LOCAIS COM INTERESSE GEOMORFOLÓGICO EM COIMBRA, PORTUGAL CENTRAL

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I Encontro Luso-Brasileiro de Pa trimónio Geomorfológico e Geoconservação | 5 a 7 de feverei ro de 2014 Coi mbra

LOCAIS COM INTERESSE GEOMORFOLÓGICO EM COIMBRA, PORTUGAL CENTRAL Celeste Romualdo Gomes; Pedro M. Callapez; Armando F. Rocha CGUC; Departamento de Ciências da Terra, Universidade de Coimbra, Portugal; [email protected]

RESUMO A importância científica de algumas das paisagens da cidade de Coimbra, Portugal Central, deve-se à singularidade das formas do relevo locais. Os objetivos gerais, deste estudo, foram selecionar os critérios de identificação e avaliação de "locais com interesse geomorfológico" (LIGs) no sentido de geomorphosites e revelar os LIGs selecionados, no âmbito das Cidades Educadoras. Os LIGs, como resultados de trabalhos de campo e da bibliografia e da cartografia, foram: 1) Penedo da Saudade; 2) Penedo da Meditação; 3) Miradouro do Vale do Inferno; 4) Colina do Polo I da Universidade de Coimbra; e 5) Vale do Mondego. Os principais critérios interrelacionados foram, a localização, a acessibilidade, a importância histórica, turística e cultural e, sobretudo, a adequação a estratégias e atividades educacionais. Palavras-chave: Cidade educadora, Coimbra Geomorfologia, Locais de interesse geomorfológico

(Portugal),

Educação

em

INTRODUÇÃO

A paisagem urbana de Coimbra foi moldada no bulício de gerações e de encontros e desencontros de culturas e saberes, construindo pouco a pouco o seu leitmotiv urbano, numa relação secular de dependência para com as formas do relevo que moldaram a sua expansão. Como consequência deste percurso complexo, o seu espaço citadino está eivado de um misto de elementos históricos e naturais, dispersos no seio de um edificado multifacetado que se desenvolveu como fruto da necessidade dos homens e do seu percurso civilizacional, numa contínua e profunda ação de antropização da paisagem. Embora nem sempre tão espetaculares aos olhos de amantes dos espaços naturais e dos seus amazing landscapes, inspiradores de uma Terra ainda em estado selvagem, os cenários urbanos como o de Coimbra valem pela sua proximidade omnipresente, através da qual desempenham o papel de mosaicos decorativos do quotidiano citadino. Na rotina diária dos indivíduos, ocupados com os seus afazeres e interações mundanas, 1

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estas paisagens e as formas do relevo a elas subjacentes, acabam muitas vezes por passar despercebidas, mesmo que contribuindo significativamente para a salubridade e qualidade estética da malha urbana. À localização privilegiada de Coimbra, cujo contexto estratégico na Região Centro e a proximidade da Munda, enquanto via de comunicação navegável, não terão passado despercebidos aos fundadores de Aeminium, há que juntar uma interessante diversidade geomorfológica e geológica (SOARES, 1990; CUNHA & SOARES, 1997; CUNHA et al., 1999), em que as formas e elementos do relevo local se congregam na transição do Maciço Marginal de Coimbra (REBELO, 1992) e seus metamorfitos fortemente deformados do Pré-Câmbrico da Série Negra, com as formações de bordadura da Orla Meso-Cenozóica Ocidental, compostas por corpos detríticos grosseiros do Triásico do Grupo de Silves e por espessas sucessões calco-dolomíticas e margo-carbonatadas do Jurássico inferior (SOARES et al., 1985, 2005, 2007; SOARES & GOMES, 1997). Juntam-se, assim, episódios muito antigos da evolução geológica do território, com outros ligados essencialmente ao ciclo atlântico e à génese da Bacia Lusitânica no contexto da margem continental oeste da Paleomicroplaca da Ibéria. Perante todo este contexto rico de registos de uma história geológica complexa, pautados por uma diversidade considerável de litologias e de estruturas, não se estranha a especificidade de Coimbra, enquanto cidade detentora de um património natural relevante, em que a beleza ou a importância científica e pedagógica de algumas das suas paisagens urbanas se devem à própria singularidade das formas do relevo locais. Considerando este cenário motivador e o sentimento que os autores exprimem por uma longa vivência nesta sua, nossa Coimbra, o presente estudo desenvolveu-se com base nos seguintes objetivos gerais: 1) selecionar os critérios de identificação e avaliação; 2) selecionar e revelar "locais com interesse geomorfológico” (LIG), no sentido de geomorphosites (REYNARD & PANIZZA , 2005); e 3) apresentar os LIG, no âmbito das Cidades Educadoras (Carta das Cidades Educadoras, 2004; GÓMEZ-GANELL & VILA , 2003). Por sua vez, os objetivos específicos foram: 1) localizar; 2) identificar; 3) estudar, 4) avaliar 5) selecionar; e 6) apresentar um conjunto de locais de interesse que, sobretudo pela sua relevância geomorfológica, mas, também, para o ensino e aprendizagem, são apresentados como modelos (mental models, teaching models, learning models) que constituem locais dignos de registo, na cidade de Coimbra

