sendo associado à sujeira, repugnância, pobreza, falta de educação e outras conotações negativas (Ribeiro & Lima, 2000). Para o mesmo autor, a “Coleta seletiva é o reaproveitamento de resíduos que normalmente chamamos de lixo e deve sempre fazer parte de um sistema de gerenciamento integrado de lixo”. Praticado por poucos, mas incentivado por muitos, a coleta seletiva tem sua primeira aparição no ensino fundamental, quando professores ensinam o básico de educação ambiental.

Desde o início das primeiras cidades na antiguidade os restos de alimentos já eram dispostos em locais específicos para eles. Hoje não é diferente, com os conhecidos lixões. O problema do acúmulo desse resíduo não é de pouco tempo atrás. Ele tem se tornado um alvo de discussão dentre os mais diversos campos das ciências. Para Mucelin e Bellini (2008), “O crescimento populacional, a consequente expansão territorial urbana e a ampliação do sistema de produção e consumo industrial têm contribuído para agravar as condições ambientais, sobretudo do cenário urbano”. O lixo eletrônico, decorrente dos avanços tecnológicos recentes, têm se mostrado uma grande ameaça ao meio ambiente, devido aos materiais os quais eles são feitos, que são, geralmente, tóxicos. O Brasil produz 61 milhões de toneladas de lixo por ano (Vieira, 2012). Dados do relatório da UNU, United Nation University, (Baldé et al., 2015) mostram que, em 2014, foram gerados 1412 kilotons de lixo eletrônico doméstico no Brasil, o que equivale à 7 kg por habitante. Uma matéria extraída da Revista Saneamento Ambiental elenca alguns projetos de lei sobre isso: Dentre os projetos que envolvem a reciclagem de materiais, em tramitação, destacam-se: o Projeto de Lei no 447/91, [...], que veda a importação de lixo tóxico sob o pretexto de utilizar o material em projetos de reciclagem; o PL no 03029/97, [...], que institui a Política Nacional de Resíduos, incluindo desde os tratamentos à disposição de resíduos domésticos, industriais e hospitalares; o PLS no 146/97, [...], que dispõe sobre a coleta e destinação final de baterias usadas por telefones celulares; e o PL no 3750/97, [...] sobre a destinação de garrafas plásticas (PET) e outras providências. (REVISTA SANEAMENTO AMBIENTAL).

No Brasil, está em vigor a Política Nacional dos Resíduos Sólidos (lei federal 12.305), sancionada em 2010, para Godoy: Consiste numa ferramenta que objetiva disciplinar, no seu conjunto, a questão dos resíduos sólidos. Ela estrutura todo um conjunto de andaimes sobre o qual se deve apoiar a reconstrução de todo o que diz respeito ao setor, até agora, matérias muito disseminadas na multiplicidade de entes oficiais. (2013).

O governo, com essa lei, buscou amenizar a situação da má disposição de lixo em nosso país. Porém, como diz o mesmo autor citado anteriormente: A maior dificuldade na aplicação da Lei da PNRS reside no fato de que setores expressivos da comunidade – de todas as categorias sociais e em todas as unidades da federação –, ainda não desenvolveram uma consciência do significado dos seus postulados. A responsabilidade ante o meio ainda é incipiente, rudimentar e centrada em setores ambientais mais visíveis e recorrentes (vegetação amazônica, atmosfera urbana, qualidade da água, por exemplo). (GODOY, 2013).

Muito eletrônicos obsoletos ficam acumulados na casa das pessoas devido ao fato de não saber ou não ter onde depositá-los. O pior é quando esse tipo de lixo vai para os rios, nesse caso os elementos que os constituem acabam formando óxidos, devido à umidade, e os liberam para a corrente de água, poluindo não só a água, mas também os animais que nela vivem. O tratamento de água faz o máximo para reduzir a contaminação da água, porém há metais tão pesados que o tratamento acaba não sendo eficiente, como no caso do Mercúrio. Lacerda (1997) cita que, apesar do avanço da tecnologia em relação ao uso de materiais mais limpos, esse elemento está “longe de ser

um problema do passado de tecnologias sujas, a contaminação de mercúrio no Brasil, portanto, poderá vir a ser uma epidemia silenciosa do século 21”. Uma maior conscientização do indivíduo em relação ao destino do lixo é desenvolvida ao longo de sua formação, quando se vê e se entende os impactos que o destino inadequado do lixo gera no meio ambiente e na saúde. Apenas 18% dos municípios brasileiros possuem coleta seletiva (LOPES, 2012). O cidadão, educado quando a preocupação ambiental é capaz de aumentar esse índice ao praticar ações de cuidado no fim da vida útil de equipamentos eletroeletrônicos e resíduos domiciliares. Ribeiro & Lima (2000) concluem que “coleta seletiva do lixo residencial é um caminho extremamente promissor para a preservação ambiental, para a promoção social e para o desenvolvimento sustentável de uma nação”.

