Lomografia e Instagram: Um encontro entre o analógico e o digital na fotografia contemporânea

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Lomografia e Instagram: um encontro entre o analógico e o digital na fotografia contemporânea Lomography and Instagram: a meeting between analog and digital in contemporary photography MARGADONA; Laís Akemi. Universidade Estadual Paulista (UNESP) [email protected] HENRIQUES, Fernanda. Universidade Estadual Paulista (UNESP) [email protected]

Resumo Vivemos em uma época em que a plataforma digital trouxe diversos benefícios ao ato de fotografar; entre eles, a facilidade de captura, pós-produção e compartilhamento das imagens capturadas. Em outra via, vemos a difusão da estética analógica através do popular aplicativo para dispositivos móveis Instagram e das produções do movimento de fotógrafos analógicos denominado Lomografia. Mister afirmar que tais obras, as quais resgatam o analógico, têm sido divulgadas sistematicamente em meio digital. Sendo assim, buscamos analisar neste trabalho o diálogo entre ambas plataformas na fotografia, bem como suas intersecções e divergências, utilizando como ponto de partida a Lomografia e o Instagram. Palavras-Chave: Lomografia; Instagram; Fotografia analógica; Fotografia contemporânea.

Abstract We currently live in an age where the digital platform has brought many benefits to the act of shooting pictures, like the ease of capture, post-production and sharing of the resulted images. On the other hand, we noticed the spread of analog aesthetic through the popular mobile device app Instagram, and the productions from the movement of analog photographers called Lomography. It must be noted that such productions, which recover the analog technology, are systematically disseminated in digital media. Therefore, we analyze in this work the dialogue between both technologies in photography, as well as their intersections and divergences, using Instagram and Lomography as a starting point. Keywords: Lomography; Instagram; Analog photography; Contemporary Photography.

Lomografia e Instagram: um encontro entre o analógico e o digital na fotografia contemporânea

Introdução A instantaneidade, a facilidade de compartilhamento e o largo fluxo imagético são as tônicas da fotografia contemporânea. Desde a elaboração da primeira câmera completamente digital nos anos 1990, até a democratização da captura fotográfica por dispositivos móveis neste início de século XXI, temos visto que “nunca se fotografou tanto (...) Fotografa-se tudo, a qualquer momento, em qualquer lugar, sob qualquer pretexto” (MARTINS, 2014, p.16). Neste contexto, a Eastman Kodak Company, empresa largamente responsável pelos avanços na fotografia em filme, progressivamente retirou produtos analógicos do mercado – incluindo o lendário filme Kodachrome, cuja produção foi descontinuada em 2009. Segundo Silva Junior (2012, p.1), “os severos prejuízos sofridos pela tradicional marca [a Kodak] se devem, sobretudo, ao pouco sucesso da mesma diante da alta concorrência existente no mercado da fotografia digital”. Para Thales Trigo (2012, p.15), “o filme fotográfico, apesar de suas inegáveis qualidades e ligação absoluta com a história da imagem e da cultura, está destinado nos próximos anos, a ter um uso muito limitado”. Já no início de 2008, outra importante empresa do ramo, a Polaroid Corporation, decretou falência, o que interrompeu definitivamente a produção das tradicionais câmeras e filmes polaroides da marca. Apesar do panorama desfavorável à tecnologia analógica, é possível notar um movimento reverso ao da extinção desta plataforma na fotografia. Em 2011 e 2012, duas lojas da Lomography, marca oficial de equipamentos analógicos vinculada ao movimento lomográfico, foram inauguradas no Brasil. A cultura lomográfica, no entanto, não é recente: seu marco inicial é em 1991, em Viena, associado à popularização da câmera russa LOMO LC-A. Naquele ano, um grupo de estudantes austríacos descobrem-na por acaso, e iniciam a captura informal das ruas de Praga e de si próprios. Ao visualizarem as fotografias ampliadas, os jovens fotógrafos se surpreenderam com o aspecto saturado e brilhante das imagens. “Eles se maravilharam como as fotos pareciam diferentes e vibrantes. Pareciam agora capazes de visualizar o mundo através de olhos diferentes” (LOMOGRAPHY, 2012b, p.16, tradução nossa). Com rapidez, a câmera se popularizou entre os vienenses. Em 1992, os lomógrafos publicaram o manifesto “As Dez Regras de Ouro da Lomografia”, que incluem preceitos como fotografar a todo momento sem preocupações com regras formais. Recentemente, os preceitos lomográficos têm sido amplamente difundidos por meio digital, bem como suas produções fotográficas, as quais são digitalizadas e transformadas em arquivo de imagem. Ademais, diversos equipamentos analógicos também têm sido comercializados pela loja virtual da Lomography – incluindo as tradicionais câmeras LOMO LC-A, Diana, Diana F e Lubitel, em versões aperfeiçoadas e atualizadas.