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(JOHNSON-LAIRD, 1983; GOBERT & BUCKLEY, 2000; GILBERT & BOULTER, 2000; Buckley et al., 2004). O termo modelação significa construção, avaliação e/ou revisão de um modelo em resposta a um problema específico (GOBERT & BUCKLEY, 2000; Prins et al., 2008). As representações dos modelos poderão ser pictóricas (fotos, mapas, gráficos, esquemas, desenhos) ou linguísticas.

M ETODOLOGIA

Trabalhos prévios: o desenrolar de estudos geomorfológicos e estratigráficos, sobre a temática de Coimbra, revê-se, sobretudo, na esfera da sua escola universitária, através de monografias de referência como as de MARTINS (1940, 1949) e de CARVALHO (1946).

Estas foram fonte que inspirou uma miríade de estudos

subsequentes, os quais em muito contribuíram para detalhar o conhecimento geográfico e geológico locais. Assim, o quadro estratigráfico e a cartografia das unidades mesozoicas em que se contextualiza a cidade, mesmo sem nunca perderem o contributo visionário de Paul Choffat, foram revistas com pormenor por PALAIN (1976), SOARES et al. (1985, 2012); SOARES & GOMES, (1997), Soares (1990), ALMEIDA et al. (1990) e DUARTE & SOARES (2002), entre diversos outros estudos. As unidades do Grupo de Silves foram estudadas, por um de nós, no início da década de 90 do século XX para resolver problemas de magnetostratigrafia, origem da cor dos sedimentos e da magnetização remanescente primária das rochas e de paleolatitudes e paleodireções, tendo a idade destas unidades sido estimada do JulianoTuvaliano (GOMES, 1996). Mais tarde, foram efetuados estudos de anisotropia da susceptibilidade magnética e de petrografia (Gomes et al., submetido). Na vertente de ensino e durante os últimos 20 anos, foram realizadas aulas de campo com alunos de: 1) Geologia Geral das licenciaturas em Geografia e Engenharia Física e Engenharia Geográfica; 2) Observação e Experimentação em Geociências e Relatórios do Mestrado em Ensino de Biologia e Geologia no 3º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário; 3) Geo-história de Portugal do Mestrado em Ciências da Terra; e 4) Geologia para o Ensino das Ciências do Doutoramento em Ensino de Ciências. Estas aulas foram lecionadas, especialmente, nos afloramentos do Penedo da Saudade, do Polo I e do Pólo II da Universidade de Coimbra. 3

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Nos últimos 30 anos, foram também acompanhados muitos visitantes, nacionais e estrangeiros, a muitos LIG, em especial ao Penedo da Saudade, de onde se observam as paisagens moldadas pelo confronto entre as unidades do Soco Hercínico e as da Bacia Lusitânica, ao Miradouro do Vale do Inferno Mondego e à colina do Pólo I da Universidade. Nestas atividades foram usadas cartas topográficas e geológicas, bem como bibliografia específica atrás mencionada.

TRABALHO DE CAMPO E SELEÇÃO DE LIGS

A metodologia utilizada passou por uma observação detalhada da paisagem, a partir de pontos pré-selecionados, com vista a caracterizar as formas presentes nos locais designados por: 1) Penedo da Saudade (fig 1A, B e C); 2) Instituto Geofísico da Universidade de Coimbra (Avenida Dias da Silva); 3) Igreja de Santo António dos Olivais; 4) Penedo da Meditação (fig. 1D); 5) Rua António Jardim; 6) Pátio da Reitoria da Universidade de Coimbra; 7) Colégio Rainha Santa Isabel; 8) Miradouro do Inferno (fig. 1E e F); 9) Mosteiro de Santa Clara a Nova; 10) Fórum de Coimbra; 11) Mosteiro de Santa Clara a Velha; 12) Vale das Flores; e 13) Solum. remota e a artigos científicos. A seleção dos LIGs foi efetuada tendo em conta o conceito de geomorphosites (REYNARD & PANIZZA , 2005) e um modelo modificado dos critérios adotados por VIEIRA & CUNHA (2004): Importância científica (valor, diversidade, conservação, datação, raridade e/ou originalidade); Valor educativo (recurso didático e recurso turístico); e Significado cultural (valor ambiental, situação sociogeográfica, valor histórico, valor espiritual). Para além destes critérios foram também considerados: 1) a localização; 2) a acessibilidade; e 3) a adequação do espaço a atividades de turismo e, sobretudo, de ensino.