4. Resultados Analisando o perfil dos indivíduos, apura-se que 59,1% é composto por homens e 40,9%, por mulheres. As idades mais frequentes foram de 20 anos a 25 anos, com média de 25 anos, moda de 23 anos e um coeficiente de variação de Pearson de 36%. Constatase também que 63,6% trabalham. Tendo esse perfil, seguem-se questões relacionadas ao lixo domiciliar e eletrônico. Quantos à moradia dos entrevistados, 56% moram em Santo Ângelo. A escolaridade é mostrada na figura 2, onde percebe-se que a maior parte possui ensino superior incompleto:

Gráfico 1. Gráfico da escolaridade dos entrevistados. Fonte: Google Forms.

Em 60% das residências dos entrevistados a coleta seletiva do lixo é realizada, o que confirma que 59,1% das pessoas consideram muito ou extremamente importante a destinação do lixo. A cerca da coleta seletiva, 39,1% consideram um nível 5 – máximo de importância. Sobre quem realiza a separação do lixo, infere-se da figura 2 que em 36,3% dos casos é o pai e a mãe ou apenas a mãe que classifica o lixo:

Gráfico 2. Quem realiza a coleta seletiva. Fonte: Google Forms.

Quanto ao principal responsável por fazer com que a coleta seletiva se torne efetiva no país, 73,6% responderam que é a população que é a maior responsável. Desse modo, 60% das pessoas se preocupam em escolher, quando vão às compras, produtos que agridam menos o meio ambiente quando são jogados fora e que tenham um tempo de uso maior, conforme o gráfico 3:

Gráfico 3. Preocupação das pessoas em relação à comprar produtos que agridam menos o meio ambiente e tenham um tempo de uso maior.

Sobre o lixo eletrônico, 58,2% pensam e a responsabilidade pelo destino do mesmo é dos governos, das indústrias e dos cidadãos. A figura 3 mostra o que as pessoas fazem com o lixo eletroeletrônico:

Gráfico 4. O que os entrevistados fazem com o lixo eletrônico. Fonte: Google Forms.

Em 49,1% das cidades dos indivíduos, acontecem eventos de recolhimento do lixo eletrônico, porém eles não participam. Apenas 20,9% participam dos eventos. Por fim, buscou elaborar uma questão que se instiga um destino diferente para esse tipo de lixo. Formulou-se então a questão contida na figura 5, onde constata-se que 56,4% pensam que é uma ideia de grande importância a reutilização de componentes de equipamentos obsoletos para o ensino de robótica:

Gráfico 5. Questão sobre ensino de robótica a partir de componentes reutilizados do lixo eletrônico. Fonte: Google Forms.

5. Conclusões A partir dos dados coletados, estrutura-se um perfil o qual 59,1% dos entrevistados são homens, a média de idade foi de 25 anos, 56% são residentes de Santo Ângelo. 64,5% moram em casa e 58,2% moram com 2 ou 3 pessoas. 63,6% trabalham e 49,1% possuem renda familiar de 2 a 5 salários mínimos.