Figura 1: Uma das primeiras fotografias lomográficas, capturada pelos jovens vienenses nos anos 1990. Extraído de: , acesso em: 14/09/2014.

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Ainda mais recentemente, o aplicativo para dispositivos móveis1 Instagram, lançado originalmente para iOS2 em 2010, usufrui de imensa popularidade desde os últimos anos de sua criação. As fotografias digitais manipuladas pelo aplicativo remetem ao visual analógico, buscando adicionar ao arquivo em pixel a nostalgia e apelo retrô das antigas imagens em filme. Através da aplicação de filtros digitais em imagens recém-capturadas por dispositivos móveis, o Instagram viabiliza o processo de pós-produção e publicação instantâneos da imagem. O fluxo de uso do aplicativo é simplificado e intuitivo: basicamente, divide-se nas etapas de captura, aplicação de filtros e compartilhamento da imagem final na rede social do aplicativo. Fazendo referência aos tradicionais filtros fotográficos que eram anexados às objetivas das câmeras, os filtros digitais são configurações fixas e pré-definidas para a edição das imagens, e são nomeados com termos como Valencia, Willow, X-Pro II e Lo-Fi – os dois últimos nomes são emprestados de conceitos típicos do analógico: a revelação cruzada (XPro) e o low-fidelity (do inglês “baixa fidelidade”). O resgate da estética da fotografia em filme é obtido através de efeitos como vinhetagens, cores saturadas ou esmaecidas, conversão da imagem em preto e branco, simulação de alta granulação e aplicação da tradicional borda dos filmes fotográficos.

Figura 2: Fotografia digital com aplicação do filtro Nashville. Extraído de: , acesso em: 14/09/2014.

Os números relacionados ao Instagram são estonteantes: após ser lançado para o sistema operacional Android, o aplicativo alcançou cerca de 1 milhão de downloads em 24 horas. No mesmo ano, o aplicativo foi comprado pela rede social Facebook por 1 bilhão de dólares. Em março de 2014, atingiu-se a marca de 200 milhões de usuários ativos num fluxo de 60 milhões de novas imagens postadas ao dia. Tendo em vista estes fatos, suscitamos a seguinte pergunta: como a fotografia analógica tem se contextualizado na contemporaneidade digital? Acreditamos que em um encontro de atualização e beneficiamento mútuo, embora ainda sejam mantidos alguns distanciamentos. Esta pesquisa foi desenvolvida através de projeto de iniciação científica pela Pró-Reitoria de Pesquisa (PROPe) da UNESP.

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Também abreviado como app, é um software desenvolvido e instalado em um dispositivo eletrônico móvel. Celulares, smartphones, tablets, ultrabooks, notebooks, entre outros, são exemplos desses dispositivos. 2 Sistema operacional móvel da Apple Inc.

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Revisão Bibliográfica Foram vitais para esta pesquisa a descrição técnica e de desdobramentos conceituais da fotografia analógica e digital efetuada por Martins (2014), assim como os depoimentos colhidos pelo autor de renomados fotógrafos nacionais. Ademais, foram consultados o estudo detalhado de Trigo (2012) acerca das tecnicidades da fotografia digital; a descrição dos processos físico-químicos da fotografia analógica efetuados por Browner (1967) e Busselle (1977); bem como os dois volumes da obra “Lomo Life: The Future is Analog” (2012), publicados pela Lomography. Adicionamos também à revisão artigos científicos e outras produções recentes, como as dissertações de Ymayo Filho (2003) e Burmester (2006), e o artigo de Silva Junior (2012), de modo a trazer ao projeto reflexões acadêmicas mais atualizadas e próximas aos objetos de estudo.