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Figura 1 – Exemplos de representações pictóricas de “locais com interesse geomorfológico” em Coimbra, Portugal. A – Paisagem, a partir do Penedo da Saudade, de onde se observam o Estádio Municipal, localizado na zona da Solum, avistando-se o Bairro Norton de Matos; B e C – Penedo da Saudade; D – Paisagem, a partir do Penedo da Meditação; E e F- Paisagens da cidade, a partir do Miradouro do Vale do Inferno.

A seleção dos LIG no espaço de Coimbra foi efetuada de modo quantitativo, usando a pontuação por local (PEREIRA et al., 2007). Em concreto, foram selecionados: 1) Penedo da Saudade (13 p); 2) Penedo da Meditação (11 p); 3) Miradouro do Vale do Inferno (11 p); 4) Colina do Polo I da Universidade de Coimbra (12 p);e 5) Vale do Mondego (11 p).

R ESULTADOS E CONCLUSÕES

No seu todo, os LIGs estão representados, por unidades sedimentares do Mesozoico que materializam etapas iniciais do enchimento da Bacia Lusitânica, contemporânea da fragmentação da Pangeia. Os relevos foram moldados, sobretudo, por processos exógenos, mas também por endógenos, traduzidos, estes últimos, por fraturas bem expostas, em afloramento. A erosão diferencial foi muito importante no esculpir de afloramentos e paisagens, nos quais se evidencia um substrato geológico constituído por unidades detríticas e calco-dolomíticas do Grupo de Silves e da Formação de Coimbra. 5

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Os LIGs selecionados: 1) constituem situações de proximidade com a zona urbana; 2) apresentam acesso, localização e adequação do espaço a atividades de ensino e de turismo; e 3) têm sido usados na seleção de estratégias e construção de recursos didáticos, no âmbito do ensino básico, secundário e superior, bem como em estudos de formação de professores. A cidade de Coimbra é, em toda a plenitude, uma Cidade Educadora (CARTA DAS

CIDADES EDUCADORES, 2004). Ao observar e contemplar a cidade, de vários

ângulos, aprende-se, e com aquilo que se sabe aprende-se mais em função daquilo que se sabe (AUSUBEL, 1963). Assim, os habitantes de Coimbra aprenderam, desde cedo, que: 1) os monumentos podem ser uma continuação das pedreiras de cor de dolomia; 2) o rio passou a ser um canal porque, de vez em quando, resolvia sair do seu leito; 3) o Penedo da Saudade foi esculpido por processos de erosão diferencial; e 4) as rochas de Coimbra armazenam muita água. Aprenderam também que o Rio empurrou o mosteiro para outras altitudes e que os tempos foram, por vezes, atribulados ao longo da História. Por exemplo, a morfologia dos terrenos e a ajuda da cidade contribuem para esculpir a paisagem e, em alguns casos, para a destruir. AGRADECIMENTOS Este texto foi revisto por Isabel Abrantes, do DTV. FCT and CI&DETS (PEst-OE/CED/UI4016/2014) BIBLIOGRAFIA ALMEIDA , A.C., SOARES A.F., CUNHA L. & MARQUES, J.F. (1990) – “Proémio ao estudo do Baixo Mondego”. Biblos, 66, pp 17-47. AUSUBEL, D.P. (1963) - The Psychology of Meaningful Verbal Learning. New York: Holt, Rinehart & Winston. CARTA DAS CIDADES EDUCADORAS (2004) – Disponível: http://www.cmevora.pt/NR/rdonlyres/00004ead/awtuvhezgywlwffaxvjxllxizxmcnmct/Cartadascidades educadoras.pdf [15, 01, 2014]. CARVALHO, G.S. (1946) - As formações geológicas mais antigas da Orla Mesozóica Ocidental de Portugal. Dissertação para doutoramento em Ciências Geológicas na Universidade de Coimbra. Coimbra. CUNHA , L. & SOARES, A.F. (1997) – “Alguns problemas geomorfológicos no sector oriental do Baixo Mondego. O confronto de morfologias nas áreas de Coimbra e de