Para 59,1% das pessoas, é muito ou extremamente importante o destino do lixo. 10,9% não acham tão importante. Entende-se que atualmente, essa problemática deve ser considerada algo mais sério por todos. A partir da exposição das consequências do destino inadequado do lixo, é possível aumenta o índice de pessoas que praticam bons atos com o meio ambiente. Bons atos começam em casa, com a reciclagem do lixo e coleta seletiva, por exemplo. Em 60% das residências a coleta seletiva do lixo é realizada, em 11,8% ela não é. Pode parecer pouco, mas se compararmos esse último dado com uma quantidade grande de lixo que é despejado em rios e mares atualmente, essa quantia se torna assustadora. É necessário aumentar esse índice para que tenhamos, com o tempo, um ambiente mais limpo para viver. Em 49,5% dos casos, todas na casa realizam a coleta seletiva e 36,3% dos casos é a mãe e o pai ou a mãe que realiza. O exemplo sempre vem dos pais. As crianças aprendem ao observá-los praticando a reciclagem de materiais e fazendo a coleta seletiva. Ainda nesse sentido, aprendem até a comprar produtos melhores. Apenas 13,6% das pessoas se preocupam em comprar produtos que não agridam o meio ambiente e que tenham um tempo de uso maior. Esse índice se fosse maior, já estaria ajudando – e muito – a diminuir o impacto do lixo no ambiente. Mas quem são os responsáveis por diminuir esse impacto? 73,6% dos entrevistados consideram a população como a principal responsável para a efetivação da coleta seletiva no país. Não pode se esquecer de que empresas e governos devem, sem dúvidas, exercer seu papel e ajudar nesse processo de educação ambiental. Todos podem contribuir principalmente a população, que é a de maior quantidade. Lixeiras interativas e programas de conscientização são considerados, por 67,8% dos entrevistados, uma boa iniciativa para o aumento na participação na coleta seletiva. É atrativa, sem dúvidas, uma lixeira que fala, move-se e se adapta ao usuário. Nesse sentido, o uso da atual tecnologia possibilita a criação desse novo tipo de interação com o usuário, através de sensores inteligentes, atuadores com precisão e programação de alto nível. Muitos outros projetos podem ser implementados através de sistemas openhardware e open software para contribuir com o meio ambiente limpo. Classificadores automáticos de tipos de lixo e a lixeira interativa são apenas algumas das várias possibilidades de uso da tecnologia para que ajudar na correta destinação do lixo doméstico e eletrônico. 44,5% pensam que a separação de componentes eletrônicos é a melhor alternativa para o reaproveitamento de equipamentos obsoletos e 56,4% consideram o ensino de conceitos de robótica com o reuso do e-lixo uma ideia de grande importância. Visto que nossa sociedade está em um constante avanço tecnológico, têm surgido questionamentos quantos ao uso de elementos pesados na construção de circuitos integrados e componentes eletrônicos. Tais elementos podem causar sérios danos ao meio ambiente, sendo que seu reuso pode ajudar a evitar a disposição deles na natureza. Os cidadãos devem entregar seus equipamentos obsoletos em empresas especializadas no tratamento desse tipo de lixo. Portanto, esse questionário obteve um perfil dos entrevistados e os questionou sobre o lixo domiciliar e eletrônico. Relembrando e incentivando indiretamente a importância da correta disposição do lixo. Muitas ações devem ser feitas para que o

problema todo esteja solucionado, nesse sentido, pequenas ações praticadas por todos ajudam, cada dia, a avançar um passo para um mundo mais limpo.

Referências Baldé, C. P., Wang, F., Kuehr, R., & Huisman, J. (2015). The global e-waste monitor– 2014. United Nation University. Godoy, M. B. R. B. (2013). Dificuldades para aplicar a Lei da Polítca Nacional de Resíduos Sólidos no Brasil/Difficulties regarding the application of the Brazilian National Law of Solid Waste. Caderno de Geografia, 23(39), 1-12. Lacerda, L. D. (1997). Contaminação por mercúrio no Brasil: fontes industriais vs garimpo de ouro. Química Nova, 20(2), 196-199. Lopes, L. (2012). Os números da reciclagem no Brasil. Revista Época. Disponível em: http://revistaepoca.globo.com/Sociedade/o-caminho-do-lixo/noticia/2012/01/osnumeros-da-reciclagem-no-brasil.html. Acessado em 03/12/2015. Mucelin, C. A., & Bellini, M. (2008). Lixo e impactos ambientais perceptíveis no ecossistema urbano. Sociedade & natureza, 20(1), 111-124. Revista Saneamento Ambiental, edição nº 57, ano X, páginas 16 a 21. Disponível em: http://www.sar11.org.br/docs/terra/san_ambx.pdf. Acessado em 03/12/2015. Ribeiro, T. F., & do Carmo Lima, S. (2000). Coleta seletiva de lixo domiciliar-estudo de casos. Caminhos de geografia, 2(2).

APÊNDICE A - Questionário

Lixo Domiciliar e Eletrônico Curso Ciência da Computação Disciplina: Estatística aplicada à Computação. TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO Você está sendo convidado como voluntário a participar do protocolo de pesquisa sob o número 03204/PPH09, intitulado: Situação do Lixo Domiciliar e Eletrônico, que tem por objetivo: Obter informações sobre o que as pessoas estão fazendo com o lixo domiciliar e eletrônico atualmente. A pesquisa não tem por objetivo nomear as pessoas envolvidas no processo. Você é livre a recusar-se a responder o questionário e sua participação não acarretará custos para você. Atenciosamente: Profª. Msc. Gilvete Wolff Lírio – Orientadora [email protected] Acadêmicos: Gustavo Keller Pereira, Gustavo Teixeira e Renan Daniel Völz * Obrigatório 1. Gênero: * Feminino Masculino 2. Idade: * 3. Cidade em que reside: * Santo Ângelo Entre Ijuís Giruá Catuípe Outro: 4. Estado Civil: * Casado(a) Divorciado(a) Solteiro(a) Viúvo(a) 5. Escolaridade: * Ensino Fundamental Incompleto Ensino Fundamental Completo Ensino Médio Incompleto Ensino Médio Completo Ensino Superior Incompleto Ensino Superior Completo 6. Você trabalha? * Sim Não 7. Renda Familiar: * 2 Salários Mínimos ou menos Entre 2 e 5 Salários Mínimos Entre 5 e 10 Salários Mínimos Mais de 10 Salários Mínimos 8. Quantas pessoas vivem na sua casa: * Incluindo você Moro sozinho 2 pessoas 3 pessoas