Materiais e Métodos   

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A metodologia deste trabalho consistiu em: Fragmentação do processo de fotografia em três etapas (ou categorias) principais – Produção: Captura e Registro; Pós-Produção: Tratamento de Imagem; Compartilhamento dos Resultados; Utilizando como base a classificação acima, coleta das principais características da fotografia analógica e digital tradicionais, separadamente, de modo a melhor compreender ambos processos fotográficos; Análise das mesmas características, desta vez, relacionadas à Lomografia e ao Instagram; Associação dos dados obtidos dos dois objetos de estudo de caso às duas plataformas de captura fotográfica; Sintetização dos resultados em gráficos e diagramas de conjunto, a fim de obter melhor visualização dos diálogos e divergências entre as plataformas na fotografia.

Resultados e Discussão Cerca de 55 características dos processos fotográficos foram investigadas, subdividas nas três categorias já citadas. Dentro de Produção: Captura e Registro, analisamos itens como tecnologia do material sensível à luz, tipos de máquinas fotográficas e natureza do processo de captação da imagem. Em Pós-Produção: Captura e Registro, verificamos como são feitos o tratamento de imagem e obtenção de cópias a partir do original. Finalmente, a etapa de Compartilhamento dos Resultados envolve elementos como o suporte da imagem publicada e o feedback do público ao fotógrafo. As categorias foram baseadas na classificação de Boris Kossoy (2000, p.37-38) e Burmester (2006): A produção fotográfica é a captura ou a fabricação da imagem, o instante fotográfico que documenta um assunto pré-selecionado pelo fotógrafo. Já a pós-produção é a fase na qual a imagem, ao ser preparada para o processo de publicação, sofre adaptações, cortes e ajustes visando à sua inserção na página do jornal, da revista, do cartaz, etc. (BURMESTER, 2006, p.11)

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Em seguida, os dados obtidos da fotografia analógica foram comparados com qualidades da captura lomográfica. Como este tipo de imagem é nativamente analógico, buscamos identificar quais itens acabaram divergindo do que é tradicional na fotografia em filme:

Figura 3: Gráfico – A Lomografia e a Fotografia analógica.

É possível observar que especialmente a pós-produção e o compartilhamento acabam sendo atípicos na Lomografia, visto que ela desfruta das facilidades de tratamento de imagem e publicação do digital. O processo de digitalização (ou escaneamento) permitiu que a fotografia analógica se desvinculasse de seus suportes físicos e pudesse finalmente ser difundida em ambientes virtuais – e até reproduzidas em impressoras caseiras. Já o processamento do negativo através de minilabs3 permitiram a redução dos pesados custos da manipulação em laboratório. Verificamos, na homepage da Lomography Brasil, por exemplo, diversos registros analógicos publicados em meio digital:

Figura 4: Homepage da Lomography Brasil. Extraído de: , acesso em: 12/09/2014.

Logo após, comparamos o Instagram com características da fotografia digital, de modo a investigar se existem tipicidades que se desviam de sua plataforma nativa. Basicamente, as principais divergências estão na etapa de Produção e Pós-Produção, visto que em ambas é efetuada a aplicação dos filtros com aparência analógica:

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Segundo YMAYO FILHO (2003), o minilab é o equipamento que executa, sozinho, todo o processamento físico-químico do negativo – revelação, fixação e ampliação – em prazos curtos como uma hora. Está presente em diversas ópticas e lojas de fotografia, sob o slogan “Revelação em uma hora”.

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Figura 5: Gráfico – O Instagram e a Fotografia digital.

Apesar de poucas divergências quantitativas, é importante lembrar que o produto final do uso do Instagram tem aparência híbrida, apesar da metodologia de sua produção ser eletrônica. O compartilhamento é tipicamente digital, através da rede social do próprio aplicativo, capaz de fornecer uma plataforma de publicação e feedback imediatos:

Figura 6: Fotografia do aplicativo Instagram visualizada na rede social pela interface web. Extraído de: , acesso em: 14/09/2014.