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Condeixa”. Livro de Actas do Seminário “O Baixo Mondego – Organização Geossistémica e Recursos Naturais, Coimbra, pp 41-49. CUNHA , L., SOARES, A.F., TAVARES, A. & MARQUES, J.F. (1999) – “O julgamento geomorfológico de Coimbra. O testemunho dos depósitos quaternários”. Actas Iº Col. Geografia Coimbra, 1996. Cadernos de Geografia, num. Esp, pp 15-26. DUARTE, L.V. & SOARES, A.F. (2002) – “Litostratigrafia das séries margo-calcárias do Jurássico inferior da Bacia Lusitânica (Portugal)”. Comunicações do Instituto Geológico e Mineiro, 89, pp 135-154. GILBERT, J.K. & BOULTER C.J. (2000) - Developing models in science education. Dordrecht: Kluwer. GOBERT, J. D. & BUCKLEY, B. C. (2000) – “Introduction to model based teaching and learning in science education”. International Journal of Science Education, 22, pp 891– 894. GOMES, C.R. (1996) – Observações paleomagnéticas no quadro da Bacia Lusitânica (1ª Fase de rifting). Estudo da estabilidade da magnetização remanescente natural. Tese de Doutoramento, Centro de Geociências, Universidade de Coimbra (não publicada). GOMES, C.R., RAMOS, M., ROCHA , A. DÓRIA . A. & SANT’OVAIA , H. (submetido). “Petrophysics studies of units of Silves Group in the Coimbra area, Central Portugal”. IX Congresso Nacional de Geologia (IX CNG). Disponível: http://www.skyroscongressos.pt/geologia2014/ [15, 01, 2014]. GÓMEZ-GANELL, C. & VILA , I. (organizadores) (2003). A cidade como Projecto Educativo. Porto Alegre: Armed. JOHNSON-LAIRD, P.N. (1983) - Mental Models. Cambridge: University Press. MARTINS, A.F. (1940) - O esforço do homem na bacia do Mondego: ensaio geográfico. Tese de licenciatura em Ciências Geográficas, Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Coimbra. MARTINS, A.F. (1949) - Le Centre Littoral et le massif calcaire d'Estremadura. Livretguide de l'excursion B. Congrès International de Géographie. Lisbonne. PALAIN, C. (1976) – «Une série détritique terrigène les “Grès de Silves”: Trias et Lias inférieur du Portugal». Memórias dos Serviços Geológicos de Portugal Portugal, 25, pp 1-377. PEREIRA , P, PEREIRA , D.I. & ALVES, M.I.C. (2007) – “Avaliação do Património Geomorfológico: proposta de metodologia”. Publicações da Associação Portuguesa de Geomorfólogos, 5, pp 235-247. REBELO, F. (1992). O relevo de Portugal: uma introdução. Inforgeo, 4, 17-35.

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REYNARD, E. & PANIZZA , M. (2005) – “Geomorphosites: definition, assessment and mapping: an introduction”. Geomorphologie, 3, pp 177-180. PRINS, G.T., BULTE, A.M.W., VAN DRIEL, J.L., PILOT, A. (2008) – “Selection of authentic modeling practices as contexts for Chemistry Education”. International Journal of Science Education, 30(14), pp 1867-1890. SOARES, A.F. (1990) - Apontamentos sobre a geologia de Coimbra. Livro homenagem a Carlos Romariz, Sec. Geol. Económica e Aplicada. Lisboa, pp 311-331. SOARES, A. & GOMES, C. (1997) – “A Geologia do Baixo Mondego – Organização do Mesozoico”. Livro de Actas do Seminário “O Baixo Mondego – Organização Geossistémica e Recursos Naturais, pp 55-64. SOARES, A.F., KULLBERG, J.C., MARQUES, J.F., ROCHA , R.B. & CALLAPEZ, P.M. (2012) _“Tectono-sedimentary model for the evolution of the Silves Group (Triassic, Lusitanian Basin, Portugal)”. Bulletin de la Société Géologique de France, 183 (3), pp 203-216. SOARES, A.F., MARQUES, J.F. & ROCHA , R. (1985) – “Contribuição para o conhecimento geológico de Coimbra”. Memórias e Notícias, 100, pp 41-71. SOARES, A.F., MARQUES, J., ROCHA , R., CUNHA , P.P., DUARTE, L.V., SEQUEIRA , A., SOUSA M. B., PEREIRA , E., GAMA -PEREIRA , L.C., GOMES, E. & SANTOS, J.R. (2005) – Carta Geológica de Portugal, Folha 19-D, Coimbra-Lousã. Escala 1:50.000: Ministério da Economia e da Inovação, Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação, Lisboa. SOARES, A., MARQUES, J. & SEQUEIRA , A. (2007) – Carta Geológica de Portugal na escala 1:50.000. Notícia Explicativa da Folha 19-D Coimbra-Lousã. Lisboa: Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação. VIEIRA , A. & CUNHA , L. (2004) – “Património geomorfológico: tentativa de sistematização”, Actas do III Seminário Latino-americano de Geografia Física, Puerta Vallarta, México, CD-Rom, GMF016.

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