4 pessoas 5 pessoas ou mais 9. Reside em casa ou apartamento? * Casa Apartamento 10. Qual é o grau de importância, para você, do destino do lixo que você produz? * Marque: 1 para Nenhuma, 2 para Baixa, 3 para Razoável, 4 para Importante e 5 para extremamente 12345 11. Para você, qual a importância da coleta seletiva: * Marque: 1 para Extremamente desnecessária, 2 para Desnecessária, 3 para Razoável, 4 para Importante e 5 para Muito Importante 12345 12. Em sua residência, a coleta seletiva é realizada: * A Coleta Seletiva é a separação entre lixo seco (que na maioria dos casos pode ser reaproveitado) e úmido Sim Não Às vezes 13. Se você respondeu SIM na questão anterior, quem é o PRINCIPAL membro que faz a seleção? Mãe Pai Pai e Mãe Filhos Empregada Todos 14. Qual o seu grau de familiaridade com os produtos que podem ser reciclados? * Marque: 1 para Extremamente Baixa, 2 para Baixa, 3 para Média, 4 para Alta e 5 para Muito Alta 12345 15. Para você, quem é o PRINCIPAL responsável por fazer com que a coleta seletiva se torne efetiva no país? * Empresas responsáveis pela coleta de lixo Governo População Outro: 16. Qual iniciativa, você imagina, que seria mais efetiva, para que a população tenha uma maior participação no processo de destinação e reaproveitamento do lixo domiciliar * Criar programas de conscientização em escolas e empresas Multar os indivíduos que não separam corretamente seu lixo. Inserir lixeiras interativas, nos espaços públicos, para estimular a correta separação do lixo Estimulo a criação de programas privados para o reaproveitamento do lixo 17. Quando você vai às compras, se preocupa em escolher produtos que agridam menos o meio ambiente e que tenham um tempo de uso maior? * Sim Não Em alguns casos

18. Sobre o lixo eletrônico, o que você costuma fazer com eles? * Lixo Eletrônico são computadores, televisões, rádio, dvds, e demais aparelhos eletrônicos velhos Jogar no lixo normal Separar e esperar que aconteça um evento de recolhimento desse lixo Reutiliza-o, dessoldando componentes e/ou usando em outros aparelhos Outro: 19. De quem você acha que é a responsabilidade pelo destino adequado do lixo eletrônico? * Dos Governos Federais e Estaduais Das indústrias que os produzem Do cidadão De todos acima 20. O que você pensa que acontece com a grande maioria do lixo eletrônico atualmente? * Fica acumulado nas casas dos cidadãos É armazenado em grande quantidade em galpões É recolhido e reaproveitado nas indústrias É reutilizado por indivíduos com afinidade à eletrônica É despejado no mar ou em locais inapropriados Não sei 21. Quais das opções abaixo você pensa ser a melhor alternativa para o aproveitamento do lixo eletrônico? * Reutilização das placas de circuito antigas para o ensino de conceitos da eletrônica nas escolas Separação dos componentes e metais para posterior utilização como matéria prima Utilização das partes de metal/plástico/eletrônica para artesanato moderno Não sei Outro: 22. Existem órgãos para recolhimento desse lixo em sua cidade? * Sim Não Não sei 23. É realizado eventos para o recolhimento de lixo eletrônico em sua cidade? Se sim, você já participou de algum? * Sim, e já participei. Sim, mas não participei. Não é realizado esse tipo de evento. Não é realizado e eu gostaria que fosse. 24. O que você pensa sobre o ensino de conceitos de robótica no ensino fundamental/médio com o uso de componentes eletrônicos de placas antigas? * Ser uma ideia de grande importância, pois ajuda a reutilizar o lixo eletrônico e permite que jovens aprenderem eletrônica básica. Ser uma ideia legal, mas de difícil aceitação, pois irá mexer com lixo eletrônico, e as pessoas não se sentem bem manuseando esse tipo de lixo. Ser uma ideia ruim, pois é melhor que o lixo seja totalmente reutilizado nas indústrias do que parcialmente aproveitado pelos cidadãos. Outro:_____________

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