O diagrama de Venn, abaixo, foi elaborado para melhor visualizarmos as intersecções e divergências entre a Lomografia, nativamente analógica, e a fotografia digital:

Figura 7: Diagrama de conjunto – Lomografia e Fotografia digital.

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Os defeitos visuais inerentes ao processo físico-químico – oriundos, por exemplo, do manejo incorreto dos produtos químicos ou de máquinas fotográficas de baixa qualidade técnica – eram antes execrados por fotógrafos analógicos de todo o mundo; no entanto, são o diferencial estético da Lomografia. Os produtos finais típicos de uma fotografia lomográfica são os filmes revelados e as cópias digitalizadas em arquivos de imagem – daí as intersecções “pixel”, “tratamento de imagem rápido” e “imagens digitais”, conservando o grão à Lomografia. Como foi visto anteriormente, as imagens também podem ser facilmente compartilhadas pelo site da Lomography ou em outras redes sociais.

Figura 8: Diagrama de conjunto – Instagram e Fotografia analógica.

Analisando o diagrama do Instagram e sua plataforma não-nativa, notamos na intersecção os defeitos visuais do processo físico-químico – tipicidade, aliás, da Lomografia. Alguns distanciamentos já eram esperados: o sensor digital e a imagem final em pixel são premissas da fotografia digital, bem como o filme fotográfico e a ampliação em grãos de prata são qualidades da fotografia analógica tradicional – cujos processos químicos em laboratório encarecem substancialmente o custo do clique. Novamente, são justamente as imperfeições do analógico que são incorporadas às imagens do Instagram. Graças aos avanços da plataforma digital, o tratamento de imagem é agora feito rapidamente por processo inteiramente eletrônico, através da interface do aplicativo. No entanto, o Instagram fornece apenas 19 opções de filtros gratuitos, enquanto que um fotógrafo em laboratório pode manipular uma infinidade de resultados visuais. Por fim, a fotografia analógica tradicional apenas dispõe da divulgação em mídias impressas, enquanto que as imagens do aplicativo, nativamente digitais, podem ser divulgadas mundialmente através da World Wide Web. Assim, podemos afirmar que as imagens do Instagram se valem de um visual tipicamente analógico gerado por filtros digitais; porém, sem se submeter às dificuldades técnicas, lentidões e custos do processo físico-químico. Para Silva Junior (2012, p.2-3), tratase de um “(...) conceito de fotografia em redes, instantâneo, de circulação mundial e que cabe no bolso.” Já a Lomografia pode conservar boa parte do processo da manipulação do filme e ainda dispor da publicação digital.

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Considerações Finais Acreditamos que a fotografia contemporânea vive um momento de encontro e hibridização entre ambas tecnologias, analógica e digital, num processo de ampliação mútuo. Resumidamente, a plataforma digital oferece a facilidade de compartilhamento e publicação, enquanto que o analógico é capaz de disponibilizar uma valiosa estética diferenciada num contexto de superprodução imagética. Para Silva Junior (2012, p.7), este quadro representa “um movimento típico de expansão, de aquisição de espaços com e a partir de interações com meios precedentes, ou já existentes”. Se a queda dos dois gigantes analógicos Eastman Kodak Company e Polaroid Corporation implicou na relegação dos equipamentos em filme, observamos no decorrer deste trabalho, um movimento de resgaste da tradicional técnica, efetuado pelo Instagram e a Lomografia. Novas questões têm sido suscitadas neste contexto da fotografia contemporânea: Ymayo Filho (2003, p.15) afirma que a facilidade de compartilhamento permitido pela telefonia celular “é algo que está revolucionando o mundo dos negócios e o comportamento das pessoas” e Silva Junior (2012, p.5) acrescenta que “agora, no início do século XXI, as fotografias são vistas de muitas maneiras. E a grande maioria delas não envolve a ideia clássica presente até os anos 1990”. Movimento semelhante tem ocorrido entrementes no design gráfico: técnicas tradicionais têm sido recriadas e ressignificadas em ambientes virtuais, através de softwares e aplicativos de edição de imagem. Famílias de fontes digitais buscam simular o visual dos antigos tipos móveis, e aplicativos como o Calligraphy Practice criam ferramentas digitais para a caligrafia manual. O mesmo também tem sido notado no cinema: para Youngblood (1970), a coligação entre o cinema tradicional e os novos recursos computacionais tem gerado um modelo híbrido, denominado por ele como cinema expandido. Na fotografia, não só o Instagram e a Lomografia são responsáveis pela ressignificação do analógico: antigos funcionários da Polaroid Corporation fundaram o The Impossible Project, responsável pela fabricação e venda de filmes polaroides para as antigas câmeras da Polaroid; a Fujifilm continua a comercialização da câmera instantânea Fuji Instax; e no digital, vemos diversas novas ferramentas similares ao Instagram, como o aplicativo Retrica e o programa Pixlr-o-Matic. No Instagram, produções analógicas digitalizadas tem sido publicadas com hashtags4 como #savethefilm (“preserve o filme”), #keepfilmalive (“mantenha o filme vivo”) e #filmisnotdead (“o filme não está morto”). Assim, é importante afirmar que, diferentemente das previsões pessimistas dos profissionais da velha guarda, a plataforma analógica tem sido retomada e ressignificada pelos jovens fotógrafos. Para a Lomografia, “o futuro é analógico”, ou seja, aqueles que nasceram dentro do domínio da fotografia digital agora podem desfrutar das “novas” possibilidades expressivas da fotografia analógica na contemporaneidade.

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Termos utilizados pela rede social e criados pelos usuários para classificar as fotografias, possibilitando sua busca posterior.

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Agradecimentos À orientadora Profa. Dra. Fernanda Henriques – esta pesquisa não teria sido viabilizada sem seu acompanhamento acadêmico, amizade e apoio; à Pró-Reitoria de Pesquisa da UNESP (PROPe), pela oportunidade de desenvolver este projeto através do Programa Institucional de Iniciação Científica sem Bolsa (ISB), projeto n. 26748; e à minha família, pela paciência e amparo durante a redação deste trabalho.

Referências BROWNER, Robert E. Fotografia: Arte e Técnica. 7. ed. revisada e ampliada. São Paulo: Agência Editora Iris, 1967. BURMESTER, Cristiano Franco. Fotografia – do Analógico para o Digital – Um estudo das transformações no campo da produção de imagens fotográficas. São Paulo: ECA-USP, 2006. Dissertação (Mestrado) – Escola de Comunicação e Artes, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006. BUSSELLE, Michael. Tudo sobre fotografia. Tradução: Léa Amaral Tarcha. São Paulo: Círculo do Livro, 1977. KOSSOY, Boris. Fotografia e História. 2. ed. revisada. Ateliê Editoral. São Paulo, 2000. LOMOGRAPHY. Lomo Life – The Future is Analog: The Cameras. Londres: Thames & Hudson, 2012. _____________. Lomo Life – The Future is Analog: The Story. Londres: Thames & Hudson, 2012. MARTINS, Nelson. Fotografia: da analógica à digital. 3. reimpr. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2014. SILVA JUNIOR, José Afonso da Silva. Da fotografia Expandida à Fotografia Desprendida: Como o Instagram Explica a Crise da Kodak e Vice-versa. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO, 35, 2012, Fortaleza. Anais do XXXV Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação. Fortaleza: Intercom, 2012. TRIGO, Thales. Equipamento fotográfico: teoria e prática. 5. ed. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2012. YMAYO FILHO, Fuzio. Estudo sobre o valor, a qualidade e o sacrifício percebidos pelo consumidor de minilabs fotográficos digitais na cidade de São Paulo. São Paulo: FGVEAESP, 2003. 225 p. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em 1º Simpósio Interdesigners

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Administração de Empresas, Escola de Administração de Empresas de São Paulo, Fundação Getulio Vargas, São Paulo, 2003. YOUNGBLOOD, Gene. Expanded Cinema. Dutton and Company, New York, 1970.

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